Estava a preparar um post sobre o "Queer Festival" que terminou hoje, mas haverá tempo para tal.
Prioridade para homenagear um dos mais prestigiados actores de toda a minha geração, que agora faleceu, sem surpresa, mas sempre com muita tristeza.
Além de excelente actor, não se pode esquecer a sua postura humana, num meio tão vulnerável como é o do mundo do cinema; o exemplo máximo será com certeza a invulgar duração do seu casamento com a também extraordinária actriz que foi e é Joanne Woodward.
Mais que falar dos seus principais filmes, dos prémios conquistados, é de referir a sua invulgar beleza física que encantou gente de ambos os sexos: tinha dos olhos mais expressivos de todos os actores de cinema.
Permito-me pôr aqui um pequeno vídeo da sua personagem (sob o meu ponto de vista) mais rica, a do jovem marido de Liz Taylor no filme "Gata em telhado de zinco quente", uma personagem bem ao género de tantas outras delineadas por Tenesse Williams, em que representa toda uma homossexualidade reprimida.
Vale a pena ver os outros vídeos que estão inseridos neste.
domingo, 28 de setembro de 2008
Paul Newman
Publicada por
João Roque
à(s)
02:59
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Tambem eu gostava daqueles olhos azulões!
ResponderEliminarBeijinho e espero sugestões de filmes.
Tambem eu gostava daqueles olhos azulões!
ResponderEliminarBeijinho e espero sugestões de filmes.
Keratina
ResponderEliminarprimeiro que tudo, as tuas melhoras; e os olhos "azulões" (é lindo o termo) de Newman não deixaram ninguém indiferentes.
Quanto aos filmes do Queer o post vai ser longo e nele haverá sugestões muito boas, podes estar certa.
Beijinhos e cuida-te.
eu também queria ter escrito hoje sobre o queer lisboa, mas deve ficar para amanhã. não era um homem vulgar em nenhum aspecto e no entanto era tão humano que tal faceta só aumenta e sublinha a beleza física: os olhos azuis, o rosto marcado, os lábios grossos.
ResponderEliminaraté já
Paulinho
ResponderEliminaré isso, sinto que não me estou a referir ao actor, excelente, que sempre foi; mas sim ao ser humano também e nas duas vertentes: física e mental. Alguém que marcou vincadamente a história do cinema!
Abraços.
Homem belo por fora e por dentro, que não devia morrer. Hoje estamos tristes, sim.
ResponderEliminarJustine
ResponderEliminara vida também é feita de mortes e esta era esperada desde há tempos; mas nunca deixará de nos entristecer.
Beijinhos.
Para alem de ser o dono dos olhos azuis mais famosos do cinema norte-americano, deixa atrás de si uma carreira brilhante. Referiste Cat on a Hot Tin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente) que é de facto um texto brilhante, que mereceu a sua interpretação não menos brilhante.
ResponderEliminarUm abraço e folgo em ler-te....
O homem que sempre me fez sonhar, partir à aventura sem nunca perder o norte.
ResponderEliminarbeijinho
Hollywood e o Mundo perderam um grande actor, um grande Homem, um grande ser humano. O que resta... são as memórias da sua figura (e não só)
ResponderEliminarBeijinho
Esta era a notícia que tinha horror só de pensar nela.
ResponderEliminarO que me confortou mais foi receber a notícia por ti João.
A Humanidade está mais pobre. Perdeu um dos seus pilares.
Verticalidade, profissionalismo, confiança, respeito, honestidade, equilíbrio, solidariedade, humanismo, são qualidades raras numa só pessoa.
Paul Newman, eterno aspirante ao Oscar, obteve três, dois honorários e um pelo seu desempenho no filme "A cor do dinheiro", com 61 anos e já com uma longa carreira atrás de si.
E isso depois de sete nomeações por "Gata em Telhado de Zinco Quente" (1958), "A vida é um jogo" (1961), "Hud - o mais selvagem entre mil" (1963), "O Presidiário" (1967), "Raquel, Raquel" (1968), "Ausência de malícia" (1981) e "O Veredicto" (1982).
