Mas o principal motivo da inclusão deste filme na rubrica é uma cena, do filme a única cena que tem algo de cor, e que mostra o percurso de uma pequena miúda com um casaco rosa que se dirige para casa, no gueto de Varsóvia, passando pelo meio de cenas terríveis que vão acontecendo nas ruas quando os nazis invadiram o gueto para matarem e prenderem os judeus. Durante essa cena, e misturada com os sons normais do decorrer da mesma, vai-se começando a ouvir uma belíssima canção, cantada por um coro de crianças. É uma canção célebre entre os judeus, cujo nome é “Oyfn Pripetshik” , cuja tradução inglesa é “On the Cooking Stove”, e que foi escrita em Yiddish na segunda metade do século XIX, tornando-se muito popular na altura entre os judeus da Europa central e oriental, até à época anterior ao holocausto; fala-nos de um “rabbi” que ensina às crianças o alfabeto judaico. É uma melodia que ao longo da cena se vai ouvindo cada vez melhor e que está muito bem integrada nela. A cena é espantosa, como se pode ver no vídeo.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Cinema e Música - 3
Mas o principal motivo da inclusão deste filme na rubrica é uma cena, do filme a única cena que tem algo de cor, e que mostra o percurso de uma pequena miúda com um casaco rosa que se dirige para casa, no gueto de Varsóvia, passando pelo meio de cenas terríveis que vão acontecendo nas ruas quando os nazis invadiram o gueto para matarem e prenderem os judeus. Durante essa cena, e misturada com os sons normais do decorrer da mesma, vai-se começando a ouvir uma belíssima canção, cantada por um coro de crianças. É uma canção célebre entre os judeus, cujo nome é “Oyfn Pripetshik” , cuja tradução inglesa é “On the Cooking Stove”, e que foi escrita em Yiddish na segunda metade do século XIX, tornando-se muito popular na altura entre os judeus da Europa central e oriental, até à época anterior ao holocausto; fala-nos de um “rabbi” que ensina às crianças o alfabeto judaico. É uma melodia que ao longo da cena se vai ouvindo cada vez melhor e que está muito bem integrada nela. A cena é espantosa, como se pode ver no vídeo.
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Adorei o filme,
ResponderEliminarDecisão tomada na esplanada da Vela Latina para irmos ao Monumental ver o filme:)
Abraço amigo
Um filme, sem dúvida, fantástico. Vi-o à anos, quando andava no 9.º, em regime de "obrigação".
ResponderEliminarNo entanto, acho que nos revela duas coisas tão diferentes: a maldade e a bondade dos homens.
Francisco
ResponderEliminareu também o vi no Monumental.
Aliás e é pura coincidência, os três filmes de que já falei, vi-os todos no Monumental.
Abraço amigo.
grande escolha. chorei tanto. tão poderoso.
ResponderEliminarainda bem que foi visto no 9.º, não fazia ideia.
(foi uma pena eu ter estado doente, senão tinha ido ao congresso na gulbenkian, sobre portugal e o holocausto).
bjs.
Horatius
ResponderEliminartens toda a razão. O filme mostra-nos isso mesmo.
É um filme poderoso.
Abraço amigo.
Margarida
ResponderEliminarachei óptimo ter escolhido no comentário anterior o adjectivo "poderoso" para qualificar este filme e vir depois encontrá-lo aqui.
Quem não chorou neste filme?
Aliás, os dois filmes mais comoventes que já vi,são semelhantes na temática: este e "A Escolha de Sofia".
Beijinho.
eu tb pensei nisso mesmo mal o teu comenário caiu no mail. grandes mentes pensam da mesma forma ;)
ResponderEliminarsim, a escolha de sofia é incontornável.
bjs.
Margarida
ResponderEliminaroutro excelente adjectivo, este usado para qualificar "A Escolha de Sofia".
Beijinho.
Um excelente filme, talvez um dos melhores do Spielberg com uma banda sonora 'arrepiante' sem dúvida.
ResponderEliminarArrakis
ResponderEliminarpara mim, o melhor de SS.(não fazer confusão com outras iniciais parecidas...)
Abraço amigo.
esta sequência do filme é inesquecível.
ResponderEliminarum enorme filme que nos trouxe duas grandes certezas: a de que Spielberg é um dos, se não o maior cineasta da actualidade; e a de que o revisionismo histórico não vingará, e a memória do holocausto nunca será apagada.
