"A pé e de coração aberto lanço-me à estrada larga.
Saudável, livre, o mundo à minha frente,
À minha frente o longo trilho pardo conduzindo aonde quer que eu escolha.
Doravante não peço mais boa-sorte, eu próprio sou a boa-sorte,
Doravante não mais lamurio, não mais adio, de nada preciso,
Acabados os queixumes portas-dentro, bibliotecas, críticas lamentosas.
Forte e contente percorro a estrada larga.
A terra, eis o suficiente,
Não quero as constelações mais próximas,
Sei que estão muito bem onde estão,Sei que bastam aos que delas precisam."
(...)in "Cântico da estrada larga" (FOLHAS DE ERVA)
Este post dedicada ao maior poeta americano - opinião subjectiva - foi publicado neste blog, originalmente a 14 de Novembro de 2006.
partilho inteiramente da opinião de que é o maior poeta americano de sempre. e é um dos meus favoritos, pelo menos dos que conheço melhor.
ResponderEliminare esta canção do sting é uma das minhas preferidas (sabes concerteza que é dedicada ao Quentin Crisp, que é uma das minhas personalidades favoritas).
em suma, gracias, Pinguim, por me teres deleitado nestas wee small hours, não of the morning, mas of the night.
abração
Miguel
ResponderEliminarPenso que Walt withman devia ser de leitura "obrigatória".
E também para mim esta é a melhor música de Sting, e claro que sei a sua intenção de homenagear Quentin Crisp, esse fabuloso e singular inglês que revolucionou os seus tempos com as suas posturas coerentes com o seu ser; e foi a melhor "Rainha Vitória" que já vi na tela...
Abraço amigo.
Duplo bingo para mim. Pelo Sting e pelo Walt Whitman, que não será o o maior poeta em língua inglesa porque há mais dois ou três que não posso deixar para trás.
ResponderEliminarE assim embalada pelo Englisman vou dormir, que já são mais do que horas.
Um beijinho para ti e outro para o Walt, lá onde quer que ele esteja.
"Do I contradict myself? Very well, then I contradict myself, I am large, I contain multitudes."
ResponderEliminarW.Whitman
Sempre gostei desta frase do poeta. É tão verdadeira quanto à natureza humana. É sempre bom relembrá-lo (e lê-lo).
Um abraço.
Mar_maria
ResponderEliminarhá aí um pequeno erro de interpretação, pois eu não disse que W.W. era, para mim, o melhor poeta de língua inglesa, e quem seria eu para afirmá-lo...
Apenas falei nos poetas americanos, o que limita e bastante o campo da escolha, e mesmo assim, reservei a subjectividade da escolha.
Mas o importante é ambos estarmos de acordo na genialidade do Homem e da sua obra; quanto á música, está tudo dito: é Sting, no seu melhor, sem dúvida!
Beijinhos e bom fim de semana.
Rui
ResponderEliminaristo dito por quem raras vezes se contradisse; mas que se revelou um homem com um horizonte imenso, isso ele tinha mais que razão; e nunca é de mais referir, à época, a "ousadia" de ser diferente.
Abração.
revejo-me muito nisto. obrigado pelo momento.
ResponderEliminara palavra "suficiente" refiro-a quando menciono o que preciso....
abração
Adoro...mas ADOROOOOOOO Withman...concordo com a tua opinião, é o maior poeta americano...excelente escolha...
ResponderEliminarEle é no minímo inspirador...
Dou a palavra ao grande Álvaro de Campos...
ResponderEliminarSaudação a Walt Withman, poema do heterônimo de Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, é uma espécie de manifesto a Walt Whitman, escritor norte-americano. Além de se referir ao conhecido homossexualismo de Whitman, de que parece comungar, revela uma das mais fortes influências sobre o seu estilo.
SAUDAÇÃO A WALT WITHMAN
Portugal Infinito, onze de junho de mil novecentos e quinze...
Hé-lá-á-á-á-á-á-á!
De aqui de Portugal, todas as épocas no meu cérebro,
Saúdo-te, Walt, saúdo-te, meu irmão em Universo,
Eu, de monóculo e casaco exageradamente cintado,
Não sou indigno de ti, bem o sabes, Walt,
Não sou indigno de ti, basta saudar-te para o não ser
...
