Estas fotos que aqui deixo, sobre a cidade de Berlim, foram todas tiradas da última entrada de um blog que acompanho há tempos, da autoria de uma senhora brasileira e que se chama "Viajar pelo mundo!".
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
"Viajar pelo mundo!"
Estas fotos que aqui deixo, sobre a cidade de Berlim, foram todas tiradas da última entrada de um blog que acompanho há tempos, da autoria de uma senhora brasileira e que se chama "Viajar pelo mundo!".
domingo, 30 de agosto de 2009
Berlim pela Primavera
Costumo encontrar-me com o Déjan três vezes por ano, durante 15 dias de cada vez; é mês e meio no conjunto de 12 meses e só nós dois sabemos como isso nos custa e dói…
Mas, por ora, não pode ser de outra forma; tirando duas excepções; Londres e Milão, os nossos encontros ou são aqui em Portugal ou na Sérvia (uma vez estivemos na casa do seu Pai, em Zadar, na Croácia).
E tudo isto porque nos é impossível pagar alojamento noutras cidades que muito gostaríamos de visitar, a começar por irmos a Paris; Londres e Milão foram possíveis, porque aí temos amigos que nos receberam amavelmente em suas casas e agora para visitar outras cidades, temos que encontrar quem nos acolha…
Pois hoje, estou muito feliz, pois o meu amigo Fernando que há muitos anos vive em Berlim, mas é um homem que não pára quieto devido à sua vida profissional, me confirmou que podemos ficar no seu apartamento naquele que será o nosso primeiro encontro de 2010, possivelmente lá para Março, altura do meu aniversário. Ele não estará lá, pois irá passar o primeiro semestre em Espanha (presidência espanhola da EU), mas o apartamento estará por nossa conta!!!!
Assim, quando me despedir no Outono do Déjan, em Belgrado, será com um “Auf wiedersen” até Berlim!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Precaução sim, alarmismo não
Eu não sou um conhecedor aprofundado de doenças, não pertenço aos quadros da saúde pública ou privada, e considero-me um perfeito leigo nesta matéria.
Por outro lado, sei perfeitamente que o vírus H1N1 se propaga por contágio com uma grande facilidade e rapidez, pelo que devemos todos actuar em conformidade com as normas de segurança amplamente divulgadas.
No entanto também não sou estúpido e no meu pensar, sempre me fez alguma confusão o demasiado alarmismo com que este vírus da gripe está a ser propagandeado; não são as previsões do número de pessoas que podem vir a ser infectadas que eu contesto; mas alguém já deu uma previsão do número de mortes causadas “directamente” por esta gripe? Alguém já me explicou o porquê das imensas mortes causadas todos os anos pela chamada gripe sazonal, e que não é alvo de qualquer notícia a não ser quando as urgências dos hospitais e os centros de saúde entopem?
É esta discrepância que me confunde; em Portugal já contraíram o vírus cerca de 2500 pessoas, mas nunca estiveram internados mais do que 10 pessoas simultaneamente; dos casos mais graves, todos, com maior ou menor dificuldade se foram resolvendo. Claro que é natural que haja mortes, mas nunca em quantidades proporcionais (nem de longe nem de perto) com o número de casos que contraíram o vírus.
As autoridades portuguesas têm procedido bem, principalmente na contenção do alarmismo, com a Ministra da Saúde a dizer ontem que dos eventuais doentes com a gripe H1N1 em Portugal, cerca de 90 a 95% dos casos serão de pouca gravidade.
A única coisa que não tem funcionado bem tem sido a linha de Saúde 24, mas espera-se que também aí as coisas melhorem.
Mas estes números e esta situação portuguesa, tem que ser enquadrada numa perspectiva mais alargada, do mundo em geral. E é aí que entra o assunto do vídeo, que a Ana (mais uma vez) fez o favor de me enviar.
Vejam-no e pensem, não em ficar despreocupados, mas em ficar menos alarmados.
Eu concluo que há gente, e gente com grandes responsabilidades, que não olha a meios para obter os seus fins…
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
NOJO!!!!!!!!!
Alberto João Jardim é o presidente do Governo Autónomo da Madeira, região que faz parte do território nacional e que se rege pela lei portuguesa. Pode legitimar-se a si próprio como líder incontestado da população madeirense, nas suas intenções de voto, mas nada mais que isso; é um cidadão como qualquer outro com direitos e deveres. Simplesmente para este homem os direitos são um feudo de que não abdica e aos deveres volta as costas. Não é inimputável, e por isso custa a acreditar que ao longo da sua longa carreira política, continue impune à enorme quantidade de insultos que tem dirigido aos detentores dos mais altos cargos constitucionais portugueses, nomeadamente Presidentes da República e Primeiro Ministros.
A mais recente foi ter chamado “bandido” a José Sócrates, o que institucionalmente é absolutamente reprovável, e mostrado, uma vez mais, no seu estilo, apalhaçado e perfeitamente alucinado a sua homofobia, conforme se pôde constatar nos media:
"Eu pergunto àqueles que um dia acreditaram num partido que foi de Mário Soares, que foi de
Num comício realizado na ilha do Porto Santo, o líder do PSD da Madeira disse ainda que nada tem contra as opções sexuais de cada um, mas advertiu que também mais respeito pelos "valores de quase nove séculos da pátria portuguesa". Tudo para atacar Sócrates: "Este partido [PS], a única coisa programática que apresentou até agora foi o casamento dos homossexuais". Este "não é o meu Portugal", acrescentou.
É devido a políticos portugueses como este, como
E ainda dizem que não deve haver orgulho por se ser gay em Portugal… pois eu tenho muito orgulho em sê-lo, e desmascarar estes homofóbicos de ópera bufa!!!
