filme foi um dos melhores apresentados no último Lisbon Queer Festival, e foi realizado pelo mexicano Julián Hernández, que com ele ganhou o Teddy para a melhor longa metragem no Festival de Cinema de Berlim, do ano passado.Já havia realizado antes "Mil Nubes de Paz Cercan el Cielo" que também foi premiado no Festival de Berlim de 2003 e no de Turim, e em 2006 realizou outro filme apresentado em numerosos festivais de cinema "El Cielo Dividido".
Em 2007 o Lisbon Quuer Festival apresentou com grande êxito uma curta de sua autoria "Bramadero".
"Rabioso Sol, Rabioso Cielo" conta a história de dois homens que se amam sem estarem presos a qualquer circunstância espacial ou temporal. Amam-se presos numa eternidade ditada pela essência da sua razão de ser, que os levará numa viagem que vai do mundo real à inevitável transcendência, encontrando-se com outras forças que transformarão e reforçarão esse acto vital. O filme confronta-nos com o amor enquanto atribulação épica, viajando da vida quotidiana para uma luta mítica em que perda e morte são apenas estádios da doce dor que nos ajuda a atingir a felicidade absoluta.
Não é um filme fácil; para além dos desafios em termos de viabilidade comercial que um filme de mais de três horas, sem diálogos nem lógica narrativa linear lançam, junte-se a isto a representação gráfica do sexo entre homens e está criado o medo no espectador cada vez mais habituado a objectos formatados e quase sempre votados ao esquecimento, se não a curto, a médio prazo. Julián Hernàndez arriscou, e ainda bem que o fez.
A canção do vídeo é interpretada por um grande ídolo da música mexicana, José José, entretanto incapacitado de voltar a cantar.
Não consegui ver, com pena minha.
ResponderEliminarFilipe
ResponderEliminaré um filme muito difícil, muito denso, mas também muito belo.
Não acredito que seja exibido comercialmente; só em festivais ou ciclos de cinema.
Há um canal de televisão que passa muitos destes filmes, o "ARTE", que apenas está na grelha da Zon, razão que me levou aderir a ela.
Abraço amigo.
Um dia terei tempo para ver todos os filmes! Ai ai, mal tenho tido tempo para respirar... Desculpa a minha loooooooooooonga ausência!
ResponderEliminarBeijinhos
Martinha
ResponderEliminarnão tens qualquer desculpa a dar. Eu é que já te devia ter convidado, mas em Março vais conhecer pessoalmente o Déjan, garanto-te.
E um filme destes é imperdível, podes estar certa.
Beijinho.
Nao conheço o filme, mas a musica é muito bonita.
ResponderEliminarJá conhecia e conheço a obra toda do cantor.
Boa escolha :-)
Jota
ResponderEliminareu conhecia era o filme; é lindo!!!!
Caro que a música se conjuga muito bem...
Abração.
Nunca tinha visto o filme, mais aparenta ser muito bom.
ResponderEliminarBeijos.
Bea
ResponderEliminaré um filme diferente em vários aspectos, não só por ter uma temática LGBT, mas também por ser um filme de uma cinematografia pouco conhecida entre nós, que é a mexicana.
É um filme complexo, longo, mas muito belo.
É como contemplar um quadro...
Beijinho.
adorava ver e tenho pena não termos um mercado onde se possa comprar estes filmes fabulosos....
ResponderEliminarabraço amigo
John
ResponderEliminaracho que neste caso, não há exactamente um caso de falta de público, mas sim, criou-se a nível internacional uma corrente de que a quase totalidade de filmes de temática GLBT, seja quase só exclusiva do chamado percurso dos festivais do género; de vez em quando lá passa um numa televisão mais divulgadora de assuntos culturalmente interessantes (que no caso do nosso país está confinado à "2" ou à SIC Radical) ou então em retrospectivas tipo cine clubes.
Mas também tem crescido a oferta on line e é aí que mais tenho preenchido a minha colecção, embora este ainda não o tenha conseguido. Vi-o aqui no Queer mas gostava de o ter; curiosamente tenho o "Mil nubes de Paz..." e o "Bramadero".
Abraço amigo.