segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
"uncertain"
"uncertain" relates the drowsy-dream of a teenage boy who has taken an overdose of pills to end his life. Driven on an open-field road, Anson slowly wakes up to realize he does not know where he is or where is being taken. Only when he meets a man in the middle of a prairie does he recall his suicide attempt caused by the social aggression he’s suffered at school.
“uncertain” is a video response to the deaths of Carl Joseph Walker-Hoover, Eric Mohat and Jaheem Herrera in April 2009. All three teenagers and numerous more across the country are choosing to end their lives unable to enduring the physical attacks and gay slurs they face on a daily basis at their respective schools and communities.
This short video project does not intend to answer any specific questions, instead it is inviting viewers to participate in a constructive conversation by asking questions regarding teen suicide, school bullying and GLBTQ issues. This online forum also encourages parents, educators and young people to share their experiences, whether it’s the loss of a loved one or the bodily and verbal abuse they are suffering.
3 nationally renowned non-profit organizations focusing specifically on suicide prevention, youth outreach, and education to ensure safe schools are lending their support and resources to help us better understand and positively affect the lives of those individuals who need our support.
In collaboration with The Trevor Project, Teen Line, and Hope Line.
“uncertain” is a student-made project at the University of Texas at Dallas. Written, edited and directed by Luis Fernando Midence.
Winner Best Movie at 2010 UTD Cosmic Film Festival. Official selection 2010 Dallas International Film Festival and Awareness Fest: Heal One World in California.
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gostei muito. um tema delicadíssimo com uma abordagem muito original.
ResponderEliminarMiguel
ResponderEliminaré como dizes,um tema muito particular e de que se ouve falar cada vez mais, infelizmente, mas não tem sido muito explorado em filmes.
Aqui a forma de abordagem é extraordinária, quase onírica, mas muito interessante.
Sei que não será muito atractivo, mas pus esta curta aqui, como testemunho de um problema que não podemos nem devemos ignorar.
Abraço amigo.
bom dia, pinguim.
ResponderEliminarnão podemos ignorar. pelas notícias, são cada vez mais novas as crianças, (10, 11 anos), que tentam o suicídio, por causa das perseguições e ataques dos seus pares, devido à sua orientação sexual. aplaudo ter sido feito por alunos universitários e pela originalidade. bjs.
Margarida
ResponderEliminaresse é um aspecto fulcral e por isso eu o deixei registado no post.
É necessário e urgente que sejam os próprios estudantes a tomar conhecimento de toda a problemática que está subjacente a este drama vivido por tantas crianças, e não só por questões sexuais.
Beijinho.
É um tema pesadíssimo, o qual infelizmente é cada vez mais frequente e que, de facto, não tem sido explorado no cinema.
ResponderEliminarCaro coelho
ResponderEliminartambém, e infelizmente, só agora começou aparecer nos media, embora seja um problema já antigo.
É com a divulgação de casos destes que se pode evitar muito mal que não só atinge as crianças na sua formação, como muitas vezes lhes traz sequelas para o resto da vida.
Abraço amigo.
Pinguim,
ResponderEliminarÉ realmente como dizes, este não é um problema de agora, é um problema antigo, diria mesmo um problema de sempre. Quantos dos nossos jovens que cometem suicídio, o não fazem por questões de bullying, muitas das vezes relacionadas com a sua orientação sexual? Estou seguro de que uma grande maioria. Quantas vidas jovens se perdem devido a uma sociedade intolerante e malformada?
Será que aos jovens com orientação sexual diferente, apenas resta a escolha entre o bullying e o sofrerem a sós o não poderem assumir quem são verdadeiramente?
Infelizmente, parece que os tempos não mudaram tanto assim. Hoje , tal como há décadas atrás.
Um abraço de amizade.
sei lá não entendi nada ehehehehe
ResponderEliminarLear
ResponderEliminaré preciso jovens, quase crianças, quando não crianças mesmo, se suicidarem, para a sociedade acordar para este problema. E a culpa não é das outras crianças que os maltratam, mas da própria sociedade que com os seus estereótipos lhes permite esse comportamento.
Abraço amigo.
Frederico
ResponderEliminara explicação do vídeo está por debaixo do mesmo, mas em inglês; basta introduzires o tradutor para teres essa explicação em português.
