Vai fazer este mês três anos que te “conheço”. Tudo começou num site da net, em que uma troca de mensagens originou o recíproco envio de endereços de e-mail, e assim durante meses, numa progressiva entrega, fomos encontrando aquilo que afinal ambos procurávamos: o “outro”! Não foi o lado físico que mais me tocou, no que a mim diz respeito; foi a beleza interior que me foste desvendando, mas tive depois o grato prazer de descobrir como a beleza exterior acompanhava a outra…
Mas estávamos longe e não era fácil marcar um encontro para tomar um café, ou mesmo combinar um local a “meio caminho”, para passar um fim de semana; uma deslocação de um de nós ao país do outro era necessária, mas também não era fácil; implicava custos, mas mais que isso, algum risco de se não ser a pessoa pensada. Claro que a “fotografia” estava feita há muito, mas há sempre contornos que só o conhecimento real nos pode revelar; seria que “conjugávamos” na convivência diária em todas as suas facetas, incluindo necessariamente a sexual, como parecia acontecer virtualmente?
Depois de muito conversarmos sobre o assunto, ficou assente que eu iria a Belgrado conhecer-te e ficaria em tua casa durante duas semanas; é curioso que este passo se concretizou apenas após nove meses ( o tempo de uma gestação) depois de nos conhecermos virtualmente, o que mostra que não foi algo de impetuoso…
Descrever a sensação do nosso primeiro encontro, no aeroporto, é impossível! Não há palavras, nem houve quase palavras, apenas um enorme sorriso mútuo e um trocar de dedos no táxi que nos transportou à cidade, até tua casa; aí, mal a porta se fechou por de trás de nós, libertámo-nos e pudemos finalmente “encontrarmo-nos um ao outro", como tanto ansiávamos. Foram 15 dias inesquecíveis e em que consolidei definitivamente o amor que já te dedicava. A separação, a primeira de várias, foi dolorosa.
Depois foi o começo dos encontros, sempre demasiado curtos e das separações, sempre muito sofridas; duas vezes aí, duas vezes cá, em Londres e em Itália; apenas algo mitigou sempre a dor do adeus e foi a certeza, com data escolhida, do próximo encontro.
Durante os longos períodos de separação, estás sempre comigo e há rotinas que não quebramos: um telefonema perto da hora do almoço, quando possível um beijo rápido no MSN durante a tarde e o namoro nocturno, chova ou faça sol, e mesmo quando há compromissos, ou espero por ti ou tu por mim; e por vezes as conversas nem são longas, pois há cansaço ou sono, mas basta ver o teu sorriso e trocar aquelas nossas frases, para ser sempre bom o nosso “reencontro” diário; por vezes, (deixemo-nos de ser hipócritas), mas muito raramente, vamos um pouco mais além, naquilo que a webcam permite, o que não poderá ser considerado mal e que me dá muito mais prazer do que se estivesse a viver uma “situação real” com outra pessoa; finalmente não nos deixamos dormir sem por telefone desejarmos com um beijo uma noite descansada um ao outro.
Esta a nossa rotina, “quebrada” aqui e ali, com um SMS ou um telefonema a dizer “Adoro-te”, de parte a parte ou por uma ou outra notícia mais urgente.
Agora, aprazado que estava o nosso próximo encontro para 2 de Fevereiro, novamente em Belgrado, há infelizmente uma quase certeza de que o mesmo não se irá efectivar nessa data o que acontece pela primeira vez; e, pior que isso, não há, nem pode haver, por ora, uma data certa, apenas a certeza do encontro aí e que será o mais breve possível. Esta desilusão, esta incerteza, traz-me angustiado. Mas há momentos na vida que nos fazem partidas e eu estou a viver um desses momentos; circunstâncias várias, impedem-me de me deslocar nessa data e esse facto apenas aumenta ainda mais os problemas que vou tendo. Sinto que da tua parte, também isto te afecta, embora o teu feitio seja muito diferente do meu; aliás somos mesmo muito diferentes e daí a nossa complementaridade. Eu tenho os meus problemas, variados e reais e tu tens os teus, necessariamente diferentes, mas também reais; daí a necessidade cada vez maior de nos termos, um ao outro.
Como tudo seria diferente para mim, se ao fim do dia, no terno abraço nocturno, te pudesse contar naquele tom de voz “baixinho”, tudo o que vai passando e tu sabes, mas que preciso de te sussurrar enquanto te sinto ao meu lado.
