quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Livros...

Comecei a ler muito cedo, primeiro os habituais na altura, livros próprios para crianças, como os da Condessa de Ségur (adorava o cão Médor); depois os de aventuras, tipo Emílio Salgari, Júlio Verne e quando entrei na idade adolescente comecei verdadeiramente a interessar-me pela leitura; nos dois últimos anos do então Liceu, li avidamente e procurava ler alternadamente ficção, poesia e algum que outro ensaio. Foi a altura em que descobri a literatura francesa: Camus, Sartre, Gide, Peyrefitte, Prévert e outros; lia muito em francês, graças aos "Livres de Poche" e aos da colecção "J'ai Lu"...
Mas não foi só literatura francesa que me interessou, pois li grandes romances de célebres escritores e de uma forma avassaladora.
Curiosamente, quando entrei na Universidade, o meu interesse pelos livros decresceu, na directa relação com a oferta cultural que vim encontrar em Lisboa: cinema, teatro, concertos, bailado e ópera substituíram a leitura.
Curiosamente,sempre fui comprando livros, que eu dizia, por brincadeira que seriam para ler na minha reforma...
É claro que não deixei de ler, mas a queda foi abissal e também por culpa de começar a ler muitos jornais e revistas, que me levavam quase todo o tempo disponível para a leitura.
E passaram-se anos e anos sem voltar à leitura de livros com interesse real.
Só muito recentemente, se reacendeu a chama e tenho vindo a ler muito ultimamente: muitos dos tais livros para ler na reforma têm sido lidos, mas muitos outros também relidos.
Não sei se vou ter tempo para ler tanta coisa que tenho para ler, pois além do que cá tenho desde há anos, tenho comprado mais e mais.
Só para dar um exemplo, este mês comprei já sete livros: "Nova Iorque, cidade fantasma" de Patrick McGrath, de uma interessante colecção da ASA subordinada ao tema "O escritor e a cidade" (tenho os volumes de Paris, Florença, Rio, Praga e só me falta encontrar o de Sidney); finalmente comprei "O Mestre" do Colm Toíbin, "Como me afoguei" do Jim Grimsley, três livros do David Leavitt ("Dança de Família", "O Escruturário Indiano" e "Colcha de Mármore") e finalmente o último do José Luís Peixoto - "Abraço".
Portanto, muito que ler e literatura que sei vou apreciar.

Ainda falando em livros, o André Benjamim iniciou há uns tempos num dos seus blogs uma rubrica a que deu o nome de "Livros que nunca devia(m) ter lido" em que fala dos seus livros preferidos; ora eu prometi-lhe num comentário que numa postagem minha, falaria dos meus livros preferidos. É difícil a escolha, pois já li autênticas obras-primas, mas há livros, que até podem não ser obras-primas, mas que me marcaram muito.
Se eu tivesse que eleger o livro da minha vida, escolheria sem hesitação "Le Petit Prince" do Antoine de Saint-Exupéry,
pelas imensas vezes que já o reli, pelas imensas vezes que já o ofereci e porque conheço bastantes passagens quase de cor - é um livro para ter sempre à mão.
Se  for ver qual o livro que mais vezes li, depois do "Petit Prince", vou encontrar o livrinho mais "estragado" das minhas estantes, pelas muitas vezes que foi manuseado. Li esse livro, pela primeira vez, muito novo, e porque o seu  autor, Kenneth Martin, o escreveu também muito novo (16 anos), ele teve uma importância enorme na descoberta da minha orientação sexual; trata-se de "Alvorecer", da Portugália Editora, que comprei em 1964, e nunca mais encontrei em português; é a tradução do romance "Aubade".
Um tipo de literatura que sempre me entusiasmou foi o romance histórico, quer em biografia, que em ficção. Dos muitos que li, um deles me entusiasmou sobremaneira, não só pelas suas personagens, mas principalmente pela forma como está escrito. Trata-se, quanto a mim, da obra-prima de Marguerite Yourcenar "Memórias de Adriano".
E finalmente não podia deixar de escolher um livro de poesia; que me perdoem Camões, Pessoa, Florbela, Sophia ou Eugénio de Andrade, mas o livro escolhido é da autoria de um dos maiores poetas portugueses de sempre, o poeta maldito - António Botto - e o livro, claro, só poderia ser "As Canções".
E agora, vou ler um bocado, até adormecer...

