terça-feira, 12 de março de 2013

Viagens - 7 - (parte 1)

Uma das mais importantes viagens que fiz em toda a minha vida, e que foi também uma das mais demoradas (cerca de um mês) e das mais longas (de comboio da Covilhã até Atenas e regresso), foi sem dúvida aquela que teve mais situações curiosas, algumas mesmo invulgares e que me forneceu experiências de vida que muito me ajudaram posteriormente.
Foi realizada no Verão de 1980 e não foi uma daquelas viagens “inter-rail” (já não tinha idade para isso), mas uma espécie, com tudo mais ou menos programado por mim: o tempo para a efectuar, o dinheiro disponível, e os locais a visitar.
Assim, eliminei qualquer paragem em Espanha, por já conhecer as duas grandes cidades (Madrid e Barcelona) e porque pela proximidade, poderia ir por lá mais frequentemente, depois.
Marquei as cidades que me interessava visitar, em França, Itália, Jugoslávia e Grécia e dividi essas cidades em dois grupos: as que visitaria à ida e as que conheceria na volta.
O percurso era o mais directo possível, sem desvios e efectuado em comboios dos mais baratos e viajando preferencialmente de noite, pois assim dormindo em viagem, pouparia dinheiro em hospedagem.
Em França quis conhecer apenas Marselha e Nice.
Quanto a Marselha, cheguei ao amanhecer e confesso que fiquei confuso com a “fauna humana” que se me deparou na estação e cá fora, à volta dela. Decidi não ficar e guardar a visita para o regresso, pelo que segui no comboio seguinte para Nice,
onde estive dois dias, e não foi uma cidade que me parecesse espectacular, embora tivesse valido a paragem.
Dali fui até Génova; também não foi uma cidade que me entusiasmasse em demasia, mas conheci no comboio um tipo de lá que me convidou a ficar em sua casa (foi a primeira de variadas experiências homossexuais que tive na viagem), e assim visitei, com guia pessoal os locais mais importantes, como a casa de Cristóvão Colombo e o Cemitério – o mais belo cemitério que já visitei e que por si só justifica uma visita a Génova.
Deixei Veneza para o regresso e fiz uma breve paragem em Trieste. Depois entrei na Jugoslávia e a primeira cidade que visitei foi a actual capital da Eslovénia, a pequena e muito bonita cidade de Liubliana
onde voltei a encontrar um “guia pessoal” muito simpático e não só… 
Visitei de seguida Zagreb,
actual capital da Croácia, da qual gostei bastante e seguiu-se o mais longo trajecto ferroviário, de Zagreb a Salónica, na Grécia, tendo guardado Belgrado para o regresso. 
Curioso que por pouco não parei em Skopje, actual capital da Macedónia, pois no comboio conheci um individuo dessa cidade que queria à força que eu descesse ali e passasse um dia ou dois com ele; era lindo, lindo e não sei como consegui resistir… 
Adorei Salónica, a capital do Norte da Grécia
e ali estive uns dias e ali tomei conhecimento de que decorria por essa altura um festival cultural em Atenas e durante o tempo em que lá estaria, poderia talvez comprar um bilhete para um espectáculo fabuloso, do qual falarei adiante. 
Cheguei a Atenas cheio de expectativas, pois ia visitar o berço de uma civilização que sempre me encantou. Mas, na realidade e com excepção da Acrópole, claro, Atenas foi uma grande decepção.