Preciso, mais que nunca, de ti, Déjan, da tua presença, do teu abraço, do teu calor, do teu cheiro… Nunca, ao longo de três anos, precisei tanto de ti, e, logo agora não posso contar os dias que faltam para te voltar ouvir chamar-me aqueles nomes amalucados que inventas para mim e que me fazem tão feliz. E sei que também tu precisas de mim, pois conheço-te como ninguém. Tu, além de mim, não tens ninguém que te conheça por inteiro, a quem possas falar de TUDO aquilo que és, e dos teus anseios; tens amigos fabulosos, conheço-os, mas no teu país, o peso de ser diferente é ainda maior do que aqui.
Preciso muito de ti; pela primeira vez, a distância torna-se insuportável…
Mas estávamos longe e não era fácil marcar um encontro para tomar um café, ou mesmo combinar um local a “meio caminho”, para passar um fim de semana; uma deslocação de um de nós ao país do outro era necessária, mas também não era fácil; implicava custos, mas mais que isso, algum risco de se não ser a pessoa pensada. Claro que a “fotografia” estava feita há muito, mas há sempre contornos que só o conhecimento real nos pode revelar; seria que “conjugávamos” na convivência diária em todas as suas facetas, incluindo necessariamente a sexual, como parecia acontecer virtualmente?
Depois de muito conversarmos sobre o assunto, ficou assente que eu iria a Belgrado conhecer-te e ficaria em tua casa durante duas semanas; é curioso que este passo se concretizou apenas após nove meses ( o tempo de uma gestação) depois de nos conhecermos virtualmente, o que mostra que não foi algo de impetuoso…
Descrever a sensação do nosso primeiro encontro, no aeroporto, é impossível! Não há palavras, nem houve quase palavras, apenas um enorme sorriso mútuo e um trocar de dedos no táxi que nos transportou à cidade, até tua casa; aí, mal a porta se fechou por de trás de nós, libertámo-nos e pudemos finalmente “encontrarmo-nos um ao outro", como tanto ansiávamos. Foram 15 dias inesquecíveis e em que consolidei definitivamente o amor que já te dedicava. A separação, a primeira de várias, foi dolorosa.
Depois foi o começo dos encontros, sempre demasiado curtos e das separações, sempre muito sofridas; duas vezes aí, duas vezes cá, em Londres e em Itália; apenas algo mitigou sempre a dor do adeus e foi a certeza, com data escolhida, do próximo encontro.
Durante os longos períodos de separação, estás sempre comigo e há rotinas que não quebramos: um telefonema perto da hora do almoço, quando possível um beijo rápido no MSN durante a tarde e o namoro nocturno, chova ou faça sol, e mesmo quando há compromissos, ou espero por ti ou tu por mim; e por vezes as conversas nem são longas, pois há cansaço ou sono, mas basta ver o teu sorriso e trocar aquelas nossas frases, para ser sempre bom o nosso “reencontro” diário; por vezes, (deixemo-nos de ser hipócritas), mas muito raramente, vamos um pouco mais além, naquilo que a webcam permite, o que não poderá ser considerado mal e que me dá muito mais prazer do que se estivesse a viver uma “situação real” com outra pessoa; finalmente não nos deixamos dormir sem por telefone desejarmos com um beijo uma noite descansada um ao outro.
Esta a nossa rotina, “quebrada” aqui e ali, com um SMS ou um telefonema a dizer “Adoro-te”, de parte a parte ou por uma ou outra notícia mais urgente.
Agora, aprazado que estava o nosso próximo encontro para 2 de Fevereiro, novamente em Belgrado, há infelizmente uma quase certeza de que o mesmo não se irá efectivar nessa data o que acontece pela primeira vez; e, pior que isso, não há, nem pode haver, por ora, uma data certa, apenas a certeza do encontro aí e que será o mais breve possível. Esta desilusão, esta incerteza, traz-me angustiado. Mas há momentos na vida que nos fazem partidas e eu estou a viver um desses momentos; circunstâncias várias, impedem-me de me deslocar nessa data e esse facto apenas aumenta ainda mais os problemas que vou tendo. Sinto que da tua parte, também isto te afecta, embora o teu feitio seja muito diferente do meu; aliás somos mesmo muito diferentes e daí a nossa complementaridade. Eu tenho os meus problemas, variados e reais e tu tens os teus, necessariamente diferentes, mas também reais; daí a necessidade cada vez maior de nos termos, um ao outro.
