quarta-feira, 25 de abril de 2012

Portas de Abril

Quis o destino marcar o dia 24 de Abril como a data do adeus prematuro de Miguel Portas à vida que ele sempre viveu com a intensidade própria de um Homem plenamente convicto dos seus ideais de esquerda. Não chegou ao dia em que se comemoram 38 anos de uma data que não pode jamais ser esquecida, não só por quem a viveu, mas também por quem teve a felicidade de enfrentar a vida já em Liberdade.
Infelizmente, a maior parte das pessoas que hoje têm menos de quarenta anos e que são a força vital da nação, pouco ligam à data ou voluntariamente ou por desconhecimento, o que não os desculpa, pois é da mais elementar forma de cultura saber o que representou e representa para Portugal uma data que acabou com uma ditadura de quase 50 anos e devolveu ao povo português o orgulho nacional.
Ainda mais lamentável é assistir hoje à destruição sistemática dos valores instituídos pelo 25 de Abril, no dia a dia, e por parte de pessoas com responsabilidades governamentais que estão a levar o povo português a um estado de descontentamento como só Há paralelo antes dessa data.
Sim, há liberdade e democracia, caso contrário eu não estaria aqui para falar desta maneira, mas que dizer quando nas vésperas da celebração desta data, vem o Governo ameaçar estar atento a todos os actos potencialmente violentos decorrentes dessas celebrações: estarão com medo de que haja um novo 25 de Abril? Talvez isso seja necessário, sim, não como clama o eterno palhaço Otelo, mas nas consciências de todo o povo português que vê serem-lhe cerceadas todas as oportunidades de uma vida decente e digna, com um empobrecimento cada vez mais assustador das classes mais desfavorecidas, com o aniquilar de uma classe média que é o motor do desenvolvimento económico da nação e sobretudo com a manutenção e até enriquecimento da classe dos que tudo têm e que sempre querem mais, não cedendo um palmo dos privilégios adquiridos.
Esta desigualdade social que tem sido um dos grandes pilares da política deste governo, não é emanada de qualquer compromisso que se tomou com as entidades que realmente agora governam o país, mas sim uma vontade própria deste governo, perante a passividade quando não, mesmo a complacência do pior Presidente da República que Portugal já teve desde1974.
Tudo isto está na base na decisão, quanto a mim justa, da Comissão dos Militares de Abril de não estarem presentes nas comemorações oficiais deste dia, já que quem nos governa não está senão a fazer uma encenação de comemorar uma data que realmente não sente como sua. E há ainda a desfaçatez, quando não a pequenez política de um Primeiro Ministro a falar em termos pouco edificantes de pessoas a quem devia, pelo menos institucionalmente mais respeito e que dele não recebem qual quer lição: Mário Soares e Manuel Alegre.
Por tudo isto, Miguel Portas partiu ainda na data das trevas políticas deste velho país, data a que os actuais governantes parece quererem que Portugal volte, pese embora queiram mostrar uma face que não possuem e que Miguel Portas tinha e nunca hesitou mostrar: coerência política!




A primeira foto foi tirada do blog "WEHAVEKAOSINTHEGARDEN".


©Todos os direitos reservados A utilização dos textos deste blogue, qualquer que seja o seu fim, em parte ou no seu todo, requer prévio consentimento do seu autor.

42 comentários:

  1. ontem qd cheguei a casa liguei a TV e vi imediatamente esta triste notícia. fiquei sem palavras, sabia que estava doente, mas não tão grave. no jornal da sic vi a última entrevista dele na sic notícias. retive as palavras dele: a política desumaniza.
    hoje não deixarei de estar na manifestação, os valores de abril estão em causa e não podemos ficar quietos e amorfos.
    bjs.

    ResponderEliminar
  2. Antes de partir já deixou saudades.
    Um homem grande, um lutador toda a sua vida.
    perdemos um paladino da liberdade e dos direitos dos mais fracos.
    Viva Miguel Portas não o podemos esquecer.
    viva o 25 Abril, ONTEM HOJE AMANHÃ, SEMPRE!
    =)

    ResponderEliminar
  3. Morro de vontade de te conhecer pessoalmente! E gostaria muito que Portugal voltasse a crescer pujantemente, esperando, também, que o Brasil se lembre que se hoje tá bom, amanhã pode não estar. Há que cuidar...

