sexta-feira, 30 de julho de 2010

António Feio

Era esperado, mas custa sempre quando chega o momento.
O mundo do espectáculo, principalmente a televisão e o teatro estão de luto.
Obrigado por tanto que nos deste...
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36 comentários:

  1. Hater30 de julho de 2010 às 01:27

    Uníco e insubstítuivel...

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  2. João Roque30 de julho de 2010 às 01:32

    BM
    único na sua forma de actuar e ser, completamente de acordo; mas insubstituível, não. Ninguém o é...
    Abraço amigo.

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  3. m30 de julho de 2010 às 02:36

    é um vazio enorme dentro de todas as pessoas que acompanharam minimamente o seu trabalho

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  4. João Roque30 de julho de 2010 às 02:48

    Olá Martinha
    que bom ver-te por aqui...
    É verdade, fica um grande vazio, mas a vida é isto mesmo: fica a recordação para sempre.
    Beijinho.

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  5. Ricardo30 de julho de 2010 às 02:54

    F****e que grande merda. Desculpa a linguagem mas quando se tem esperança e tal acontece torna-se num grande choque.

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  6. João Roque30 de julho de 2010 às 02:57

    Ricardo
    infelizmente neste caso do António Feio, a esperança estava perdida há muito...lamentavelmente.
    Abraço amigo.

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  7. Anónimo30 de julho de 2010 às 03:19

    Só pra dizer que lembrei muito de você (do Maldonado também) enquanto lia "The Social Construction of Sexuality", de Steven Seidman.

    Por enquanto, li só a introdução (é em inglês, eu demoro pra ler, lol) e gostei bastante!

    Se encontrar por aí, vale a pena!

    Beijinhos

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  8. João Roque30 de julho de 2010 às 05:10

    GiGi
    vou indagar sobre a existência deste livro, minha Amiga.
    Um beijinho.

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  9. miguel30 de julho de 2010 às 09:05

    tens razão, nem o facto de ser esperada, torna esta notícia menos triste.
    o que eu acho fantástico é olhar para a minha vida de adulto, ou seja desde que vim para Portugal, em meados dos anos 70, e durante todo esse tempo ter tido a companhia do António Feio. desde os programas juvenis e as rábulas que ele fazia nos programas do Nicolau, até há poucas semanas, poucos dias. sempre presente. e sempre bem presente, ou seja com profissionalismo, dignidade e muito gozo e muita piada.
    era 'nosso', sem dúvida.

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  10. Sairaf30 de julho de 2010 às 09:41

    Descanse em paz.
    abraços grandes pinguim
    Com carinho
    Sairaf

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  11. As Tertulías30 de julho de 2010 às 09:52

    Nao o conhecia... estava doente há tempo?

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  12. maria teresa30 de julho de 2010 às 10:18

    "Esta" confunde-me muito, talvez por ele ter lutado tanto e ter enfrentado a velha senhora com muita coragem...
    abracinho

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  13. Brown Eyes30 de julho de 2010 às 10:25

    pinguim custa muito, sempre, mas, esta doença faz com que custe mais ainda. Vê-se a pessoa definhar, sofrer imenso com os tratamentos e, no fim, no fim de tanto sacrificio morre. Enfim...dizem que é a vida mas ela podia não ter esta parte negra.
    Beijinhos

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  14. João Roque30 de julho de 2010 às 11:58

    Miguel
    o António Feio acompanhou-nos a todos nós portugueses, que ao longo dos últimos trinta anos (pelo menos), vemos televisão ou vamos ao teatro.
    Habituá-mos-nos a ver nele um pouco de nós e é difícil encontrar alguém que tivesse tanto empenho em dar-se como ele.
    É um marco, no espectáculo do nosso país, sem sombra de dúvida.
    Abraço amigo.

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  15. João Roque30 de julho de 2010 às 11:59

    Sairaf
    já merecia, sim, já merecia o descanso depois de tanto combater algo que ele sempre soube não poder vencer...
    Beijinho.

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  16. João Roque30 de julho de 2010 às 12:07

    Ricardo
    foi APENAS um dos mais populares actores portugueses dos últimos anos. Fez muita televisão, foi actor e encenado de teatro, fez cinema e em tudo o que fez, deu o melhor de si.
    Foi uma rábula televisiva que ele fez há uns anos com outro grande actor, José Pedro Gomes, "A Conversa da Treta", que o popularizou, sendo depois transformada em peça teatral de enorme sucesso, em filme, em apontamentos radiofónicos, enfim, aquelas duas personagens foram um certo retrato do "chico espertismo" português, mas também foram muito corrosivos com muitas situações que iam denunciando, sempre a rir...
    Se tiveres oportunidade, vai ao You Tube e podes encontrar inúmeras gravações da "Conversa da Treta" e aquilatar do enorme sucesso que foi.
    Mas foi também um Homem bom, dedicado e lutador até ao fim...
    Beijo.

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  17. João Roque30 de julho de 2010 às 12:12

    Maria Teresa
    essa "velha senhora", quando vem trajando as suas vestes cancerígenas, geralmente não perdoa - é implacável!
    Infelizmente mais uma vez assim aconteceu.
    Detesto quando se denomina um cancro(a palavra não é agradável, eu sei), como "prolongada doença": vamos chamar os bois pelos nomes?
    Beijinho.