A academia, e para não variar, em 1986 haveria de fazer asneira mais uma vez.
Os nomeados em 1986 (ano do Oscar pelo desempenho num filme) eram:
PAUL NEWMAN in "The Color of Money", Dexter Gordon in "'Round Midnight", Bob Hoskins in "Mona Lisa", William Hurt in "Children of a Lesser God", James Woods in "Salvador"
A Academia num ano pouco competitivo não perdeu tempo.
É já. É desta que entregamos o Oscar ao Paul Newman.
O correcto vencedor desse ano era Dexter Gordon em "'Round Midnight".
É verdade que no ano de 1982 (ano do Veredicto (ano em que eu dei o Oscar a Paul Newman)) foi muito difícil decidir.
Que fazer um ano de nomeações como estas?
Dustin Hoffman, Tootsie - Ben Kingsley, Gandhi - Jack Lemmon, Missing - Paul Newman, The Verdict - Peter O'Toole, My Favorite Year.
Mas se não foi em nenhuma das anteriores 7 nomeações, certo é que não o devia ter sido em 1986. Mesmo Paul Newman, optou por não ser actor durante a entrega do Oscar, e acaba por revelar alguma indiferença perante a situação. Veja-se o exemplo da entrega do Oscar de carreira.
A alegria, a felicidade no seu rosto, a sala de pé, nós os espectadores sem fala. Foi comovente ver esse momento de tanta felicidade.
É nestas alturas que gostaria de ter fé, e poder dizer.
Paul, vai em Paz Aguarda por nós.
GRITOMUDO
Um dos meus actores favoritos, belo em todos os sentidos da palavra. A interpretação em "Gata em Telhado de Zinco Quente" é realmente brilhante e junta-se às palavras sempre fascinantes de Tennesse Williams, um dos meus dramaturgos de eleição.
ResponderEliminarRecordo ainda "Butch Cassidy and the Sundance Kid" com outro homem lindíssimo, Robert Redford, e também um dos últimos da sua carreira, o excepcional "Caminho para Perdição". A personagem de Newman tem pouquissimas falas no filme de Sam Mendes mas as expressões faciais dizem tudo e provocam vários nós na garganta. Tal como disse Tom Hanks, colega de elenco de Newman em "Caminho para Perdição", aquela cara devia estar esculpida no Monte Rushmore.
É um dia triste para o cinema.
Beijoquitas
Morreu o homem, fica a sua obra...
ResponderEliminarAbração!
Quando eu era novita não achava graça nenhuma ao que eu chamava 'os canastrões de Hollywood', e mesmo a apreciação dos dotes físicos era influenciada por este juízo.
ResponderEliminarCom o tempo fui separando o trigo do joio, claro, e o Paul Newman foi um dos que entrou no meu 'panteão'. Perguntei-me muitas vezes como foi possível eu ter tido alguns preconceitos contra aquele homem só porque não o indiferenciava do pack.
Depois, passei a ver os filmes todos.
É claro que alguns canastrões nunca foram reabilitados e - já sei, já sei, tenho todas as opiniões contra mim - um que nunca engoli nem com doce de figo (que adoro) foi o Marlon Brando. Sempre achei aquele over-acting insuportável.
O Paul Newman, não, era mesmo a leveza dos meus verdes anos.
Fiquei chocado e triste com esta noticia! Fico sempre triste e pensativo com a noticia de uma morte...ainda para mais quando a morte leva quem foi uma referencia Tao Importante como o PN!
ResponderEliminarAbraco!
Soube há pouco do falecimento deste actor ... pronto é assim, morrem uns nascem outros, todos nasceram, todos morreram, morrem e morrerão. Mas é sempre triste morrer alguém ... é como se a nossa história de vida fosse um puzzle em que dia após dia há uma peça que desaparece e nos destrói tmbém um pouco mais.