    ResponderEliminar
  4. Margarida
    pensei mesmo ir à manifestação, e só a chuva que cai me decidiu a não ir; estive recentemente constipado e não quero ter uma recaída.
    Quanto a Miguel Portas, penso que mesmo os seus adversários saberão honrar a sua memória.
    Acho que apesar das divergências políticas, tinha um óptimo relacionamento com o irmão, o que só abona qualquer deles, pois os laços de sangue são mais fortes que as ideologias.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  5. João
    continuará sempre a ser um marco inolvidável dos nossos tempos, e até quem o condena, apenas o faz porque lhe outorgaram a liberdade de o fazer...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  6. Edu
    também gostaria de te conhecer, acredita.
    Infelizmente, Portugal vive hoje um momento muito difícil, em que nos são exigidos sacrifícios incomportáveis para muita gente.
    O Brasil é um país com potenciais imensos e desde que bem governado só poderá crescer cada vez mais.
    Fosse eu mais novo...
    Beijo.

    ResponderEliminar
  7. Homenagem à memória de Miguel Portas: que os que cá ficam sejam continuadores dos teus passos rumo a um mundo melhor.
    25 de Abril: "as portas que Abril abriu não se voltam a fechar" .
    Os que tiverem memória não irão permitir.
    Grande e fraterno abraço, João.

    ResponderEliminar
  8. Pedro
    gosto muito de ouvir um jovem falar assim; dá-me esperança, apesar de tudo...
    O título do post é mais do que referir as portas que Abril abriu; é essencialmente associar o nome de Portas ao 25 de Abril.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  9. Concordo com tudo o que escreveste e entendi-te :)
    Hoje, nas comemorações oficiais foi um derramar de cravos vermelhos como nunca, e foi um bocadinho da tal "Mise-en-scène".

    Abçs

    ResponderEliminar
  10. Mz
    eu não vi em directo, mas vi no telejornal e fartei-me de rir com os cravos todos nos deputados do PSD. Deviam ter vergonha...
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  11. Hórus
    um bem precioso que há gente tão idiota que ainda não percebeu que a tem...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  12. Poderá parecer um "lugar comum", mas fiquei profundamente triste com a partida de Miguel Portas. Partilhámos alguns ideais, outros nem tanto, mas reconhecia-lhe aquilo que não vislumbro na maior parte da massa política deste país: coerência, obstinação e integridade de carácter. Valores em desuso na classe a que ele pertencia. É verdadeiramente uma grande perda para todos nós.
    Gostaria ainda de destacar o seu sentimento de amizade para com a comunidade LGBT, mesmo sendo heterossexual e pai de dois filhos. Um homem aberto, futurista e com uma visão igualitária da sociedade.
    Homens como ele deveriam partir já muito velhinhos, dormindo, nas suas camas.

    Abraço, João. ^^

    ResponderEliminar
  13. Pois é Mark
    mas são estes que partem mais cedo, infelizmente.
    Acho que era um homem que não tinha inimigos, pois nunca fomentou inimizades, antes procurou consensos sem abdicar das suas convicções.
    E não foi para o Parlamento Europeu fazer turismo; trabalhou muito, teve obra feita e trabalhou até ao fim.
    Que esteja em Paz...
    abraço amigo.

    ResponderEliminar
  14. Completamente de acordo contigo, Miguel Portas foi um grande Homem.

    Abraço

    ResponderEliminar
  15. Sérgio
    ficará como exemplo em contraponto com muitos políticos que são completamente amadores e nos têm levado para o abismo.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  16. Que o Miguel descanse em Paz. É uma pena imensa vê-lo partir tão cedo.

    25 de Abril Sempre!!!

