Vou procurar fazer uma resenha do que tenho lido.
Falando primeiro de alguns livros que quase não são livros, pequenas brochuras de títulos brasileiros de autores gays, sem grande ou mesmo nulo interesse: “Tirando a farda” (Stewart Chatwick), “Apartamento 41”(Nelson Luiz de Carvalho), “No calor de Zanzibar” (Alex Von Mann), “Caçar a gosto” (Sousa e Castro), “Cicatrizes e tatuagens”(Felipe Alface) e “Na companhia dos homens” (Alexandre Ribondi).
Ainda no campo da relativa decepção, um autor português, João Firmino (“Um dia as canas tocarão os céus?”), e dois latino-americanos, um cubano, Paz Senel (“No céu com diamantes”) e outro peruano, Jaime Bayly(“Os amigos que perdi”).
Li dois livros de dois grandes autores clássicos da literatura gay e dos quais gostei bastante: “A harpa das ervas” (Truman Capote) e “O tumulto das ondas” (Yuko Mishima), aos quais junto um excelente Gore Vidal (“Navegação ponto por ponto”) e que confirma o recém falecido autor como um dos melhores escritores americanos dos últimos 50 anos.
Do “velhinho” Frank Ronan, ainda me faltavam ler dois livros que agora li: “A comunidade” e “A morte de um herói”; tenho todos os livros deste autor.
Uma outra boa surpresa foi o livro de Gilles Rozier “Um amor sem resistência”, e houve duas obras que me fizeram ficar com uma vontade louca de rever as suas adaptações cinematográficas – “As horas” de Michael Cunningham e principalmente “A linha de beleza”, um fresco do thatcherismo, com a SIDA à mistura, de Alan Hollinghurst.
Deixo para o fim dos autores estrangeiros, “O bailarino” de Colum McCann, que nos fala da vida de Nureyev, desde o final da guerra, ainda rapazito, até à sua decadência física, que o levou à morte. Muito mais interessante toda a primeira parte passada na então União Soviética, da sua cidade natal até Leninegrado e à sua fuga para o Ocidente e que retrata muito bem como era a vida ali naqueles anos de comunismo totalmente ortodoxo. A segunda parte, tirando a sua ligação artística a Margot Fonteyn, e ao seu grande romance com outro bailarino (Erick Brhunn), fica-se pelo mundanismo das festas com figuras publicas e a sua estranha ligação a um venezuelano que o levava à prática dos mais variados actos homossexuais, não com ele, mas com todo o mundo…
E, “last but not the least…”, um autor que é para mim uma descoberta sensacional – Allan Massie, do qual li dois livros “O rei David” e “Calígula”; para quem goste de romances históricos, está servido e tenho aqui para gozo futuro, mais três livros dele, todos sobre imperadores romanos. (À atenção do Mark…).
Não!!! faltava o melhor; de um dos meus escritores preferidos- Christopher Ischerwood- um livro assombroso (Encontro à beira rio). O rio é o Ganges, na India e o encontro é o de dois irmãos e talvez eu nunca tenha visto tão bem descrita uma relação entre dois irmãos; eles estão profundamente ligados um ao outro – os laços do sangue – mas os conflitos, mais de espírito do que físicos também ali estão retratados. Um livro fundamental.
E passemos aos portugueses: Li finalmente o primeiro livro de Ana Zanatti, (Os sinais do medo), que correspondeu às minhas expectativas. E continuo à espera do grande livro do José Luís Peixoto, pois “Abraço” ainda o não foi; continua a ser para mim um escritor demasiado “hermético”, mas também ainda só li dois livros dele.
Entrei a sério na leitura de dois jovens escritores portugueses: Frederico Lourenço e Valter Hugo Mãe. Do primeiro li a famosa trilogia “À beira do mundo”, “O curso das estrelas” e “Pode um desejo imenso” e conquistou-me por completo; não sendo fácil pois nem sempre é linear, entrei nele como faca em manteiga (salvo seja…). De V.H.Mãe tinha lido o seu último livro e agora iniciei aqueles seus quatro livros que não são o seguimento uns dos outros, mas se encadeiam; primeiro li, claro, “O nosso reino” e agora “O remorso de Baltasar Serapião”, este com uma fabulosa escrita à maneira do período que retrata – a Idade Média. Os dois restantes estão na calha… É um valor enorme e emergente da escrita portuguesa.
