Terminou o Queer Festival e terminou uma semana louca de cinema para mim; perdi a conta a quantos filmes vi e é difícil esquematizar razoável mente este post.
Talvez citar quais os filmes que mais me marcaram, quer positiva, quer negativamente, e começo por dizer que das dez longas metragens a concurso, vi metade, e por opção; deixei de fora algumas cujo resumo não foi suficientemente apelativo ou não se enquadravam de alguma forma, no perfil dos filmes que aprecio; entre eles, o filme vencedor “Antónia”, embora soubesse que iria ser bem acolhido e até adivinhasse que seria um sério candidato a ganhar. Dos cinco filmes que vi, dois sobressaíram: “Saturno Contro” do turco radicado em Itália Ferzan Ozpetek, ao qual dediquei um post, ainda antes do festival; e “Barcelona (Un Mapa)”do catalão Ventura Pons, de que já falei no outro post sobre o Queer. Uma outra película espanhola, “Clandestinos”, de António Hens, não me entusiasmou demasiado, pois mistura um pouco atabalhoadamente a homossexualidade com a ETA, sendo o fim do filme algo forçado. “Otto:or, Up with Death People”, é mais do mesmo (Bruce La Bruce), aqui numa versão “zombie”, a raiar o ridículo. Finalmente “Panorama”, um filme francês (?) de Loo Hui Phang, que detestei, pois nada me disse; é um tipo de cinema experimental para “encher o olho” e nada mais…
Confesso que gostava que tivesse sido “Saturno Contro” a ganhar, até porque é um filme que mostra que o Queer pode e deve ser também um festival de cinema não só para gays, mas para toda a gente que gosta de cinema.
“Barcelona (Un Mapa)” foi premiado como era mais que previsível, pelos prémios de interpretação feminino – Núria Espert, e masculino – Josep Maria Pou, dois extraordinários actores da velha guarda.
Ainda no campo das longas metragens que, por serem anteriores a 2007, não estiveram a concurso, encontrei algumas das melhores surpresas de todo o festival; tirando um vulgar filme israelita “Japan, Japan”, foi apresentado um outro filme do mesmo país, Israel, “Tied Hands”, de Dan Wolman, tremendamente humano e comovente, sobre a odisseia de uma mãe desesperada, procurando na noite de Telavive, droga para minorar o sofrimento do filho doente de Sida em fase terminal; é pena que este filme com apresentação única tenha decorrido para apenas cerca de 20 espectadores…Também “The Houseboy”, filme americano de Spencer Schiller é um filme muito curioso, que mostra a solidão em que se transforma o sexo sem amor. Deveria estar inserido nesta categoria e não na dos documentários, outra grande surpresa do festival, o filme sérvio de Zelimir Zilnik “Kenedi is Getting Married”; porque foi este filme enquadrado na secção “Queer Art”? Gostaria de saber porquê? É um filme um pouco louco, sobre a vida de um rapaz também ele algo alienado, que não olha a meios, principalmente sexuais, para conseguir ir viver para a Alemanha.
Nesta secção “Queer Art” pretendia-se mostrar filmes que fizessem a ponte entre Arte e homossexualidade; foi muito mais interessante assistir a “With Gilbert and George”, um excêntrico casal gay, cuja obra pictórica é notável (parecem Dupont e Dupond), do que rever “A Bigger Splash”, filme muito datado e repescado de um anterior festival, sobre a vida do pintor inglês David Hockney; tentei ainda ver alguma coisa de “Pascal Robitaille 1”, mas só aguentei 10 minutos na sala, pois olhei sempre para a mesma imagem…
Passando aos documentários, pareceria que o prémio não escaparia ao fabuloso “A Jihad for Love”, de Parvez Sharma, que nos relata e mostra as enormes dificuldades de se ser simultaneamente homossexual e muçulmano; aliás sobre as diferentes vertentes como é encarada a homossexualidade nos dias de hoje, também assisti a um interessante “Improvvisamente l’Inverno Scorzo”, de dois jovens italianos, sobre a aprovação ou não, em Itália, de uma lei sobre uniões de facto, e um muito “arejado” e agradável “Campillo si, quiero”, do espanhol Andrés Rubio, em que se fala de uma pequena povoação espanhola, célebre por se ter transformado em romaria, com os casamentos gays ali, pois o Alcaide é gay; nesta competição vi ainda um filme que não trouxe nada de novo, sobre um casal gay , cantores de sucesso que começaram a sua carreira numa comunidade evangélica dos EUA e alcançaram grande popularidade, “We’re all angels”; e um documentário muito “dejá vue” sobre o coming out do cinema GLBT “Here’s Looking at You, Boy”. O prémio, surpreendentemente, para mim e para muita gente, acabou por recair num filme australiano “Darling! The Pieter-Dirk Uys Story”, o qual não vi.