    ResponderEliminar
  17. Fiquei chocado com a morte do Miguel Portas. Sabia que ele se encontrava doente, mas que partisse tão cedo, sinceramente não previa.
    Um homem de valores e de convicções. Como há poucos actualmente em Portugal. Aconselho a leitura do livro "E o resto é paisagem" para se conhecer melhor o seu pensamento político concretamente sobre este velho país Portugal, passado e futuro.
    Quanto ao 25-A, que mais há para dizer? Que tinha 10 anos quando aconteceu? Que a minha formação como homem foi consequência directa daquela data? Que muito devemos àquele movimento? Que certos senhores querem-no-lo roubar? Que continuo a ficar arrepiado quando oiço o "Depois do Adeus" e o "Grândola Vila Morena?
    Tudo o que sinto pode ser sintetizado por esse chavão "25 Abril sempre"

    ResponderEliminar
  18. O Miguel Portas foi o responsável por me ter "convertido" ao BE, a mudança das mentalidades, mudança de valores e formação pessoal são os vectores essenciais para a mudança da sociedade. Além de que, dizia as verdades! E acima de tudo não entrava em hipocrisias baixas!

    No tudo o resto, já sabes o quão concordo ctgo...:-)

    ResponderEliminar
  19. Arrakis
    fica a sua memória e principalmente o exemplo da sua coerência.
    A sua morte nunca será em vão, embora em vida pudesse sempre ser activo e lutador como sempre foi.
    Custa-me a hipocrisia dos laudatórios de circunstância dos governantes actuais.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  20. Rafa
    sim, o 25 de Abril ficou conhecida como a "Revolução dos Cravos", pois o povo punha cravos nos canos das armas dos militares...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  21. Lear
    o cancro do pulmão é de todos o que não olha a tempo de espera: além de fatal, tem um prazo e depois, vem a "puta" e leva-nos...
    Quanto ao 25A, querem sim, querem roubá-lo, não porque deixe de ser feriado (já li hoje num blog que devia deixar de ser), mas de uma forma lenta, corrosiva e que aniquila as classes baixa e média em detrimento dos poderosos de sempre.
    Mas espero que o exemplo de Miguel Portas frutifique e o povo o não permita, embora tenha sido uma aliança contra natura dos partidos de esquerda - PCP e BE com a direita que levou Coelho e os seus sequazes ao poder.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  22. Ima
    eu nunca votei BE, mas desde há muito ando tentado a fazê-lo; à última penso ser um voto inútil, pois o Bloco é necessário e útil no Parlamento, mas nunca poderá, pelas suas posturas, verdadeiras mas algumas delas impossíveis de pôr em prática, fazer parte do poder governativo.
    Mas com um PS chefiado por um clone do Passos Coelho, da próxima, não sei, não...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  23. Foi por causa dele que eu sempre votei no BE

    Paz à sua alma

    Abraço amigo

    ResponderEliminar
  24. Curiosamente nunca tive em conta a questão do chamado voto inútil, precisamente porque acho importante e necessário o equilíbrio, e o mesmo dá-se com diferentes pesos e diferentes medidas e situados em posições diferentes. Desde o Guterres que acho o PS e o PSD muito do mesmo.

    Estava a escrever o que me faz ser apologista do BE mas de repente pensei: Não, isto é pa ser conversado numa mesa com um vinho jeitoso...:-)

    abração:-)

    ResponderEliminar
  25. Francisco
    se o fizeste convictamente, e penso que sim, só fizeste bem.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  26. Ima
    ah pois é, é! Mas de promessas está o inferno cheio. Continuo à vossa espera, tu e o E. numa visita cá baixo...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  27. acho que este foi o 25 de abril mais triste de que me lembro. por causa da morte dolorosa do Miguel Portas, certamente. mas também por causa do desânimo em que este país vive, com um governo que atropela os mais elementares direitos dos trabalhadores, e não é capaz de dar esperança no futuro aos portugueses.
    nem a porcaria do tempo ajuda, e eu só me lembro do estupor da cristas e das suas rezas.

