domingo, 13 de maio de 2012

Feira do Livro


Há que anos eu não ia à Feira do Livro!
Depois da longa hibernação literária em que estive mergulhado, e numa espécie de “em busca do tempo perdido”, tenho lido muito.
Desde que li aquele livro a que dediquei um post sobre as Cruzadas (“O Livro dos Dias”), li mais dois, um deles muito interessante – “O Sentido do Fim” de Julian Barnes - e outro, algo decepcionante, “O Messias dos Judeus” de Arnon Grunberg.
Agora estou a ler um que há muito aguardava na fila e penso lê-lo depressa pois parece ser muito interessante, “A Mentira Sagrada” de Luís Miguel Rocha, uma intriga sobre os segredos do Vaticano.
Mas, no meu regresso à Feira do Livro, fui naquele dia de intenso calor e sendo no mesmo local de sempre (Parque Eduardo VII), a grande diferença é que muitas das editoras que antes tinham um pavilhão, agora não estão lá, ou porque faliram ou porque foram compradas pelos dois grandes grupos editoriais portugueses; a Leya e a Porto Editora, que têm espaços gigantescos.
Depois há aquelas editoras clássicas que ainda resistem, as especializadas e um grande número de pavilhões, de organismos oficiais ou afins. Aliás cruzei-me com a Presidente da Assembleia da República, que ia visitar o pavilhão da AR, acompanhada por um grupo de deputados.
Poucos alfarrabistas e nenhum deles com as obras esgotadas que eu pretendia.
O que comprei? Apesar da crise, os preços não estavam assim tão baixos, e são sensivelmente os descontos que se obtém com o cartão FNAC, nestas lojas.
Mesmo assim lá fui comprando: 3 livros de Augusten Burroughs, 2 de Frederico Lourenço, 3 de Allan Massie (faltou um para ficar com a biografia dos quatro grandes imperadores romanos), “Reflexos num olho doirado” de Carson McCullers, “Agora ou nunca” de Tom Spanbauer e um livro, este sim barato, mas que me custou muito comprar…Trata-se de mais um volume da “História de Portugal”, da Verbo, da autoria de Joaquim Veríssimo Serrão. Estupidamente há uns anos largos comecei a comprar esta colecção, que não é barata (mais de 30 euros cada volume, a preços de hoje), e enquanto a História não envolveu ideologias ou juízos de valor, tudo bem; mas entrados que somos na revolução de 1926, vem ao de cima todo o facciosismo quase fascizante do autor e eu deixei de comprar os últimos volumes, pois comprar algo que faz a apologia daquilo que eu sou absolutamente contra, custa bastante; mas o investimento já feito, lá fui comprando um ou dois volumes…
Agora encontrei todos os volumes a 10 euros; seria uma boa altura para acabar de vez com esta História; mas não me apeteceu gastar tanto dinheiro de uma vez só com esta “porcaria” e como não tinha a certeza de qual era o último volume que adquirira, resolvi comprar…o último, ou seja o XVIII. Verifiquei depois em casa que tenho 13, pelo que faltam “apenas” quatro (XIV, XV, XVI e XVII). Eram só mais 40 euros, mas fica para a próxima Feira, sim porque eu agora não perco mais nenhuma.

50 comentários:

  1. Nunca fui a uma Feira do Livro (de Lisboa). Um dia hei-de ir - se não acabar antes...

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  2. Estava um calor brutal :)

    Pena não te ter visto :(

    Abraço amigo

    P.S - Os livros estão caríssimos...

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  3. Querido João,

    Este ano ainda não fui à Feira do Livro. Não me tem ocorrido passar por lá, talvez porque, ao contrário de anos anteriores, este ano estou tão absorvido pela faculdade que não me resta tempo para mais nada. :/

    Essa colecção da História de Portugal parece-me interessante, apesar da parcialidade do autor...