Estive ali uns dias num hotelzinho pequeno mas razoável e no qual passei por uma experiência que não me recordo se já contei aqui no blog; mas os meus amigos mais chegados conhecem a história… (que é mesmo de bolinha encarnada...)
Fui comprar o tal bilhete e qual o meu espanto quando esperava na fila, ouvi chamar nitidamente o meu nome: voltei-me e deparo com o meu primo Mário, nessa mesma fila. 
Uma enorme coincidência pois nenhum de nós sabia que o outro andava por ali e claro uma enorme alegria. Arranjámos bilhetes para ver uma representação do Ballet dirigido pelo Rudolph Nureyev, penso que era o Ballet de Zurich e ia voltar a vê-lo dançar ao vivo, depois de já o ter visto em Lisboa, mas desta vez, ao ar livre no Anfiteatro de Herodes Ático, em plena Acrópole. (ver vídeo da "Música do Dia").
Foi deslumbrante!!!
No dia seguinte, que era o último do meu primo em Atenas, fomos os dois a uma coisa que se chamava “Festa do Vinho”, e onde o ingresso (barato), dava direito a um copo que nós podíamos utilizar com todas as espécies de vinho que por lá havia. 
É óbvio que ambos apanhámos uma valente carraspana e perdemo-nos um do outro; ainda hoje não me recordo como fui ter ao hotel…
Depois fui ver o pôr do Sol mais belo da Grècia, a umas dezenas de quilómetros a sul de Atenas, no Cap Sounion
e depois embarquei para visitar duas ilhas: Paros e Mikonos. As ilhas gregas são todas maravilhosas e quando um barco chega ao porto aparecem muitas mulheres com ofertas de quartos para alugar a bom preço e se compartilhado, ainda melhor. 
Assim, em Paros
juntei-me a um tipo finlandês, que parecia um gigante (não, este não era gay), e conheci a ilha com ele. 
Era uma pessoa excepcional mas com um “pequeno” defeito – a partir do meio da tarde já estava completamente grosso e dava-lhe para se meter com toda a gente, principalmente com o sexo feminino, não se preocupando se elas estavam ou não acompanhadas; evitei muitos problemas e não houve uma única noite em que não tivesse que levar esse “touro” até casa e pô-lo na cama. 
Mas era uma jóia. 
Em Mikonos
na chegada do barco ao porto fui abordado por um mexicano que já me tinha galado no barco, para alugar um quarto com ele. 
Ok, tudo bem, paguei eu pois ele não tinha dinheiro disponível, tinha que ir ao banco, e na primeira noite foi uma “festa”.
 Mas no outro dia eu disse-lhe que devia ir ao banco e ele disse-me que iria no dia seguinte; não gostei da brincadeira, saquei-lhe o passaporte e disse-lhe que só lho devolveria após ele me pagar a parte dele do quarto, que estava alugado para 3 noites; muito contrariado lá me pagou, e nunca mais o vi. 
Curiosamente também eu não voltei a dormir no quarto pois conheci um holandês lindo e passei a dormir com ele na tenda que ele tinha na praia. Nasceu dali uma amizade que mais tarde me levou a Nijmagen, a cidade de onde ele era natural, na Holanda. 
Mikonos era espectacular nessa altura, um autêntico paraíso gay, pejada de bares e discotecas e com praias para nudismo , a Paradise e a Superparadise
onde se ia num barquito (como era divertido)… 
Bem, depois iniciei o regresso, tendo apanhado um comboio em Atenas ao princípio da noite e me deixaria em Belgrado, ao amanhecer. Mas essa viagem de Atenas para Belgrado foi uma aventura e dela e do resto da viagem falarei mum outro post.