Como tudo seria diferente para mim, se ao fim do dia, no terno abraço nocturno, te pudesse contar naquele tom de voz “baixinho”, tudo o que vai passando e tu sabes, mas que preciso de te sussurrar enquanto te sinto ao meu lado.
Preciso, mais que nunca, de ti, Déjan, da tua presença, do teu abraço, do teu calor, do teu cheiro… Nunca, ao longo de três anos, precisei tanto de ti, e, logo agora não posso contar os dias que faltam para te voltar ouvir chamar-me aqueles nomes amalucados que inventas para mim e que me fazem tão feliz. E sei que também tu precisas de mim, pois conheço-te como ninguém. Tu, além de mim, não tens ninguém que te conheça por inteiro, a quem possas falar de TUDO aquilo que és, e dos teus anseios; tens amigos fabulosos, conheço-os, mas no teu país, o peso de ser diferente é ainda maior do que aqui.
Preciso muito de ti; pela primeira vez, a distância torna-se insuportável…
Puxa, meu amigo, espero sinceramente que um milagre ne Natal aconteça e que vocês possam estar juntos muito mais brevemente do que imaginam. Beijo do amigo Edu. Torço muito por vocês!!
ResponderEliminarComecei a ler o texto assim :)
ResponderEliminarE acabei a lê-lo assim :/
Não sei pelo que estás a passar, porque nunca o vivenciei, mas é bom vocÊs terem-se um ao outro.
No futuro espero poder contar histórias semelhantes...
Abraço
André.
Meu querido amigo...sabes e conheces bem a minha história...aliás são semelhantes. Acredito, confio e apoio o vosso amor tão lindo e especial.
ResponderEliminarVai correr tudo pelo melhor meu amigo...e pelo que disseste estás a passar uma fase má, muito má, mas , e falo do coração, tudo e qualquer coisa que precises estou aqui deste lado.
Pinguim:)
ResponderEliminarGostei muito deste teu abrir do coração. Acredita que fiquei tocado com a emoção e a afectividade com que nos contas a tua vida e os teus afectos.
Vamos todos torcer para que tudo se resolva a tempo e vós possais reencontrar-vos como deve ser.
Abraço e votos de um Bom Natal (para os dois!)
:)
Admiro o vosso amor em todos os sentidos. E tudo isso é mais forte que a distância. Tão forte, tão puro!
ResponderEliminarNão sei mais que te dizer... Mando-te um enorme beijo de força. Não desanimes! Tudo vai correr bem!
:)
BEIJÃO
Comecei por te ler com um sorriso e encanto, perante esse belo amor. Mas fiquei triste ao sentir que algo de menos bom se passa contigo.
ResponderEliminarPodes contar comigo!
Que o Vosso amor seja interminável.
Grande abraço,
Lost
Edu
ResponderEliminareu também desejo isso ardentemente, mas por ora nada posso decidir, infelizmente.
Obrigado pelo teu apoio.
Abração.
André
ResponderEliminarestou a passar mesmo um um mau bocado; a vida não tem sido minha amiga nos últimos tempos; tenho o consolo dos amigos e o apoio total do Déjan...
Já é algo.
Abraço amigo.
Ima
ResponderEliminarembora seja uma Amizade recente sei que posso contar comigo; só saber isso já ajuda...
E é claro que sabes a falta que o Déjan me está a fazer; se tu não soubesses, quem saberia?
Abraço forte.
Kapitão
ResponderEliminarsempre usei as palavras, quer faladas, quer escritas, como uma boa terapia para os meus males, e não me tenho dado mal...
Mas mais que as palavras, neste momento mau, preciso de um ombro onde encostar a minha cabeça, e sei quele está disponível...mas tão longe...
Abraço amigo.
Martinha~
ResponderEliminartens razão, ele é puro e forte e só assim pode resistir a separações destas; mas não imaginas quão difícil é, por vezes.
Beijinhos.
Paulo
ResponderEliminarcostuma dizer-se que não há mal que sempre dure; espero que este não dure muito. Obrigado pela tua disponibilidade.
