Já conhecia este discurso, claro. Ninguém consegue ficar indiferente. Este tipo de práticas enraizadas culturalmente, demoram a se extinguir... e em Portugal, e no resto da Europa, sabemos que acontece e é muito mais difícil de combater, por ser clandestino e intra-familiar. Penso que provavelmente, os responsáveis políticos desses Países Africanos, embora tendo legislado como crime este ritual, encaram esta barbaridade, como um problema exclusivamente feminino (??), não havendo suficiente investimento na difusão de educação, dissuasão, penalização. É um problema a combater em várias frentes e em Países em que há tantos outros problemas e falta de recursos ( e vontade política) este vai sendo relegado. É uma barbaridade total, com consequências dramáticas para essas mulheres... nem consigo imaginar sujeitar a minha filha a isto e penso no sofrimento que deve haver dessas mães que o fazem às suas filhas tendo já sofrido na própria pele... mas mudar a mentalidade de comunidades em que a alternativa é a exclusão social é extremamente difícil, principalmente, sem investimento... Já voltei aos comentários :) Beijinho
terrível, cruel, desumano. sob o manto da "cultura", "religião" e afins cometem-se atrocidades, é imenso o sofrimento e humilhação destas mulheres desde pequenas, retiram-lhes tudo, a dignidade, o direito à vida, ao prazer. bjs.
Eva começo pelo fim; ainda bem que voltaste pois as tuas opiniões são sempre muito esclarecedoras. Como aliás neste caso, ao pores, e muito bem o acento tónico na questão da mentalidade feminina desta situação. Não será fácil dar " a volta à questão" como o fez Waris Dirie, que aliás começa precisamente com uma referência à sua mãe, dizendo que a amava. Beijinho.
Margarida consigo perceber, como homem a enormidade deste crime, mas acho que só vocês, mulheres o podem compreender em toda a sua terrível amplitude. Beijinho.
Francisco é uma prática muçulmana mas não de toda a população muçulmana; fica "restrita" a determinadas regiões do mundo sub sariano, mas que, como dizes, por via da emigração se faz nos mais diferentes lugares do mundo, nomeadamente no nosso país. E o pior é que é quase impossível controlar esta situação, nos países de imigração, pois isto é feito no interior da família, sem nada se saber... Abraço amigo.
Catso penso - posso estar errado - que o problema não será só do Alcorão (também não conheço o que se lá diz sobre o assunto, exactamente) e dos Imãs que o seguem, mas principalmente de concepções perfeitamente repugnantes e ancestrais de variadíssimas tribos de África. Abraço amigo.
João esta semana andei em baixo, em questão de saúde, e não tive vontade de vir à net. O que me apetecia era mesmo descansar. Para a semana, se tudo correr bem venho dar um vista de olhos pelo teu blog que, pelo que vejo, teve muitas novidades. Deixo-te um beijinho grande e o desejo de dias felizes.
Infelizmente ainda há muito para fazer até o Mundo se tornar livre. A mentalidade das pessoas será a última fronteira a ser ultrapassada...
No entanto, aos poucos a consciência das pessoas vai mudando para melhor. Quem sabe daqui a um século as coisas não estejam bem melhores? Temos que continuar o nosso serviço, por um futuro bem melhor que o presente onde vivemos.
Hórus é realmente a revolução das mentalidades a grande revolução que há a fazer. Mas é difícil e demorada; falas num século, pode parecer um exagero, mas talvez não seja... Abraço amigo.
Por acaso, já tinha conhecimento do vídeo. Tradições abomináveis que teimam em persistir no continente africano e, como o Francisco - e bem - disse em cima, também no nosso país. Há casos relatados em Portugal. :( Uma barbárie que só terá fim no dia em que as consciências das pessoas estiverem receptivas em entender o mal que causam às pobres meninas que são vítimas de tão monstruoso acto. Digo isto porque na generalidade dos países africanos em que se pratica a MUTILAÇÃO feminina (porque os bois devem ser chamados pelos nomes!), as legislações proíbem este crime. Faz-me lembrar uma tradição - também de si abominável - na Índia: as viúvas, após a morte dos maridos, imolavam-se a si próprias no fogo que consumia os corpos dos defuntos. Um horror!