Nas curtas metragens, cujo prémio foi atribuído pela votação do público, vi um pouco de tudo; refiro apenas os filmes de que mais gostei; o sensual e explicito, mas não porno filme mexicano “Bramadero”, o francês “Amoureuses”, o impagável filme sueco “I am Gay”, o muito bom filme polaco “Mateusz”, o original filme romeno “”Madu + Ana”, “Scarred”, filme inglês que já conhecia, o filme australiano “Sexy Think”(bastante forte), o interessante filme lésbico norueguês “Spinning” e o também israelita “Troyout”, o irresistível filme sueco “A litlle tiger” e o delicioso “The best man”, inglês; e uma referência para o único filme português de que gostei, o muito curioso “Frequent Traveller”. O prémio foi para uma curta documental brasileira “69, Praça da luz” (parece que foi o festival das prostitutas brasileiras…)
Duas palavras para dois ciclos, um sobre a cinematografia gay portuguesa dos anos 70, em que foram exibidos dois filmes de João Paulo Ferreira, sendo o deles o sensacional ”Fatucha, superstar – uma ópera rock bufa”. E para as sessões denominadas “Obsceno”, uma das quais bastante excessiva, pois foi tão somente uma exibição de sexo pornográfico e dos maus…Não é admissível a inclusão de filmes pornográficos num festival cujo tema é sim a homossexualidade, mas que não se pretenda transformar este festival num guetto homossexual.
O balanço é positivo, parabéns ao João Ferreira e à sua excelente equipa.. Para o ano há mais….
Talvez citar quais os filmes que mais me marcaram, quer positiva, quer negativamente, e começo por dizer que das dez longas metragens a concurso, vi metade, e por opção; deixei de fora algumas cujo resumo não foi suficientemente apelativo ou não se enquadravam de alguma forma, no perfil dos filmes que aprecio; entre eles, o filme vencedor “Antónia”, embora soubesse que iria ser bem acolhido e até adivinhasse que seria um sério candidato a ganhar. Dos cinco filmes que vi, dois sobressaíram: “Saturno Contro” do turco radicado em Itália Ferzan Ozpetek, ao qual dediquei um post, ainda antes do festival; e “Barcelona (Un Mapa)”do catalão Ventura Pons, de que já falei no outro post sobre o Queer. Uma outra película espanhola, “Clandestinos”, de António Hens, não me entusiasmou demasiado, pois mistura um pouco atabalhoadamente a homossexualidade com a ETA, sendo o fim do filme algo forçado. “Otto:or, Up with Death People”, é mais do mesmo (Bruce La Bruce), aqui numa versão “zombie”, a raiar o ridículo. Finalmente “Panorama”, um filme francês (?) de Loo Hui Phang, que detestei, pois nada me disse; é um tipo de cinema experimental para “encher o olho” e nada mais…
Confesso que gostava que tivesse sido “Saturno Contro” a ganhar, até porque é um filme que mostra que o Queer pode e deve ser também um festival de cinema não só para gays, mas para toda a gente que gosta de cinema.
“Barcelona (Un Mapa)” foi premiado como era mais que previsível, pelos prémios de interpretação feminino – Núria Espert, e masculino – Josep Maria Pou, dois extraordinários actores da velha guarda.