46 comentários:

  1. Nem parece a propósito, ainda esta semana a minha sobrinha veio ter comigo para vir estudar e como precisei de um dicionário de português lá fui eu ao baú dos livros antigos e dei por mim a reler "Le Petit Prince" do Antoine de Saint-Exupéry, e claro que o dei a minha sobrinha de 7 anos para também ela começar a ler algo mais interessante que não as Bratz ou lá como se chamam... quanto aos restantes ainda estou a meio do "Memórias de Adriano", mas sem dúvida são dos,livros que até agora mais me têm marcado!!

    forte abraço João!

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  2. Fiquei bem curioso pelos livros quase todos, porque "O Pequeno Príncipe" esse já li várias vezes também!

    Beijo!

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  3. Nuno
    que livro melhor pode iniciar numa criança o interesse pela leitura, do que "Le Petit Prince"?
    Abraço amigo.

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  4. Edu
    embora o livro de Yourcenar seja quase tão conhecido no mundo inteiro,como "Le Petit Prince", já os outros dois poderão não ser fáceis de encontrar.
    Se não conheces António Botto, lê, por favor "As Canções" e vais ficar fascinado.
    Só um pormenor: Botto, morreu no Rio de Janeiro, no início da década de cinquenta, atropelado. Estava exilado no Brasil, muito pobre e teve que emigrar para fugir às autoridades, que o consideravam sexualmente perverso...
    Beijo.

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  5. Concordo plenamente com a tua escolha. De todos os que referiste, só não conheço o 'Aubade' que vou tentar encontrar nem que seja na versão francesa. A mim o livro que mais me marcou, já na idade adulta, foi o "Se isto é um homem" do Primo Levi. É um livro sobre o que se passou em Auschwitz , muito duro e que me deixou de rastos, mas é uma verdadeira obra-prima. Levi é um judeu que sobreviveu "por sorte" aos campos de extermínio nazis, e que dedicou o resto da sua vida a tentar responder à "pergunta essencial" de Auschwitz: "O que é um homem?" Este livro é um impressionante estudo daquilo em que os homens podem transformar outros homens. Se não conheces, aconselho-te vivamente. Abraço.

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  6. Arrakis
    ora aqui está um comentário como eu gosto, que não se limita a gostar das sugestões e aceita partilhá-las, mas sobretudo dá ele próprio sugestões, que neste caso, vou mesmo seguir.
    Obrigado pela dica.
    Abraço amigo.

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  7. Continuo apaixonado pelas obras de Milan Kundera e quase todas as obras científicas de psicologia (a isto posso chamar leitura, no sentido trivial? Penso que não.).
    Dos tempos de criança, foram tantos aqueles que devorei... Insistem que tenho muitos livros no meu escritório. Ora, todos eles são diferentes e cada um tem a sua história. Ainda hoje, mesmo ao dar uma aula, se por qualquer razão faço um vinco numa folha, logo fico azedo. Lá está o saber!
    Abraço.

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  8. Paulo
    a isso se chama amor aos livros e é muito bom.
    De Kundera li o seu mais conhecido romance, do qual gostei muito "A Insustentável Leveza do Ser".
    Abraço amigo.

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  9. Que estimulante passeio pelas leituras que também são minhas referências(Saint-Exupéry, Yourcenar,Leavitt). Contudo, o livro que mais vezes li em toda a vida - e continua a fascinar-me- é o "Quarteto de Alexandria" de Lawrence Durrell, e na poesia sempre e sempre Eugénio!
    E agora vou continuar a ler o que tenho em mãos: Rentes de Carvalho, que escreve muitíssimo bem:))))
    Abraço

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  10. Eu devo ser das poucas pessoas que nunca leram o Principezinho. E os outros dois... nem sabia que existiam. Não me estou a sentir culta, neste momento.

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  11. Justine
    o teu nick name diz tudo sobre a paixão pelo "Quarteto de Alexandria", que é evidente também já li.
    Acabei de chegar da Fnac, donde trouxe o livro de Primo Levi que me foi aqui aconselhado pelo Arrakis e também o último livro de um autor jovem português que tem tido muito boas críticas: Valter Hugo Mãe.
    Sobre o Eugénio de Andrade, ele é genial e eu gosto mesmo muito dele, mas para estar a escolher um livro dele, teria que ser a obra poética completa.
    E quanto a Botto, quando se fala nele, está-se a falar nas "Canções"...
    Beijinho.