Nada justifica a continuidade destes actos monstruosos. A escravatura e os autos-de-fé, exemplificando, também eram tradições e a consciência dos homens aboliu essas práticas.
Pat é bom ver-te de novo por aqui. Pois este crime horrendo continua a praticar-se impunemente, não só em África mas também esta gente está radicada. Beijinho.
O final? Bem, o Cláudio claramente tinha como inspiração o Mestre, asim como o professor se revia nas qualidades literárias daquele aluno. A bofetada final quebrou essa ligação. Que, de resto, começava a ser invasiva demais. Como tu dizias, a peça põe questões em termos éticos. Até onde é lícito ir? Gostei muito da encenação. Não concordas comigo?
Teresa tudo isso é verdade, mas o súbito apagão e a escuridão da cena, não poderia sugerir que essa bofetada terminava a relação professor/aluno, mas poderia eventualmente começar outra? Sim, eu sei que sou suspeito, nesta minha interpretação, mas não é totalmente de descartar... A encenação está perfeita com um só cenário, mas com uma marcação dos intérpretes muito correcta, a fazer-nos "ver" vários cenários num só. Beijinho.
Teresa é possível e até natural que assim seja; é que eu também sou suspeito, mas do "outro lado" e habituei-me desde há muito a pequenos sinais... Beijinho.
É revoltante que em pleno século XXI este ainda seja um problema, sobretudo, como disse o Francisco, quando ele não está só presente em África, mas também em países ditos desenvolvidos, como em Portugal. As migrações arrastam estes fenómenos, que se mantêm na clandestinidade e que muitos preferem ignorar.
Um Coelho é um problema de difícil solução; por um lado nos povos em que tal prática está em vigor é praticamente impossível mudar as mentalidades, ainda por cima de pessoas de nula ou quase nula instrução. Por outro lado nos países de imigração, as coisas são feitas pela calada, nada se pode realmente provar e qualquer medida contra seria potencialmente uma questão de melindre. Só realmente falando muito do problema, explicando o horroroso desta situação, poderá, mas muito lentamente, levar à alteração deste comportamento. Abraço amigo.
Ainda que procure uma utilização cautelosa e não abusiva de textos, imagens e sons, poderá haver lugar à utilização indevida de obras objecto de direitos de autor.
Porém, sempre que a legislação o implique, ou seja devidamente informado, de imediato promoverei as correcções necessárias.
Estas tradições 'mutilam' a inteligência dos humanos.
ResponderEliminarHá tanto ainda por fazer...
Um abraço, João.
Boa Páscoa.
Já conhecia este discurso, claro. Ninguém consegue ficar indiferente. Este tipo de práticas enraizadas culturalmente, demoram a se extinguir... e em Portugal, e no resto da Europa, sabemos que acontece e é muito mais difícil de combater, por ser clandestino e intra-familiar. Penso que provavelmente, os responsáveis políticos desses Países Africanos, embora tendo legislado como crime este ritual, encaram esta barbaridade, como um problema exclusivamente feminino (??), não havendo suficiente investimento na difusão de educação, dissuasão, penalização. É um problema a combater em várias frentes e em Países em que há tantos outros problemas e falta de recursos ( e vontade política) este vai sendo relegado. É uma barbaridade total, com consequências dramáticas para essas mulheres... nem consigo imaginar sujeitar a minha filha a isto e penso no sofrimento que deve haver dessas mães que o fazem às suas filhas tendo já sofrido na própria pele... mas mudar a mentalidade de comunidades em que a alternativa é a exclusão social é extremamente difícil, principalmente, sem investimento...
ResponderEliminarJá voltei aos comentários :) Beijinho
terrível, cruel, desumano. sob o manto da "cultura", "religião" e afins cometem-se atrocidades, é imenso o sofrimento e humilhação destas mulheres desde pequenas, retiram-lhes tudo, a dignidade, o direito à vida, ao prazer.
ResponderEliminarbjs.