Guardei para o fim falar do livro do meu prezado amigo e companheiro de blogosfera, André Benjamim; li finalmente “Os cadernos secretos de Sébastian”. Não me surpreendeu, pois já conhecia o estilo literário do André e este livro tem muito dele em cada página. Só espero que não fique por aqui.
Permitam-me que aproveite ter falado de livros para de uma
forma mais correcta, (já tinha escrito “isto” sem foto num comentário), deixar
aqui o meu contributo para o interessante desafio que a Margarida nos deixou no
seu blog: escrever uma frase baseada na lombada de livros. E o que é curioso é
que a minha escolha recaiu em três livros aqui falados.
Aqui fica a foto e a respectiva frase: “Encontro à beira
rio, amor sem resistência: abraço!”.
Mas como a Margarida nos permite várias participações,
seleccionei mais duas com títulos de livros que estão aqui na sala, já fora das
prateleiras, prontinhos para serem lidos. Aqui vão:
uau
ResponderEliminarGostei particularmente da primeira e da segunda ;)
Abraço amigo
Francisco
ResponderEliminarsão tantos, tantos os livros que me rodeiam que não é nada difícil...
Abraço amigo.
que maravilha, João, que manancial :) e ainda me mandas bocas de que eu leio muito eheh
ResponderEliminarfalas de alguns livros que eu li, e de alguns até já conversámos e trocámos ideias. gostei muito de ler o que escreveste sobre O Bailarino (que li em inglês, The Dancer), um livro pouco conhecido e de pouca gente fala. e gostei imenso da tua referência ao Encontro À Beira-Rio, que é isso tudo que dizes, um livro deslumbrante e fundamental.
não consegui encontrar frases para o passatempo da Margarida, falta-me a disponibilidade mas também a inspiração para olhar para eles e descobrir-lhes relações engraçadas. quanto às tuas frases, gostei bastante da última, um achado, e muito divertida.
tens tanta gente que segue o teu blogue, que era bom que houvesse mais pessoas a ler as tuas recomendações, sobretudo os livros de autores portugueses (não conheço o VH Mãe, qualquer dia será)
um abraço
Miguel
ResponderEliminarainda bem que conheces "O Bailarino", um livro interessantíssimo, mas desigual. Nele também se refere o cuidado que Nureyev tinha com o seu treino e é curioso que ele não teve grandes mestres; os que mais o ensinaram foi aquela bailarina "falhada" na sua terra natal e depois o professor com quem manteve um relacionamento muito amigo (nada de sexo), com ele e com a sua mulher; ele era muito auto-didacta...
Vi-o ao vivo três vezes, duas aqui em Lisboa, com a Margot (que encantamento) e já perto do final da sua carreira num cenário de sonho: o anfiteatro ao ar livre da Acrópole, em Atenas.
Referir só para terminar que estou a ler "O Rebate" de J.Rentes de Carvalho - 5*****
Abraço amigo.
Uau! fiquei sem fôlego!
ResponderEliminarQuem me dera ser capaz de ler tanto...
Já leste o Filho de Mil Homens do VHM? eu gostei... agora tenho que ler os outros que recomendas dele!
João
ResponderEliminarsim, foi o primeiro que li dele e me fez comprar os restantes.
Acho o Valter Hugo Mãe um escritor com um potencial magnífico.
"O Remorso de Baltasar Serapião" é um retrato fiel de uma época que abomino, a Idade Média, mas é soberbo e só um tipo predestinado consegue escrever com aquela linguagem. Vais adorar.
Abraço amigo.
João quem me dera. Aproveitas muito bem. Beijinhos
ResponderEliminarEsse do Truman, Outras vozes, outros lugares, da fotografia, é de que editora? Parece-me a Sextante? Há anos que quero ler, é o único do Truman que não li. Não gosto da tradução do título para Português, mais valia meterem o orginal...
ResponderEliminarAbraço.
P.S. Eu li ali o meu nome ;-)
leste tantos livros...
ResponderEliminare deste-me ideias para as próximas leituras, isto é, se a biblioteca tiver (tenho outros em mente que tenho mesmo que comprar).
agradeço-te muito a tua participação no meu desafio, aliás, no vosso, eu só atirei a ideia à parede do blogue :D.
Excelentes frases. Vai ser difícil escolher uma.
(ps: VHM nunca li. já li excelentes críticas, mas nunca me seduziu. talvez agora com a tua crítica, me aventure).
bjs.
