Mas porque a blogo vale a pena, muito mais que todas as redes sociais do mundo, descobri esta brilhante mulher num blog que há muito sigo e que já por várias vezes recomendei aqui no meu blog , as “Tertúlias” do meu bom amigo Ricardo, um brasileiro que habita em Viena há já bastante tempo e que delicia os seus seguidores com as suas incríveis descobertas.
Pois é retirado deste seu blog que aqui tenho o imenso prazer de partilhar este vídeo brilhante com esta fabulosa Senhora, numa dissertação sobre os “perigos de uma história única”.
E, parecendo que nada tem a ver com isto, mas tem tudo a ver
com a riqueza desta blogo que não me canso de enaltecer, façam favor de passar
pelo blog “Felizes Juntos” e vejam os deliciosos preliminares de mais uma
história do “The Book Of Distance”; para já são sete postagens imperdíveis…
Obrigado João pela partilha deste video.
ResponderEliminarFomos educados numa desconsideração aos pretos e só tardiamente descobrimos que eles são diamantes puros cuja beleza nos encanta.
Esta Jovem conseguiu mostrar a sua arte literária mas existem muitas outras correntes em pintura, literatura e outras artes.
Luís
ResponderEliminarfiquei maravilhado com a clareza usada por esta autora na explanação que faz da sua "africanidade", dos preconceitos raciais que tem encontrado e também, claro, da ideia base que preside ao tema: o perigo da história única.
Abraço amigo.
Muito bom.
ResponderEliminarPenso que com a aldeia global, com as redes sociais, e migrações académicas, como a desta autora, os preconceitos da história única vão sendo coisa do passado. Da minha experiência, contactei sobretudo com cabo-verdianos na faculdade. Primeiro, só tenho a dizer da boa impressão que tenho, como pessoas e estudantes, mas também como só uma consciente individualização de cada caso permite que histórias únicas não sejam luva de todos.
Outro caso que me é caro, é o dos romenos, sobre os quais noto, lamentavelmente, muita história única em Portugal.
Alex
Eliminarclaro que a "história única" aqui referida, é num sentido restrito, conotada com o racismo,, embora a sua abrangência num sentido mais lato fosse deveras interessante de debater.
No que respeita ao racismo, é evidente que o mundo actual o vê com uma muito maior "condescendência", mas está muito longe de estar resolvido.
Com a questão mundial da "aldeia global", e as migrações em massa dos povos do terceiro mundo e dos países mais pobres para os países ricos, a multiracialismo tem aumentado significativmente, embora haja indícios preocupantes, quase todos oriundos de uma extrema direita cada vez mais potencialmente perigosa de que não será um paraíso esse conceito no imediato futuro.
Nós aqui em Portugal, e devido a termos sido durante muitos anos um país de emigrantes (e agora voltamos a ser), temos um conceito bastante positivo e amável para quem nos procura para viver melhor.
Mas claro que há sempre nessa gente, franjas que apenas procuram viver à custa do próximo, e nisso os romenos de que falas são bastante identificados, não só cá como em quase todos os países europeus por onde aparecem. Neste caso, muito específico, quer-me parecer que a história única estará contada de uma forma diversa...
Abraço amigo.
Querido, fico muito feliz que dividas com teus amigos algo que para mim é de extrema importacia! E muito honrado também!!!! Um abraco amigo do
ResponderEliminarRicardo
Ricardo
Eliminarnão é muito habitual "apossar-me" de material alheio para preencher as minhas postagens; mas de quando em vez, fico tão sensibilizado com algo que vejo que acho um desperdício não partilhar, e penso que seja mesmo um dever.
No que tu pões no teu blog, eu teria motivos de sobra para partilhar, mas prefiro deixar o link do teu espaço, com a garantia de que quem lá vai, não ficará defraudado, antes pelo contrário.
Abraço amigo.
Nao vejo o "perigo da estória única" só em relacao aos países do teceiro mundo... muitas pessoas que só tem uma única estória da Austria pensa que o povo aqui sabe cantar cancoes tirolesas, todos esquiam e vivem num "The Sound of Music" ("A novica rebelde" no Brasil e "Música no Coracao" em Portugal!)
ResponderEliminarRicardo
Eliminarsim, concordo em absoluto contigo. Por isso mesmo, no comentário que deixei ao Alex refiro a necessidade de alargar o conceito de "estória única", muito para além do racismo.
