Sem grandes explicações de texto, limito-me aqui a deixar o testemunho de um polémico vídeo realizado pelo jovem realizador canadiano Xavier Nolan.
É na realidade um vídeo muito violento, talvez excessivo, mas que se justifica perante a violência e o excesso em que o bullying se está a transformar em tantas escolas de todo o mundo.
O filme pretende desta forma protestar contra o bullying homofóbico no âmbito do ensino.
Vale a pena ler os dois comentários que acompanham o vídeo.
domingo, 12 de maio de 2013
Bullying
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É, como dizes, violento.
ResponderEliminarSe contribuir para que desapareça essa prática de bullying...
Falta ainda muito caminho para se viver em sociedade, respeitando as diferenças.
Abraço amigo.
Pedro
Eliminarele foi feito para isso, para despertar consciências...
Abraço amigo.
Parece-me que esta doença tem características para se desenvolver.
ResponderEliminarNão sei porque as pessoas se comportam com tanta violência...
Fazem a guerra e não sabem o que é o amor, o respeito, a tolerância...
Luís
Eliminaré preciso perder o medo, mas isso não é nada fácil.
Abraço amigo.
Está excelente a mensagem :)
ResponderEliminarAbraço amigo
Também acho, amigo Francisco.
EliminarAbraço amigo.
Violentamente verdadeiro?
ResponderEliminarCatso
Eliminarverdadeiro, não!
Ainda não chegámos a esse ponto, caramba.
E é violento, penso eu, precisamente para evitar que se chegue lá.
Embora, num contexto diferente, pois não era uma escola, já se fez na vida real, algo parecido - o caso de Matthew Shepard, o jovem que foi atacado, preso a uma cerca e lá deixado até morrer, nos EUA.
Abraço amigo.
Como videoclip musical acho que está perfeito, e artisticamente muito interessante.
ResponderEliminarComo vídeo de defesa lgbt acho-o claramente excessivo, ainda que o sofrimento de uma criança ou adolescente numa situação de exclusão violenta e discriminação homofóbica não difira, interiormente, muito do que aqui é, simbolicamente, ilustrado.
Digo-o com conhecimento de causa.
Alex
Eliminareu também o acho excessivo, mas isso é propositado, segundo penso.
Por vezes é o facto de chocar realmente que torna algo eficaz.
Abraço amigo.
Violento?
ResponderEliminarReal porque abrange diferentes dimensões. Um post brilhante que não posso deixar de copiar e partilhar nos meus espaços, incluindo no http://profpaulovasco.weebly.com para que pais e alunos possam discutir - debater o demonstrado.
O bullying não é "cena" dos nossos tempos. Não, não é... Quantos daqueles momentos vivi, ainda que muitos deles na forma de pesadelos durante as noites sem sono. Praticamente todos a baterem no jovem... o meu 5º, 6º e parcialmente 7º anos. Mais não quero relatar porque... dói!
Abraço e OBRIGADO por esta pérola.
Paulo
Eliminarpeço desculpa se fui reavivar memórias tristes, mas penso como tu, que este vídeo deve ser partilhado para conscencializar as pessoas do grau que pode atingir este problema, que ao invès de diminuir, parece alastrar cada vez mais.
Abraço amigo.
Eu também fui vítima de bullying na escola, mas no meu tempo não tinha nome e contar aos pais ou aos profs não adiantava (ou ainda era pior...)! Obrigado João!
ResponderEliminarJoão
Eliminarsinceramente que estou surpreso por saber a quantidade de amigos que aqui deixaram já o seu testemunho de terem sido vítimas, eles próprios de bullying (três em sete).
Só por isso, e para os homenagear, a eles e a todos os outros que foram vítimas desta situação, no seu passado, já valeu a pena a publicação deste post.
Abraço amigo.
É violento sim. Exagerado? Infelizmente não me parece... claro que é uma metáfora, mas muitos passam por este tipo de experiência, que infelizmente os levam a situações graves de depressão e alguns (demasiados) à morte... relembro o caso do jovem Matthew Shepard que foi assassinado por ser gay (história verídica que deu origem à peça The Laramie Project).
ResponderEliminarExacto, iLove; eu já tinha feito a conexão com esse caso real num comentário aí atrás.
ResponderEliminarAbraço amigo.
E hoje um caso grave, semelhante em requinte de violência, na Rússia, na cidade de Volgograd.
ResponderEliminarTalvez não seja assim tão metafórico ou excessivo o retrato.
Não é de todo, Alex.
EliminarComoveu-me bastante o comentário do Paulo Vasco, pois parece-me ter sofrido muito desta situação.