Isso é que tem sido, muito bem! Eu tenho andado a ler muitíssimo pouco, concentro-me pouco, o que me está preocupando um pouco.
ResponderEliminarMostras criatividade com as três frases que apresentas para participar no desafio lançado pela Margarida, gosto de todas. Parabéns!
Abracinho meu!
Mary
ResponderEliminartive uma fase, no final do secundário e durante a universidade, até ir para a tropa em que li muito e um pouco de tudo, ficção, poesia, ensaio, teatro, eu sei lá.
Depois abandalhei-me, um pouco por causa do 25 de Abril, é verdade. Comecei a ler jornais, mas lia tudo e não me sobrava tempo para nada; um livro de vez em quando e nada mais.
Agora desde que deixei o Círculo de Leitores (era vendedor) veio o bichinho da leitura de novo e tenho recuperado alguma coisa, hehehe...
Beijinho.
André
ResponderEliminarai viste? Olha, vê lá tu...
Foi muito bom ter lido o teu livro, mas peço mais; sei que os tempos não estão fáceis para isso, mas gostava de ter notícias tuas sobre isso.
Tens razão, o livro do Truman Capote é da Sextante. Comprei-o o mês passado.
Abraço amigo.
Margarida
ResponderEliminarnão ponhas o verbo no passado, põe no presente, ando a ler...ou melhor, no futuro, lerei ainda mais...
É um imenso prazer e tu sabes disso pois também lês muito.
Não percas a escrita de Valter Hugo Mãe. E Frederico Lourenço é também muito bom.
Sobre o desafio, foi mais fácil do que parecia. Deu-me gozo ter participado e se não fosse abusar ainda tinha arranjado mais uma ou duas...
Beijinho.
Maria Teresa
ResponderEliminaruma das coisas boas que a leitura nos traz é paz de espírito e isso, como sabes é muito importante.
Porque não tentas escolher um bom livro e quem sabe, te entusiasmes e vás por aí fora?
Beijinho.
confesso a minha veia voyeusse. queria era saber que tipo de livros têm em casa :D e está a dar pano para mangas, pelo comentário do andré.
ResponderEliminarpor mim, nada contra. até ao momento, tu, o francisco e o joão máximo participaram. pedi ao JM para fazer um post com as lombadas, já q apenas comentou no meu post.
então, vou começar a ler vhm :D
bjs.
Tenho um que, se tivesse paz interior, e eu o acabasse, não reconhecerias o estilo. Talvez a ironia. Ou o sarcasmo.
ResponderEliminarE os tempos não estão nada fáceis, mesmo nada fáceis... Ainda não desisti de ganhar o Euromilhões e ir para a Quinta, a ler e a escrever, mas... os números não colaboram comigo. Mas o principal entrave é mesmo a paz interior que não tenho. E escrever é um tumulto.
Desconhecia essa edição... O título é que é mesmo muito mau. Porquê «outros lugares»? «Outros quartos» não ficava bem? Há opções editoriais que enfim...
Olha, li o teu comentário acima (na hora em que escrevo este comentário, pode haver outros que ainda não aprovaste). É verdade que alguns livros nos trazem paz de espírito, mas eu prefiro livros que me inquietam... (mas não é por isso que me falta paz interior...) Também há pessoas a quem escrever traz tranquilidade... Gostava que fosse assim comigo, mas não é.
Veremos o que os próximos tempos trazem. Forte Abraço.
P.S. Espero que a leitura de «Os Cadernos Secretos de Sébastian» não tenham sido uma perca de tempo...
Margarida
ResponderEliminareu também tinha deixado um comentário no teu blog, mas este post estava meio pensado e não ficou nada deslocado adicionar lá a minha participação no teu desafio.
Mas não é por esta amostragem de 9 livros que podes aquilatar a "livraria" que possuo. Espero um dia poder mostrar-te os livros que possuo, ao vivo.
Ainda não li o comentário do André...
Beijinho.
está publicado por ti, ali em cima. 'Esse do Truman...'
ResponderEliminarsim, claro que não, deves ter uma biblioteca fantástica, mas já fiquei com um cheirinho. :)
André
ResponderEliminardizer que ler significa paz de espírito, é falar objectivamente no acto de ler. Claro que há livros que nos perturbam, mas dos quais gostamos na mesma. Um dos livros que mais me perturbou foi um precisamente do Truman Capote, apesar de conhecer a história...
