segunda-feira, 18 de agosto de 2008
"Latter Days"
Aaron e Christian são talvez duas das pessoas mais antagónicas deste mundo. Aaron é um jovem Elder (missionário mórmon) que deseja ser o orgulho da sua família e que vive intensamente a sua missão; Christian é um jovem homossexual, empregado de restaurante e que sexualmente é um “predador”(um encontro sexual todas as noites fá-lo feliz).
Quando Aaron e mais três jovens missionários chegados a Los Angeles, se instalam num apartamento vizinho do de Christian, os amigos deste fazem com ele uma aposta não acreditando que ele consiga seduzir um dos missionários; quase instintivamente, Christian elege Aaron como o seu alvo. Mas daí advêm dois problemas: Christian descobre que Aaron é um homossexual reprimido e depressa se apaixonam; mas por outro lado, para os Mormons, a homossexualidade é algo completamente inaceitável.
Quando o seu romance é descoberto, ambos terão que vencer imensas vicissitudes para manter o que afinal mais desejam: o amor entre ambos.
Dirigido por C. Jay Cox, em 2003, este belíssimo filme, tem como principais intérpretes Steve Sandvos (admirável como Aaron, e Wes Ramsey, como Christian. É um filme que ultrapassa e muito o vulgar romance gay, para pôr a nu o confronto entre a religião e a homossexualidade e os problemas que um jovem tem ao enfrentar uma feroz homofobia familiar; mas a capacidade do amor entre estes jovens tudo supera. Um filme a ver ou a rever.
No “You Tube”, podemos encontrar todo o filme, legendado em castelhano, dividido por vários vídeos; é de não perder!
Dedico com todo o prazer esta postagem ao amigo Engine.
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Concordo em absoluto Pinguim, é de facto um filme excelente. A exemplo de Summer Storm ou até de um "amor em tempo de guerra".
ResponderEliminarSabes que adoro quando me "mostras" coisas bonitas. Adorei a banda sonora. A ver se descubro quem canta esta música.
ResponderEliminarSe alguém souber e me quiser deixar aqui a dica, agradeço.
A ver se vejo o filme aos pedaços no youtube.
Beijinho.
Este filme passou na semana de filmes gays e lésbicas ali no Instituto da Juventude em Moscavide.
ResponderEliminarAbraço
A.António
C
ResponderEliminaré dos tais filmes que é bom ver bem acompanhado, não achas?
Abraço.
Keratina
ResponderEliminara música chama-se "Through Glass" e o intérprete é Stone Sour e podes encontrá-la facilmente no You Tube.
Beijinhos.
A. António
ResponderEliminare por acaso viste o filme? É imperdível.
Abraço.
Sem dúvida Pinguim. Acompanhado e bem acompanhado :).
ResponderEliminarC
ResponderEliminarclaro, sabes a quem me refiro...
Abraço a ambos.
Boa dica, vou tentar arranjar tempo e paciência para ver aos bocadinhos no YT.
ResponderEliminarUm abraço.
Um filme a não perder segundo a sinopse.
ResponderEliminarBeijinho
Obrigado pela dica Pinguim. Já tou no "sacanço"
ResponderEliminarNão conheço mas fiquei interessado em ver.
ResponderEliminarÉ bom quando a capacidade do amor supera tudo mas na realidade nem sempre o amor vence. Continuo a gostar e a emocionar-me como vence.
Já conhecia o trailler deste filme. Existem casos reais mais dramáticos que este filme. Porque alguém se sentir divido entre dois mundos é terrível, do mais macabro que existe. E porque não creio que na vida real existam sempre assim, finais felizes para estas situações.
ResponderEliminar(Perdoa meu amigo a extensão e a leve amargura. Decerto entendes...)
Obrigado e Abraço!
Grande Pinguim, GRANDE FILME!
ResponderEliminarPara mim, é "O" meu filme gay!
Adoro a cena no aeroporto...
Muito obrigado pela lembrança! ;)
PS: também a da "Mormon underwear"...
Paulo
ResponderEliminarvê que não te arrependes, e se quiseres vai à "mula"...
Abraço.
Mia
ResponderEliminarobrigado pela tua visita; já fui dar uma vista de olhos ao teu blog e como gostei, já te linkei; oportunamente farei uma visita mais atenta.
