Foram anos de fácil integração pois aquela gente sabe bem
receber e em pouco tempo me familiarizei com a terra e com as gentes. Morava
numa zona especialmente adaptada para receber professores, na residência de uma Senhora que dava aulas na
mesma escola que eu e que tinha três quartos duplos, uma casa de banho e uma pequena cozinha onde podíamos cozinhar
e comer.
Situava-se
no Largo do Corro
local central, logo ali perto do Hospital, de quem era director um médico de quem me tornei amigo e que possuía a mais bela casa de Serpa.
Era um homem culto, rico e mulherengo, com quem eu geralmente apanhava boleia quase todos os fins de semana, saindo sexta feira ao fim da tarde e regressando cedinho na segunda, para iniciar as aulas semanais.
CórdovaEra um homem culto, rico e mulherengo, com quem eu geralmente apanhava boleia quase todos os fins de semana, saindo sexta feira ao fim da tarde e regressando cedinho na segunda, para iniciar as aulas semanais.
Serpa está situada na região raiana, distando da fronteira
de Ficalho, apenas pouco mais de 20 kms, e daí, por uma estrada manhosa, é
certo, era um “saltinho” até Sevilha.
Daí que durante a minha estadia foram várias as idas a esta
bela cidade, quase sempre no carro da minha maior amiga, a Manuela, que era um
delicioso 2 CV, vermelho, conhecido por “BU” devido às letras da sua matrícula.
Sevilha
é uma cidade linda, cheia de coisas para ver, desde monumentos, a casas
maravilhosas, com o Guadalquivir a meio, muito calor e uma gente que recebia
bem, mas também roubava melhor: não me lembro de encontrar alguém que não fosse
roubado em Sevilha.
Uma vez fomos numa excursão, um grupo alargado de professores das duas escolas, até Sevilha, parando nas grutas de Aracena, que mereciam uma visita
e daí ainda seguimos até Algeciras, visitando Gibraltar
e atravessando o estreito demos um salto a Marrocos, para visitar a cidade espanhola de Ceuta.
Claro, que enquanto andávamos a visitar Sevilha, a camioneta estacionada bem perto da polícia, foi assaltada e feita uma “limpeza geral” aos bens que estavam no seu interior.
Em Ceuta andei pela primeira e única vez, de camelo, o que achei curioso e porco ao mesmo tempo, pois saí de lá a cheirar a bedum, que fartava.
Mas foram várias as incursões a Espanha nesse tempo, tendo conhecido Huelva
Cádiz e Jerez de la Frontera e também a Isla Cristina a poucos quilómetros de Vila Real de Santo António, onde passámos um Carnaval deveras divertido.
Tive pena de nunca ter assistido às festas da Virgen del Rossio, perto de Huelva, a maior concentração cigana de toda a Espanha e uma das maiores do mundo, e que curiosamente era simultaneamente uma festa muito gay, com uma grande concentração nessa festa anual, realizada num dos primeiros fins de semana de Pentecostes.
Mas das muitas e variadas viagens feitas à Andaluzia, quando estive em Serpa, recordo duas em especial: a primeira, quando no célebre BU, vínhamos de regresso para a fronteira eu, o Zé (esteve presente neste último jantar de blogs, como meu convidado), a Manuela e a Ana Cristina e porque nos atrasámos demos com a fronteira fechada.
Sim, porque naquela altura a fronteira fechava penso que à meia noite, e assim tivemos que procurar local para dormir em Rosal de la Frontera, uma aldeia fronteiriça que não tem qualquer hotel ou pensão; mas lá arranjámos um quarto com duas camas numa casa qualquer e dormimos eu e o Zé numa cama e elas noutra; não, não aconteceu nada do que pensam pois o Zé sempre foi hétero e embora sabendo de mim, pois compartilhávamos o mesmo quarto na referida casa em Serpa, nunca houve nada entre nós.
Mas naquela noite deu-nos para a barracada e começámos a fazer uma chinfrinada a imitar sons de orgasmos, nós e elas e aquilo deu uma barracada das antigas pois os donos da casa quiseram expulsar-nos, chamando-nos nomes muito feios, como podem imaginar.