    Na Feira do Livro encontram-se boas obras a preços "sensivelmente" acessíveis. Melhor do que nada. :)

    Abraço grande! :3

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  4. há anos que não vou à feira do livro. à de Coimbra, porque na mina opinião perdeu o interesse todo, das últimas vezes que lá fui vim de mãos a abanar. à de Lisboa, por falta de oportunidade, mas lembro-me de ter ido uma ou duas vezes, há muuuuuitos anos, e de ter feito sempre bons negócios:)
    invejo-te o ritmo de leitura, João, bates-me aos pontos.

    e gosto das tuas compras. sou grande fã do Augusten Burroughs, que tenho todo em inglês.

    tenho pena que o Frederico Lourenço tenha deixado de escrever ficção, gostei imenso dos seus livros.

    e adorei esse livro do Tom Spanbauer. um livro inesquecível, quer pelo seu conteúdo, quer porque o li "a meias" com uma grande amiga minha e foi uma partilha muito boa. agora fico em pulgas para conhecer a tua opinião.

    e gostava muito de ler o Reflexos..., vou ver se o encontro por cá.

    e só mais uma coisa: parabéns pela escolha do tema musical. para além de de ser muito adequado, é uma canção lindíssima, numa arranjo fabuloso do Peter Gabriel, de um disco que nunca me canso de ouvir.

    enfim, e como não será propriamente novidade para ti, adorei este teu post :)

    abração

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  5. Eu não fui lá este ano. Penso, como tu, que os preços são semelhantes aos que se conseguem na Fnac e na Bertrand com os cartões de cliente.

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  6. Olá João,

    Eu já não ia há alguns anos e, apesar da redução de editores e livreiros que mencionaste, agradou-me muito o ar festivo, com esplanadas e palcos para eventos. As grandes editoras agora têm aquelas "praças" próprias, quase fechadas, que são mais agradáveis de visitar que as sequências de pavilhões. Está mais moderna! Mas não o suficiente, porque não vi nada relacionado com ebooks, ereaders e outros formatos digitais, como se a Feira do Livro estivesse de costas viradas ao futuro...

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  7. André
    a Cultura tem levado tantos abanões nos últimos anos, que já não digo nada...
    Não comprei na Feira, mas foi a minha encomenda do ciclo, no Círculo de Leitores do recentemente editado livro do Rentes de Carvalho...
    Abraço amigo.

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  8. Francisco
    bastou eu subir e descer dos lados contrários em que tu o fizeste...
    Mas, foi pena...
    Abraço amigo.

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  9. acabei por não ir, e - pecado dos pecados - comprei o 1Q84 - 2.º volume, num hipermercado (e eles q tratam tão mal as editoras e não só... mas com 10% de desconto, sempre).
    este ano, estou a comprar menos livros e a ir à biblioteca. no meu aniversário, costumo pedir livros como presente e ainda faltam 5 meses...
    bjs.

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  10. Mark
    até à parte em que a objectividade é norma na descrição dos factos, nada a apontar ao trabalho de Veríssimo Serrão. O problema é depois; basta ver que ele "gasta" seis volumes para dissecar o período salazarista, de 1926 a 1968.
    Abraço amigo.

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  11. Miguel
    eu também estou contente com as minhas compras, mas se tu soubesses o que eu tenho comprado por aí? Descobri o Leilões.net e aquilo é uma mina. Comprei 11 livros de que andava à procura a preços inacreditáveis, e como novos. Alguns mais que esgotados, como o "Enquanto a Inglaterra Dorme" ou o romance gay da saudosa Rosinha Lobato Faria.
    Estou cá com um ritmo...
    Depois quero a tua opinião do que andas a ler agora, claro.
    Abraço amigo.

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  12. Sad eyes
    até já rectifico uma informação errada que me deram lá no pavilhão da Verbo: os livros da "História de Portugal" de que falo, são realmente a mais de 30 euros, nas livrarias normais, mas na FNAC, com o carão obtenho-os a 13,95 euros.
    Abraço amigo.

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  13. João
    realmente aquelas duas "praças" como bem lhe chamaste, estão bem elaboradas, já que uma pessoa anda de pavilhão em pavilhão, até se pode sentar a consultar um livro e só tem que fechar contas, antes de abandonar o espaço.
    Quanto à evolução do mercado do livro, é como dizes: nada.
    Abraço amigo.