(este post foi-me "sugerido" pelo post publicado pelo amigo Maldonado).
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Conto - 1
P tinha 27 anos e apenas perdera a sua virgindade aos 23 e com um homem; estava ainda em luta consigo próprio para aceitar a sua condição de homossexual, pelo que não frequentava bares, saunas ou outros locais de fáceis encontros e a internet, com todas as suas possibilidades virtuais, não existia ainda. No entanto, era um rapaz perspicaz e “farejava” os seus iguais muito facilmente, com um simples olhar…e não perdia uma oportunidade, desde que isso lhe parecesse seguro e apetecível.
Claro que fora do seu habitat normal, as coisas fluíam de outra forma e assim quando viajava, surgiam por vezes, situações curiosas.
Certa noite estival, algures numa capital europeia, P dirigia-se calmamente para o seu hotel, em busca de um descanso para as muitas visitas do dia; era cerca da meia-noite e na zona mais próxima do hotel, não havia grande movimento. Não foi difícil, pois, e devido ao tal instinto para “adivinhar” o não óbvio, que ao cruzar-se com G, um jovem bonito, um pouco mais jovem que ele se tivesse dado o tal curto-circuito visual que era infalível. E assim começa o "jogo" do andar e parar, repetidas vezes, e quando tudo indicaria que um contacto oral seria o lógico passo a ser dado, P decidiu continuar o “jogo”, arriscando-se a perdê-lo, mas afinal era um jogo…
Continuou o seu caminho até ao hotel, sempre seguido a pouca distância por G; entrou e dirigiu-se à recepção a pedir a chave do quarto; não precisou de olhar para trás para saber que G esperava no átrio; dirigiu-se ao elevador, agora já com a presença de G a seu lado, mas sem uma troca de palavra, apenas o esboço de um sorriso mútuo. À porta do quarto, um compasso de espera e P quebra o silêncio: “do you want come in?”, a idiota pergunta que só teve como resposta a efectiva entrada de G no quarto.
P inquiriu o que já suspeitava: G não falava inglês e o entendimento oral iria ser nulo.
Pois o que sucedeu depois, não será difícil de ser adivinhado e apenas se poderá dizer que foi bom, muito bom mesmo, para ambos; há coisas que não precisam de palavras, nem para serem descritas nem para explicar o prazer que dão.
Estranhamente, G após p prazer saciado, começou a vestir-se, sem sequer tomar um duche e P, nu, na cama, assistia com alguma estranheza a isso; qual o espanto quando viu G, já completamente vestido dirigir-se à mesa do quarto, já perto da porta, tirar uma nota do bolso e colocá-la na mesa; perante isso, levantou-se repentinamente, mas só teve tempo de reparar que G havia saído a correr da habitação. Não iria correr nu atrás do rapaz…
A nota permaneceu, intocada na mesa e P foi tomar um duche; nem queria acreditar no que se tinha passado; vestiu umas boxers e deitou-se à espera do sono.
Passado cerca de uma hora, P foi despertado por umas leves pancadas na porta; foi abrir e deparou-se com um jovem, belíssimo, de sorriso aberto e com uma nota na mão…Estaria a sonhar? Mas não, pois desta vez ouviu num inglês aceitável: “o meu amigo gostou muito e eu também queria…”
Inacreditável!!!!! Sem perder a compostura que costuma ter nos “grandes momentos”, P disse ao rapaz para entrar, para guardar a sua nota, a do seu amigo G para lhe devolver, e para se despir…A utlilização dos textos deste blogue, qualquer que seja o seu fim, em parte ou no seu todo, requer prévio consentimento do seu autor.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
"Little ashes"
Sendo eu um admirador confesso de toda uma vasta e extraordinária obra que revolucionou a pintura , de Salvador Dali.
Sendo eu um admirador confesso dos poemas inolvidáveis de Lorca e do seu posicionamento como cidadão
"Meu entranhado amor, morte que é vida,
tua palavra escrita em vão espero
e penso, com a flor que se emurchece
que se vivo sem mim quero perder-te.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem a sombra conhece nem a evita.
Coração interior não necessita
do mel gelado que a lua derrama.
Porém eu te suportei. Rasguei-me as veias,
sobre a tua cintura, tigre e pomba,
em duelo de mordidas e açucenas.
Enche minha loucura de palavras
ou deixa-me viver na minha calma
e para sempre escura noite d'alma. "
este filme é verdadeiramente importante; poderá não ser uma obra prima, mas é um filme a não perder.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Two Men - Zumanity
Vi este vídeo no blog “Ovelha Tresmalhada” e não resisti a “roubá-lo".
Aproveito para falar neste blog recente e que merece uma visita; precisamos sempre de sentir que não estamos a “falar para o boneco”…
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Just to think...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
"Une robe d'été"
O Verão aconselha coisas leves, frescas e assim hoje proponho uma curta metragem muito bem disposta, realizada por François Ozon, em 1996, que se chama “Une robe d’été”. Ozon, hoje um dos nomes mais conceituados do novo cinema francês, começou na década de
È homossexual assumido e assim não é de estranhar que se encontrem situações e personagens homossexuais nos seus filmes; aliás ele disse numa entrevista que não era um realizador de filmes homossexuais, mas sim um realizador homossexual que faz filmes.
Foi esta curta metragem que aqui mostro, que lhe deu bastante celebridade e lhe permitiu no final da década de 90 abalizar-se para as longas metragens. Destas, destas, eu destaco, pessoalmente o filme “Le temp qui reste”, um dos mais tristemente belos filmes que já vi.
Divirtam-se com o filme e atenção que é daqueles com bolinha vermelha no canto. Assim, os demasiado puritanos, abstenham-se…