Ainda no campo das longas metragens que, por serem anteriores a 2007, não estiveram a concurso, encontrei algumas das melhores surpresas de todo o festival; tirando um vulgar filme israelita “Japan, Japan”, foi apresentado um outro filme do mesmo país, Israel, “Tied Hands”, de Dan Wolman, tremendamente humano e comovente, sobre a odisseia de uma mãe desesperada, procurando na noite de Telavive, droga para minorar o sofrimento do filho doente de Sida em fase terminal; é pena que este filme com apresentação única tenha decorrido para apenas cerca de 20 espectadores…Também “The Houseboy”, filme americano de Spencer Schiller é um filme muito curioso, que mostra a solidão em que se transforma o sexo sem amor. Deveria estar inserido nesta categoria e não na dos documentários, outra grande surpresa do festival, o filme sérvio de Zelimir Zilnik “Kenedi is Getting Married”; porque foi este filme enquadrado na secção “Queer Art”? Gostaria de saber porquê? É um filme um pouco louco, sobre a vida de um rapaz também ele algo alienado, que não olha a meios, principalmente sexuais, para conseguir ir viver para a Alemanha.
Nesta secção “Queer Art” pretendia-se mostrar filmes que fizessem a ponte entre Arte e homossexualidade; foi muito mais interessante assistir a “With Gilbert and George”, um excêntrico casal gay, cuja obra pictórica é notável (parecem Dupont e Dupond), do que rever “A Bigger Splash”, filme muito datado e repescado de um anterior festival, sobre a vida do pintor inglês David Hockney; tentei ainda ver alguma coisa de “Pascal Robitaille 1”, mas só aguentei 10 minutos na sala, pois olhei sempre para a mesma imagem…
Passando aos documentários, pareceria que o prémio não escaparia ao fabuloso “A Jihad for Love”, de Parvez Sharma, que nos relata e mostra as enormes dificuldades de se ser simultaneamente homossexual e muçulmano; aliás sobre as diferentes vertentes como é encarada a homossexualidade nos dias de hoje, também assisti a um interessante “Improvvisamente l’Inverno Scorzo”, de dois jovens italianos, sobre a aprovação ou não, em Itália, de uma lei sobre uniões de facto, e um muito “arejado” e agradável “Campillo si, quiero”, do espanhol Andrés Rubio, em que se fala de uma pequena povoação espanhola, célebre por se ter transformado em romaria, com os casamentos gays ali, pois o Alcaide é gay; nesta competição vi ainda um filme que não trouxe nada de novo, sobre um casal gay , cantores de sucesso que começaram a sua carreira numa comunidade evangélica dos EUA e alcançaram grande popularidade, “We’re all angels”; e um documentário muito “dejá vue” sobre o coming out do cinema GLBT “Here’s Looking at You, Boy”. O prémio, surpreendentemente, para mim e para muita gente, acabou por recair num filme australiano “Darling! The Pieter-Dirk Uys Story”, o qual não vi.
Nas curtas metragens, cujo prémio foi atribuído pela votação do público, vi um pouco de tudo; refiro apenas os filmes de que mais gostei; o sensual e explicito, mas não porno filme mexicano “Bramadero”, o francês “Amoureuses”, o impagável filme sueco “I am Gay”, o muito bom filme polaco “Mateusz”, o original filme romeno “”Madu + Ana”, “Scarred”, filme inglês que já conhecia, o filme australiano “Sexy Think”(bastante forte), o interessante filme lésbico norueguês “Spinning” e o também israelita “Troyout”, o irresistível filme sueco “A litlle tiger” e o delicioso “The best man”, inglês; e uma referência para o único filme português de que gostei, o muito curioso “Frequent Traveller”. O prémio foi para uma curta documental brasileira “69, Praça da luz” (parece que foi o festival das prostitutas brasileiras…)
Duas palavras para dois ciclos, um sobre a cinematografia gay portuguesa dos anos 70, em que foram exibidos dois filmes de João Paulo Ferreira, sendo o deles o sensacional ”Fatucha, superstar – uma ópera rock bufa”. E para as sessões denominadas “Obsceno”, uma das quais bastante excessiva, pois foi tão somente uma exibição de sexo pornográfico e dos maus…Não é admissível a inclusão de filmes pornográficos num festival cujo tema é sim a homossexualidade, mas que não se pretenda transformar este festival num guetto homossexual.
O balanço é positivo, parabéns ao João Ferreira e à sua excelente equipa.. Para o ano há mais….
Melhor reportagem do que esta não me parece possível...