    ResponderEliminar
  28. Miguel
    tens toda a razão. Eu estava preparado para ir pela primeira vez desde há anos a esta parte à manifestação, mas o tempo frio e chuvoso fez-me ficar em casa.
    Sobre a cerimónia na AR, o discurso do senhor silva foi como é habitual uma desgraça e era bom relembrar o do ano passado na mesma data e local, a exortar o povo a manifestar-se...
    Quanto ao "jardim botânico" nas lapelas dos tipos da direita, só para rir... a encenação ficou completa.
    Onde isto chegou!
    O Miguel foi poupado a isto, infelizmente...
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  29. Foi no mínimo caricato a morte do Miguel Portas nessa data.

    Quanto ao 25 de Abril, tenho pena de sentir que as coisas estão a voltar um pouco ao que eram em 74. Parece que andamos em constantes retrocessos :/

    ResponderEliminar
  30. White_Fox
    e nasceu a 1 de Maio...
    Tens toda a razão no que dizes com respeito ao 25 de Abril: os cravos na lapela faziam parte da encenação.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  31. Por mero acaso conhecia pessoalmente o Miguel, e apesar de não concordar com tudo o que defendia, há algo que não lhe posso apontar (e ainda bem): a falta de coerência política. Um dos homens mais coerentes que conheci. Tive pena que não fosse líder do BE como foi de uma das forças que lhe deu origem. Uma gestão inteligente do seu camarada Louçã.

    ResponderEliminar
  32. Um Coelho
    eu nunca votei BE e talvez por "culpa" de Louçã. Reconheço-lhe grandes capacidades parlamentares, estando mesmo hoje convicto que nesse posto é mais importante que o líder da oposição. Mas na concretização das suas propostas também vejo muita coisa que seria utópica. Miguel Portas sempre foi muito mais ponderado, defendia com vigor as suas ideias, mas nunca foi tão longe de que se pusessem dúvidas sobre o que defendia e isso fez dele uma pessoa muito mais credível que Louçã.
    Por outro lado, devo afirmar que tinha uma enorme admiração pela forma como sempre se desenvolveu a amizade fraterna entre os dois irmão Portas e aí o mérito era de ambos; em campos políticos absolutamente opostos, sempre foi conhecida a imensa amizade que os unia e as lágrimas de Paulo Portas hoje na AR, comoveram-me deveras.
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  33. Penso que não há ninguém que não tenha reconhecido no Miguel Portas, um homem coerente, íntegro e de uma grande determinação e sentido de entrega. Também nunca voteu BE, ams reconhecia várias qualidades em muitos dos seus representates. A sua morte emocionou todos os Portugueses e penso que acabou por indirectamente simbolizar um ainda maior desânimo do todos que sentem ter chegado um fim de um era, de um distanciamento dos valores de Abril... Um beijo

    ResponderEliminar
  34. Eva
    estou inteiramente de acordo; a morte não se encomenda, mas esta parece realmente premonitória...
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  35. Olá, João:
    Não me esqueci de ti, tal como não me esqueci do Duarte. Aliás, quero ver se ele ainda tem na página um tal vídeo que estou interessada em ver e tirar as minhas conclusões. Eu sei que era para vir aqui para te falar de algo importante. Era um assunto que está lá muito para trás. Irei lá voltar. Não tenho andado nos meus dias! Mas, não vou queixar-me aqui nem em lado nenhum. Posto isto, vamos ao que interessa.
    25 de Abril. Eu estava lá, quer dizer, sou desse tempo e posso dizer-te que foi um dos melhores momentos da minha vida. Ao que parece, Miguel Portas “decidiu” partir no dia 24. Não é por nada. Mas parece premonitório. Ele era uma das grandes salvaguardas e foi. Como ele, ainda há alguns que também irão. Depois desses, não sei se haverá memórias com garra para falar de um acontecimento único e que, a meu ver, valeu a pena, apesar de tudo. Não me vou alargar em justificações que tu sabes de sobra. Vou, antes, cingir-me ao teu texto. É evidente que estes políticos mais novatos, não têm voto na matéria. Não sabem de nada porque tudo o que havia para saber e fazer, alguém o soube e fez por eles. Se é preciso ou não outro 25 de Abril, não sei se podemos pôr as coisas neste pé. Porque, mesmo que haja outro, e outro, mais outro terá que acontecer porque faz parte do processo histórico. A vida é assim mesmo. Isto não significa que eu me resigne, ainda que eu só tenha a voz para dizer o que me parece. Queria ser mais concisa e mais directa, mas não sei se sou capaz. O que te posso dizer é que estou triste com o rumo das coisas: com as notícias com que nos bombardeiam a todo o momento e com um governo a ser mais papista do que o papa.
    E agora, transcrevo uma coisa que, para mim, diz tudo. É isto:

    "Tudo isto está na base na decisão, quanto a mim justa, da Comissão dos Militares de Abril de não estarem presentes nas comemorações oficiais deste dia, já que quem nos governa não está senão a fazer uma encenação de comemorar uma data que realmente não sente como sua. E há ainda a desfaçatez, quando não a pequenez política de um Primeiro-ministro a falar em termos pouco edificantes de pessoas a quem devia, pelo menos institucionalmente mais respeito e que dele não recebem qual quer lição: Mário Soares e Manuel Alegre."

    Friso o seguinte: encenações. É mais do que evidente.
    Aplaudo as decisões dos militares e lamento a ingratidão, desconhecimento e incapacidade de quem não sabe estar à altura de um facto como o 25 de Abril.

    Abraços
    Isabel

    ResponderEliminar
  36. Olá Isabel
    Bem vinda de novo aos comentários por aqui.
    Claro que o 25 de Abril, para quem o viveu e viveu antes o longo 24 de Abril, é uma data que nunca vai morrer, mesmo que haja quem, por ignorância ou por conveniência a vitupere. Mas vozes de burro, não chegam aos céus...
    Miguel Portas parece realmente ter escolhido a data da sua prematura morte; foi um lutador à moda antiga - forte nas suas convicções, romântico na forma de as apresentar.
    Sobre a actual situação, ela é muito triste, sobretudo pela resignação que se vê apoderar-se das pessoas; onde está a capacidade mobilizadora das massas que a toda a hora se manifestavam contra Sócrates? Quase me faz pensar que era um caso pessoal...
    Não sei onde iremos parar, sinceramente.
    Mas espero que a um curto prazo, a conjuntura política mude em certos países europeus, a começar já no domingo, em França, para que a Europa repense as suas políticas e faça valer a força do seu poderio económico.
    E Portugal só teria a lucrar com isso.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  37. Concordo contigo, João. Mas, olha que não me parece que o pessoal tenha adormecido. Está é de pés e mãos atadas. E já pressenti e vi muito descontentamento. O que me parece é que só pegar fogo ao rastilho. Talvez com a mudança da conjuctura internacional, a começar, como muito bem dizes, com o que se está a passar em França, as coisas tomem outra feição. Leste a revista do Expresso da semana passada? Está lá um assunto da Clara Ferreira Alves muito interessante. É na Pluma Caprichosa. Podes , até, já ter lido. Há sempre quem alerte as consciências. Se não leste, diz-me que eu conto-te.
    Um beijo para ti
    Isabel

    ResponderEliminar
  38. Isabel
    eu deixei de ler jornais. Foi uma opção muito pensada e mais que correcta.
    Antes, eu lia jornais e não lia mais nada, não tinha tempo...
    Agora, os noticiários, a net, os blogs dão-me toda a informação mais que necessária e recomecei a ler.
    A ler, Isabel. Ler livros, eu devoro livros e é um prazer imenso que tenho nisso.
    Não quero preocupar-me com artigos de opinião, quero dosear o meu tempo, na blogo, a ler, a ver filmes, o que faço muito aqui em casa, depois de sacar os filmes e ter tempo para mim.
    Quando se chega à minha idades há que dosear o tempo naquilo que nos dá prazer.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  39. Tive imensa pena, era alguém de quem gostava na política. Beijinhos

    ResponderEliminar
  40. Mary
    um Homem de quem era difícil não gostar...
    Beijinho.

    ResponderEliminar

Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!