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  14. Margarida
    é o que eu vou fazer. No meu próximo aniversário dêem-me aqueles "cretinos" volumes que me faltam da "História de Portugal" pois quero ficar com a História completa e não gastar dinheiro com ela...
    Beijinho.

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  15. "... enquanto a História não envolveu ideologias ou juizos de valor..." ah,ah,ah...!
    Uma pérola!
    Meu lindo: cantas estórias, inhas e etas tá xeia a Xtória Tuga... e as demais claro. Só há muito pouco tempo, com as novas tecnologias, e o avanço investigativo na vertente microestórica, é que se está a tentar descascar - e quanta surpresa, quanta grandeza - esses períodos que presumes como "objectivos", que tal como estão narrados, são... abjectivos.
    Esquece isso!

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  16. Bacana uma feira de livro, na realidade só fui uma duas vezes pelo colégio, depois disso nunca mais fui...
    É prazeroso se deparar com tantos livros, de todos tipos, porém infelizmente, os livros ainda têm um custo alto, sendo que a tecnologia, como tablets entre outros, estão suprindo os livros, embora os livros jamais serão substituídos...
    Abraços!

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  17. Feira de livro sempre é uma boa pedida :)

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  18. Anónimo
    é sempre muito conveniente a capa do anonimato para fazer afirmações genéricas e especulativas.
    Fica-te por aí, que não me convencerás com hipotéticas réplicas, sempre debaixo desse anonimato, que não encaixa bem com a minha visão das "histórias"...

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  19. Ro
    as tais novas tecnologias de que o João Máximo fala aí atrás e sobre a qual esta feira é totalmente omissa.
    Se bem que, apesar de toda a sua extraordinária funcionalidade, para mim, nada tira o prazer de folhear um livro...
    Abraço amigo.

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  20. Frederico
    sim, tens razão. Embora haja muita gente que não tem a leitura como um hábito, também o oposto é verdadeiro.
    Abraço amigo.

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  21. Para mim não há Primavera, início de Verão, sem uma ida à Feira do Livro, é um bálsamo. E gosto sempre de enfeirar qualquer coisa, mas nunca nada de valores muito altos...

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  22. Este ano ainda não consegui ir. Gosto bastante da Feira do Livro e até tenho alguns livros para comprar mas a minha vida não me dá tréguas XD

    O 'Reflexos num Olho Dourado' é um grande livro, bem como 'O Coração é um Caçador Solitário' outra obra dela que se não conheces te recomendo vivamente.

    Abraço amigo.

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  23. Luís
    esse foi o meu procedimento normal, durante anos a fio; mas houve o tal hiato e agora espero continuar com a "peregrinação" todos os anos.
    Abraço amigo.

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  24. Arrakis
    já li o livro de que falas, mas há muitos, muitos anos, ainda muito jovem, quando ia buscar livros à biblioteca para ler...
    Abraço amigo.

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  25. Em breve teremos cá a Feira do livro no Porto, no final deste mês. ^^

    Só espero que o Passos Coelho não se lembre de vir cá dar-nos a "honra" da sua presença! xD

    Abraço :)

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  26. Hórus
    penso que "eles" cada vez têm mais receio de se expor publicamente. E lá sabem porquê...
    O senhor silva, esse então só em cerimónias oficiais e muito bem "guardado"...

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  27. Estive na Feira do Livro de Lx no dia 4 de Maio. Tal como tu, já não ia lá desde há pelo menos 10 anos. E desta vez, fui apenas porque estava por perto. Contudo, no passado, não havia ano em que não peregrinasse ao Parque para ir à feira. Ainda era no tempo em que o encerramento era no dia 13 de Junho.
    Desta vez, comprei apenas uma biografia do Gandhi. De resto nada me despertou muita atenção, até porque tenho cá em casa uma série de livros em lista de espera para serem lidos.
    Curiosamente, tenho toda a História de Portugal do Veríssimo Serrão, e tenho-a desde há muitos anos, nem eu sei bem quantos. Se bem me lembro, fiz a colecção, volume a volume, um por mês, ou através o Círculo de Leitores ou do Clube do Livro. Já nem me lembro!
    Mas, li muito pouco da colecção, pois a visão da história do país que tem o Sr. Veríssimo Serrão é diametralmente oposta à minha.
    É uma visão muito Estado Novo, em que a história é feita de heróis, todos pouco menos que perfeitos, demasiado fulanizada e pouco colectiva, pouco de movimentos sociais.