Apenas posso dizer que é uma prática que não é só em Africa.
ResponderEliminarCom a emigração, essa prática já chegou a Portugal mais concretamente à Amadora e Odivelas.
Como diz a senhora o Corão não fala na mutilação, mas é uma prática mulçumana :(
Abraço amigo
Os coirões é que não sabem interpretar o Alcorão! É arrancar à pedrada o pénis aos Imãs!
ResponderEliminar(desculpa lá, este assunto enoja-me)
Pedro
ResponderEliminartens toda arazão, "mutilam" mesmo...
Abraço amigo.
Eva
ResponderEliminarcomeço pelo fim; ainda bem que voltaste pois as tuas opiniões são sempre muito esclarecedoras.
Como aliás neste caso, ao pores, e muito bem o acento tónico na questão da mentalidade feminina desta situação. Não será fácil dar " a volta à questão" como o fez Waris Dirie, que aliás começa precisamente com uma referência à sua mãe, dizendo que a amava.
Beijinho.
Margarida
ResponderEliminarconsigo perceber, como homem a enormidade deste crime, mas acho que só vocês, mulheres o podem compreender em toda a sua terrível amplitude.
Beijinho.
Francisco
ResponderEliminaré uma prática muçulmana mas não de toda a população muçulmana; fica "restrita" a determinadas regiões do mundo sub sariano, mas que, como dizes, por via da emigração se faz nos mais diferentes lugares do mundo, nomeadamente no nosso país.
E o pior é que é quase impossível controlar esta situação, nos países de imigração, pois isto é feito no interior da família, sem nada se saber...
Abraço amigo.
Catso
ResponderEliminarpenso - posso estar errado - que o problema não será só do Alcorão (também não conheço o que se lá diz sobre o assunto, exactamente) e dos Imãs que o seguem, mas principalmente de concepções perfeitamente repugnantes e ancestrais de variadíssimas tribos de África.
Abraço amigo.
João esta semana andei em baixo, em questão de saúde, e não tive vontade de vir à net. O que me apetecia era mesmo descansar. Para a semana, se tudo correr bem venho dar um vista de olhos pelo teu blog que, pelo que vejo, teve muitas novidades. Deixo-te um beijinho grande e o desejo de dias felizes.
ResponderEliminarMary
ResponderEliminarsabes que és sempre bem vinda, e não só por vires, mas pelo que aqui deixas.
Boa Páscoa.
Beijinho.
Que forte. Pesado msmo.
ResponderEliminarMas é importante tomar conhecimento desses absurdos.
Tenso.
Um abraço João!
Prisioneiro
ResponderEliminarforte, sim, mas absolutamente necessário.
Abraço amigo.
Infelizmente ainda há muito para fazer até o Mundo se tornar livre. A mentalidade das pessoas será a última fronteira a ser ultrapassada...
ResponderEliminarNo entanto, aos poucos a consciência das pessoas vai mudando para melhor. Quem sabe daqui a um século as coisas não estejam bem melhores? Temos que continuar o nosso serviço, por um futuro bem melhor que o presente onde vivemos.
Um abraço e bem ajas por tudo! :3
Hórus
ResponderEliminaré realmente a revolução das mentalidades a grande revolução que há a fazer.
Mas é difícil e demorada; falas num século, pode parecer um exagero, mas talvez não seja...
Abraço amigo.
É grotesco, realmente grotesco, parece que ainda estamos no tempo das cavernas
ResponderEliminarAbsolutamente, Sérgio.
ResponderEliminarÉ uma imagem perfeita.
Abraço amigo.
ah eu já ass esse filme, muito bonito e chocante ao mesmo tempo
ResponderEliminarbjos boa páscoa
Frederico
ResponderEliminaré uma alerta muito importante para tentar modificar mentalidades arcaicas.
Abraço amigo.