Lá os convencemos que tinha sido um brincadeira e conseguimos descansar umas horas.
A outra viagem foi bem mais especial.
O tal médico meu amigo, convidou-me no final do ano lectivo a ir com ele e com a sua namorada de então, uma moça muito bonita de Lisboa, a passar duas semanas a Torremolinos, perto de Málaga e que era (ainda é) uma estância de férias muito famosa.
e daí ainda seguimos até Algeciras, visitando Gibraltar
e atravessando o estreito demos um salto a Marrocos, para visitar a cidade espanhola de Ceuta.
Claro, que enquanto andávamos a visitar Sevilha, a camioneta estacionada bem perto da polícia, foi assaltada e feita uma “limpeza geral” aos bens que estavam no seu interior.
Em Ceuta andei pela primeira e única vez, de camelo, o que achei curioso e porco ao mesmo tempo, pois saí de lá a cheirar a bedum, que fartava.
Mas foram várias as incursões a Espanha nesse tempo, tendo conhecido Huelva
Cádiz e Jerez de la Frontera e também a Isla Cristina a poucos quilómetros de Vila Real de Santo António, onde passámos um Carnaval deveras divertido.
Tive pena de nunca ter assistido às festas da Virgen del Rossio, perto de Huelva, a maior concentração cigana de toda a Espanha e uma das maiores do mundo, e que curiosamente era simultaneamente uma festa muito gay, com uma grande concentração nessa festa anual, realizada num dos primeiros fins de semana de Pentecostes.
Mas das muitas e variadas viagens feitas à Andaluzia, quando estive em Serpa, recordo duas em especial: a primeira, quando no célebre BU, vínhamos de regresso para a fronteira eu, o Zé (esteve presente neste último jantar de blogs, como meu convidado), a Manuela e a Ana Cristina e porque nos atrasámos demos com a fronteira fechada.
Sim, porque naquela altura a fronteira fechava penso que à meia noite, e assim tivemos que procurar local para dormir em Rosal de la Frontera, uma aldeia fronteiriça que não tem qualquer hotel ou pensão; mas lá arranjámos um quarto com duas camas numa casa qualquer e dormimos eu e o Zé numa cama e elas noutra; não, não aconteceu nada do que pensam pois o Zé sempre foi hétero e embora sabendo de mim, pois compartilhávamos o mesmo quarto na referida casa em Serpa, nunca houve nada entre nós.
Mas naquela noite deu-nos para a barracada e começámos a fazer uma chinfrinada a imitar sons de orgasmos, nós e elas e aquilo deu uma barracada das antigas pois os donos da casa quiseram expulsar-nos, chamando-nos nomes muito feios, como podem imaginar.
Lá os convencemos que tinha sido um brincadeira e conseguimos descansar umas horas.
A outra viagem foi bem mais especial.
O tal médico meu amigo, convidou-me no final do ano lectivo a ir com ele e com a sua namorada de então, uma moça muito bonita de Lisboa, a passar duas semanas a Torremolinos, perto de Málaga e que era (ainda é) uma estância de férias muito famosa.
Sabendo que eu não tinha dinheiro para umas férias assim, disse-me que eu ficava no mesmo quarto deles, que era uma suite num dos melhores hotéis da cidade, havendo uma privacidade garantida, pois era tão grande a suite que era como que houvesse dois quartos num só.
O hotel, bem central, tinha praia privativa, almoçávamos sempre no hotel, pois era regime de meia pensão e ao jantar quase sempre ia jantar com eles, sem nunca pagar um tostão…
Claro que depois de jantar, eu ia à minha vida e eles iam todas as noites para uma famosa discoteca, que a mim não me dizia rigorosamente nada.
Preferia outro género de discotecas, e muitas havia em Torremolinos, e divertia-me muito e bem, todas as noites, chegando ao hotel às tantas, já eles estavam recolhidos.
Claro que eles não sabiam que eu era gay e assim não lhes dizia por onde andava realmente nem com quem, mas passado pouco tempo conheci um jugoslavo (é minha sina, está visto), o Ivica, lindo de morrer e com quem comecei a encontrar-me todas as noites.
O pior é que não tínhamos sítio para “estar”, pois era impensável levá-lo ao meu hotel e ele estava com a família num outro hotel, também.