    Resumindo, fui à feira e não lhe achei a graça de anos atrás. Ou porque a feira já não é realmente o que era, ou porque eu também já não sou exactamente o mesmo, ou ambas as coisas. Quem sabe!


    Um abraço de amizade.

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  28. Lear
    sobre a História de Portugal do Veríssimo Serrão parece que estamos totalmente de acordo, quanto aos últimos volumes.
    Esta colecção não é de certeza do Círculo de Leitores, pois eu fui funcionário deles até há pouco e sei que a deles é a do Mattoso, bem melhor...
    Agora quer-me parecer que os últimos volumes não serão assim tão antigos. Por outro lado não estou a ver o Veríssimo Serrão a escrever um volume posterior a 1968, a não ser que seja um volume só sobre o Marcelismo, isto é até 1974...
    Abraço amigo.

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  29. Boas leituras.
    Um abraço

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  30. Pedro
    serão sempre, porque ler é um prazer enorme.
    Abraço amigo.

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  31. Este ano foi de todo impossível lá ir. No ano passado arrastei o P para lá, apanhou uma grande seca porque eu parava em todos os expositores...

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  32. Amigo Coelho
    em todos os expositores não, pois não me interessavam as leituras para crianças, livros técnicos ou oficiais, mas de resto, sim em todos; é para isso que se vai à Feira do Livro. Portanto fizeste tu muito bem...
    Abraço amigo.

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  33. Eu também queria ir, mas não me foi possível.Tenho pena.
    Quanto aos livros, veja só como se desvaloriza uma colecção de livros caríssima!!!

    Espero acima de tudo que consigas terminar a colecção.

    Bjs

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  34. Olha João,
    Tenho estado a pensar como fiz a colecção da História de Portugal do Veríssimo Serrão e não me lembro, mas já foi seguramente há mais de 10 anos! Bem, o certo é que a colecção está aqui na estante e apenas para fazer figura, porquanto como já disse, quando fiz a colecção fui ao engano, nunca pensei estar perante uma visão salazarista da história.

    Concordo contigo que o Mattoso é uma historiador mais credível e analítico que o Serrão. Mas, temos na nova geração alguns historiadores também de grande qualidade, estou-me a lembrar por exemplo, de João Paulo Oliveira e Costa.

    Um abraço com amizade.

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  35. Mz
    mais tarde ou mais cedo vou acabá-la, sim, pois já foi um investimento elevado.
    Beijinho.

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  36. Lear
    pois, acredito que sim, mas agora arranjar uma nova História de Portugal é um investimento caro e o espaço também conta.
    Abraço amigo.

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  37. Volto mais logo para conversar sobre esta postagem... sabes que adoro livros!

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  38. Fragmentos
    pois então, até logo; e tu sabes que eu adoro comentários complementares!
    Beijinho.

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  39. Ir à Feira do Livro, para quem gosta de ler, é uma espécie de ritual...
    Eu já ando às voltas com o último do Mia Couto:-)))

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  40. Justine
    conheci o Mia Couto pessoalmente na Feira do Livro, em Belgrado e assisti à sua conferência de imprensa, que foi seguida atentamente por bastante gente (com tradução, claro) e em que ele leu extractos de livros seus, mas não deste último.
    Como pessoa é uma simpatia; ainda não li nada dele, mas lá hei-de chegar.
    Beijinho.

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  41. ... bom! E cá estou! Falando de livros! ou do ambiente que os rodeia, já que estamos entre duas Feiras do Livro.

    Foi tempo em que apreciei Feiras do Livro 'com paixão'. Hoje prefiro espaços mais pequenos.
    A Feira do Livro cansa-me! A confusão, o burburinho, os livros que se amontoam, tantas vezes sem critérios, aspectos que afinal também assinalaste.

    Gosto de um bom canto, onde possa sentar-me com dois ou três livros, depois da ronda às mesas|prateleiras. E ali fico, folheando algumas páginas, lendo como quem saboreia. Até ter a minha opção...