Ele inclusivé já pôs o vídeo no blog dele e como professor que é, está a ponderar fazer uma divulgação mais abrangente, como meio de alertar as consciências não só doa slunos, mas também dos pais e dos professores.
Sobre este caso de que falas, vou-me informar.
Abraço amigo.
Vídeo cru! Realidade cruel. No passado, no presente. Agora tem nome. No passado não tinha mas a crueldade e o sofrimento eram os mesmos.
ResponderEliminarPergunto-me quantos dos jovens que se suicidam não serão vítimas de bullying, homofóbico ou outro!
Obrigado João.
Um abraço com amizade.
Sim, muito cru, tal como a realidade é bem cruel, Lear
EliminarMas é a infeliz realidade dos nossos dias e hoje como bem assinalas, isto tem um nome e podem-se identificar os autores destas monstruosidades - basta que se perca o medo e se denunciem as situações, mas também, que não haja um cruzar de braços perante os factos e que tudo continue na mesma.
É urgente mostrar vídeos assim, sem medo que eles pareçam excessivos, pois já está provado que em certos casos, não são realmente excessivos - há provas disso, infelizmente.
Abraço amigo.
custou-me muito assistir ao vídeo. pessoalmente, não gosto de campanhas tão chocantes. não acho que seja a única forma de despertar as consciências. todavia, pelos exemplos que foram dados, pode ser eficaz.
ResponderEliminarbjs.
Margarida
Eliminarmuito mais chocante que o vídeo, que o é, concordo, será tanta coisa que vai acontecendo por este mundo fora - e quantas coisas não se conhecem - e que este vídeo chocante pretende evitar.
Apesar de forte, e "difícil de digerir" devia ser de visão obrigatória em escolas e até na televisão. Talvez assim, as pessoas acordassem...
o que me custou mais neste vídeo foi quando ele disse "obrigado"...campanhas chocantes, mas que alerta para o mundo em que estamos....
ResponderEliminaraos36
Eliminarobrigado pela tua visita e pelo teu comentário a um assunto tão delicado e tão actual como este.
Penso que todo o conteúdo deste vídeo é forte e necessáriamente chocante e se eu quisesse eleger o que mais me chocou, poderia dizer que não foi o vídeo em si, mas sim a quantidade de pessoas no pequeno universo dos comentadores desta postagem que tiveram a coragem de admitir que foram eles próprios vítimas de bulying.
Abraço.
só hoje é que consegui ver o clip. gostei muito. não conhecia a canção, mas o Xavier Dolan (com D, e não com N), o realizador do clip, é um jovem cineasta que está a dar muito que falar; ainda não vi nenhum filme dele, mas tenho imensa curiosidade.
ResponderEliminarfelizmente nunca fui vítima de bullying a sério, tirando algumas ocasiões em que me chamavam 'mariquinhas' (lembro-me sobretudo de uma miúda vizinha, teria eu uns 13 anos, que me gozava descaradamente). mas suponho que para quem sofreu esta forma de violência, o sentimento não há-de ser nada inferior ao 'calvário' que aqui é representado.
Miguel
ResponderEliminarjá emendei o nome do Xavier Dolan e como tu estou muito curioso com os seus filmes.
Acho que bullying, a sério ou camuflado, todos sofremos um pouco, embora antigamente esse fenómeno quase não fosse notado, ao contrário dos tempos de hoje.
O clip é excelente.
Abraço amigo.
Muito interessante.
ResponderEliminarBom, apesar de ter estudado sempre no ensino privado, asseguro-vos de que a situação não difere muito do que se passará nas escolas públicas. Havia bullying: a menina gordinha, o menino tímido, a menina com mais acne, o menino "patinho feio", o menino delicado... E, sim, as crianças podem ser - e são - más e cruéis. Ademais, não têm a hipocrisia dos adultos, algo que aprendemos a ganhar com o tempo. Exteriorizam aquilo que muitos, mais velhos, apenas pensam...
Referiram o célebre caso do jovem Matthew Shepard. Há um filme que retrata a brutalidade com que esse rapaz foi assassinado. Aliás, retrata a sua vida no último ano que antecedeu a sua morte. Chama-se "The Matthew Shepard Story" e esteve disponível no Youtube durante bastante tempo. Actualmente, não está mais. Vi-o na TVI há alguns anos, era adolescente. Marcou-me.
abraço.
Mark
Eliminaré bom teres trazido aqui a situação no ensino privado, pois geralmente associa-se sempre o bullying ao ensino público e não é assim.
As crianças são realmente adoráveis, mas também podem ser maquiavélicas, como referes.
Quanto ao caso do Matthew Shepard há mais que um filme sobre o que lhe aconteceu e também assisti a uma excelente peça que passou no Maria Matos com encenação do Diogo Infante.
Abraço amigo.