ResponderEliminarInfelizmente já era uma aguardada há algumas semanas.
ResponderEliminarFoi um dos maiores de sempre e ninguém consegue mesmo ficar indiferente aos seus lindos olhos azuis.
Ele não foi esquecido na noite de encerramento do Queer, o João Ferreira fez questão de o lembrar, particularmente neste papel ao lado da Elizabeth Taylor.
Cada vez vão sendo menos as lendas vivas de Hollywood, se não me engano só resta o Kirk Douglas e já passou dos noventa.
Um abraço.
Luís
ResponderEliminarPaul Newman teve tantas e tão brilhantes interpretações que achei desnecessário referir as mais importantes pois estão na memória de todos nós; mas se tivesse que escolher um papel dele, teria que ser necessáriamente este de um marido frustrado, marcado por um pai castrador e com um acentuado sintoma de homossexualidade reprimida; neste filme Newman está no apogeu da sua beleza física e faz um par com Liz Taylor que marcou todo o cinema.
É um filme para ver e rever...
Abraço.
Mia
ResponderEliminarboa defenição de um Senhor do cinema mundial.
Beijinhos.
Martinha
ResponderEliminarrestam principalmente os seus filmes, testemunhas de um talento e de uma beleza ímpares.
Beijinhos.
Gritomudo
ResponderEliminarTudo o que dizes sobre os óscares ganhos e não ganhos por Newman faz parte de uma fascinante história que é a vida dos filmes e dos actores em Hollywood; estou a acabar de ler um livro que fala muito de tudo isso e que para um apaixonado por cinema como eu, me está a fascinar; trata-se de "Brando mas pouco" de Darwin Porter, que se baseia na vida e principalmente na vida sexual de Marlon Brando, mas acaba por dissecar totalmente a vida de Hollywood, nos anos 40 a 60 e tem referências a quase todos os f«grandes actores e actizes daquele tempo, realizadores e argumentistas, as suas guerras e as suas manias; apaixonante! Curiosamente o nome de Newman é pouco referido e por duas razões: nunca andou metido em questões escandalosas, nem nunca grangeou inemizades. Foi como dizes vertical!!!!
E soube envelhecer com muita dignidade e sempre com traços da beleza de que foi um deus.
Abraço.
Catwoman
ResponderEliminarrealmente este filme adaptado de Tenesse Williams e um outro "Sweet bird of youth" também com argumento de T. Williams foram para mim os dois momentos máximos de uma longiíssima carreira, que só teve fim com a sua brilhante interpretação na série para a TV, "Empire Falls", em 2005.
Pelo meio, tantas e tantas personagens para recordar...
Até sempre, amigo.
Beijinhos.
Lampejo
ResponderEliminare que obra, meu amigo...
Abraço.
Mar_maria
ResponderEliminaraconselho-te a não leres o livro que acima referi sobre o Brando, pois sejá não gostas dele, então passarias a odiá-lo; mas olha que foi também um grande actor, nunca foi no entanto um grande homem, ao contrário do Senhor Paul Newman.
Beijinhos.
Hydra
ResponderEliminara morte, embora seja a mais que certa situação de um ser vivo, traz consigo sempre, considerações acerca de quem partiu; elas nem sempre são unânimes, mas há excepções, e Paul Newman é uma delas, pela certa...
Abração.
Brama
ResponderEliminarcomo disse no comentário anterior, a morte é a única certeza que temos na vida; Newman, já não era novo, e a sua doença adivinhava um fim próximo; não foi pois uma surpresa este desenlance; mas como sempre, a morte traz-nos à memória tanta coisa, que não podemos apenas limitar-nos a constatar os factos; perante a morte de conhecidos, quer familiares ou amigos, quer de figuras públicas há sempre a tendência de elaborarmos na nossa mente um filme privado com as imagens que nos ficaram dos seus mais marcantes momentos vividos essa é anossa forma de homenageá-los...
Abraço.