Sim, sim, João, eu entendi-te perfeitamente, estava a falar por mim. Só que como também gosto muito do Yeats e da Emily Dickinson, não consigo decidir-me.
ResponderEliminarBom fim-de-semana, Joãozinho.
Rocket
ResponderEliminarhá certa poesia tão intemporal e tão impessoal (se isso é possível...penso que me compreendes) que é fácil vermo-nos retratados nela; poucos, raros são os poetas que o conseguem; outros há que andam a circundar metáforas, a falar de formas tão herméticas que só eles as entendem; não seria grave, se não quisessem eles que os consagrem pela sua "pessoalìssima" poesia...
Abraço.
Emanuel
ResponderEliminarainda bem que comungas desse mesmo prazer; fico feliz por isso...
Abraço e diverte-te amanhã...
Abração.
Tong
ResponderEliminarobrigado por me teres dado a conhecer este "relacionamento" entre dois grandes poetas, é neste tipo de intervenção que o comentário valoriza um texto.
Abraço.
Mar_maria
ResponderEliminarQuanto a Yeates, dou-te razão na dúvida; já quantp a Emily Dickinson, não conheço nada dela, mas não será tarde...
Beijinhos.
Também não quero as constelações mais próximas.
ResponderEliminarTeddy
ResponderEliminarbasta uma estrela, não é, amigo?
Abraços.
Um poema cheio de optimismo...
ResponderEliminarAbraço!
Lampejo
ResponderEliminarpois é!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Abração
Um nome de poeta que já me fora aconselhado já lá vão uns bons aninhos e de que não devo ter lido mais do que um ou dois poemas!
ResponderEliminarOra aqui está um excelente incentivo para poder preencher mais uma lacuna importante!
Obrigado, amigo "Pinguim".
Um forte abraço!
Lindo. gostei muito. Não conhecia.
ResponderEliminarbom domingo
E tens toda a razão. A sensibilidade deste homem escorre-lhe como seiva pelas mãos, à medida que compõe o que escreve.
ResponderEliminarCom senso
ResponderEliminarler "Folhas de erva" é um imenso prazer.
Depois de o teres feito, quero a tua abalizada opinião.
Abraço.
Violeta
ResponderEliminarnunca é tarde para se tomar conhecimento com coisas belas e sensíveis.
Beijinho.
João Manuel
ResponderEliminare a tua sensibilidade, que não é inferior, exprime isso de uma bela forma.
Abração(ões).
Como vês já tenho net, 1o minutos depois de falarmos "ela" voltou...
Partilho a tua opinião, Witman é um enormíssimo poeta.
ResponderEliminarQue bom lembrá-lo:))
Justine
ResponderEliminarquem já o leu não poderá ter opinião diferente; quem não leu, decerto terá vontade de ler.
Beijinho.
Amigo, conheço o nome mas, não estou à vontade para opinar. Poesia americana que conheço porque tenho alguns livros, é da grande Sylvia Plath.
ResponderEliminarNuma próxima ida à fnac, vou procurar qualquer coisa de Walt Withman, porque adorei os fragmentos deixados aqui.
beijocas
Blueminerva
ResponderEliminarcaso estejas realmente interessada, o seu livro mais importante é sem dúvida "Folhas de Erva".
Beijinhos.
Vou guardar este poema! :)
ResponderEliminarObrigada
Beijinhos
Martinha
ResponderEliminarfazes bem, devem guardar-se as coisas de que se gosta.
Beijinhos.
belíssima recuperação. Whithman é um dos meus favoritos. nem sempre me lembro dele, mas tem um lugar cativo há muito e por causa de Pessoa. este poema em particular é muito sobre o bastamo-nos a nós próprios, sobre a força que temos e que desconhemos. Whitaman é verdadeiramente um grande poeta!
ResponderEliminarPaulinho
ResponderEliminara tua aoreciação a este poema, traz-me à lembrança que poderá vir a aumentar a tua auto-estima, que referiste Há pouco tempo estar um pouco em baixo.
Aproveita e reflecte...
Abraços amigos.
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