36 comentários:

  1. fantástico, João. Como sempre, um relato muito impressivo, de uma viagem muito 'sumarenta'.

    e vem a propósito este relato de viagem, pois eu estou quase a partir numa :)

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    1. Miguel
      esta foi verdadeiramente a "minha viagem", por todas as razões e por mais uma. Pormenores houve muitos que se me ponho a contá-los todos, tenho aqui panos para mangas...
      De qualquer forma, já tive que "partir" o texto ao meio, pois já ia demasiado longe e há muito ainda a contar.
      Tu puderás talvez ajudar-me num ponto: recordas-te se eu relatei aqui no blog "aquele episódio" do hotel de Atenas, que tu conheces, disso estou certo, pois já te falei pessoalmente dele? E se não falei, achas que ultrapassa os limites da decência falar nele, em termos mais ou menos dignos de uma pessoa séria a quem acontecem por vezes coisas estranhas, ou achas que vem aí a IsildaPegado a chamar-me isto mais aquilo e eu lá terei de lhe partir as fuças?
      Abraço amigo.

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    2. :D tu queres é uma desculpa para partir para a violência para com essa criatura.
      coloca, ler é diferente de escutar e é muito gira.
      que inveja eu tenho de ti, tantas viagens...
      bjs.

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    3. Margarida
      não preciso de desculpas para lhe partir as fuças...
      Esse teu adjectivo de "gira" para uma história sexual com contornos porno, quase me convenceu a contá-la aqui.
      Por acaso contada acho mais gira pois há mais pormenores que na escrita não podem ser descritos; tu o que queres é "ouvir" a história" outra vez, hehehe...
      Sim, foram muitas as viagens, ainda há muitaspara contar.
      Agora são quase só as viagens para Belgrado e as que fiz com o Déjan a Londres, Itália, Madrid e Budapeste, que relatei na própria altura.
      Beijinhos.

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    4. conta, conta! ;)
      acho que se é para irritar a Isilda Pegado e pôr verde o seu casaco rosa, vale tudo :)

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    5. Miguel
      vocês com a história da Isilda Pegado, acabaram com as minhas reservas...
      Desta vez é que o blog vai ser proscrito e deixa de ser lido por entidades eclesiásticas e sociais de alto gabarito e eu vou ser condenado ás profundezas do inferno...
      Abraço amigo.

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    1. Frederico
      lindos e plenos de belas recordações.
      Abraço amigo.

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  3. De fazer inveja a muita juventude, o arrojo e despojo com que se arrisca "descobrir o mundo" - e terias a minha idade actual! É a única forma de explorarmos o que de melhor e pior temos em sermos humanos.

    Obrigado pela partilha, João.
    Um grande abraço

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    1. João
      tens alguma razão, pois fazer esta viagem com mais de 30 anos, sózinho e um pouco à aventura, não é para toda a gente.
      E tanto que aprendi, de onde se demonstra que se aprende até morrer.
      Abraço amigo.

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  4. Sabes uma coisa, João? Eu só viajo nos meus sonhos, naquio que vejo perto de mim,amplio e desafio a minha imaginação. E continuo a desafiá-la em todos os livros que leio, em todos os relatos de viagens, em todos os filmes e canais, tipo, travel channel. Viajo também com o Miguel Sousa Tavares, com o livro "SUL" e viajo, numa letragia lenta que me faz sentir que sou de todo o mundo. Como eu gostaria de ter visto o que tu viste? Já Sophia de Mello Breyner diz que viajar é "VER". Tu viste! Viste, sentiste e foste-te descobrindo. As experiências gay foram mais um delicioso condimento, pelo que vejo, só tiveste que obrigar o outro a pagar. No entanto, és um Homem do Mundo. Não deixaste de aproveitar a companhia de todos os que não partilham da tua natureza sexual. Gosto disso! Ai o pôr-do-sol no sul de Atenas! Um dia, tenho a certeza, partirei para fazer parte daquilo que é a minha verdadeira essência.

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    1. Olá Isabel
      viajar nos sonhos é bom, e dá-nos asas par quem sabe os poder transformar em realidade.
      Como a Sophia descreveu tão bem a grécia e o seu mar transparente nos seus livros...
      Eu já vi, mas sobretudo vivi muita coisa e de muito poucas me arrependo.
      Esta viagem também foi boa pelo facto de eu estar já numa fase perfeitamente consciente da minha sexualidade e a aceitar como normal, o que melevou a não ter minimamente complexos e a aproveitar as situações que se me deparavam, fossem elas quais fossem, desde que aceites pela minha consciência como agradáveis.
      Mais tarde, numa outra viagem à Grécia visitei também a ilha de Santorini, e olha que o pôr do Sol de lá não é inferior ao de Cap Sounion.
      Beijinho.