ResponderEliminarNem o maior crítico da nossa praça:))
Justine
ResponderEliminarnão é fácil condensar num só texto a informação e ao mesmo tempo a opinião sobre uma tão grande quantidade de filmes; ainda por cima filmes de diferentes secções: curtas, longas, documentários, incluídas em ciclos separados, a concurso ou não, enfim como num festival de cinema a sério, que é aquilo que o "Queer" é já na actualidade.
Claro que além de a opinião ser sempre subjectiva, acresce o facto de ser imossível ver tudo; daí haver concordâncias e divergências.
Beijinho.
E eu tive pena de não poder ter aceite o único convite que me fizeram para ir ver.
ResponderEliminarDe certeza que gostava de ter visto.
Beijinhos João.
belo balanço do festival, meu caro. só tenho pena de não ter podido partilhar algumas das incursões, mas pode ser que um dia alguém se lembre de fazer uma extensão do festival à provincia (ehehe, esta foi só para gozar: assim como na Inglaterra da rainha Vitória não havia lésbicas, em Coimbra também não há gays...)
ResponderEliminarfiquei com muita vontade de ver o Saturno Conto, por causa da tua recomendação.
abraços
Keratina
ResponderEliminare eu tenho pena que pelo menos 3/4 filmes apresentados não tenham exibição comercial por cá, pois eram filmes muito melhores e mais fácilmente aceites do que muitos que andam por aí.
Estás melhorzinha?
Beijoquitas e votos de completo restabelecimento.
Miguel
ResponderEliminare para completar, com algum sarcasmo, no Irão também não há gays...
Por isso o "Jihad for Love" é tão precioso.
Acredito que não seja fácil fazer extensões do festival, devido à falta de apoios, visto que os grandes apoios do "Queer" vêm de organizações locais, com a C.M.L. à frente e a companhia que gere os teatro municipais logo a seguir...
Quanto ao "Saturno Contro", um dia eu arranjo-te uma cópia.
Abraço amigo e cinéfilo.
Amigo, ando por aqui ( refiro-me ao teu blog) há pouco tempo mas já me apercebi de que estou perante alguém que escreve muito bem, que gosta de cinema, que consegue entusiasmar quem o lê para o visionamento dos filmes através de uma crítica sucinta, eficaz, credível. Irei ver alguns dos filmes. Com certeza.
ResponderEliminarBeijinhos
Deixei um esclarecimento no meu post.Bem hajas pelas palavras.
Olá colega de visionamento,
ResponderEliminarDepois de ler o teu resumo fica-me a mesma sensação que do ano passado:
Porque não disponibilizarem os filmes, curtas, etc em formato digital para visionamento e/ou revisionamento?
Parece-me seria uma melhor forma de divulgação... sempre ganhavam uns trocos!
Sophiamar
ResponderEliminaro cinema é mesmo uma das minhas paixões e tenho pena de últimamente me escaparem tantos filmes apetecíveis; espero que consigas visionar pelo menos três preciosidades: "Saturno contro", "Barcelona" e "Jihad for love".
Beijinhos.
Engine
ResponderEliminarseria realmente uma bela ideia, pois é impossível ver tudo, mesmo quem tem disponibilidades...
Uma das coisas melhores do "Queer" foi ter-te conhecido; sinto que podíamos estar horas a falar destas coisas...
Abraço amigo.
Uma coisa destas faz muita falta no Porto (e noutras cidades). Talvez um dia possa alguém repetir por cá a iniciativa que aí aconteceu. Talvez, um dia... Abraços,
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminara ideia do Engine seria óptima, pois daria a hipótese de quem quizesse, poderia ver todos os filmes; daí a pô-la em prática é que já não sei o grau de dificuldade.
Abraços para vocês.
Era uma possibilidade, sem dúvida. Mas o lado "social" do festival tem também a sua importância. E digo "social" por que mostra à sociedade que existimos e como somos - todos iguais, todos diferentes! ;-) Abraços,
ResponderEliminarPara o ano espero ter a possibilidade de assistir! :P
ResponderEliminarBeijo grande
ps: agora respondo aos comentários, porque adoptei a tua teoria, muito certa, claro está!
que maravilha este teu post...perdi-me nas tuas palavras
ResponderEliminarbeijos
Luís
ResponderEliminartens toda a razão no que dizes sobre essa vertente social, que foi evidente, mas sobretudo a nível do país, mais do que local, pois o S.Jorge é uma casa que geralmente tem vários festivais de cinema anuais e este não se distinguiu, pelo menos no exterior, muito dos outros; lá dentro, sim.