Já para quem escreve, acho que tem que haver um equilíbrio muito instável entre paz de espírito e confusão interior; talvez por isso eu nunca conseguiria escrever um livro.
Eu gostei muito dos teus Cadernos, mesmo objectivamente, mas claro que vi ali muitos traços de ti próprio e isso enriqueceu a leitura.
Acredito que não seja fácil sair cá para fora nos tempos mais próximos um outro livro, pela conjuntura que todos experimentamos, mas tu em especial, estando emigrado. Mas dás-me uma novidade, que é a existência de algo, e isso pode alterar tudo; ainda por cima, dizes que seria irreconhecível esse teu novo estilo. Fico duplamente curioso.
Abraço amigo.
Margarida
ResponderEliminaro comentário do André a que te referes (é que já há outro), apenas referia o livro do Truman Capote, que ainda não li e uma "brincadeira" dele sobre o seu livro, a que me refiro no texto.
Pensei que fosse um comentário do André no teu blog, sobre o teu desafio; é que o André, como qualquer escritor, é também um leitor compulsivo.
Beijinho.
Tenho andado um pouco por fora... mas a primeira frase está impecável.
ResponderEliminarAbraço amigo João.
Pedro
ResponderEliminarespero que esteja tudo bem contigo...
Abraço amigo.
Querido João,
ResponderEliminarObrigado pela dica. Romances históricos e biografias são realmente muito do meu agrado! O período da Antiguidade Clássica é do meu interesse e devo dizer que o "Calígula" deixou-me com "água na boca". :)
"Os Sinais do Medo", oh, que lembranças! :') Li esse livro há muito tempo atrás, no início da minha adolescência. Também em nada fiquei defraudado.
abraço :3
Mark
ResponderEliminaresse livro "Caligula", do Allan Massie, é um pouco difícil de entender, ao princípio, pois nos tempos dos imperadores que o antecederam, as árvores genealógicas eram extremamente difícil de ler; por isso o autor põe no início do livro uma dessas árvores, bastante completa, que estranhei ver ali, mas que depois me foi muito útil, tendo recorrido a ela variadíssimas vezes; ainda por cima os nomes dos romanos repetiam-se imenso o que ainda mais complica.
O livro só entra no consulado de Calígula, bastante tarde, pois antes explica a vida da sua família e dos imperadores que o antecederam, entre os quais o patético Cláudio.
Gostaria muito de ter a tua opinião. Apesar de tudo gostei mais do "Rei David".
Sobre o livro da Ana Z., deu-se a coincidência de o ter acabado de ler num dia e no dia seguinte, em Setembro passado, numa sessão de cinema do Queer Festival, ela ficou ao meu lado. Claro que meti conversa com ela e trocámos impressões - foi um feliz acaso.
Abraço amigo.
Gostei muito do post. Boas sugestões de leitura, sem dúvida. Só conheço um, "Os sinais do medo", de Ana Zanati, e ficou um pouco aquém do que esperava. Não achei brilhante...
ResponderEliminarEu também sou um leitor-nato. Agora que acabei um projeto académico que tinha de ler muita coisa da especialidade, espero poder dedicar um pouco mais de tempo à leitura "romanesca" :)
Grande Abraço!
Horatius
ResponderEliminaré bom ver-te por aqui e como seria bom ver-te também, no teu blog, hehehe...
Quanto ao livro da Ana Z., eu gostei, sim embora não ache que seja uma obra prima. É um livro corajoso de uma mulher até então apenas artista e pouco ou nada assumida nesse tempo. Ainda hoje não se assumiu completamente...embora como em tantos outros casos toda a gente saiba.
Abraço amigo.
Muito boas as tuas sugestões.
ResponderEliminarTb gosto muito de romances históricos.
As frases para o desafio da Margarida estão muito boas, mas com tantos livros à tua volta até deve ter sido difícil fazer apenas 3.
abc
Titio João,
ResponderEliminarandamos em falta para contigo, mas não é por mal.
Esta fase dos 8 meses de gravidez é um pouco chata. Parece que tudo dói do umbigo para baixo e não há paciência para nada. A ansiedade é muita e a vontade de me mexer é muito pouca.
Gravidez à parte, tenho a dizer que já li alguns desses livros e que concordo, na grande maioria, com as tuas opiniões.
O da Ana Zanatti foi, sem dúvida, um livro que me marcou. Há muito tinha visto uma entrevista com ela e fiquei fascinada, o livro veio completar a minha opinião.