    Depois, tens razão! A Leya (dominando quase todo o mercado português e uma boa parte do brasileiro) e a Porto Editora (em menor escala, mas vasta) têm tudo na mão. Já não há aquela diversidade, aquele apelo, quando escolhíamos os pavilhões por editora.

    Também os preços não são a grande finalidade. Como referiste, a fnac e outras livrarias viram-se obrigadas a baixar os preços para se manterem 'vivas'!

    Agora, se me falares de uma boa feirinha de alfarrabistas. isso já aprecio! Tem aquele lado mais intimista que falava mais acima.

    O mais importante? Vejo com alegria que voltaste ao prazer da leitura. Um dos maiores!

    Eu cá continuo... com as minhas leituras cruzadas.

    Bom, voltar à conversa! Já sentia a falta destes diálogos!

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  42. Fragmentos
    e onde há essas feiras de alfarrabistas?
    Eu fui à Feira do Livro com uma lista grande de livros difíceis de encontrar; tirando alguns que sabia serem mais fáceis, dos esgotados, nos poucos alfarrabistas que lá estavam, o resultado foi ZERO!
    Por acaso, hoje mesmo encontrei num alfarrabista de Viseu(...) um livro super esgotado - "Salto Mortal" da Marion Zimmer Bradley; mesmo a 21 euros (20 +1 de portes), deitei-lhe logo a mão.
    E o mês passado comprei uma série deles na "Leilões.net" e fiquei encantado com os preços e com os vendedores...
    Agora ando metido no Vaticano e nos seus segredos, com CIA's à mistura: "A Mentira Sagrada" do português Luís Miguel Rocha...
    Beijinhos.

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  43. Costumo passar por essas feiras e vou vendo os títulos e as apresentações.
    Depois conto as moedas e comparo os preços.
    Mesmo que sejam saldos aprendi a conter-me e a ficar apenas com a visão.
    Outras contas e outros valores.

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  44. Luís
    claro que em tempos de crise, há sempre coisas mais fundamentais que ler...
    Mas, para quem não tem vícios, algum sobra, pouco é certo, mas vai sendo bem empregue.
    Abraço amigo.

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  45. Isto da Feira do Livro é como um qualquer Outlet: se procurarmos bem, virmos as promoções, os livros do dia, etc, acabamos por encontrar verdadeiras pechinchas (como essa História de Portugal).

    Eu andei por lá a passear em família no Dia da Mãe e comprei algumas coisas, entre as quais o fantástico "O filho de mil homens" de Valter Hugo Mãe, que acho que é dos melhores livros de um autor portugu~es que já li: uma surpresa tremenda!

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  46. Backpacker
    tens toda a razão; já li o livro e adorei.
    Tenho cá os quatro primeiros livros dele e que embora sejam autónomos, referem-se a idades diferentes, daí ir começar por ler "O Nosso Reino".
    Abraço amigo.

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  47. Nunca fui à feira do livro, infelizmente. O livro é uma das minhas grandes paixões. Quando há uma mudança de casa acredita que eles são o que custa mais mudar, são imensos. Antigamente lia até às tantas da manhã. Imensas vezes sentia a minha vizinha levantar-se e eu ainda não tinha começado a dormir porque a história tinha-me prendido toda a noite. Trabalhando é difícil, no dia seguinte há que acordar cedo. Esperava reformar-me cedo e aí sim teria essa oportunidade. Não gosto de ler de dia, adoro a noite para ler e reflectir. Como a reforma está quase inatingível não sei como fazer para ler estes livros todos.
    Beijinhos

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  48. Mary
    não pretendo provocar-te inveja, mas sempre fui comprando livros e sempre fui dizendo que seriam para ler quando me reformasse; e isso está a verificar-se. Ainda há umas horas acabei um e já escolhi o próximo.
    Beijinho.

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  49. Acho que preciso ler um livro sobre motivação. Que recomendas?

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  50. Ribatejano
    isso não é fácil,pois é muito subjectivo...
    O livro que estou a ler, por exemplo, motiva-me muito, mas isso é a mim...Trata-se do "Abraço" do José Luís Peixoto.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!