Mas os jornais e revistas deram algum realce ao acontecimento...
Abraço.
Martinha
ResponderEliminarespero bem que sim, que possas estar presente.
Quanto aos comentários, por vezes há que buscar formas de não nos repetirmos, mas é uma gentileza para quem nos visita e quantas vezes não se completam ideias...
Beijinhos.
Carla
ResponderEliminarquem se ia perdendo em tanto nome e tanta referência, era eu; confesso que deu algum trabalho, mas também prazer.
Beijinho.
Bela crónica e crítica sobr eum festival.
ResponderEliminarSem tempo apra actividades culturais ando a perder tudo..
felicidades
Violeta
ResponderEliminaro mesmo sucede comigo; as excepções são raras e só a este festival de cinema, todos os anos em Setembro, eu presto realmente atenção.
Beijinhos.
ADOREIIIIIII
ResponderEliminarO POST
HAIRYBEARS
http://hairybears.blogspot.com/
Hairybears
ResponderEliminare eu fiquei satisfeito por isso.
Abraço.
Pois, não fui. Ando muito afastado do dito "mundo gay". Honestamente até tenho sentido uma certa aversão a magotes de gays juntos. Muita pose, muito "pavoneio", muita "superioridade", climatização e frescura perfumada...
ResponderEliminarProblema meu, eu sei.
Pode ser que passe (hope so) e que para o ano lá esteja.
Já apontei os teus conselhos para ir vendo.
Obrigado, Mr. Pinguim.
Graduated
ResponderEliminareu estive-me nas tintas para a "moldura", o que me interessou foram os filmes e ter encontrado o Engine que é quase tão maluco por estes filmes como eu.
Abração.
Pois...admito ter estado fora do Queer, mas se alguem não conhecer, recomendo dnetro da temática que vejam o Boy Culture!
ResponderEliminarAbraço
João Coelho
ResponderEliminaré um filme muito interessante, sim senhor, e foi apresentado no Queeer do ano passado.
Obrigado pela visita.
Abraço.
Eu sou daqueles que preferem os actos às palavras, mas não poderia deixar de retribuir o elogio: para além dos filmes, foi muito bom conhecer-te (e a restante pandilha, não desfazendo ninguém).
ResponderEliminarÉ muito bom conhecer pessoas que estão na mesma onda que eu... dá paz de espírito!
Este ano eu evitei casualmente os dias de magotes (o que até é bom para dar cor ao S. Jorge), mas do que presenciei, não vi muito pavoneio... esses ficam por certas esquinas :)
Vi caras que esperava ver... :)
Mas não me tinha apercebido que era maluco por filmes GTM... :)
Eu sei porquê, a pancada (mais forte) é bem recente!
Engine
ResponderEliminarquando me refiro a "moldura" refiro-me de uma forma geral aos espectadores e não às "bichinhas" que porventura por ali existam; concordo que este ano, aliás quase sempre, nota-se uma concentração de gente gay, o que é mais que normal, mas não demonstrações de "maneirismos"; antes pelo contrário, tudo muito "clean"...
Há caras que durante todo o ano só vejo ali e até há alguma "solidariedade" presencial...
Quanto a ti, não sei se a pancada é recente ou não (mais recente é o nosso conhecimento), ressalvei o facto de comparativamente comigo ainda haver o "quase", eh eh eh...Agora que é óptimo falar com gente que percebe o que queremos dizer, até divergindo, isso é um facto e foi isso que aconteceu entre nós.
A certeza de contactos futuros e não um "até para o ano", é algo que me vai enriquecer, e depois há uma amizade que germina , o que não é de menosprezar!
Abraço cheio de cinema, e...amigo.
De uns dias pra cá tenho dado um tempo nos filmes. Foi a semana de "season premiére" das séries americanas e, como eu assisto MUITAS, tem me tomado muito do meu tempo vago.
