O Verão aconselha coisas leves, frescas e assim hoje proponho uma curta metragem muito bem disposta, realizada por François Ozon, em 1996, que se chama “Une robe d’été”. Ozon, hoje um dos nomes mais conceituados do novo cinema francês, começou na década de
È homossexual assumido e assim não é de estranhar que se encontrem situações e personagens homossexuais nos seus filmes; aliás ele disse numa entrevista que não era um realizador de filmes homossexuais, mas sim um realizador homossexual que faz filmes.
Foi esta curta metragem que aqui mostro, que lhe deu bastante celebridade e lhe permitiu no final da década de 90 abalizar-se para as longas metragens. Destas, destas, eu destaco, pessoalmente o filme “Le temp qui reste”, um dos mais tristemente belos filmes que já vi.
Divirtam-se com o filme e atenção que é daqueles com bolinha vermelha no canto. Assim, os demasiado puritanos, abstenham-se…
já conhecia esta curta, o ar dele quando veste aquele vestido ;-) quanto ao "Le Temp qui reste", não sei se conheço. Vou pesquisar. Abraço
ResponderEliminarPinguim, não sei se gosto ou não do enredo. Sou possessivo o bastante mas, desde que os olhos não veem, o coração não precisa sentir, não é? E, ademais, ficaram todos felizes e é um dos momentos em que alguma coisa estala dentro da gente e significa uma ruptura e um novo ciclo. De qualquer forma, gostei do teu enunciado: "o verão aconselha coisas leves...". Como não há grandes dramas, tomo o curta por leve. E a música eu a conhecia da versão de "Kill Bill", mas não a francesa. Gostei. Abraço!
ResponderEliminarAndré
ResponderEliminardeves conhecer "Le temp qui reste" que relata os últimos tempos de um homem com uma doença cancerígena e a sua preparação para o fim que se aproxima; é brilhante e comovente...e claro que a personagem é gay!
Abraço.
Caro Redneck
ResponderEliminarcomo relembras, eu afirmo que o filme é tudo menos um drama e não me preocupa muito alguma deficiência do argumento, onde paira acima de tudo a bissexualidade da personagem.
Quanto ao "Bang Bang" é uma "velhinha" canção da Sheila, adaptada já por duas vezes em filmes: aqui e no "Kill Bill"...
Abraço.
:D curioso... não conhecia...
ResponderEliminarGosto muito de Ozon, mas não conhecia esta curta. Obrigada, amigo!
ResponderEliminarEu passei por cá para ver a curta de que tínhamos falado. É interessante e tal como dizes, muito bem disposta, leve e fresca, como se recomenda para o verão...e porque hoje é 6ª feira, e temos espectáculo de verão, como não poderia deixar de ser, fica um "até já"...
ResponderEliminarfiquei com curiosidade sobre "Le temp qui reste".
ResponderEliminarbjs
Adorei, por acaso não conhecia mas achei espantoso!! Deu-me uma certa curiosidade para ver mais... Obrigado pela partilha!
ResponderEliminarI love my shoes
ResponderEliminaré pena não encontrar mais curtas dele; vi há uns anos atrás uma retrospectiva completa das suas curtas metragens num dos Festivais de cinema LGBT de Lisboa e fiquei admirado com tanta e tão boa coisa...
Abração.
Justine
ResponderEliminarpor acaso já passou no "Onda Curta" da "2", há 2 ou 3 anos atrás...
Beijinho.
Ricardo
ResponderEliminarvou agora para lá e os "Felizes Juntos" também vão; até já...
Abração.
Violeta
ResponderEliminarnão percas; é maravilhoso e há uma cena com essa actriz fabulosa que é a Jeanne Moreau, que jamais esquecerei...
Beijinho.
Swear
ResponderEliminarnão foi surpresa para mim teres gostado, não sei porquê...
E se vires os filmes dele, ficas mesmo a gostar do Ozon, pois ele é muito bom.
Abraço grande.
Gostei, a ideia do vestido e legal.
ResponderEliminarEu certa vez so voltei de canga, amarrada tipo mini saia, roubado tb. Nunca mais deixo a sunga, levo enrolada no braco.
abraco
paulo
Paulo
ResponderEliminargostaria de ter visto, eheheh...
Abraço amigo.
Gostei da curta, e acho que o Ozon não tem bem um estilo definido, isto é, de escrita.
ResponderEliminarSe formos a ver bem, pelos filmes que vi dele, a realização até se assemelha, mas como guionista cria obras bastante diferentes.
Dele acho que é de notar o 8 femmes e Angel, que vi no cinema e gostei bastante, adorei a fotografia principalmente.
E obrigado por nos ofereceres mais uma curta para preencher bem uns 15 minutos de rotina :)
Olá Xavier
ResponderEliminarele agora tem variado mais o estilo, é verdade...
Também gostei muito do "8 Femmes" e pela originalidade da apresentação (a história é-nos contada de trás para a frente) gostei bastante do "2 X 5".
Abraço amigo.
Gosto muito do Ozon... Desconhecia ser homossexual...
ResponderEliminarBeijinho...
Olá Carpe Diem
ResponderEliminaré raro o filme em que ele, de uma forma directa ou ambígua, não refere personagens homossexuais, mas publicamente assumiu a sua orientação, desde sempre.
Beijinhos.
Não conhecia esta curta. Obrigado pela partilha.
ResponderEliminarSobre François Ozon também não conhecia grande coisa, confesso.
Vi há algum tempo (julgo que na RTP2)um documentário sobre os seus trabalhos, num daqueles ciclos de cinema que a 2 costuma ter. (Na altura também sobre Almodovar e Tarantino).