Meu querido João,
ResponderEliminarPor acaso, já tinha conhecimento do vídeo. Tradições abomináveis que teimam em persistir no continente africano e, como o Francisco - e bem - disse em cima, também no nosso país. Há casos relatados em Portugal. :( Uma barbárie que só terá fim no dia em que as consciências das pessoas estiverem receptivas em entender o mal que causam às pobres meninas que são vítimas de tão monstruoso acto. Digo isto porque na generalidade dos países africanos em que se pratica a MUTILAÇÃO feminina (porque os bois devem ser chamados pelos nomes!), as legislações proíbem este crime.
Faz-me lembrar uma tradição - também de si abominável - na Índia: as viúvas, após a morte dos maridos, imolavam-se a si próprias no fogo que consumia os corpos dos defuntos. Um horror!
Nada justifica a continuidade destes actos monstruosos. A escravatura e os autos-de-fé, exemplificando, também eram tradições e a consciência dos homens aboliu essas práticas.
Abraço.
Inacreditável que isso ainda existe!!
ResponderEliminarUm crime!
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Obrigada por sua presença na minha ausência...sabes o quanto admiro teu blog e teu pensar!
Grande Abraço, João!
Mark
ResponderEliminarnão preciso dizer mais nada; disseste tudo e de uma forma dura, mas real.
Abraço amigo.
Pat
ResponderEliminaré bom ver-te de novo por aqui.
Pois este crime horrendo continua a praticar-se impunemente, não só em África mas também esta gente está radicada.
Beijinho.
... que eu nem consigo ver!
ResponderEliminarBoa Páscoa, João!
(Fui hoje ver "O Rapaz da última fila". Adorei! Excelente texto. Haveria muita coisa para comentar!)
Teresa
ResponderEliminare eu compreendo bem a tua posição.
Quanto à peça, gostaria de saber como interpretas o final...
Boa Páscoa.
Beijinho.
O final? Bem, o Cláudio claramente tinha como inspiração o Mestre, asim como o professor se revia nas qualidades literárias daquele aluno. A bofetada final quebrou essa ligação. Que, de resto, começava a ser invasiva demais. Como tu dizias, a peça põe questões em termos éticos. Até onde é lícito ir?
ResponderEliminarGostei muito da encenação.
Não concordas comigo?
Teresa
ResponderEliminartudo isso é verdade, mas o súbito apagão e a escuridão da cena, não poderia sugerir que essa bofetada terminava a relação professor/aluno, mas poderia eventualmente começar outra? Sim, eu sei que sou suspeito, nesta minha interpretação, mas não é totalmente de descartar...
A encenação está perfeita com um só cenário, mas com uma marcação dos intérpretes muito correcta, a fazer-nos "ver" vários cenários num só.
Beijinho.
Confesso que não encontrei na peça nenhuma homossexualidade, mesmo latente, ou sugerida. Mas eu também sou suspeita :)
ResponderEliminarBeijinho
Teresa
ResponderEliminaré possível e até natural que assim seja; é que eu também sou suspeito, mas do "outro lado" e habituei-me desde há muito a pequenos sinais...
Beijinho.
Enfim...Como é possível? Beijinhos
ResponderEliminarMary
ResponderEliminarboa pergunta...em pleno século XXI!
Beijinho.
Absolutamente repugnante e digno dos maiores atrasados mentais que há memória.
ResponderEliminarDylan
ResponderEliminarnão podia estar mais de acordo...
Abraço amigo.
É revoltante que em pleno século XXI este ainda seja um problema, sobretudo, como disse o Francisco, quando ele não está só presente em África, mas também em países ditos desenvolvidos, como em Portugal. As migrações arrastam estes fenómenos, que se mantêm na clandestinidade e que muitos preferem ignorar.
ResponderEliminarUm Coelho
ResponderEliminaré um problema de difícil solução; por um lado nos povos em que tal prática está em vigor é praticamente impossível mudar as mentalidades, ainda por cima de pessoas de nula ou quase nula instrução. Por outro lado nos países de imigração, as coisas são feitas pela calada, nada se pode realmente provar e qualquer medida contra seria potencialmente uma questão de melindre.
Só realmente falando muito do problema, explicando o horroroso desta situação, poderá, mas muito lentamente, levar à alteração deste comportamento.
Abraço amigo.