quarta-feira, 4 de abril de 2012

Excisão genital feminina

Acho que apenas devo deixar o vídeo...

36 comentários:

  1. Estas tradições 'mutilam' a inteligência dos humanos.
    Há tanto ainda por fazer...
    Um abraço, João.
    Boa Páscoa.

    ResponderEliminar
  2. Já conhecia este discurso, claro. Ninguém consegue ficar indiferente. Este tipo de práticas enraizadas culturalmente, demoram a se extinguir... e em Portugal, e no resto da Europa, sabemos que acontece e é muito mais difícil de combater, por ser clandestino e intra-familiar. Penso que provavelmente, os responsáveis políticos desses Países Africanos, embora tendo legislado como crime este ritual, encaram esta barbaridade, como um problema exclusivamente feminino (??), não havendo suficiente investimento na difusão de educação, dissuasão, penalização. É um problema a combater em várias frentes e em Países em que há tantos outros problemas e falta de recursos ( e vontade política) este vai sendo relegado. É uma barbaridade total, com consequências dramáticas para essas mulheres... nem consigo imaginar sujeitar a minha filha a isto e penso no sofrimento que deve haver dessas mães que o fazem às suas filhas tendo já sofrido na própria pele... mas mudar a mentalidade de comunidades em que a alternativa é a exclusão social é extremamente difícil, principalmente, sem investimento...
    Já voltei aos comentários :) Beijinho

    ResponderEliminar
  3. terrível, cruel, desumano. sob o manto da "cultura", "religião" e afins cometem-se atrocidades, é imenso o sofrimento e humilhação destas mulheres desde pequenas, retiram-lhes tudo, a dignidade, o direito à vida, ao prazer.
    bjs.

    ResponderEliminar
  4. Apenas posso dizer que é uma prática que não é só em Africa.

    Com a emigração, essa prática já chegou a Portugal mais concretamente à Amadora e Odivelas.

    Como diz a senhora o Corão não fala na mutilação, mas é uma prática mulçumana :(

    Abraço amigo

    ResponderEliminar
  5. Os coirões é que não sabem interpretar o Alcorão! É arrancar à pedrada o pénis aos Imãs!
    (desculpa lá, este assunto enoja-me)

    ResponderEliminar
  6. Pedro
    tens toda arazão, "mutilam" mesmo...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  7. Eva
    começo pelo fim; ainda bem que voltaste pois as tuas opiniões são sempre muito esclarecedoras.
    Como aliás neste caso, ao pores, e muito bem o acento tónico na questão da mentalidade feminina desta situação. Não será fácil dar " a volta à questão" como o fez Waris Dirie, que aliás começa precisamente com uma referência à sua mãe, dizendo que a amava.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  8. Margarida
    consigo perceber, como homem a enormidade deste crime, mas acho que só vocês, mulheres o podem compreender em toda a sua terrível amplitude.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  9. Francisco
    é uma prática muçulmana mas não de toda a população muçulmana; fica "restrita" a determinadas regiões do mundo sub sariano, mas que, como dizes, por via da emigração se faz nos mais diferentes lugares do mundo, nomeadamente no nosso país.
    E o pior é que é quase impossível controlar esta situação, nos países de imigração, pois isto é feito no interior da família, sem nada se saber...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  10. Catso
    penso - posso estar errado - que o problema não será só do Alcorão (também não conheço o que se lá diz sobre o assunto, exactamente) e dos Imãs que o seguem, mas principalmente de concepções perfeitamente repugnantes e ancestrais de variadíssimas tribos de África.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  11. João esta semana andei em baixo, em questão de saúde, e não tive vontade de vir à net. O que me apetecia era mesmo descansar. Para a semana, se tudo correr bem venho dar um vista de olhos pelo teu blog que, pelo que vejo, teve muitas novidades. Deixo-te um beijinho grande e o desejo de dias felizes.

    ResponderEliminar
  12. Mary
    sabes que és sempre bem vinda, e não só por vires, mas pelo que aqui deixas.
    Boa Páscoa.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  13. Que forte. Pesado msmo.
    Mas é importante tomar conhecimento desses absurdos.
    Tenso.

    Um abraço João!

    ResponderEliminar
  14. Prisioneiro
    forte, sim, mas absolutamente necessário.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  15. Infelizmente ainda há muito para fazer até o Mundo se tornar livre. A mentalidade das pessoas será a última fronteira a ser ultrapassada...

    No entanto, aos poucos a consciência das pessoas vai mudando para melhor. Quem sabe daqui a um século as coisas não estejam bem melhores? Temos que continuar o nosso serviço, por um futuro bem melhor que o presente onde vivemos.