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  12. Sara
    peço desculpa, e não te chamo inculta, de forma alguma, mas "tens obrigação" de ler "O Principezinho".
    É impossível não gostar, lê-se de um fôlego(a primeira vez...) e tem umas ilustrações lindíssimas...
    Depois, tenho a certeza, vais voltar a ler...
    Beijinho.

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  13. O Principezinho é uma obra prima, e parece que se metamorfoseia de cada vez que o leio, pois as palavras, sendo as mesmas, parecem transmitir uma mensagem diferente a cada interpretação.
    Se tivesse de eleger um livro, penso que seria a Profecia Celestina, porque mudou de facto muitas coisas na minha vida, e ajudou-me a descobrir-me um pouco.

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  14. Pinguim, temos relações muito parecidas com os livros. Também me sinto um bocadinho "divorciado" da leitura agora. Ando a ler a biografia do Steve Jobs e um livro sobre a revolução no Egito, de resto é só livros "técnicos" sobre emoções para a minha tese. Já nem banda desenhada tenho tempo de ler.
    Abraço

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  15. Posso dizer que não sou um leitor assíduo. Depois existem obres que não consigo entender pela filosofia aplicada.
    Presentemente vou dando a volta pelos meus livros e saboreando o bom Portugues de Camilo, Cesário, Eça, Florbela e tantos outros...

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  16. Amigo Coelho
    excelente observação sobre o livro de Saint-Exupéry, concordo em absoluto.
    Nunca li a Profecia Celestina, mas parece-me ser um livro que gera reacções diversas...
    Se esse livro foi importante e determinante na tua vida. é normal que o elejas.
    Abraço amigo.

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  17. Francisco
    se para ti, estares divorciado dos livros é "só" estar a ler dois livros,além dos profissionalmente necessários, o que dirão as pessoas que nada lêem?
    Abraço amigo.

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  18. Luís
    se um livro é demasiado "complexo" para a minha cabeça, prefiro desistir e ler algo que aprecie.
    Dou um exemplo: há tempos tentei começar a ler o "Ulysses" do James Joyce e quase não passei da primeira página.
    Ler ou reler os clássicos portugueses é sempre muito bom, e Eça é tão contemporâneo...
    Abraço amigo.

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  19. e depois eu é que sou viciado ;)

    como já te tinha dito noutro lado, adorei este post. gostei muito das tuas escolhas, muito acertadas, como sempre.
    não conhecia o Kenneth Martin, e fiquei muito interessado. e achei muito curioso o livro ter tido uma edição portuguesa, não é muito habitual quando se fala em literatura lgbt. a ver se consigo arranjar este livro.
    como também te disse de manhã, as Memórias de Adriano é um livro fabuloso e monumental, sem dúvida no top 5 dos livros da minha vida (e sério candidato a número 1).
    gostei muito que tivesses escolhido o Botto, acho que é quase um dever (cívico e cultural) divulgar a sua poesia. pelo que ela vale, é claro, e vale muito, mas também pelo que representa. tive a imensa sorte de conhecer poemas dele desde muito jovem, criança mesmo, graças ao Villaret e ao facto de a minha mãe ser leitora de poesia. hoje em dia quase não leio poesia, mas o Botto está sempre presente.
    também acho que já te tinha dito que O Escriturário Indiano é o meu livro preferido do D. Leavitt. fico muito curioso por conhecer a tua opinião.

    tenho pena de ter tão pouco tempo livre. e mesmo assim já o passo quase todo a ler. mas uma noite de net ou a ver filmes dá-me cabo do ritmo. Estou desde domingo a ler o último conto do livro do Tóibín, mais um conto maravilhoso.

    abração, e deixa-me dizer-te mais uma vez como o teu blog (me) é tão indispensável.

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  20. Estes teus dois posts põem-me a pensar que tenho vivido afastado da cultura: não tenho tempo para teatro ou livros!
    Vou lendo coisas interessantes pela net e, principalmente, escrevendo (agora, muito de vez em quando).
    Abraço.

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  21. Desde pequenita que sempre convivi com livros. Meus pais foram-me apresentando diversos autores, conforme ia crescendo. Também recebi "O Principezinho" e, de fato, consegue fornecer-nos diversas leituras pois a cada releitura que se faz, "aprende-se" sempre algo. Li Descartes, Rousseau, Kafka, Kudera, e também Alexandre Dumas, Stevenson, e Camilo, Florbela, ... mas o livro que mais me marcou foi "Coração: diário de um estudante", de Edmondo De Amicis.
    Os livros são meus companheiros constantes e são uma companhia fascinante.