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  5. Bem, arrisco-me a dizer que este relato não abona a favor de boa imagem (entenda-se, catolicamente santa ;P) dos homossexuais (a quem a generalização sustente), contudo, é um relato muito rico que daria um ótimo filme, e com pano de fundo os anos 80, que eram um misto delicioso de maior liberdade e erotismo escondido. Gostei. Como disse, tive uma perfeita percepção cinematográfica da viagem. Bem filmado, seria um filme muito interessante.

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    1. Alex
      mas os homossexuais são uns pecadores segundo a santa madre igreja, e os únicos que não pecam são os seus membros quando abusam de menores, se servem dos seminaristas ou mantêm relações entre eles...
      Um relato rico, levaria muitas páginas de texto a serem escritas; aqui só afloro algumas coisas mais importantes. Se eu contasse tudo, já me tinham excomungado, hehehe...
      Concordo contigo que a época era deliciosamente erótica quanto ao homossexualismo, em que tudo era permitido, mas havia um certo decoro que não encontra hoje paralelo, pois as coisas hoje são descaradas e perdem algum encanto.
      Acerca do filme de que falas, eu vejo-o e revejo-o vezes sem conta e jamais me esquecerei de algo.
      É essa a riqueza de ficar mais velho: aumentar sempre um álbum de (boas) recordações.
      Abraço amigo.

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  6. Tenho que aprender a viajar sozinho :)

    Abraço amigo

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    1. Francisco
      tem vantagens e inconvenientes. As vantagens é que podes decidir a teu belo prazer e podes encontrar pessoas interessantes para partilhar momentos ou situações.
      Os inconvenientes é que alguns sítios que visitas são tão belos que gostarias de os compartilhar com alguém, e também por alguma solidão momentânea.
      Abraço amigo.

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  7. João:
    Já calculava que tivesses consciente da tua natureza sexual. Isso é ponto assente. Agora, o que me surpreende é forma fantástica como descreves as coisas. É à tua facilidade de expressão e também às fotos que juntas. Isto é um relato de viagens muito comppleto e que nos prende a cada pormenor que descreves. Fico à espera do resto.
    Um abraço enorme
    Isabel

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    1. Sim, Isabel
      só assim poderia compartilhar momentos agradáveis com outras pessoas.
      Eu descrevo as coisas como um filme que tenho na memória e refiro os factos, e os locais mais significativos de cada viagem.
      Aliás esta já é a sétima descrição de viagens que faço; e muitas outras haverá...
      Para já, o próximo post será a continuação deste.
      E fica no ar a possibilidade de publicar a história passada no "hotel de Atenas"; a ver vamos...
      Beijinho.

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  8. Isto é que foi um mês apaixonante!

    Quem me dera partir numa viagem assim actualmente, uns dias assim em viagem iam fazer-me maravilhas. Como conseguiste calcular os trajectos e assim, se naquele tempo não havia computadores nem internet? [pergunta inocente, talvez idiota até, mas pronto...]

    Abraço amigo :3

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  9. Sim, Kuma
    é uma pergunta muito interessante. Eu fui um pouco à aventura, mas com a ideia de gastar a maior parte do tempo na antiga Jugoslávia e principalmente na Grécia.
    cada etapa era programada na véspera, o alojamento era arranjado na altura, muito de improviso, muito de desenrascaço, muito à portuguesa.
    Mas houve viagens, de que ainda não falei, com programações bem feitas, com hotéis marcados e fazia isso com muita paixão, consultando os guias de viagens, fazia telefonemas de cá para reservas, etc.
    Foi assim que fui dar uma volta grande de automóvel por Itália e também uma muito boa viagem à Escandinávia.
    Abraço amigo.