Abraço amigo.
tão tocante este teu grito d'alma, meu queridíssimo João. toma um xi-coração emocionado.
ResponderEliminarE não gritei quanto queria, amigo Miguel, pois a sucessão de coisas negativas parece não ter fim...
ResponderEliminarEnfim, resta o Amor!!!!
Abraço apertado.
João
ResponderEliminarEste teu GRITO incomoda.
1º porque te vemos sofrer.
2º porque não sabemos como te ajudar.
3º porque se vê a dor alma.
Sei que estás entre amigos...
Mas pergunto.
Qual o limite para a exposição num espaço como um blog?
O que fizemos dos espaços reais/públicos como sejam os cafés das décadas de 70 e 80?
O que fazemos aqui nestes espaços virtuais?
A reflexão dos tempos? É isso? Só isso?
Não nos estamos a demitir de sermos pessoas, na medida em que cada vez mais construímos o virtual?
Misturamos tudo?
Cabe tudo na mesma caixa?
Tenho tantas dúvidas...
GRITOMUDO
Gritomudo
ResponderEliminarcomo sempre, és pertinente nos comentários que fazes; sim, fazes-me pensar se fiz ou faço bem em vir aqui, a um espaço público queixar-me de males que nem sequer identifico...
Que incomoda, como bem dizes, este meu "apelo", porque quem é meu amigo, se vê de mãos atadas, na impossibilidade de me dar apoio...
Mas, como já disse atrás, sempre na vida, nos momentos mais graves, fui incapaz de me remeter ao silêncio; se algo não corre bem com alguém, gosto de enfrentar a situação, falando, e não de me enrolar numa concha de caracol, isolando-me e sofrendo em silêncio.
São formas de ser, que não consigo contrariar...
Compreendo a tua questão, quando referes quais os limites de uma tal exposição, como exemplo da desumanização crescente dos nossos tempos; mas também parte da felicidade que ainda vou possuindo, me é facultada por essa virtualidade que coarta os contactos pessoais.
As nossas vidas, meu amigo, cada vez mais se transformam em espirais ou mesmo em círculos viciosos...
O meu principal sofrimento é não poder partilhar "convenientemente" o meu sofrimento com a pessoa que amo, e esse facto amplia a dor.
Eu não posso, de momento, e não é por medo ou vergonha, partilhar aqui a origem dos meus males; um dia e espero que brevemente possa explicar tudo...
Sucede que a vida é por vezes mesmo madrasta e traz-nos em certos períodos uma sucessão de factos negativos que nos fazem quase acreditar que somos mesmo infelizes; nunca o somos totalmente, pois há sempre alguém ou alguma coisa a que nos agarramos e porque a inversa também é verdadeira, nunca somos integralmente feizes: isso é uma utopia!
Ontem,pouco tempo depois de ter aqui publicado este post recebi uma notícia que me aniquilou ainda mais, e que não diz respeito directamente ao assunto que impossibilita o meu encontro rápido com o Déjan, mas amplia a sua necessidade; sinceramente, por momentos senti-me perdido e sem saber o que fazer; até me questionei se não fora uma praga por ter "ousado gritar"?
Eu sempre fui um homem razoável, com alguma capacidade de compreensão dos factos e daí servir de para-raios dos problemas de muita gente; sinto-me muito mais incapaz quando se trata de enfrentar os meus; mas espero ganhar força para poder ser EU!
Obrigado por me teres ajudado a soltar-me um pouco mais; acredita que me faz muito bem...
Abraço cá de muito fundo, a ti e a todos pois apoio não rareia, a começar no Amigo que comigo compartilha a casa e de certo modo a vida...
De facto não consigo imaginar... mas todos os momentos bons superam os maus. é isso que faz com que seja tão especial e tão único!
ResponderEliminarestou aqui para o que precisares, mesmo! :)
beijo enorme
Martinha
ResponderEliminarnão te preocupes; como dizes, tudo um dia mudará...
Agradeço muito a tua disponibilidade, acredita!
Beijinhos, muitos.
Pin, acabo de decidir o teu cadeaux!
ResponderEliminarNão estava fácil encontrar algo à altura da tua sensibilidade..é algo muito singelo, nem sequer será algo que desconheças, mas ofereço-to com todo o carinho.
beijo grande,
ana
Há fases complicadas na nossa vida. Mas estou certo que neste caso, depois da tempestade virá bons tempos, a viagem que esperas e um ombro para retemperar forças.