Minha e do Miguelito, uma beijoca bem grande*
Sad
ResponderEliminartens razão quanto às lombadas, pois socorri-me quase só dos livros que tinha à mão.
Por isso vou fazer uma outra, com seis livros!!!
Mas apenas a vou pôr no Google+ onde a Margarida tem um perfil; mas como posso acrescentar meia dúzia de endereços de pessoas que não estão no Google+, envio também para ti.
Abraço amigo.
Retiro
ResponderEliminarestás mais que desculpada, pois há coisas que são muito mais importantes que a blogosfera.
Claro que tenho estranhado a falta de notícias, não aqui, mas sim no teu blog, pois gosto de saber se tudo está bem contigo e com o Miguelito.
Vai dando notícias, por favor, nem que sejam telegráficas, ok?
Beijinhos duplos.
Xiii, João!
ResponderEliminarConseguiste despertar em mim um sentimento de terrível frustração.
É verdade! Ler, foi desde que me conheço por gente, aquilo que mais gostava de fazer e aproveitava todos os tempos livres para me dedicar a esse prazer.
Desde que a Net e mais especificamente a blogosfera, entrou na minha vida cada vez leio menos. E sinto uma saudade imensa!
Vou ter que regressar às minhas leituras. Tenho três amigos na minha mesinha de cabeceira, que já devem ter desistido de esperar por mim...imperdoável!
Talvez quando me reformar eu arranje tempo para conciliar tudo o que gosto de fazer.
Beijinho.
Janita
ResponderEliminaragora tive que me rir. Esse argumento da reforma era o mais invocado por mim quando comprava livros e não os lia: "é para ler quando me reformar" dizia eu para comigo...
E foi um facto; depois dum hiato demasiado longo, pelas razões já dotas aí em cima (a leitura de jornais e revistas), eis-me de novo entusiasmadíssimo com os livros e eles são tantos, tantos, que morro de certeza antes de os ler todos, hehehe...
Mas é um prazer imenso e só lamento o tempo perdido.
Beijinho.
Ora já sei porque não tenho tempo para nada: abandalhei-me. Está explicado!:) Antes lia bastante, agora nunca tenho tempo. O cansaço chega cedo e mal me deito deixo-me dormir. Beijinhos
ResponderEliminarEsta musica é um bálsamo. Beijinhos
Mary
ResponderEliminartu nunca podes ser abandalhada.
Distraída, ocupada, cansada, o que quiseres, mas abandalhada não!
Há muito tempo que não ouvia o Mike Oldfield e o Tubular Bells é indiscutivelmente a sua imagem de marca...
Beijinho.
João,
ResponderEliminarQue boas leituras. Fiz o apontamento de algumas delas. Quanto ao Allan Massie que descobri já há alguns anos, tenho todos os livros dele editados em Portugal, incluindo os dois de que falas. Infelizmente, nos últimos tempos não tem publicado nada. Aconselho vivamente!
Um abraço de amizade!
Lear
ResponderEliminardo Allan Massie tenho, além do "Rei David" e do "Calígula", mais três: "Augusto", António" e "Tibério".
Há mais obras dele editadas por cá?
Abraço amigo.
João,
ResponderEliminarPenso que são esses todos que referes mas tenho de ir ver o que tenho nas estantes para verificar. Logo que possa digo-te.
Um abraço com amizade,
Lear
ResponderEliminarOk. Se houver mais estarei interessado em adquirir caso não esteja esgotado.
Abraço amigo.
Caro João,
ResponderEliminarDo Allan Massie falta-te o "César" e os primeiros livros de uma trilogia e que são "O Crepúsculo do Mundo" e "Rei Artur". O terceiro livro creio que nunca chegou a ser publicado em português.
"César" é tão bom como as outras biografias de que falas. Quanto aos outros da trilogia, pareceram-me quando os li, menos bem conseguidos. Contudo, o primeiro, "O Crepúsculo do Mundo" bem melhor que o 2.º que bate num tema muito déjà vue.
Creio que não há mais livros dele editados em português.
Um abraço com amizade!
Lear
ResponderEliminareu julgava que ele só tinha quatro biografias de imperadores romanos, mas afinal são cinco e com uma certa razão, pois a de César é fundamental.
Nunca tinha ouvido falar dessa outra trilogia (afinal reduzida a dois livros).
Tenho que ver se os consigo arranjar.
Abraço amigo.