Abraço amigo.
Obrigado pela partilha, dá para pensar e bem acerca de uma história única que nos contam...
ResponderEliminarAbraço amigo
Tens razão, Francisco; dá para pensar e muito...
EliminarAbraço amigo.
Excelente post. Adorei ouvir a Chimamanda Amichie. Todos nós alguma vez conhecemos o perigo de ter apenas uma história, a nossa mente por vez tenta limitar-nos e temos a tendência a achar que apenas existe a nossa visão do mundo, que tudo é como imaginamos. Não é e os anos ajudam bastante à compreensão e eu hoje penso que a minha maneira de viver, certa há uns anos, estava errada. Certa está a maneira de viver de todos aqueles que em vez de trabalharem para consumirem, trabalharam para viver e viveram. Eu e muitos de nós trabalhamos para consumir, comprámos tudo até o que comíamos, vivemos presos a horários, a deveres, subordinados ao poder e nem tempo tivemos para sentir a vida passar. Hoje temos medo de não sermos suficientemente fortes para nos libertarmos e estamos a ser sacrificados e nem reagimos.Beijinhos
ResponderEliminarMary
Eliminaré necessário ter a coragem de assumir que estávamos errados e todos, sob qualquer forma já cometemos esse "pecado" de pensar que a "nossa história" era a única com pés e cabeça.
Mas, tenho medo do futuro, pois nada me assegura que as "nossas histórias" do presente, principalmente quando elas são "histórias colectivas" possam vir a ser reconhecidas como nefastas amanhã.
Beijinho.
Obrigada pela partilha. Mais uma vez, relembrei de meu pai: sempre insistindo em não conhecer APENAS a "história única". Para além disso, também senti na pele. Não no contexto de racismo mas, sim, no contexto de realidade, pois esta sempre foi vinculada a "interesses maiores"...
ResponderEliminarRosa
Eliminaresses "interesses maiores" é que são aqueles que, embora menos visíveis, mais e piores efeitos vão causando...
Beijinho.
Tem razão, oops ...
EliminarTens razão, da mesma forma que tens toda razão no comentário que deixaste no meu post. Realmente, existe esse risco; porém estas manifestações estão envolvendo diversas classes sociais e profissionais, sem o envolvimento de sindicatos, nem de partidos. A gota de água transbordou o copo! Já se previa isso há muito tempo e é exatamente isso que temo: tanto esticam o elástico que uma hora ARREBENTA.
Grande beijinho.
Rosa
Eliminareu tive algum receio de estar a meter a foice em seara alheia, no que diz respeito ao meu comentário no teu blog sobre a situação no Brasil, até porque como disse, eu não estou completamente a par do que se passa na situação política do governo brasileiro.
Só sei que os anos que o Brasil viveu em ditadura não podem voltar.
Beijinho.
Já tinha assistido esse vídeo, algumas reflexões são boas, outras fica meio em dúvida em questões históricas.
ResponderEliminarFrederico
Eliminarum vídeo deste tipo nunca poderá ser completamente consensual.
Abraço amigo.
Sentimos tantas vezes os perigos dessa história única. O debate de assuntos ditos fracturantes acontece muitas vezes porque há um dos lados que olha obcecadamente para a dita histórias única.
ResponderEliminarNa recente discussão da proposta de lei da co-adoção e é bem visível o perigo de uma história única cheia de preconceitos e estereótipos.
Abc
Sad
Eliminarexcelente o exemplo que aqui apresentas sobre a aplicação real do perigo da "história única".
Abraço amigo.
Querido amigo, partilhei este vídeo no meu FB....Impõe-se. Muito Obrigado. Luís Galego
ResponderEliminarLuís
Eliminarjá vi e fico honrado, pois a tua página no FB tem um alto nível e saber que baseias um dos teus textos lá numa postagem aqui do blog, é altamente bom para o ego, hehehe...
Abraço amigo.
Já assisti a imensas conferências TED, ao vivo e em vídeo. Numa altura, nunca me ia deitar sem assistir a uma conferência. Eram os meus 15 minutos de aprendizagem e reciclagem mental. Entretanto já não faço isso com tanta frequência.