ResponderEliminarEntretanto, escusado será dizer, que estamos cá para o que for necessário.
Abraços
Amigo Pinguim na minha pequena e intima sensibilidade entendo o teu sentimento.
ResponderEliminarEspero e desejo que um dia a distância de esfumace e que consigas resolver os teus problemas.
No que eu puder ajudar...
Abração!
Ana
ResponderEliminarnão poderias ter escolhido melhor; e os argumentos que usas são também muito apropriados.
Um beijo agradecido.
Tong
ResponderEliminareu não digo que os problemos dejam infindáveis, alguns até podem ser resolvidos a um curto(?)prazo, mas passar por eles é muito difícil; e a "falta do ombro" é imensa, como deves calcular.
Obrigado a vocês (eu tenho sorte de ter tão bons amigos).
Abraços a ambos.
Amigo Lampejo
ResponderEliminarnão te conheci "ontem" e se há alguma coisa tens é uma sensibilidade tudo menos limitada...
Também me conheces o suficiente para saber que não me "queixo2 sem razão...
Vamos aguardar por dias melhores.
Abraço muito amigo.
Caro Amigo
ResponderEliminarDuas notas sobre o teu texto que me emocionou.
A primeira de solidariedade relativa às vicissitudes porque estás a passar e que eu desejo sinceramente que sejam rapidamente ultrapassadas.
A segunda, para te dizer que este texto é uma das mais belas cartas de amor que já li. E mais de que boa literatura, é Vida no ela que pode ter de mais belo, puro e terno.
Apesar da dureza das saudades, da distância e das dificuldades que ela impõe, felizes os que conseguem amar tanto assim e feliz de quem assim é tanto amado.
Um forte abraço amigo.
Amigo Com senso
ResponderEliminarque bom ver apelidar este texto de "carta de amor"! Não foi esse o propósito, mas devo confessar-te que sempre desejei escrever e receber cartas de amor como havia antigamente; agora já não há, já nem há cartas e até as cartas com os extractos bancários e as contas dos serviços nos chegam por via informática...
Mas, talvez seja; pretendi fazer uma pequena súmula do nosso relacionamento antes de exprimir a mágoa do adiar do reencontro.
Ontem á noite, após a nossa conversa habitual, disse-lhe para passar pelo blog, pois haveria algo que talvez "lhe interessasse"...Despedimo-nos e antes do tal telefonema senti o barulho no PC de alguém a chamar-me no MSN, de novo; ali chegado e ao ver a sua cara banhada em lágrimas, sem articular palavras, senti que tinha sido mesmo uma carta de amor e a resposta estava "ali", pronta e bela!
Abração.
Força Pinguim. E muita calma.
ResponderEliminarO que é nosso a nós há-de vir ter...
Will
ResponderEliminarquando tu souberes, meu amigo, as razões que me obrigam a adiar a viagem e a estar neste estado de ansiedade, tu, mais que ninguém vais perceber porque é que eu, estando a passar um mau bocado, me sinto também profundamente revoltado; afinal Kafka continua vivo...
Abraço amigo.
Desejo-te a maior força do mundo. Tudo tem um outro lado mais positivo por onde olhar.
ResponderEliminarAbraço enorme
Pedro
ResponderEliminareu conheço esse raciocínio e até o costumo aplicar, mas de momento só o consigo encontrar no reforço do nosso amor.
Abraço grande.
uma bonita história de amor. Sei que acabará bem.
ResponderEliminarPara vós a música:
http://br.youtube.com/watch?v=ysJu10wakbw
feliz natal.
Acredita que tudo se realiza.
Não sei o que te dizer ao certo amigo, mas admiro muito a vossa força em manter esse sentimento tão lindo e forte que vos une. Só isso já é uma prova tão grande..
ResponderEliminarQuanto ao resto, há alturas da vida em que esta não nos sorri mas nós nem temos culpa disso, e ficamos logo em baixo e por vezes a achar que se calhar é mesmo verdade que "cada um tem o que merece" .. É como um hábito adquirido esses pensamentos em alturas menos boas.
Mas tu Pinguim tens imensos amigos que te querem ver bem e feliz e tens essa pessoa que te ajuda a colorir o teu mundo a cada dia que passa.
Não desistas, nunca!