Na altura deram mais enfoque a "Le temps qui rest" e também a "Swimming Pool" e "Under the Sand", estes dois útlimos com a extraordinária Charlotte Rampling.
Podemos ver a sua filmografia e trailers no seu site oficial (http://www.francois-ozon.com/en/videos)
Abraços!
Já tinha visto na 2.
ResponderEliminarSinceramente... Não achei piada nenhuma... -_-'
E não compreendi muito bem o relacionamento deles e o porquê do tipo se envolver com uma tipa na praia...
Miguel
ResponderEliminarantes de se lançar nas longas metragens, cujos títulos destacas, Ozon fez inúmeras curtas, como disse todas mostradas num festival de cinema GLBT, aqui em Lisboa.
E claro que nas curtas Ozon não era tão experiente como agora é nas longas.
Eu prefiro consultar todas as filmo grafias no IMDB, uma autêntica bíblia do cinema.
Abraço amigo.
Olá Vasco
ResponderEliminara visão de um filme tem sempre uma apreciação subjectiva e sobre isso nada há a dizer.
Quanto aos factos que apontas no enredo, nem toda a gente que tem relações com pessoas do mesmo sexo é necessariamente apenas homossexual e há muita gente que gosta de experimentar o prazer com o outro sexo, que foi o que o nosso rapaz fez e é perfeitamente normal; já percebi menos bem o "entendimento" com o seu amigo e aí dou-te alguma razão, pois é muito ambíguo...
Abraço amigo.
sou muito púdico pa estas coisas ehehehehehehe
ResponderEliminar(migo, como te compreendo com a fobia às penas, e eu a pensar que era o único...odeio penas, acho tão nojento não suporto nem ver nem o toque...acho asqueroso...daí a minha antipatia por pássaros)
Ima
ResponderEliminarestás a referir-te com certeza ao facto do moço vestir um traje feminino, não é verdade? De resto, é tudo tão pudico...
Sobre a fobia, não me digas que não sou o único a fugir de uma galinha...
Abraço grande.
Excelente curta! :-o
ResponderEliminarGostei muito dela (sou um apreciador de cinema francês), mas confesso que conheço vagamente François Ozon, embora já tenha ouvido falar de alguns dos seus filmes; também desconhecia a sua orientação sexual.
Um dia desses posto este filme no meu tasco, com a tua licença, claro, pois vale a pena dá-lo a conhecer à boa gente que existe na blogo. ;)
Caro Maldonado
ResponderEliminarsempre que quiseres podes utilizar coisas daqui do blog, sem pedir licença; a blogosfera é essencialmente um mundo de partilhas...
Abraço amigo.
Recordaste-me o “Le temp qui reste”, de facto um dos mais tristemente belos filmes ...vamos crescendo infelizmente tambem com a dor...um abraço
ResponderEliminarOlá Luís
ResponderEliminaralém de uma interpretação a todos os títulos notável, o argumento é bom e tratado com uma sensibilidade muito característica do Ozon; para além da cena de que falei, com a participação da Jeanne Moreau (que maravilhoso diálogo entre avó e neto), há uma outra cena muito bela, que é a cena de sexo entre o protagonista e a mulher casada que o procura, sob o "olhar particioativo" do marido. É uma cena que noutras mãos seria facilmente transformada num simples "ménage a trois", mas não aqui...
Filme altamente recomendável!!!
Abraço amigo.
Fiquei com curiosidade de ver "Le temps qui reste". Talvez por razões menos óbvias.
ResponderEliminarBj pin
Olá Isabel
ResponderEliminarnão há nunca razões menos óbvias; há apenas razões...
E vale bem a pena, quaisquer que sejam as razões.
Beijinho.
Olá Pinguim!!
ResponderEliminarGostei imenso desta curta, o ar dele quando veste o vestido e desce a duna, é do melhor. E a música é giríssima. Espero que esteja bem assim como o teu lindo. Abraço grande.
Olá Carlos
ResponderEliminaré um filme ligeiro e divertido, que não pretende questionar grandes problemas, embora os refira.
Por aqui tudo bem, excepto as saudades, claro.
Abraços amigos.
Gosto muito deste filme, já o conhecia há algum tempo e foste tu que mo aconselhaste.
ResponderEliminarUm abraço.
Olá Papagueno
ResponderEliminarque bom ver-te por aqui...
Sim, eu recordo-me de termos falado sobre o Ozon.
E está a aproximar-se o Queer...
Abraço grande.
Olá. François Ozon é um realizador que estimo bastante. Entendo que tenhas dificuldade em rever as suas curtas mas podes encontrar na FNAC um DVD importado onde poderás desfrutar dos seus primórdios enquanto realizador (vi-o lá há 2 dias).
ResponderEliminarGostaria também de fazer referencia às suas primeiras longas que, a meu ver são mais irreais mas mais autenticas pela sua originalidade. E elas são "Sitcom", "Les Amants Criminels" e "Gouttes d'Eau Sur Pierres Brûlantes". Embora não tenham sido distribuidas em Portugal, asseguro que existe um pack com isto e muito mais (inclusive um DVD de curtas).
Olá Nuno
ResponderEliminarObrigado pela tua visita.
Também eu aprecio muito François Ozon e já vi todas as suas curtas, num Fesival LGBT de Lisboa, ainda na velha sala da Cinemateca dos Restauradores.
E concordo contigo que os seus primeiros filmes são muito bons, principalmente o "Gouttes d'eau sur pierres brûlants"; dos três que mencionaste o que menos gostei foi o "Sitcom" e não gostei de um filme dele que se chamava "Regarde la mer".
Dei uma espreitadela ao teu blog e parece-me deveras interessante e original, pelo que vou estar atento.
Abraço.