De qualquer forma, posso adiantar-te que é um vídeo sobre o problema das crianças que são vítimas, nas suas escolas daquilo a que se chama bullyng, ou seja, essas crianças serem sistematicamente gozadas e perseguidas pelos colegas, geralmente por motivos de orientação sexual, e que leva muitos deles ao suicídio, como é o caso deste moço do filme.
Mas o tratamento do filme é muito original e faz um reviver de cenas imediatamente acontecidas, sendo os dois intérpretes adultos, os dois enfermeiros que tentaram socorrer o rapazito.
Abraço amigo.
Naquela idade, eu pensei em fazê-lo e já tinha os detalhes todos na minha cabecinha, mas não cheguei a fazer e ainda bem. Talvez por cobardia e por pensar nos outros e não em mim.
ResponderEliminarGato
ResponderEliminarnão imaginava e até fiquei arrepiado...
Ainda bem que não o fizeste e decerto que não foi por cobardia.
Não considero o suicídio um acto de coragem.
Abraço amigo e especial.
Uma excelente forma de sensibilizar a sociedade. Mas realmente tem faltado alguma aposta neste sentido :/
ResponderEliminarWhite_Fox
ResponderEliminarprecisamente pela pouca divulgação de assuntos relacionados com este tema, tão frequente e tão deprimente, resolvi pôr aqui este vídeo.
Abraço amigo.
Excelente filme, tenho pena é que esteja em inglês. Vou abordar o assunto da orientação sexual lá na escola a partir da próxima semana e queria alguns filmes curtos para depois se debater o assunto.
ResponderEliminarJá fiz a selecção de alguns que achei interessantes. Tens alguma sugestão. Abraços
André
ResponderEliminareu não sei exactamente o que tu queres, mas envio-te aqui 3 links, que podem eventualmente interessar-te:
http://www.dailymotion.com/video/x7ffks_jimmy-coop-gay-themed_people
http://www.dailymotion.com/video/xe6srp_si-nos-dejan_shortfilms
http://www.dailymotion.com/video/x7dqcs_pete-joe-gay-themed_people
E também um vídeo que eu mostrei há pouco tempo aqui no blog
http://www.youtube.com/watch?v=27UYm2C698w&feature=player_embedded
Haveria decerto muitos, mas não me recordo muito bem deles, embora haja dois brasileiros muito interessantes, um dos quais foi posto em vários blogs e ganhou o prémio da melhor curta no último Queer - "Eu não quero voltar sozinho" - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1Wav5KjBHbI
E finalmente talvez o mais indicado, "Eu não gosto dos meninos", também brasileiro
http://www.youtube.com/watch?v=HHA-WpPSK4s
Espero que se aproveite qualquer coisa (tive a preocupação de escolher filmes falados na nossa língua ou sem diálogo ou raro).
Abraço amigo.
Tive um professor que dizia que "o suicídio não é um ato de coragem e nem de covardia; pois quem se suicida já se matou há muito tempo".
ResponderEliminarRosa
ResponderEliminaré uma frase que faz todo o sentido.
Beijinho.
Já o tinha visto.
ResponderEliminarÉ de facto um tema muito delicado e pertinente.
abc
Fiquei impressionaod com o tema... voce o assistiu?
ResponderEliminarEste é um problema muito actual.O suicídio hoje é uma fuga para jovens e adultos. Esta sociedade é demasiado competitiva e nem todos conseguem ser suficientemente fortes para continuarem a lutar. O gosto pela vida é difícil de conseguir entre tanta maldade e muitos preferem desistir. Dizem que só os covardes se matam eu sinceramente penso que são muito corajosos. Conheço um rapaz que deu um tiro na cabeça e não morreu, sofreu imenso e ficou com lesões graves. Suicidar-se é um acto corajoso já que nunca se sabe qual será o futuro. É um tema muito interessante e que tem muito que abordar. Beijinhos
ResponderEliminarSad eyes
ResponderEliminare há tanta gente a necessitar que se olhe para este problema; quantos não sofrem em silêncio?
Abraço amigo.
Ricardo
ResponderEliminaro tema é realmente muito impressionante e a forma como é tratado nesta curta é muito original, quase onírico...
Beijo.
Mary
ResponderEliminareu aqui neste vídeo, prefiro realçar a parte que origina o suicídio, do que propriamente o suicídio.