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  22. TAmbém adoro "O Principezinho" mas ainda mais "Fernão Capelo Gaivota"!

    Gostos.

    Agora sou eu que estou a cair de sono...
    Boa nooooooooite. Pum... caí!
    :)))

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  23. Miguel
    podes não acreditar, mas tiveste um papel importante nesta minha nova arrancada para a leitura...
    E isso não é fácil de agradecer.
    Como não é fácil agradecer as tuas palavras.
    Sinto, e estou certo da tua reciprocidade, que uma boa Amizade se tem desenvolvido entre nós, o que é extraordinário por tal se ter estabelecido apenas através da blogosfera.
    Por essa razão (há outros casos, como decerto sabes e até os conheces), será impossível deixar a blogo.
    Pois a ela ficamos a dever Amizades grandes, salutares e douradoras, que a ultrapassam em muito.
    Obrigado pela tua Amizade.

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  24. Catso
    a vida actual, profissionalmente falando é de tal maneira intensa, para certas pessoas (é o teu caso), que juntando mais a vida familiar, pouco tempo vão deixando.
    Eu tenho uma disponibilidade que tu não tens, quer na vida familiar, quer principalmente por ter acabado a minha vida activa profissional.
    Já é muito bom que vás tendo o escape da escrita...
    Abraço amigo.

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  25. Rosa
    tens um excelente currículo literário e apresentas um tipo de leitura que é uma falha minha: os grandes clássicos do tipo de pensadores, como Descartes ou Rousseau...
    Vou indagar acerca do teu livro preferido, que desconheço, mas nunca é tarde para se ouvir um bom conselho.
    Beijinho.

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  26. Mz
    também gostei do "Fernão Capelo Gaivota", mas não chega para superar o "Petit Prince".
    Bons sonhos.
    Beijinho.

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  27. Ler também sempre foi dos meus prazeres desde pequeno. Principalmente as Bds que ainda hoje me acompanham mas também vários outros livros. O principezinho foi para mim um dos primeiros e dos que melhor recordo. Li várias vezes e qualquer dia irei ler de novo. É uma das historias mais ternas de sempre.
    Aubade nunca tinha ouvido falar. Vou dar uma olhada quem sabe não o encontre nem que seja em outra linguagem. Tenho bastante curiosidade. Abraços

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  28. Olá André
    é curioso o fenómeno do "Petit Prince", pois recolhe o conhecimento e a admiração da quase totalidade dos comentadores.
    Por isso me atrevo a afirmar que é um dos grandes livros jamais escritos.
    Já sobre a BD, sei da tua paixão e a de muita gente (o Déjan é completamente marado...), mas eu não passei de umas cowboyadas e de uns daqueles livros com personagens de Disney, quando criança, e do Tin-Tin, quando adolescente.
    Quanto a "Aubade" é um livro de uma ternura imensa, da partilha de um jovem de 16 anos da descoberta tão pura da sua particular sexualidade.
    Abraço amigo.

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  29. Mais do que um anel de brilhantes, as tuas escolhas brilham como num verdadeiro anel de diamantes: excelentes leituras, sem reservas!

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  30. Luís
    é tão reconfortante ouvir isso de uma pessoa como tu.
    Abraço amigo.

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  31. Francisco - Deus Olimpo15 de dezembro de 2011 às 19:52

    O Princepizinho :) Intemporal :)

    Boas boas sugestões de leitura e de prendas para nós ou não de Natal :)

    Este blogue é uma caixinha de surpresas e das boas ;)

    Forte Abraço

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  32. Francisco
    intemporal é o adjectivo ideal para um livro único.
    Abraço amigo.

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  33. Parece que estamos em sintonia, fiquei com curiosidade para ler os dois últimos, agora é arranjar tempo, porque esse nunca estica.
    Abraço doce

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  34. Sairaf
    "As Memórias de Adriano" é ao mesmo tempo uma extraordinária lição de História e uma belíssima história de amor entre o imperador e o seu escravo Antinoo.
    Já António Botto é genuinamente português, mas foi muito avançado no seu tempo, tendo pago por isso, o ostracismo, o exílio e a miséria.
    Curiosamente, sendo alguns dos seus poemas muito eróticos alguns até quase pornográficos,foi o autor da letra do hino religioso "A treze de Maio..."
    Beijinho.