Miguel
ResponderEliminaressas são as conclusões mais correctas e muito reais de um filme memorável.
Abraço amigo.
Já vi há vários anos, e o filme tocou-me e afectou-me de tal forma que durante vários dias andei a pensar nele. Mas o mais importante é a denúncia do horror nazi. Infelizmente, é de lamentar que o judeus tenham sofrido o que sofreram que após 1945 tenham feito aos palestinianos quase o que lhes fizeram a eles. Não entendo, mas os humanos são assim mesmo. Não vale a pena tentar entender!
ResponderEliminarSobre o mesmo tema recomendo a leitura do livro "O Cônsul desobediente" da Sónia Louro. Estou quase a acabar de lê-lo e vale a pena, apesar de não ser uma grande obra, que para mim, nunca me chega a empolgar. Contudo, é importante conhecermos melhor a figura de Aristides de Sousa Mendes, e aquilo que o ditador Salazar lhe fez passar e a toda a sua família, por lhe ter desobedecido e enfrentado.
Um abraço de amizade.
Lear
ResponderEliminaré curioso que quando estava a editar este post, estaca precisamente a pensar como um povo que foi tão perseguido e quase dizimado, passado meio século se transformou num estado opressor...coisas da p*** da política.
Parece estar em exibição ou esteve, um filme sobre a vida de Aristides Sousa Mendes; qualquer dia passa na televisão e logo o verei.
Abraço amigo.
Há coisas que não consigo racionalizar... e uma é o que retrata este filme: o holocausto.
ResponderEliminarFez-me lembrar de outro filme que também me marcou pela mesma temática: "O Último Imperador", de Bernardo Bertolucci.
Está a passar o filme, que ainda não vi, com o Vitor Norte como Aristides. Outro filme português que também deverá valer a pena é "Operação Outono" sobre o assassinato de Humberto Delgado. Nesta época de crise e descrença generalizada no futuro do país, é bom revermos alguma da nossa história recente.
ResponderEliminarUm abraço com amizade.
Lear
ResponderEliminartambém tenho conhecimento desse outro e é importante começarmos a ter filmes sobre factos mais recentes da nossa História.
São filmes que me parecem ser produzidos com o apoio de estações televisivas, pelo que a seu tempo terão visionamento na televisão.
Abraço amigo.
Rosa
ResponderEliminareu também gostei muito desse filme de que falas, mas não me parece que tenha muito a ver com este.
Sobre o holocausto, e além deste filme, aquilo que mais gostei de ver, pelo seu realismo, foi uma mini-série, já de há muitos anos, com a Meryl Strep e que tinha precisamente o título de "Holocausto".
E há uma média metragem francesa, fabulosa, do Alain Resnais, que se chama "La Nuit et le Brouillard".
Beijinho.
Já assisti esse filme e amei ele
ResponderEliminarFrederico
ResponderEliminaré um filme tão bom, que pouca gente poderá ficar indiferente...
Abraço amigo.
Esse filme é um épico, adoro!
ResponderEliminarSérgio
ResponderEliminarconcordo, em absoluto.
Abraço.
Desculpe (oops) desculpa, mas não fui clara.
ResponderEliminarNão estava a referir-me ao tema "holocausto" e, sim, ao tema "guerra" e aos horrores dos campos de concentração.
E aproveitando... com respeito à sua visita no meu cantinho... eu vivi essa realidade! Concordo que não seja uma realidade geral mas vamos tentando jogar umas sementinhas... Beijinho.
Rosa, minha querida
ResponderEliminareu compreendi que era o tema que te perturbava e não qualquer problema em relação à aceitação do holocausto, mas não alcancei que te referias a toda e qualquer guerra.
Quanto ao meu comentário, não ligues, mas eu fico assim quando se aproxima o Natal...
Beijinho.
É um grande filme! de vez em quando revejo-o...para que nunca se esqueça!
ResponderEliminarJustine
ResponderEliminarclaro que só posso concordar; além de ser o melhor filme de Spielberg (opinião pessoal), o que já é um feito, é também um dos grandes filmes da minha vida.
Há certos filmes, este incluído, que deveriam fazer parte do currículo escolar.
Beijinho.