O suicídio, em si próprio, e filho das mais variadas razões, causa-me objectivamente um imenso incómodo, e como já conheci pessoas, familiares ou amigas que o fizeram, ainda pior.
Não consigo compreender essa situação e não quero tomar uma posição sobre se é covardia ou coragem.
Só sei que contraria abertamente uma das frases mais fundamentais que me regulam: "o que importa, acima de tudo, é a vida".
Beijinho.
Olá, João:
ResponderEliminarVir aqui está a tornar-se um vício.
Este vídeo é "medonho". Tão medonho quanto verdadeiro.
Morou perto de mim um rapazinho com características sexuais diferentes das outros rapazes. Não me lembro que alguém tenha feito troça dele, apesar de ajudar a mãe em tarefas que eram consideradas, naquele tempo, específicas das mulheres. Agora, claro, que nada disso seria significativo. Homens e mulheres fazem, praticamente, as mesmas tarefas. O rapazinho cresceu, casou, não sei como, teve três filhos e, no fim, saiu de casa. Finalmente, teve coragem de assumir a sua natureza. Eu penso e posso estar enganada, que a sociedade já está mais preparada para a diferença. Podes contestar e deves. Só há uma coisa que me surpreende. Naquele tempo, pleno fascimo, o miúdo não foi discriminado na escola, como já referi. Agora, sê-lo-ia de certeza, ainda que a sociedade, no geral, esteja mais aberta. Como é que isto se explica? Será que a ignorância de antigamente estava imbuída de um certo húmus protector? Porque que é que agora as coisas são mesmo como acontece neste filme? Considerando as épocas, parece tudo tão contraditório!
Abraço
Isabel
Isabel
ResponderEliminartalvez não seja...
Repara que a evolução gigantesca da informação leva a que toda a gente, na actualidade esteja a par de informação que antes não possuía.
E os miúdos, ou por eles, através das redes sociais e de contactos que têm na net uns com os outros, ou mesmo por ouvirem os pais falarem nisso, sabem hoje coisas que há tempos atrás miúdos da mesma idade não tinham a menor ideia.
Por outro lado, é verdade que, de uma certa forma o mundo evoluiu bastante em relação a estas situações respeitantes ao mundo LGBT, mas essa evolução tem-se dado essencialmente em meios grandes e desenvolvidos, e não em meios mais pequenos.
Acresce ainda que há mesmo em países desenvolvidos, mesmo em centros urbanos importantes uma enorme franja de população, que, quer por educação conservadora muito arreigada, quer por efeito religioso, mantém uma mente perfeitamente retrógrada, havendo uma homofobia enorme, que se vai revelando mais agressiva, conforme as conquistas que a população LGBT vai conseguindo, por via legal e por aceitação social, para serem considerados cidadãos de plenos direitos como quaisquer outros.
Tudo isto congregado leva a um crescente desenvolvimento da agressividade dos miúdos nas escolas contra aqueles que demonstram, pela sua maneira de ser e estar, comportamentos não normativos com a regra geral - e o bullyng aí está, cada vez mais patente e fazendo mais vítimas.
É absolutamente necessário denunciar cada situação, não ter medo, sob pena de aumentarem os suicídios e também as depressões e perturbações dos que são vítimas dessa situação em silêncio, não as denunciando em casa, com receio da reacção dos pais.
Esta é a minha explicação, que pode ou não, estar correcta.
Beijinho.
vê isto.
ResponderEliminarvídeo aqui - http://www.youtube.com/watch?v=rMAu09MZa3s&feature=player_embedded
no meu blogue com tradução - http://umimperfeitodesconhecido1.blogspot.com/2011/07/bullying-im-person.html
Gato
ResponderEliminarjá vi e já comentei lá.
Mas deixo aqui o aviso para quem leia este comentário, que é obrigatório ver o vídeo que tu postaste e deixaste o link.
Obrigado pela partilha.
Abraço amigo.