ResponderEliminarMas assim que as coisas voltarem ao normal, vou tentar assistir a pelo menos um desses filmes!
Abraço!
Uillow
ResponderEliminaré esse o sentido da partilha, meu caro...
Abraço.
finalmente, chego aqui, ao texto que vinhas prometendo ser longo. eu vi pouco no festival, mas mesmo assim, foi neste que vi mais filmes. não quis perder tempos com experimentalismos (tipo: Clandestinos ou Otto). a tua sugestão sobre o Saturno foi certeira! e sobre Bramadero, idem! mas fiquei surpreendido com os vencedores, já o ano passado fiquei. que se lixe. ah, afinal, não vi nenhum dos vencedores.
ResponderEliminarobviamente, que a equipa do festival está de parabéns, com o João à cabeça. parece-me que vem ganhando uma solidez cada vez maior e incontornável. e sempre é um bom motivo para nos revermos e conhecermos mais gente! eu gostei.
abraços e venha o próximo, claro!
daqui a pouco rola por aqui
ResponderEliminaro mixbrasil festival de filmes gays
adoro!
Bom Dia ,oço, td bem!? Impossível não ler um texto tão bom e rico em detalhes e não querer nem que ao menos assistir ou saber um pouco mais sobre tudo citado!
ResponderEliminarForte abç!
Paulinho
ResponderEliminarcomo podes ver, foi outra maratona para escrever este post; também para mim, os prémios tiveram alguma desilusão, apesar de, como tu, não ter visto nenhum dos premiados e por opção, como disse; "Jihad for love" e "Saturno Contro" eram para mim os favoritos e mesmo na curta-metragem, da responsabilidade do público, syrpreemde-me ter ganho um filme, cuja sinopse não me despertou um grande interesse; justos sim, os prémios de interpretação; só uma rectificação ao que dizes: "Clandestinos" não é de todo um filme experimental; "Otto" sim é, e um outro que referi, "Panorama".
Como dizes, este festival já não vai morrer, ganhou por direito próprio, o seu lugar nos festivais de cinema do nosso país e tem até uma certa credibilidade internacional nos festivais GLBT; o papel do João Ferreira, muito bem coadjuvado, nunca é demais enaltecer. E depois há o convívio e o retorno de caras conhecidas...
Abraços.
André
ResponderEliminarcostumo acompanhar a programação desse festival e parece-me muito bem elaborado.
Abraço.
Alone
ResponderEliminarlamento não poder ter sido um pouco mais explicativo para certos filmes, mas isso faria o texto excessivamente longo e maçador. Podes ver alguns posts antes um post que dediquei a um dos melhores filmes apresentados no Queer (no meu ponto de vista, claro), que foi no "Saturno Contro".
Abração.
ótimo teu blog, parabens ,muito bem feito, foi muito bom conhecer. Maurizio
ResponderEliminarMaurizio
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e pelas tuas amáveis palavras; volta sempre que queiras aqui a este cantinho.
Abraço.
Bem... ao ler-te é impossível não sentir a tristeza de não ter assistido ao evento... eu, que adoro cinema.
ResponderEliminarbeijocas
Blueminerva
ResponderEliminarque bom "ver-te" por aqui de novo.
Realmente foi um belo acontecimento cinematográfico.
Beijinhos.
Olá!
ResponderEliminar"Os Olhos do Mundo e da Fortuna" de novo em cena, agora no Mirita Casimiro . TEC - Monte Estoril.
Para os que guardaram os bilhetes do Festival Queer de Lisboa, há 50% de desconto!
Quem não guardou...não perca!
Maria
A tua "casa" é mesmo um cartaz inter_activo, como o demonstra este anúncio da artista anterior!
ResponderEliminar(agradeço-te este "sair da toca" para a vida na tela, Pinguim!)
Abrações
(casi, casi, en la dolce vita!)
Ophiu
ResponderEliminarfiquei muito feliz com o uso do blog para propagandear esta peça, pois já a vi, no espaço Karnat, há uns meses e gostei bastante (penso que até fiz um post sobre ela).
Fez-me bem "sair da toca" e domingo houve um almocinho muito agradável com os "Felizes". o Tong e o X_bear e respectivos; eu consolei-me com duas chamadas "balcânicas"...
Abração.