Quanto ao "Latter days" é um filme a não perder.
Beijinho.
X
ResponderEliminare fazes tu muito bem, depois diz alguma coisa sobre o filme, ok?
Abraço.
Graduated
ResponderEliminartens razão, nem sempre o amor vence, e quando vence, como neste caso, muitos obstáculos têm que ser vencidos; nada é assim tão fácil, que é só felicidade; há sempre coisas a vencer, mas é muito bom, quando duas pessoas se amam verdadeiramente.
Abraço.
Sòcrates
ResponderEliminarpodes não acreditar, mas quando estava a pôr este post, pensei em ti e por mais que uma razão...
Espero que me entendas agora, como eu entendi a tua leve amargura.
Enorme abraço.
Engine
ResponderEliminarera esta a pequena surpresa que te havia prometido outro dia, num comentário no teu blog.
Não é para mim, o melhor filme gay que já vi, mas está seguramente entre os melhores.
Abraço.
Pinguim...a musica que dizes nada tem a ver com a que acompanha o trailler...
ResponderEliminartás enganado, meu amigo!
Vou tentar indagar...
Bjo
Keratina
ResponderEliminartens razão, não é a música que te indiquei; já me fartei de navegar na net a tentar saber, mas resultados nulos; já agora, se souberes qual é, diz-me, ok?
Beijinhos.
Este filme parece ser digno de ser visto e também parece que traz todas as emoções à flor da pele! Mais uma vez, obrigada por partilhares estas "curtas"!
ResponderEliminarBeijinhos
ps: já tinha comentado mas acho que não enviou
Martinha
ResponderEliminareste filme é uma longa metragem que está dividido em vários vídeos, quer no You Tube quer no Dailymotion. Podes vê-lo todo lá...
O que mostrei foi o trailler do filme.
Recomendo-te vivamente o filme.
Beijinhos.
A música do trailer é "These Walls" dos Trapt e não está na lista da banda sonora no fim do filme...
ResponderEliminarMas esta música foi de certeza escolhida pelo utilizador que colocou (e fez) o trialer...
Para mim, este filme é importante porque foi nunca altura em que eu queria acreditar no amor e no fatalismo do acaso...
ResponderEliminarFoi uma altura em que dava demasiada importância a sinais/coincidências que pareciam explicar/justificar os factos da vida...
Mas a minha história não correu "bem" como no filme.. mas continuo a acreditar que é possível...
E mesmo que não seja, continuo a acreditar!
Antes nisto do que em futebóis, jogos olímpicos, deuses e fadas!
Engine
ResponderEliminarobrigado pela tua explicação; eu cheguei a sites onde estavam todas as canções do filme e não encontrava esta; aí está aexplicação e a Keratina decerto agradece também.
Quanto à tua ligação pessoal ao filme, já a tinha percebido anteriormente; e quando assim sucede, claro que o filme, como um livro, como uma obra de arte ganha para nós próprios, contornos especiais.
Abraço.
Parece ser bastante interessante sim :)... vou tentar ver bo youtube :)...
ResponderEliminarbeijinho de bom dia...
Carpe diem
ResponderEliminarfazes bem, pois vais gostarmuito.
Beijinhos.
mandei vir este filme, já há uns tempos, este filme da amazon inglesa. gostei, mas acho que estes gay movies do estilo da produtora TLA são sempre pouco densos, são filmes que não mexem connosco. quer dizer, que não mexem comigo, não me emocionam. mas este é do melhor, não há dúvida.
ResponderEliminarjá agora, Pinguim, ando com muita curiosidade para ver um chamado 'Shelter', estou quase a encomendá-lo. tu que és um cinéfilo de primeira água, se souberes alguma coisa acerca do filme, informa ok?
abração
Miguel
ResponderEliminareu já tenho o "Shelter", mas ainda não vi; já sabes que eu tenho uma colecção fabulosa destes filmes, mas não tenho muito tempo, vou vendo quando posso.
Eu depois digo-te alguma coisa...
Se precisares de alguma outra informação, é só dizeres.
Abraço.
isto deve ser (também) um repto para eu ver o dito... e tu já viste o que eu fiz? humm, ah, pois: o tempo :))
ResponderEliminarabraços
Paulinho
ResponderEliminaro menino não seja sarcástico, está bem? Eh eh eh.
