quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Metamorfoses



"Ser diferente pode tornar-nos solitários. Mas, dos nossos casulos, nós lutamos para sair, renascidos e levantamos voo com asas construídas de delgados fios, e abraçamos o que realmente somos..."



Pintura de Michael Breyette, que podem ver com mais desenvolvimento aqui e aqui.
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22 comentários:

  1. Snl3 de dezembro de 2008 às 09:36

    Os que não o fazem acabam por definhar, o casulo torna-se cada vez mais castanho e morre-se a cada segundo!

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  2. Unknown3 de dezembro de 2008 às 09:55

    Sim, ser diferente pode encerrar-nos num casulo, pode tornar-nos solitários.
    Eu também fui um ser solitário, anos e anos da pior das solidões, aquela em que nos encontramos rodeados de gente. É doloroso, crescer isolado num meio que não nos compreende e não aceita a nossa visão do mundo.
    Sim, ser diferente pode encerrar-nos num casulo, pode tornar-nos solitários, mas também nos pode dar uma visão do mundo muito alem do comum dos mortais.
    Todos nos passamos por metamorfoses ao longo da vida, muitas vezes sem nos questionarmos o porque dessa mesma metamorfose.
    Metamorfoseamo-nos umas vezes em borboleta outras em algo que nunca pensamos ser possível de tão asqueroso o ser em que nos transformamos.
    Acho também que muitas vezes (a maioria) as metamorfoses são consequência do meio social onde nos encontramos num determinado espaço num determinado tempo.
    Como actor (amador) sinto na pele essa metamorfose todos os sábados quando ao subir ao palco dispo a minha pele e visto a de outro alguém num processo nem sempre livre de "dores" de corpo e alma, principalmente quando nos identificamos com as personagens.

    Quanto ao artista, embora não faça o meu género, gostei.

    Um abraço

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  3. João Roque3 de dezembro de 2008 às 13:24

    Ibearico
    tens toda a razão; há que sair do casulo, mais tarde ou mais cedo, com maior ou menor dificuldade...
    Dá uma vista de olhos aos "pastéis" de Michael Breyette, que vale a pena.
    Abraço.

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  4. João Roque3 de dezembro de 2008 às 13:28

    Arséne
    Obrigado pelo teu testemunho, que li e reli com imenso agrado; muito curiosa a relação que fazes com a situação do actor.
    Retive, porque é imensamente verdade, a tua frase, "... pior das solidões, aquela em que nos encontramos rodeados de gente."
    Um abraço grande.

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  5. Graduated Fool3 de dezembro de 2008 às 13:42

    Da pintura não gosto mas da frase gosto, gosto muito.

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  6. João Roque3 de dezembro de 2008 às 16:09

    Graduated
    concordo que a frase, que penso ser dele, ser melhor que a pintura; mas tem outras pinturas mais interessantes; apenas escolhi esta por se adaptar à frase.
    Abraço.

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  7. Socrates daSilva3 de dezembro de 2008 às 18:21

    Uma grande frase. Uns excelentes comentários.
    Que mais posso dizer?

    Abraço!

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  8. Sandra3 de dezembro de 2008 às 18:27

    Sim, realmente nem sempre o ser diferente é bom. Acabamos (quase) sempre sozinhos e solitários. Ou porque nos refugiamos no nosso mundo ou porque a diferença é tanta que faz com que os outros nos ponham à parte, levando também à solidão. Às vezes é complicado ser-se diferente, mas também é bastante complicado lidar com as pessoas que são diferentes.. Ou não?

    Beijinhoss

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  9. André3 de dezembro de 2008 às 22:36

    o ibearico tirou-me as palavras da boca!... enfim, morremos a cada segundo de qualquer maneira, pelo que mais vale aproveitarmos os segundos que temos... Abraço.

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  10. João Roque3 de dezembro de 2008 às 23:51

    André
    de qualquer forma é uma frase que faz pensar em que se deve realmente tomar uma posição, principalmente para bem de quem o faz.
    Abraço.

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  11. Anónimo4 de dezembro de 2008 às 00:29

    Curioso... faz lembrar a minha vida :)
    E nestes últimos dias também...

    Independentemente do que somos, só teremos o nosso esplendor se formos verdadeiros connosco.

    Quanto ao artistas, acho que preferia ver as fotos originais... valia MESMO a pena!

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  12. Violeta4 de dezembro de 2008 às 00:31

    ser diferente tem por vezes um preço demasiado elevado. Viver no casulo é uma pura ilsão; mais tarde ou mais cedo teremso que sair de lá.

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  13. João Roque4 de dezembro de 2008 às 03:13

    Engine
    uma vez mais tens razão, e quanto aos originais dos quadros (não fotos), também...
    Abraço.

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  14. João Roque4 de dezembro de 2008 às 03:14

    Soócrates
    lembrei-me bastante de ti ao fazer este post...
    Abração.

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  15. João Roque4 de dezembro de 2008 às 03:19

    Sandrinha
    isso está um pouco confuso, parece-me...
    Aqui o "ser diferente" não é qualitativo, simplesmente é, faz parte de nós e para sermos "nós" precisamos de sair do casulo, o que nem sempre é fácil, pois fora do casulo há muita intolerância e muita homofobia.
    Percebes agora melhor?
    Beijinhos amigos.

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  16. João Roque4 de dezembro de 2008 às 03:20

    Violeta
    elevadíssimo, mas vale a pena; nada melhor do que estarmos de bem connosco próprios.
    Beijinho.

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  17. Carla4 de dezembro de 2008 às 13:48

    porque isso é sem dúvida o mais importante...lutar por quem verdadeiramente somos, independentemente de tudo
    beijos

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  18. João Roque4 de dezembro de 2008 às 14:00

    Carla
    disseste tudo em poucas mas esclarecedoras palavras.
    Beijinho.

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  19. m4 de dezembro de 2008 às 16:27

    Nem mais! A monotonia cansa...

    Beijo

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  20. João Roque4 de dezembro de 2008 às 18:45

    Martinha
    neste caso nada tem a ver com a monotonia, mas sim com o "sermos nós", sem máscaras...
    Beijinhos.

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  21. Anónimo5 de dezembro de 2008 às 14:54

    Eu adorei a imagem!
    Abração e bom fds!

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  22. João Roque5 de dezembro de 2008 às 15:05

    Confissões
    podes ver nos links que deixei, todas as ptnturas de Breyette, algumas melhores que esta, podes estar certo.
    Abraço.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!

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