Olá, João:
ResponderEliminarJá aqui não aparecia a alguns dias e tenho andado encafuada numa preocupação. És uma pessoa de quem gosto muito e quero que fiques ciente disso. Digo isto porque gosto da tua irreverência, da tua frontalidade e da tua coerência. Só que, não descanso enquanto não te pedir desculpa por uma postagem que eu pus no Google + com única intenção de querer saber mais. No entanto, pensando melhor, e achando que podia haver interpretações incorrectas do que eu escrevi, resolvi apagar. Como ninguém ali, excepto uma Ana me viu pessoalmente, somos levados a valorizar demasiado as palavras, o que é uma pena. Também é compreensível, dado que não temos mais nada por onde pegar. É por tudo isto que te dou esta explicação. Além de que o Google não é local apropriado parar tirar dúvidas. E depois, isto também tem a ver com o que me deixaste como resposta ao comentário que te deixei. Sim, os tempos mudaram e há, pelo menos, mais liberdade de expressão. Se são tempos melhores ou não, não discuto isso. Acho que só são diferentes. E tinham mesmo que ser. As coisas evoluem e o fascismo e outras coisas no género, também tinham o seu tempo contado. Tu sabes isto tão bem ou melhor do que eu. Conhecimento e cultura são pormenores que não te faltam. Não estou a passar-te a “ mão pelo pêlo”, para já, porque não faz o meu género e depois porque nem precisas disso.
É certo que os miúdos sabem hoje coisas que antigamente não sabiam. Mais uma vez, a evolução. Agora tudo abunda. Antigamente, pouca coisa estava descoberta. As coisas sempre existiram. Nós é que não sabíamos que elas existiam. O toque final foi dado pelos génios. Bom, mas não era bem aqui que eu queria chegar. Eu entendo-te. A cultura e evolução que existia era apenas para alguns: os mais despertos. Eu ainda tenho raízes no antigamente e sei o quanto isso me saiu e está a sair muito caro. A religião e o regime político que tínhamos a isso conduziram. No entanto, penso que essa coisa da ignorância ainda interessa a muita gente. Os ignorantes manipulam-se muito melhor e em todos os sentidos.
Sobre o bulling e homofobia, acho que agora a guerra é bem maior. Pelo menos, no que respeita ao pô-la em prática. O bulling existe porque está tudo à rédea solta. Os professores têm medo de se assumir e os pais, a maior parte deles, tem mais que fazer do que preocuparem-se com a educação dos filhos. Despejam-nos, seja onde for e a instituição que se amanhe.
Quando te falei no tal rapazinho que tinha tendências sexuais diferentes dos outros e que não vi que levasse tratamento diferente por causa disso, queria reforçar, precisamente, esse aspecto que tu expressas aqui. Transcrevo: “Tudo isto congregado leva a um crescente desenvolvimento da agressividade dos miúdos nas escolas contra aqueles que demonstram, pela sua maneira de ser e estar, comportamentos não normativos com a regra geral - e o bullyng aí está, cada vez mais patente e fazendo mais vítimas.”
Ora aí está! Quem é que se atrevia a molestar alguém, fosse esse alguém como fosse, na escola? Tinha logo umas boas reguadas à espera. É certo que os “diferentes” nem sei se eles próprios davam conta que eram diferentes. O tal rapazinho nem punha essa questão. Nunca vi que fosse desrespeitado por alguém. É claro que ao ir crescendo, se foi apercebendo de muita coisa. Foi por isso que tentou fazer o contrário do que sentia: casou-se com uma mulher. Está a ver? À medida que ia crescendo… Em pequeno, também era gay. Eu acho que o crescer é que lhe trouxe a consciência da diferença e dificuldade em a assumir. Claro que a sociedade tem a sua responsabilidade. E não sei se consegui chegar onde queria. Resumindo: antigamente, a ignorância era maior e o bulling nem sequer se sabia o que isso era, quanto mais praticá-lo! Agora, sabe-se tudo e não se sabe o essencial: respeito pela diferença. Acho que as pessoas têm sempre dificuldade em lidar com o tempo em que vivem. Ficam sempre aquém da evolução e do que se passa no íntimo de cada um. O desconhecimento é abismal, o que é contraditório.
Abraço forte
Isabel
Isabel
ResponderEliminarfolgo em saber que já conseguiste pôr aqui um comentário.
Já te respondi no Google+ à questão do que tu escreveste(?) e que me poderia ter feito mossa - nada que me recorde.
Sobre este assunto, concordo com tudo o que dizes.
Mandei-te uma mensagem privada pelo Google+ com os meus contactos.
Beijinho.