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  18. João Roque30 de julho de 2010 às 12:21

    Brown Eyes
    todas as causas de morte são nefastas e poucas são as pessoas que têm a felicidade de morrer descansadas, de velhice, apenas, durante um sono...
    Mas o cancro é terrível, e se nalguns casos o nosso corpo emite sinais que levam a que ainda se vá a tempo, na maior parte das vezes, é silencioso e actua na sombra; até que um dia, numa análise rotineira, algo aparece e já nada há fazer.
    Todos temos que partir, é certo, mas por vezes, quando alguém que é um companheiro de tantos dias de boa disposição se vai, dá-nos para reflectir um pouco acerca deste assunto.
    Ele, o António, sabia desde que lhe foi diagnosticada a doença que não a poderia vencer e a sua luta foi mais por saber viver o melhor possível até o mais tarde possível; e aí ele venceu!
    Beijinho.

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  19. ψ Psimento ψ30 de julho de 2010 às 12:49

    Foi por aqui que soube da triste noticia ontem quando cheguei a casa. É um grande actor que me lembro da presença desde que eu era pequeno. Mais um representante da nossa cultura que se perde mas que nos deixou enriquecidos para sempre. Um abraço.

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  20. Hydrargirum30 de julho de 2010 às 13:05

    Fiquei tão triste qd soube...vi-o na capa de uma revista há poucos dias...estava sorridente e demonstrava uma vontade de continuar...! Tiraram-lhe essa continuação...

    Tu sabes como me avilta esta faceta da vida...esta injustiça e a revolta que TUDO isto me dá...!:((((

    Abraço grande

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  21. João Roque30 de julho de 2010 às 15:15

    Psi
    há pessoas que têm o dom de se tornarem universalmente aceites como boas pessoas, independentemente da sua actividade.
    António Feio era uma delas.
    Abraço amigo.

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  22. João Roque30 de julho de 2010 às 15:19

    Meu caro Hydra
    entre os múltiplos depoimentos de diversas pessoas que com ele lidaram mais directamente, um houve que apreciei muito; foi o de Virgílio Castelo que afirmou ter sido António Feio uma das raras pessoas em Portugal, que devolveu o Teatro ao povo - é uma verdade incontestável, e não é fácil, pois aquilo que é "muito popular" muitas vezes carece de qualidade, o que não sucedia com o trabalho que AF desenvolveu ao longo da sua carreira.
    Abraço grande.

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  23. Snl30 de julho de 2010 às 16:11

    E agora fiquei sem palavras! Soube-o agora no teu post. Lágrimas rolaram.

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  24. Justine30 de julho de 2010 às 17:02

    Tanto que ele lutou contra a doença.
    Tenho muita pena...

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  25. João Roque30 de julho de 2010 às 17:08

    Félix
    ele deve estar a sorrir, algures, para todos nós...
    Beijo.

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  26. João Roque30 de julho de 2010 às 17:10

    Justine
    estas lutas são quase sempre desiguais; mas ele acabou por vencer, pois foi até ao fim, sempre igual a ele próprio.
    Beijinho.

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  27. Catsone30 de julho de 2010 às 17:26

    Quando soube do diagnóstico e da história familiar...
    Infelizmente, como dizia o grande Renato Russo, "os bons morrem antes..."

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  28. João Roque30 de julho de 2010 às 18:24

    Catsone
    é fácil falar de quem morre, mas deste até é difícil pois ele era mesmo Bom...haveria tanto a dizer...
    Abraço amigo.

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  29. João Mateus30 de julho de 2010 às 20:59

    Acima de tudo, morreu um HOMEM BOM.

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  30. João Roque30 de julho de 2010 às 23:23

    João
    e não é preciso dizer muito mais.
    Abraço amigo.

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  31. Mike31 de julho de 2010 às 18:10

    Se há coisa que António Feio sempre manteve foi o seu inconfundível sorriso e o seu humor.
    Mesmo nesta última fase da sua vida, quando se tornou público que estava doente, sempre falou abertamente do assunto e muitas vezes gozou e brincou com a própria doença.
    Foi um lutador e foi com grande coragem que encarou a doença e todo o processo de tratamentos.
    Foi um grande actor e encenador e um homem admirado e acarinhado pelos seus pares e pelos portugueses.
    A imagem mais remota que tenho de AF é a de quando fez de toxicodependente, o "Nando", na telenovela Origens. Custa por isso ver desaparecer uma pessoa da qual nos habituamos a que faça parte da nossa vida.
    Deixa saudade.

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  32. João Roque31 de julho de 2010 às 19:35

    Miguel
    recordo-me perfeitamente desse papel de "Nando", e estava perfeito.
    O que conforta, nestas pessoas ligadas às artes é que deixam obra feita e podemos sempre rever o seu trabalho.
    Abraço grande.

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  33. Sandra1 de agosto de 2010 às 17:59

    até sempre GRANDE grande Homem! *

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  34. João Roque1 de agosto de 2010 às 18:05

    Sandrinha
    foi realmente um grande homem, a juntar a um grande actor e encenador.
    Beijinho.

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  35. paulo22 de agosto de 2010 às 17:12

    para quem se agarrou tanto e lutou como ele pela vida, tenha pena que tenha perdido a batalha... afinal, mesmo quando é esperado, custa muito. afinal, não é possível, constata-se mais uma vez, que não há preparação possível para a morte, nem a nossa nem a dos outros, pois como escreveu Sena, "a morte que é de todos e virá"...

    abraço

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  36. João Roque22 de agosto de 2010 às 17:53

    Paulo
    por ser esperado, por ter a causa mesma (embora com outra localização), não pude deixar de pensar uma vez mais em amig@s que nos deixaram recentemente.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!

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