Eu também estou aqui se precisares :)
Beijinhos, tantos
Violeta
ResponderEliminarque coisa mais linda me enviaste, minha Amiga; já enviei as respectivas letras ao destinatário...
Para ti também os votos de um bom Natal.
Beijinhos.
Xis
ResponderEliminarnão posso dizer muito mais para acrescentar ao que me escreveste; penso que sabes como te considero como Amigo e temos falado muitas vezes sobre tudo isso. Claro que conto contigo, mas infelizmente só o consolo da tua disponibilidade me conforta.
Abraço enorme para ti e para o P.
Bom Natal para ambos.
Sandrinha
ResponderEliminara última coisa que me poderia passar pela cabeça seria desistir...
Sei, melhor...ambos sabemos, eu e o Déjan que este amor é difícil, apenas pela distância; mas não sabíamos que poderia ser tão difícil; há que ter confiança e acreditar que melhores dias virão.
Sim, eu sei os Amigos que tenho, e claro, neles te incluo.
Beijinhos.
Força;)
ResponderEliminarAbrx
Espero bem que não seja nada de grave!
ResponderEliminarVais ver que as coisas se vão compor! Se precisares de alguma coisa, ou apenas de companhia ou um ombro para desabafar: abusa!
Beijinhos
Pinguim, eu e a Sandra queremos colocar o nosso blog (supercalifragilisticexpialidocious) em privado. Como tal, venho-te pedir que me envies um email com o teu que é para te convidarmos, ok?
ResponderEliminarO meu mail está no meu blog.
Beijinhos
Caro Parakedista
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e pelo teu apoio.
Gosto do teu blog e já o linkei.
Abraço.
Keratina
ResponderEliminarpara já o facto que originou o post espero que deixe de ser grave, mas nunca antes do final de Janeiro; o que surgiu depois parece-me bastante mais grave, mas tenho fé e esperança.
Obrigado, sempre soube que posso contar contigo.
Beijinhos.
Martinha
ResponderEliminarbasta vires aqui ao blog e no meu perfil está lá o endereço do e-mail.
Beijinhos a ambas.
Não tinha reparado no perfil antes de ler a tua resposta. Obrigada! :)
ResponderEliminarJá mandámos o convite.
Espero que estejas melhor...
mil beijinhos
Obrigado pelo convite; o problema dos blogs privados é que não podem constar do Google Reader e eu estou tão habituado a ir aí ver os blogs com novas postagens, que por vezes esqueço que há outros.
ResponderEliminarBeijinhos.
bem, o que dizer?
ResponderEliminaracho que a vossa relação é fantástica. tal como este post.
e como alguém diz no início dos comentários: Que algum milagre de Natal possa juntar-vos nessa data.
Mas temos de pensar positivo! Mais tarde, ou mais cedo... estarão juntos. O amor é isto mesmo... uma provação.
enfim..!
My dear Chako Pako!
ResponderEliminarYes, it has been several days since you have made this post and of course you have been waiting for my comment...
Finally, I`m here just to tell you that these 3 years of knowing you is something that nobody can`t understand and I think just few people in the world have passed by experience like this. From the first mail above the first "airport meeting" to these days...
It`s so wonderful to know you, to be with you and to love you!
Obrigado!
Amo-te!
É incrível como leio quase exactamente a minha história com o Arthur no teu belo texto! Como sabes passo pelo mesmo todos os dias e sei do que falas! Resta esperar e acreditar que um dia vamos estar juntos a tempo inteiro! Boa sorte para ti e para o teu amor! Bom Natal!
ResponderEliminarAmigo Astor
ResponderEliminaresse milagre de Natal não vai haver, estou certo; resta esperar que o reencontro seja o mais breve possível.
Sobre o nosso amor, o Déjan diz tudo no seu comentário...
Abraço muito amigo.
My wonderful Déjanito
ResponderEliminarit's truth, I was waiting for your comment, because your support is very important for me, as you knows...
Our love is bigger just as dificult it is; but in this moment I miss you as never before and knows the reason. Your support has been wonderful, but I NEED YOU!!!!!!!!!!
Hvala.
Volim te!
Amigo Ibearico
ResponderEliminarpelo que sei de ti, imagino que entendas o que digo, pois como dizes, vives uma situação semelhante com o teu Arthur em NY.