ResponderEliminarEsta conferência é um alerta importante para a forma como formamos a nossa opinião baseados apenas numa única fonte, ainda que transmitida por diferentes meios. O exemplo dos mexicanos está fantástico.
Coelho
Eliminartambém já tenho assistido a algumas e nenhuma me deixa indiferente.
Mas esta trata de um assunto muito importante e pouco focado, infelizmente.
A abordagem do assunto pela escritora é muito boa.
Abraço amigo.
também desconhecia esta escritora nigeriana.
ResponderEliminar'a única história cria estereótipos'. é um brilhante discurso e que coloca o dedo na ferida. mais do que ser a supremacia de uma raça, é o sentimento de piedade e de benevolência que advém daí. são estúpidos, selvagens, pobres de espírito, vivem no mato e andam de tanga.
é muito interessante constatar isto nos livros de banda desenhada, por exemplo (das centenas, senão milhares que li em miúda), como em 'O Tintim. no Congo', e que deu origem a uma polémica não há muito tempo.
bjs.
Margarida
Eliminarnão me tinha lembrado dessa história, mas fizeste muito bem em citá-la.
O ser humano não precisa de ser desconfiado, mas também não deve ficar "cliente" da primeira "balela" que lhe pretendam vender...
Eu sempre receei tudo o que é "único".
Beijinho.
Uma excelente contadora de histórias que eu poderia ficar a ouvir noite a fora, só com pausa para ir à casa-de-banho bem rapidinho para não perder pitada ;)
ResponderEliminarGostei muito desta partilha João, de facto a "história única" pode estar a fazer de barreira entre nós e o pedaço de paraíso que nos espera.
Vou procurar esta escritora na internet.
Abraço.
Pedro
Eliminaré tão bom quando encontramos alguém que dá importância àquilo que nós próprios achámos importante a ponto de o querermos transmitir...
É este o principal motivo que leva a gostar muito da blogo: aqui tenho aprendido tanta coisa nova, que por sua vez vou transmintindo e que alguns vão aproveitando.
É esta teia de partilhas,junto ao "hábito" de ir lendo e conhecendo quem connosco partilha, que leva até a estabelecer relações de amizade, que me fascina e que - para ir de encontro ao teor da postagem - nos liberta um pouco desse espartilho da "história única".
Abraço amigo.
guardo o meu comentário para a referência à participação do Paulo e dos Felizes Juntos, no book of distance. uma participação fulgurante, e muito muito bela!
ResponderEliminarMiguel
ResponderEliminarsei que o assunto principal da postagem não era esse, mas admiro-me bastante teres sido tu i único a fazer uma referência a esse apontamento que qui deixei.
É que como referes, é demasiado bela a participação do Paulo, para ser ignorada.
Abraço amigo.
É muito interessante a perspectiva que essa escritora apresenta. De facto, especialmente enquanto crianças, somos influenciáveis ao mundo que nos apresentam, seja através do que nos dão a ler ou do mundo que nos apresentam.
ResponderEliminarAs histórias únicas são muito perigosas, levando-nos a criar conceitos completamente errados. Só entrando em determinados mundos, vendo o que por lá se passa na verdade, é que conseguimos ter uma noção real. Nem sempre é fácil desconstruir o que vamos alimentando. São preconceitos atrás de preconceitos. Claro que a internet dilui um pouco estes 'pré-conceitos', felizmente.
Muito bom vídeo e bom demais saber que a Chimamanda é lamb ('lamb' é uma expressão utilizada pela Mariah para designar os seus fãs). :)
abraço, querido João.
Mark
Eliminarnão me admira nada que tenhas gostado deste vídeo e dos conceitos nele expressos.
É pôr o dedo na ferida aquilo que Chimamanda faz no seu discurso, desmontando todo o sinistro mundo das "histórias únicas".
E é urgente partilhá-lo, pois infelizmente ainda há muita gente com personalidades muito influenciáveis, que se deixam levar fácilmente por certos "cantos de sereias"...
Abraço amigo.
Maravilhoso e bastante frontal!!!
ResponderEliminarAdorei, era menina para a aplaudir de pé.
Andava curiosa para ver este vídeo, obrigada pela excelente partilha.
Abraço apertado
Sairaf
Sairaf
Eliminaré dos tais vídeos que eu tenho a certeza que agrada a pessoas sensíveis como tu.
Beijinho.