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  10. Qualquer dia temos que mergulhar nos teus blogues para desencantar estes posts interessantíssimos e os articular numa biografia à moda anglo-saxónica... :D

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    1. João
      tens que me explicar como é isso de uma biografia à moda anglo-saxónica. Será uma biografia feita de páginas soltas?
      Abraço amigo.

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    2. Os ingleses e americanos têm uma tradição de fazer boas biografias, bem investigadas e bem escritas, não apenas descritivas, mas refletindo sobre a vida e as ideias do biografado! Em Portugal (e nos países latinos?) não existe esta tradição. A tua vida daria uma destas biografias muito interessante e instrutiva!

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    3. João
      sempre a aprender. Os meus agradecimentos pela explicação e pelas palavras de louvor.
      Abraço amogo.

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  11. Bela viagem sem dúvida, conheceste imensos países de uma assentada. Também gosto de viajar assim, ir andando, parando onde me apetece e ficar o tempo que entender. Tem outro sabor.
    Abraço amigo.

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    1. Arrakis
      uma preparação mínima tem sempre que haver, mas um pouco de aventura também é óptimo.
      Achei muito interessante a pergunta do Kuma sobre como se preparava uma viagem destas sem os avanços tecnológicos dos últimos anos, mas ao fim e ao cabo, nós todos temos desde sempre um "computador" dentro de nós - a nossa cabeça...
      Abraço amigo.

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  12. Deve ter sido realmente fabuloso, abraço

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  13. Belo relato. Permite através dele viajar!
    Mas ... e a história com bolinha vermelha??????

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    1. Paulo
      a história com a bolinha vermelha há-de aparecer por aqui, a seu tempo.
      Abraço amigo.

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  14. Belo relato de uma viagem que pelo que já por aí li, ainda tem muito mais para contar. Suponho que as imagens sejam fotos tuas e deixam-me cheia de inveja - boa - mas inveja na mesma!:)

    Quando falaste nas viagens inter-rail, veio-me logo à ideia o meu filho Luís de quem me parece já te ter falado. Aos 16 anos, depois de muita luta para me convencer lá pegou na mochila e partiu para uma viagem ainda hoje para ele inesquecível. Mal sabia ele o quanto a vida profissional o obrigaria a viajar, embora seja diferente, claro. Até porque a idade é outra. Há duas ou três horas atrás falei com ele e estava nos Emirados Árabes, na 6ª feira vai para o Dubai apanhar o voo directo para Lisboa e no próximo mês conta ir para a Sérvia. Escusado será dizer que lhe perguntei logo se ele iria a Belgrado, o que ele confirmou.
    Viajar desta maneira torna-se muito cansativo e por vezes pouco se chega a conhecer da cidade onde se está.
    Ironias da vida!
    Cá fico à espera do resto, João.

    Beijinho.

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  15. Janita
    as imagens não são minhas,tirei-as da net.
    Eu tive muita pena de não ter feito o inter-rail quando era mais novo, mas vinguei-me bem com esta viagem, uns anos depois e com outras possibilidades...
    Há pessoas cuja profissão as obriga a ir a muito lado, mas por vezes não se vê muita coisa, pois o tempo não chega.
    Beijinho.

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  16. Eu comecei por ler a viagem a Belgrado e por isso já sei qual foi a aventura. Chegar tarde às vezes ajuda.:)
    Beijinhos

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  17. Mary
    quando tenho postagens atrasadas geralmente começo de baixo para cima, para que tal não aconteça.
    De qualquer forma estas duas partes desta viagem, são bastante diversas, e ainda vai haver uma terceira e última.
    Beijinho.

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  18. Um périplo muito enriquecedor. E, depois, a ideia que eu fico é a de que passas por vivências únicas que te marcaram indelevelmente. :)

    abraço.

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  19. Mark
    não estás minimamente enganado. Sempre assim foi e será até morrer.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!