Abraço.
Eu também já vi o Shelter; gostei mas não é um "Latter Days"... :)
ResponderEliminarInfo para o pessoal:
IMDb
Trailer
Música
Engine
ResponderEliminarlogo que o veja te direi a minha opinião.
Abraço.
Engine, muito obrigada pela dica da música!
ResponderEliminarJá vi o filme, e gostei bastante!
O amor não deveria ter barreiras, e na verdade não as tem, as pessoas é que as colocam!
Mais uma vez gracias pela dica, porque estou mesmo viciada neste som!
Beijokas
Keratina
ResponderEliminara solidariedade bloguista funciona mesmo.
Ainda bem que gostaste do filme.
Beijinhos.
Keratina: de nada, quantos mais conhecerem o filme, melhor.
ResponderEliminarEu gostei do filme porque retrata a história de gays que "não usam plumas"... e por isso, não se encaixam no estereótipo comum do gay.
(Só embirro um pouco por serem giros... eu fiquei mais interessado por eles e depois é que assimilei a história...)
Por isso é bom mostrar as diferentes facetas da homossexualidade, como uma forma da sociedade interiorizar estas formas de viver.
Pinguim, deixo aqui outra referência:
Nine Lives
Trailer
Engine
ResponderEliminarcomeça a ser imperioso trocar impressões contigo sobre este tema, que parece interessar deveras a ambos; o "Nine Lives" está na mesma situação do "Shelter", ou seja já o tenho e ainda não o vi; gostava muito de te falar num estranhìssimo filme mexicano que vi ontem: "Exxxorcismos", que é ao mesmo tempo muito forte, mas algo "chato", pois mais de metade do filme é um longo monólogo; gostava realmente de ter a tua opinião...
Abraço.
Pinguim, estive agora mesmo ver o "Exxxorcismos"... diria mais a ouvir, enquanto estava a fazer outras coisas no PC, e vi apenas as partes mais importantes.
ResponderEliminarEfectivamente o filme é forte e não precisava de ser chato... mas é.
A minha opinião está dividida: se é bom mostrar os (eventuais) dramas e atrofios psicológicos pelos quais muitos gays têm de passar, a solução final não é educativa... (mas em alguns casos é real...)
Se há gays para quem a sua sexualidade é algo simples de ser assumida e vivida (e para os quais este filme deve ser um drama de faca e alguidar), para os que têm de reprimi-la, talvez revejam neste filme, o caminho que têm trilhado... mas será que ao verem o fim, reagirão de forma a não o desejarem?
Pessoalmente sinto que estou no meio termo: não foi fácil para mim assumir, mas mesmo ainda não tendo uma vida "normal", sinto paz de espírito por saber quem sou...
E eu costumo referir no meu blog, que a minha inner-bitch, o meu alterego animal), consegue captar esses casos de enclasurados em armários, mas que não pode fazer nada, pois eles só sairão lá de dentro quando sentirem o impulso/vontade de avançar na vida.
Se para mim custou, eu sei que também é difícil para os outros aceitarem(-se), mesmo quando nós que já saímos, vemos a evidência perante os nosso olhos. (E o que é curioso é que o actor -giro- que desempenhou o papel de Pedro, faz lembrar-me um desses casos, dum rapaz que eu conheço de que eventualmente poderá estar fechado...)
Daí que eu ache que este filme não contribui muito para a saída do armário...
A lição de que tiro daqui é a de que a vida só tem sentido se o homem sentir-se bem consigo próprio, respeitando os outros.
PS: Quanto aos outros filmes, tenho de revê-los...
Engine
ResponderEliminarVou enviar-te um mail sobre esta situação dos filmes de temática LGBT.
Abraço.
(parece que estou a desemburrar do meu torpor "literário")
ResponderEliminarPor feliz coincidência, vi o post Armário: Sair, nunca é demasiado tarde (no andmyman.blogspot.com) (nas tuas recomendações de leitura) e aproveitei para explicar aquilo que procuro nos filmes de temática gay...
;)
Amigo Engine
ResponderEliminaro Paulo, só porque escreve mais do que o Zé, é para mim uma referência na blogosfera e essas recomendações de leitura têm precisamente esse efeito, partilhar.
Abraço.