    Um abraço e bem ajas por tudo! :3

    ResponderEliminar
  16. Hórus
    é realmente a revolução das mentalidades a grande revolução que há a fazer.
    Mas é difícil e demorada; falas num século, pode parecer um exagero, mas talvez não seja...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  17. É grotesco, realmente grotesco, parece que ainda estamos no tempo das cavernas

    ResponderEliminar
  18. Absolutamente, Sérgio.
    É uma imagem perfeita.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  19. ah eu já ass esse filme, muito bonito e chocante ao mesmo tempo
    bjos boa páscoa

    ResponderEliminar
  20. Frederico
    é uma alerta muito importante para tentar modificar mentalidades arcaicas.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  21. Meu querido João,

    Por acaso, já tinha conhecimento do vídeo. Tradições abomináveis que teimam em persistir no continente africano e, como o Francisco - e bem - disse em cima, também no nosso país. Há casos relatados em Portugal. :( Uma barbárie que só terá fim no dia em que as consciências das pessoas estiverem receptivas em entender o mal que causam às pobres meninas que são vítimas de tão monstruoso acto. Digo isto porque na generalidade dos países africanos em que se pratica a MUTILAÇÃO feminina (porque os bois devem ser chamados pelos nomes!), as legislações proíbem este crime.
    Faz-me lembrar uma tradição - também de si abominável - na Índia: as viúvas, após a morte dos maridos, imolavam-se a si próprias no fogo que consumia os corpos dos defuntos. Um horror!

    Nada justifica a continuidade destes actos monstruosos. A escravatura e os autos-de-fé, exemplificando, também eram tradições e a consciência dos homens aboliu essas práticas.

    Abraço.

    ResponderEliminar
  22. Inacreditável que isso ainda existe!!
    Um crime!
    .
    .
    .
    Obrigada por sua presença na minha ausência...sabes o quanto admiro teu blog e teu pensar!

    Grande Abraço, João!

    ResponderEliminar
  23. Mark
    não preciso dizer mais nada; disseste tudo e de uma forma dura, mas real.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  24. Pat
    é bom ver-te de novo por aqui.
    Pois este crime horrendo continua a praticar-se impunemente, não só em África mas também esta gente está radicada.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  25. ... que eu nem consigo ver!
    Boa Páscoa, João!

    (Fui hoje ver "O Rapaz da última fila". Adorei! Excelente texto. Haveria muita coisa para comentar!)

    ResponderEliminar
  26. Teresa
    e eu compreendo bem a tua posição.
    Quanto à peça, gostaria de saber como interpretas o final...
    Boa Páscoa.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  27. O final? Bem, o Cláudio claramente tinha como inspiração o Mestre, asim como o professor se revia nas qualidades literárias daquele aluno. A bofetada final quebrou essa ligação. Que, de resto, começava a ser invasiva demais. Como tu dizias, a peça põe questões em termos éticos. Até onde é lícito ir?
    Gostei muito da encenação.
    Não concordas comigo?

    ResponderEliminar
  28. Teresa
    tudo isso é verdade, mas o súbito apagão e a escuridão da cena, não poderia sugerir que essa bofetada terminava a relação professor/aluno, mas poderia eventualmente começar outra? Sim, eu sei que sou suspeito, nesta minha interpretação, mas não é totalmente de descartar...
    A encenação está perfeita com um só cenário, mas com uma marcação dos intérpretes muito correcta, a fazer-nos "ver" vários cenários num só.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  29. Confesso que não encontrei na peça nenhuma homossexualidade, mesmo latente, ou sugerida. Mas eu também sou suspeita :)
    Beijinho

    ResponderEliminar
  30. Teresa
    é possível e até natural que assim seja; é que eu também sou suspeito, mas do "outro lado" e habituei-me desde há muito a pequenos sinais...
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  31. Mary
    boa pergunta...em pleno século XXI!
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  32. Absolutamente repugnante e digno dos maiores atrasados mentais que há memória.

    ResponderEliminar
  33. Dylan
    não podia estar mais de acordo...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  34. É revoltante que em pleno século XXI este ainda seja um problema, sobretudo, como disse o Francisco, quando ele não está só presente em África, mas também em países ditos desenvolvidos, como em Portugal. As migrações arrastam estes fenómenos, que se mantêm na clandestinidade e que muitos preferem ignorar.

    ResponderEliminar
  35. Um Coelho
    é um problema de difícil solução; por um lado nos povos em que tal prática está em vigor é praticamente impossível mudar as mentalidades, ainda por cima de pessoas de nula ou quase nula instrução. Por outro lado nos países de imigração, as coisas são feitas pela calada, nada se pode realmente provar e qualquer medida contra seria potencialmente uma questão de melindre.
    Só realmente falando muito do problema, explicando o horroroso desta situação, poderá, mas muito lentamente, levar à alteração deste comportamento.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar

Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!