Nada que a praia não resolvesse, às tantas da manhã…
Arranjei uma peta para os meus amigos, o médico e a namorada, dizendo que tinha conhecido uma jugoslava, para me esquivar a ir com eles para aquela discoteca onde eles iam todas as noites (penso que se chamava “Rolls Royce”), mas eles diziam para trazer a jugoslava comigo, pois seria divertido estarmos os quatro na discoteca a conversar e dançar.
Havia de ser bonito…
Quando nos viemos embora houve choro na despedida, entre mim e o Ivica, promessas de amor eterno, como em todas as paixonetas de Verão.
e visitámos nessa altura, de novo Torremolinos mas tinha perdido algum encanto. Foi também nessas férias que visitámos Málaga
O hotel, bem central, tinha praia privativa, almoçávamos sempre no hotel, pois era regime de meia pensão e ao jantar quase sempre ia jantar com eles, sem nunca pagar um tostão…
Claro que depois de jantar, eu ia à minha vida e eles iam todas as noites para uma famosa discoteca, que a mim não me dizia rigorosamente nada.
Preferia outro género de discotecas, e muitas havia em Torremolinos, e divertia-me muito e bem, todas as noites, chegando ao hotel às tantas, já eles estavam recolhidos.
Claro que eles não sabiam que eu era gay e assim não lhes dizia por onde andava realmente nem com quem, mas passado pouco tempo conheci um jugoslavo (é minha sina, está visto), o Ivica, lindo de morrer e com quem comecei a encontrar-me todas as noites.
O pior é que não tínhamos sítio para “estar”, pois era impensável levá-lo ao meu hotel e ele estava com a família num outro hotel, também.
Nada que a praia não resolvesse, às tantas da manhã…
Arranjei uma peta para os meus amigos, o médico e a namorada, dizendo que tinha conhecido uma jugoslava, para me esquivar a ir com eles para aquela discoteca onde eles iam todas as noites (penso que se chamava “Rolls Royce”), mas eles diziam para trazer a jugoslava comigo, pois seria divertido estarmos os quatro na discoteca a conversar e dançar.
Havia de ser bonito…
Quando nos viemos embora houve choro na despedida, entre mim e o Ivica, promessas de amor eterno, como em todas as paixonetas de Verão.
Claro que durante uns tempos trocámos postais, que foram
escasseando até tudo ficar na poeira do tempo.
O Déjan acha imensa piada a esta história, que se passou
quando ele tinha para aí uns 5 anos…
Mais
tarde, vim a conhecer muito melhor toda a Costa do Sol andaluza, tendo inclusive
passado duas semanas de férias, já com o Duarte, em Marbellae visitámos nessa altura, de novo Torremolinos mas tinha perdido algum encanto. Foi também nessas férias que visitámos Málaga
e Granada, entre outros sítios.
Curiosamente ainda tenho uma foto do hotel onde ficámos em Córdova, que era óptimo e eu era um bocadinho mais novo e mais magro…
eis uma parte de Espanha que desconheço em absoluto, a não ser da literatura, sobretudo dos livros do Arturo Pérez Reverte.
ResponderEliminarE no entanto, tantas coisas que eu adorava conhecer: Sevilha, claro, em primeiro lugar (e a minha sobrinha já lá viveu durante 1 ano, fui burro em não ter aproveitado); mas também Córdova, Granada, Málaga, Cadiz, Gibraltar...
Agora que as listei, reparo que são todas cidades (quase todas) onde se desenrolam os livros do Pérez-Reverte eheh
e gostei da foto final. maningue naice.
Miguel
Eliminaré o reverso da medalha de quem viaja a sítios inacessíveis à maior parte das pessoas.
Eu conheço muito bem a maior parte da Europa e particularmente bem a Espanha para poder assegurar-te que vale bem a pena investir um pouco nesse turismo aqui à mão de semear.
Quando foi da Expo de Sevilha, só para ver tudo, fui a Sevilha três vezes e se valeu a pena...
Daqui do post, poderia ter desenvolvido mais a minha estadia em Torremolinos, principalmente a actividade nocturna, já que esta cidade era com Ibiza e Sitges, o centro da vida gay espanhola e de certo modo até europeia.
