terça-feira, 24 de abril de 2012

"O Corsário"

"O Corsário" é uma das mais conhecidas peças do bailado clássico. Baseado num poema de Lord Byron, com música de Adolph Adam e coreografia de Marius Petipa, tem naquele que é conhecido como "Grand Pas de Deux", o seu mais belo momento, e talvez numa apreciação muito subjectiva um dos melhores "pas de deux" de todo o bailado clássico.
Depois de ter visto no blog "As Tertúlias" do meu bom amigo Ricardo, uma versão muito bonita e original desta peça, já que é observada dos bastidores, veio-me à lembrança uma inesquecível noite de bailado no Coliseu de Lisboa, com o Royal Ballet, e tendo como principais figuras os lendários bailarinos Rudolph Nureyev e "dame" Margot Fonteyn; nesse espectáculo fazia parte do repertório, precisamente este "pas de deux", que eu tive a grata oportunidade de ver e aplaudir ao vivo.
É essa peça que hoje aqui deixo, e mesmo a quem não seja um seguidor habitual de ballet, pode passar indiferente a este momento de arte, beleza e magia.

27 comentários:

  1. O q amo no teu blog: sempre aprendo um pouco quando entro aqui.
    =)

    Um bjo com sabor de saudade!

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  2. Prisioneiro
    procuro mudar de assunto muitas vezes e assim o blog vai interessando sempre alguém...
    Beijo.

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  3. Gosto muito de um espectáculo de bailado. Ainda me lembro de ver este par de senhores a dançar, na televisão. Era um encantamento!
    Bjs

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  4. E ao vivo, Teresa?
    Um deslumbramento!
    Beijinho.

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  5. Os solos deles... irrepreensíveis.

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  6. Paulo
    neste, como quase em todos os "pas de deux" são os solos que mais chamam a atenção, e neste particularmente.
    O masculino é extremamente difícil e Nureyev, aqui na sua melhor forma é insuperável.
    Margot é impressionante como consegue aquela frescura, apesar de já não ser então,assim tão jovem.
    Tu não podes imaginar a duração dos aplausos no Coliseu.
    Abraço amigo.

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  7. Confesso que nunca tinha visto "O Corsário", mas é lindo! Duas lendas vivas do bailado.
    Um Pas de Deux fascinante.
    São coisas como esta que ainda vão mantendo a nossa esperança em dias melhores e num futuro mais risonho. Bem hajas João.

    Um abraço com amizade

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  8. Atenção, Lear
    isto não é "O Corsário", mas sim uma das mais belas, talvez a mais bela de todas as suas cenas. Daí, a sua inclusão em muitos reportórios, só deste "pas de deux".
    Mas todo o bailado é muito bom.
    E depois vem a excelência dos intérpretes...
    Abraço amigo.

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  9. Frederico
    sem sombra de dúvida.
    Abraço amigo.

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  10. Olá João, não me lembro de ter visto no Coliseu nesse dia... já lá vão uns anitos!!! :-)

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  11. Carlos
    foi durante uma temporada de 2 ou três espectáculos do Royal Ballet em S.Carlos e com as habituais récitas "populares", no Coliseu, salvo erro.
    Ou então num Festival Gulbenkian da Música, mas também no Coliseu.
    Abraço amigo.

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  12. João, os anos 50 e 60 foram anos de ouro para o ballet e a ópera em Lisboa, com Nureyev, Fonteyn, Callas, Sutherland e companhia. E tu um sortudo porque estavas lá. Agora estamos reduzidos à mediania (ou nem isso)!

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  13. João
    Eu vim para Lisboa em 1963 e estive aqui até 1971; e via tudo: cinema, teatro, bailado, ópera, concertos, gozava a noite e de que maneira (...) e até tinha tempo de estudar, vê tu...
    Abraço amigo.

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  14. :))) Faziam um par fabuloso eles. Tiveste sorte... Beijinho

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  15. De certo que foi no Coliseu, lembro-me claramente dos "loops" do Nureiv e da forma incomparável da Margot Fonteyn agradecer os aplausos ao público. Lá pelo ano 68-69.... bons tempos! abraço

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  16. Eva
    sim tive, mas também soube aproveitar as ocasiões...
    Beijinho.

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  17. Carlos
    no Coliseu foi de certeza; quanto ao ano acho que estás correcto, também, fim da década de sessenta...
    Abraço amigo.

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  18. É com uma enorme satisfação que visito este canto. Enriqueço a minha cultura de uma forma espectacular

    Parabéns

    Abraço amigo

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  19. Francisco
    obrigado pelas tuas visitas sempre tão interessadas; gosto muito de ver que as pessoas se interessam por aquilo que aqui ponho.
    Abraço amigo.

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  20. Descobri agora o blog e achei-o bastante interessante!
    Não sou grande fã de ballet mas já tinha ouvido falar desta peça.

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  21. Olá Social Pie
    muito obrigado pela tua visita ao meu blog.
    Segundo depreendo do teu perfil, não terás nenhum blog; caso esteja enganado agradecia me informasses para o poder apreciar.
    O bailado não é das artes mais populares, sei disso bem, mas eu gosto de tocar os mais variados aspectos da vida, e desde que o assunto valha a pena ou algo seja belo, objectivamente, tem aqui lugar.
    É este o caso, pois é impossível depois de assistir a este enxerto do bailado "O Corsário", ficar indiferente a tanta beleza e a tal arte de perfeita dança, mesmo, como referes, não seja um campo que te seja familiar.
    Volta sempre que queiras; serás bem vindo.
    Abraço.

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  22. gostei muito, o solo de Nureyev é maravilhoso.
    bjs.

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  23. Margarida
    ele estava no auge da sua carreira; vi-o aqui em Lisboa com o "Royal Ballet" por duas vezes e sempre com o seu par preferido, Margot Fonteyn.
    Depois tive uma imensa sorte e "apanhei-o" a dançar em Atenas, no anfiteatro da Acrópole, ao ar livre; ver um deus num sítio de deuses - foi inesquecível.
    Mais tarde vi-o aqui em Lisboa já como director e dançarino do "Paris Opera Ballet", mas já sem a força dos anos mais jovens.
    Curiosamente, comprei esta semana um livro sobre a sua vida, chamado "O Bailarino" , que vou ler em breve.
    Beijinho.

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  24. Impossível não gostar...

    A leveza dos corpos encanta os olhos... lindo!

    Beijinho

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  25. Pat
    é realmente impossível não gostar; só se não se possui um mínimo de sensibilidade.
    Beijinho.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!