É duro, mas é bom sabermos que o amor ganha sempre, mesmo contra ventos e marés.
Um bom Natal para ti também.
Abração.
Querido amigo,
ResponderEliminarAmor, muito amor!
O Amor tudo cura.
Um abraço forte neste momento dificil*
Do You Believe
ResponderEliminarquero acreditar nisso, mais ainda, preciso de acreditar nisso!!!
Outro forte abraço para ti.
Não sei se alguém pode ajudar, para lá do suporte moral que nos pode dar quem nos quer bem, mas há momentos, que nem mesmo este basta.
ResponderEliminarAlgum alívio que exista, ainda que momentâneo, provém do poder gritar o desassossego, o sofrimento, a dúvida do próximo encontro, a solidão que se avoluma, ainda que rodeado de muitos amigos (serve de paliativo, mas ... soa a incompleto), a dor acutilante (por não se adivinhar repetição anunciada) da lembrança do tempo passado com o ente querido, que, com o tempo, ganha contornos de felicidade sem mácula (parece paradoxo, mas o amor, como o poeta já cantou muito antes de nós, é mesmo assim, todo cheio de contrastes),
Como tantos outros antes, como tu agora, e como tantos outros depois de nós, também já passei por uma "prova de fogo", só que, porque estamos encerrados em universos interiores e particulares, sujeitos a condicionantes diversas, as situações são necessariamente diferentes.
Até parece que os sentimentos fortes nos aparecem sempre com uma etiqueta de um valor incomportável, transformando-nos em náufragos, reféns de um mar de sentimentos e sensações que, ainda que compreensíveis, não conseguimos dominar.
Pedindo desculpa, por não querer alvitrar em casa alheia, nem querendo entrar em sentimentos que não são do meu foro, posso no entanto mencionar o que me foi dado experimentar, salvaguardando, novamente, os limitações das condicionantes, onde nada se deve obrigatoriamente repetir e onde não há receitas feitas para nada, muito menos para pessoas.
Por isso, salvaguardando a devida dimensão, reparei que toda esta angústia/sofrimento ou faz "transbordar o copo da tolerância", reduzindo-o [ao sofrimento] a uma dimensão que deixa de ser significativa, aniquilando, neste processo, o sentimento, ou se transmuta em resiliência, transformando esse mesmo sentimento em algo (creio que é amor misturado com uma grande amizade e um profundo respeito) que passa a sobreviver a todas as vicissitudes, e que ultrapassará tanto o tempo como a distância.
Isso vocês o saberão, mas julgo que a maturidade funciona como uma mais valia nesta transformação.
Mais uma vez quero pedir desculpa pela minha visão particular do que passei, que, creio, foi um caminho necessariamente muito meu, mas não queria deixar de o partilhar contigo, e, apesar de não bastar, repetir que estou solidário contigo.
Abraço e estou de acordo sobre o deprimente que é esta época que atravessamos (em todos os sentidos).
Manel
ResponderEliminaré muito significativo este teu testemunho, e claro que compreendo as tuas posições, salvaguardando, claro, como tu próprio afirmas, a especificidade de cada caso.
Eu tenho neste momento, e apenas como paliativo, mas sempre positivo, o apoio e a Amizade de muitos Amigos e o suporte, imenso, mesmo à distância da pessoa que amo, e que comigo sofre, por óbvias razões, do mesmo mal...
Obrigado por este teu magnífico comentário, pois sem qualquer espírito de cinismo, é bom sabermos que alguém já teve vivências semelhantes e as superou.
Apesar de todas as reservas espero que dentro da tua visão pessoal, tenhas umas Festas Felizes.
Abraço muito amigo.
Há momentos que nos apertam tanto o peito... nos últimos dias tenho-me sentido muito assim, perdido, entristecido, vazio... tento desculpar-me com a época natalícia.
ResponderEliminarDias melhores virão, sabes disso. Força, muita força!
Um abraço.
Caro Graduated
ResponderEliminarnão será só uma desculpa, mas é também uma efectiva causa de entristecimento, esta época do ano, pois nos querem á força fazer-nos felizes e a felicidade não tem datas nem programas: acontece e vive-se!
Abraço muito amigo.
oh, meu caro, que grande forma de recordar esse "encontro". de como a constatação do exterior é secundária perante o interior! e como duas almas se podem conjugar bem, apesar do desconhecimento inicial ou da separação física com que viveis amor tão intenso. acredito que o primeiro encontro físico tenha sido um maravilhamento inexplicável e que sempre que se encontram reproduzam essa sensação de pertença e partilha.