Mas deixarei isso para uma próxima viagem que fiz precisamente a esses dois outros paraísos gays- Ibiza e Sitges.
Abraço amigo.
Não tenho o que comentar sobre Espanha e amores de verão depois desta última foto! Que delícia!!! :-)
ResponderEliminarEdu
Eliminarmas tu não tens vergonha, rapaz? Esta foto tem muitos anos e terias uma grande desilusão se me visses agora...
Espero que o Déjan não leia os comentários, hehehe...senão, os seus ciúmes ainda o levam a S.Paulo a pedir satisfações...
Abraço amigo.
João admiro os detalhes das tuas recordações. Não consigo lembrar-me do meu passado detalhadamente e tenho, apenas, uma vaga ideia das coisas. Indo buscar essa vaga ideia conheço bem as paragens que referes, andei por aí há uns seis anos de auto-caravana. Estive uns dias em Sevilha, recordo-me das charretes puxadas a cavalos, também do cuidado que tivemos a estacionar a auto-caravana porque houve locais que nos pareceram perigosos. É uma cidade muito linda, com edificios antigos maravilhosos. Gibraltar é lindo e pode-se viver muito bem, pena que não tivessemos lá dormido, a policia não permitia o estacionamento de auto-caravanas. Passávamos as férias sempre em Espanha mas, desde que comprámos os cavalos ficámos limitados, a preocupação com eles agarra-nos fortemente. Beijinhos
ResponderEliminarBrown Eyes
Mary
Eliminarpois isso é verdade; essa história dos cavalos fazem com que te limites algo em algumas facetas da tua vida. E não poderá haver uma solução, como por exemplo arranjar alguém de inteira confiança para te aliviar nalgumas situações e te permitir fazer coisas que fazias antes?
Viajar é algo de muito bom, como tu decerto sabes.
Beijinho.
:) que bonito eras! e que bela piscina essa...
ResponderEliminarbjs.
Margarida
Eliminarpois, podes ter alguma razão, mas lá diz o ditado "não há bem que sempre dure...".
E isso aplica-se ao corpo e ao hotel, pois nessa altura, quando estava a trabalhar na fábrica, na Covilhã, podia permirtir-me a belas viagens e a bons hotéis. Este de Córdova era magnifico.
Beijinho.
Bonitos,
ResponderEliminaro lugar e vc :)
Obrigado, Frederico...
EliminarFoi há muitos anos, hehehe...
Abraço amigo.
Adoro Sevilha, também eu já lá fui muito feliz em tempo de Verão lololololol
ResponderEliminarAbraço amigo, é bom termos momentos kodac :D
Francisco
EliminarSevilha é das mais belas cidades de Espanha; só tem dois defeitos - o calor no Verão e os ladrões.
Abraço amigo.
Acho que só pela fotografia do fim valeu o post.
ResponderEliminarComo alguém disse... 'uma delícia' de foto.
:P
Alex
Eliminarsinceramente não era meu objectivo ao pôr aqui esta foto, autopromover-me, mas antes documentar com a única foto digitalizada que possuo, destas viagens que aqui refiro.
Todas as outras fotos e tenho muitas, estão ainda no seu formato original, tendo recorrido a fotos da net para documentar o post.
Além do mais a foto foi tirada penso que nos anos 90 e portanto, perante a "chuva" de elogios, estou tentado em substituir a canção de fundo, pondo em vez da "Malagueña" do Placido Domingo, o António Mourão a cantar "Oh tempo volta para trás"...
Abraço amigo.
Achei muita graça a este post!
ResponderEliminarAo nome do jugoslavo, Ivica, muito convenientemente para quem quer disfarçar que é gay... a Serpa e à descrição da vida que levavam os professores deslocados no interior... à tua foto (claro!), que nos deixa "visualizar" melhor o que estás a contar (a propósito, há por aí algumas fotos dos tempos da viagem à Grécia? ;D )... e à tua descrição "apaixonada" da Andaluzia, de que eu também gosto muito, e a que apenas daria um pouco mais de destaque a Granada, com a sua esplendorosa, magnífica, inesquecível, Alhambra (deu para notar que sou um apaixonado por Alhambra?).