Paulo
ResponderEliminarcomo estava para fazer um post sobre o "Queer" e se deu a simultâniedade da morte de Newma, pense que seria bonito e justo, que durante a sessão de encerramento houvesse uma palvra de homenagem a Paul Newman; fico satisfeito que o João Ferreira a tivesse tido e claro que ela teria que incidir sobre a personagem de Newman neste filme, pois essa personagem insere-se bem na temática GLBT do Festival.
Abraço.
Pois é, João, o mal é que comprei o livro. Se para mim já não era nenhum deus como actor, como pessoa não tinha um pingo de decência.
ResponderEliminarMar_maria
ResponderEliminarcomo actor, não estou de acordo, pois teve óptimos desempenhos; já como homem, deixou muito a desejar, é verdade...
Beijinhos.
Ele um dos mais belos... Ela ainda uma das mais belas.
ResponderEliminarcaro Pinguim: acabei de responder ao teu comentário lá no meu escritório e lembrei-me que teria a sua piada fazermos um blog sobre o amor ao cinema.
ResponderEliminarnão para fazer críticas ou análises dos filmes, mas para falar apenas das coisas que nos apaixonam. de filmes, de actores e actrizes, de histórias, de determinadas sequências ou cenas.
é que, como disse lá, gosto de 'falar' sobre cinema contigo, porque sabes muito, viste muito cinema, e olhas sempre para os filmes pelo lado certo: o do prazer que nos dão.
e que, no teu caso como no meu, ocupam muitos bytes da nossa memória.
até já tenho um nome ideal para o blog: Paixão de marinheiro! Não era lindo?
abração
Eu penso que já muito foi dito, aqui e na mesa do almoço...
ResponderEliminarAbraços!
Não resisti ao teu post:) Tive de vir coscCUvilhar ihihih
ResponderEliminarAndré
ResponderEliminare curioso que ele conseguiu manter uma certa beleza na velhice, ao contrário do Marlon Brando que antes de morrer parecia um monstro...
A Liz Taylor, há muito que não vejo nenhuma foto dela, mas aqueles olhos violeta serão belos enquanto ela viver.
Abraço.
Miguel
ResponderEliminardo que tu te foste lembrar, rapaz?
O projecto até seria aliciante, mas e o tempo? Sabes o tempo que demoro a actualizar todos os blogs?
Vamos falando sobre cinema e pode ser que a vontade de falar um pouco mais em detalhe apresse um encontro real.
Abração muito amigo.
Na mesa do almoço, Tong?
ResponderEliminarFartámo-nos de falar de outras coisas e pessoas, principalmente da "ilustre" locatária" da casinha ali do lado...
E de outras pessoas que andavas mortinho de me chagar...T'arrenego, Satanás...
Abraços a ambos e mais almoços como os de ontem.
Cândida
ResponderEliminarobrigado pela visita e vem sempre que queiras, vasculha e diz coisas; é pena não teres blog...
Beijinhos.
Homens assim deviam poder ser clonáveis.
ResponderEliminarNossa é complicado, mas .. parabéns pela escolha!
ResponderEliminarPrevisível mas sempre triste.
ResponderEliminarEra já um mito enquanto vivo e agora assim o continuará para sempre.
Paulo
ResponderEliminarnão podem, mas ficam sempre na nossa memória.
Abraço.
Alone
ResponderEliminarsó tive que optar por um de dois: ou "Gata em telhado de zinco quente" ou "Doce pássaro da juventude", ambos baseados em obras de Tenesse Williams; e se escolhi o "Gata..." foi pela sua personagem ser a de un homossexual reprimido.
Abraço.
Graduated
ResponderEliminaré aí que reside a importância de Paul Newman: ser um mito antes de morrer...
Abraço.
resta o consolo de saber que pessoas assim nunca morrem.
ResponderEliminarbeijão
Ana
ResponderEliminarrealmente para pessoas assim, a memória nunca se apaga...
Beijoquitas.