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  35. O meu livro de eleição: "As cidades invisíveis", de Italo Calvino. É um livro lindíssimo inspirado nas viagens de Marco Polo.

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  36. Eu não hesito em apontar o "100 anos de solidão" como o livro que mais me marcou... Infelizmente,também não me tenho dedicado tanto à leitura como queria (o "Guerra e Paz" anda aqui´às voltas há quase 2 meses).

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  37. Sad eyes
    Já li algo do Italo Calvino, há muito tempo, mas não este que indicas, e que fica como dica a registar com agrado.
    Abraço amigo.

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  38. Backpacker
    Gabriel Garcia Marquez e Tolstoi, dois vultos enormes da literatura mundial, a que ainda não cheguei.
    Curiosamente o "100 Anos de Solidão" é um dos que comprei para ler agora, na reforma, e assim não deve demorar muito a ser lido.
    Abraço amigo.

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  39. Otário
    lá chegarei, espero, até porque é um autor que comecei há pouco a conhecer...
    Abraço amigo.

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  40. Também adoro ler, e o principezinho é magnifico! Um abraço e Bom Natal

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  41. Sérgio
    se não achasses o Principezinho magnífico, devias ter estado doente quando o leste; ainda bem que não.
    Retribuo os votos de Boas Festas.
    Abraço amigo.

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  42. Ler, ler, continuar a ler e ainda assim ler mais: a leitura é essencial e deve ser estimulada logo nos primeiros anos de vida. Tenho a certeza de que são os hábitos de leitura que proporcionam condições saudáveis para o desenvolvimento do intelecto humano.
    Sempre li desde pequeno. Talvez por ter tido a sorte de ter uma família com preocupações nesse sentido e com hábitos de leitura. Aliás, há pouco tempo participei num desafio de leitura que o Coelhinho tão afavelmente me passou. "Memórias de Adriano", de Marguerite Yourcenar, curiosamente, também é dos meus favoritos de todos os tempos como o referi.

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  43. Mark
    ou não fosse tu um amante de História.
    Aconselho-te vivamente dois livros de Gore Vidal: "Juliano" e "Criação" e também os vários livros de Mary Renault sobre a Grécia antiga, nomeadamente a sua trilogia sobre Alexandre, com destaque para "O Jovem Persa" e uma biografia do mesmo Alexandre.
    Abraço amigo.

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  44. Afinal, não lês assim tão pouco :)

    Quando se lê muito, tem-se esta dificuldade de falar dos livros + da nossa vida!

    Algumas das tuas referências são comuns: a literatura francesa (por dever, mas sobretudo por devoção), literatura portuguesa (muito), literatura norte-americana ('clássica' e contemporânea) literatura japonesa (poesia séc. VII) e ficção contemporânea (já referi, num dos meus últimos posts, um autor que gosto bastante).

    A colecção que referes, supus tratar-se de 'Literatura de viagens' da 'Tinta da China', uma colecção muito interessante, também!

    Bem, 'Le Petit Prince' (é na sua língua original que gosto de o ler) é mesmo o meu livro 'd'alma'... vá-se lá saber por que razão!

    Hum! Quando me ponho a falar de livros...

    Bom domingo, João!

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  45. Fragmentos
    já li de tudo um pouco do que referes, menos literatura japonesa, exceptuando um livro de poemas de um escritor japonês que na altura (anos 60) ganhou o Nobel...
    Deixa-me referir aqui o poeta americano Walt Whithman, uma delícia.
    A colecção é mesmo da ASA, e chama-se realmente "O Escritor e a Cidade" e não tem nada a ver com literatura de viagens.
    São abordagens de escritores diversos e bastante conhecidos que, por conhecerem muito bem uma determinada cidade a descrevem de formas variadas. Por exemplo, no livro que estou a ler, sobre NY e que se intitula "Nova Iorque, Cidade Fantasma", o seu autor, Patrick McGrath, conta-nos em três contos, três impressionantes histórias sobre o passado e o presente de NY, começando nos tempos da Guerra da Independência, passando depois aos meados do século XIX e acabando na actualidade do pós 11 de Setembro...
    E tens razão, se nos pomos a falar de livros...
    Beijinho.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!