Abço
João
Eliminarpensei realmente documentar a cidade de Granada com a Alhambra, pois é sem sombra de dúvida o ex libris da cidade e um dos principais monumentos de toda a Espanha.
Mas e podes não acreditar, numa busca sobre Granada não vi nenhuma foto que me agradasse, coisa que poderia não suceder se buscasse directamente na net, a Alhambra.(tens razão).
Sobre fotos reais das minha muitas viagens tenho tantas, tantas que seria um trabalho hercúleo estar a digitá-las todas.
Há no entanto algo curioso sobre isso: não sendo eu um fotógrafo famoso e sem me preocupar com ângulos, distâncias, focagens e coisas similares, por vezes surgiam fotos bastante interessantes, e recordo que na altura, havia uma loja onde eu mandava revelar os rolos que nos facultava um certo número de fotos ampliadas, à nossa escolha como promoção. E tenho aqui umas dez fotos dessas que um dia pedi ao Duarte para serem digitalizadas, o que aconteceu, mas não percebendo porquê, ficaram minúsculas depois de digitalizadas. Tenho que rever o assunto, um dia destes...
Abraço amigo.
Que não te faltem fotos sobre Alhambra (e estas podes utilizar, porque são minhas... lol)
Eliminarhttp://www.flickr.com/photos/joaomaximo/sets/72157626294191316/
Quando às tuas fotos de viagem, só me referia a fotos da tua pessoa... como a que publicaste neste post... e bastava uma! ;D
João
Eliminarexcelentes as tuas fotos, sem dúvida.
Das minhas mais recentes viagens feitas com o Déjan, tenho muitas e boas fotos que tenho publicado quando fiz posts sobre estas viagens.
Já das grandes viagens que fiz à Europa (Grécia, Escandinávia, Europa Central, Paris e toda a Itália) é que nada está digitalizado.
Na minha página do FB tenho álbuns das viagens mais recentes.
Abraço amigo.
Muito passeou o menino!
ResponderEliminarE olhe que se eu o encontrasse piscava-lhe o olho, ó giraço!
Bjnhs e bom domingo.
;)
Mz
Eliminarisso foi há tanto tempo...mas nunca me queixei, é verdade, e nunca precisei, nem mesmo agora de andar à procura de sexo; essas coisas sempre aconteceram de uma forma natural e há semprequem goste de quem nós somos e de como fomos.
Quanto a viagens, ainda não viste ou melhor, leste, nada...
Tenho material para dezenas de postagens.
Agora ando por Espanha, e por lá ainda ficarei uns tempos.
Beijinho.
Posso dizer, em abono dos meus parcos conhecimentos turísticos, que conheço alguma coisa da Andaluzia. Não muito. :D Conheço Huelva, Sevilha, Fuengirola (que é uma estância balnear) e mais uns 'pueblos'.
ResponderEliminarBoa foto! :D
abraço, querido João.
Mark
Eliminarrealmente pelo que sempre disseste sobre as tuas poucas viagens, surpreendeste-me muito agradávelmente ao saber que conheces algo da Andaluzia.
Claro que conheci Fuengirola, que era logo ali ao lado de Torremolinos.
Sobre os pueblos de que falas, espero que tenha ido a Mijas, um pueblo serrano bem perto da costa, muito célebre pelos seus burritos...
Abraço amigo.
Corres o sério risco do Francisco pegar na tua foto e postá-la na sua rubrica: "gajos giros e podres de bons" eheheheheeh
ResponderEliminarImaginar-te a fazer sons de orgasmos com o Zé, que tão simpaticamente me deu boleia no jantar, é...só a ideia: hilariante :-D
Já agora, como estás da tua mossa no coxis?
Jasus, Ima
Eliminarque ideia mais horrorosa! Eu abomino essas fotos de gajos podres de bons, ou antes gosto de os ver nos sites e blogs próprios para isso e não para entremear com pequenos apontamentos com muita oportunidade que o Francisco vai pondo.
Quanto aos orgasmos, as simulações foram perfeitas, havias de ouvir...
Abraço amigo.
:-D
Eliminare o coxis? passou já?