ResponderEliminarsó lamento que tenham desmarcado Fev. porque, como dizes, tal facto te traz angustiado. claro que percebo por quê, portanto, e enquanto não partilham definitivamente o mesmo espaço, façam lá o favor de acertarem uma data e local. para vos ver muito felizes juntos, ok?!
grande abraço aos dois!
Paulo
ResponderEliminaressa foi a forma que encontrei de "comemorar" os nossos três anos e é realmente uma imagem que me fica na memória para sempre e que, como dizes, se vai repetindo em cada reencontro.
O próximo será o mais breve possível, logo que este turbilhão de situações se acalmem; a única certeza é que vai acontecer: ambos necessitamos muito dele.
Abraços para ti e para o Zé, e embora com problemas profissionais e outros menores, não "imaginas" o que é bom poder ter um ombro para desabafar e ser FELIZ JUNTO.
Claro que imaginas! o que eu tenho é "inveja" de ti...
Abraços enormes para ambos.
Uma carta de amor maravilhosa!
ResponderEliminarBenditos sejam os seres humanos que têm a experiência deste amor.
Não é fácil encontrá-lo!
Por vezes a vida testa-nos. Temos que ser fortes e pacientes. Sobretudo confiar...tudo irá correr pelo melhor!
Abraço forte de amizade.
Pinguim, vais ver que se não for em Fev. há-de ser em Mar e logo logo vão estar nos braços um do outro como merecem. É mesmo muito complicado estar longe de uma pessoa que inventa nomes malucos para nós e o F também sabe disso. Mas vale sempre a pena a espera. Beijos grandes e um Feliz Natal.
ResponderEliminarPaula
ResponderEliminardou-te razão de que não é fácil encontrar uma tão grande fusão de sentimentos; mas por outro lado quão difícil é manter um relacionamento à distância...
Muito fortes somos nós, acredita.
Beijinhos e bom Natal.
X
ResponderEliminarpor aquilo que vejo também já inventaram (o F)nomes esquisitos para ti, o que é muito bom sinal.
Claro que nos vamos encontrar, o problema é não saber quando, apenas...
Abraço para ambos e Boas Festas!
Amigo...
ResponderEliminarUm abraço daqueles que dizem tudo. Apertado...
Aequillibrium
ResponderEliminarobrigado pelas tuas palavra e pelo teu abraço.
Outro para ti, apertado também.
Meu amigo,
ResponderEliminarDevido a estar ausente por uns dias da blogosfera, só agora li devidamente este texto belo na sua forma e na sua essencia.
Muito já aqui foi comentado que revela o quanto és apreciado e apoiado. Quero juntar-me a este grande grupo de amigos em dizer-te que não estás só.
Um grande abraço!
Caro Sócrates
ResponderEliminarObrigado pelo teu apoio e pelas tuas palavras; sei quanto posso contar contigo, pois sei o que é a Aizade.
Grande abraço.
Fiquei sem palavras. Continua a ser assim. A tua transparência, a empatia que geras em torno de ti, os afectos que partilhas na blogosfera fazem-nos ver um ser humano muito bonito.
ResponderEliminarBem-hajas!
Melhores tempos virão. Tu mereces!
Beijinhos
Isabel
ResponderEliminarum imenso obrigado pelas tuas palavras de apoio e Amizade.
Espero bem que melhores tempos virão...
Um bom ano de 2009 para ti e para os teus.
Beijinhos.
Amigo,
ResponderEliminarAgora entendo o teu "Inverno" do post posterior.
Deixo-te somente com um abraço bem forte, daqueles que não precisam de palavras até porque não as teria para te consolar.
Amigo Graphic
ResponderEliminarao contrário do que dizes, dou muita importância às palavras, sejakm de apoio ou de desabafo; iss sempre me ajudou e vai ajudar com certeza; daí, este "grito"!
Abração
Belas palavras em indescritíveis sentimentos.
ResponderEliminarCaro Eduardo
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e peo teu comentário.
Estive a espreitar o teu blog e admiro-me como um blog de tanta qualidade é tão pouco activado. De qualquer forma vou linkar para saber quando houver novidades.
Abraço.