Ima
Eliminarpois esqueci-me...
Não, ainda não passou completamente, mas está bastante melhor.
Estas coisas são mesmo muito chatas; agorasó ponho pomada - Voltaren - localmente.
Mas é cá em cima, nada de confusões, não é no reguito...ehehehe...
Abraço amigo.
Já visitei e revisitei algumas dos locais que falas aqui meu querido João!!
ResponderEliminarHá lugares tão bonitos, por este mundo fora, mas confesso que fiquei curiosa para visitar Serpa, a terra alentajana, já me vejo a circundar para descobrir aquela praça e aquele casario.
Gosto da imagem de Alhambra, já lá estive, é lindo e tem uma mística bastante forte.
Devo confessar que era um senhor muito charmoso na sua fase mais novo, admiro-o pelas palavras e pela capacidade de ser frontal e por me dar a conhecer lugares tão belos para visitar.
Abraço doce e apertado :)
Sairaf
Eliminardesculpa ser assim tão frontal, mas considero um crime não conheceres Serpa.
É das terras mais bonitas do nosso Portugal e merece uma visita, e já agora, porque não é longe, visitar também Mértola.
Beijinho.
Com que então, o final?! Muy bien! Então cá vai disto...
ResponderEliminarSerpa é o branco das casas que inunda o Alentejo dourado, com o casario delineado pelas barras cinzentas (entretanto originou um festival de documentários),pequeno oásis verde de ruas e pátios frescos e largos soalheiros cujo por-do-sol visto do castelo é fantástico; há ainda a torre do relógio, a muralha ruída e a conservada nora com monumental aqueduto (mas desfizeram o jardim da praça central)! E o queijo, uhm uhm...
Sevilha foi sempre a capital mais próxima, desde a televisão na infância, com a nossa irmã San Lúcar e as festas de verão nas terreolas transfronteiriças. Era o calor das noites de botellón depois das visitas históricas ao palácio, catedral e parques (hoje tem metro). Depois veio o "meu" Óscar e levou-me à paixão em plena semana santa, fechados entre procissões de penitentes e encapuzados, andores e velas; descemos para Marrocos mas só tínhamos dinheiro até Ceuta onde continuavam as romarias, demos a volta à península, dormimos na praia (repetimos em Veracruz, quando tentámos em Buenos Aires, não havia praia) e de manhã subimos ao forte - regressámos até à bela, bela Granada mas fomos separadamente para Córdoba, já sem novo encontro à vista. Mas ainda ficámos juntos em casa dos meus pais que o conheceram (sem nos assumirmos) e levaram-nos pela estrada que desce o guadiana serpenteando até Vila Real e à vizinha Ayamonte.
Foi também inspiração no cinema, na dança, na música... Falta-me Almeria, Cádiz, Jaén e Málaga (e ainda sem por os pés na sierra nevada!)
Desculpa não ter estado aqui mais cedo mas acho que este pássaro vai despir a pele e metamorfosear-se outra vez. E fechamos assim mais uma página bloguiana...
Um grande abraço (que gostaria de poder dar-to neste sábado no arraial - barraca salto alto 22h30). Até lá, então!
João
Eliminarde Serpagosto de tudo, menos do queijo (detesto queijo), mas aponto ainda mais ao que dizes: @s excelentes amig@s que ali tenho.
Sevilha na Semana Santa é bem melhor que Braga (desculpa...)
Ceuta é assim-assim.
Córdova e Granada são dois musts e Málaga é a terra de Picasso. Cádiz é uma excelente surpresa.
Cá ficamos à espera da nova metamorfose, espero que avises.
Abraço amigo.
João,
ResponderEliminarMais um belo postal das tuas viagens pela terra de nuestros hermanos.
Conheço todas as localidade de que falas.
Mas algumas delas são fantásticas, com relevo para Sevilha, Córdova e Granada.
E Serpa, é também uma vila alentejana bem interessante. Um colega de faculdade publicou no FB uma foto desta semana com 47º C em Serpa. OOh!
Lear
EliminarSerpa já é cidade e realmente o calor lá é abrasador; nada que umas cervejolas no Zé Lebrinha não resolvam a situação...
Abraço amigo.