






Pessoal e transmissível
Alberto João Jardim é o presidente do Governo Autónomo da Madeira, região que faz parte do território nacional e que se rege pela lei portuguesa. Pode legitimar-se a si próprio como líder incontestado da população madeirense, nas suas intenções de voto, mas nada mais que isso; é um cidadão como qualquer outro com direitos e deveres. Simplesmente para este homem os direitos são um feudo de que não abdica e aos deveres volta as costas. Não é inimputável, e por isso custa a acreditar que ao longo da sua longa carreira política, continue impune à enorme quantidade de insultos que tem dirigido aos detentores dos mais altos cargos constitucionais portugueses, nomeadamente Presidentes da República e Primeiro Ministros.
A mais recente foi ter chamado “bandido” a José Sócrates, o que institucionalmente é absolutamente reprovável, e mostrado, uma vez mais, no seu estilo, apalhaçado e perfeitamente alucinado a sua homofobia, conforme se pôde constatar nos media:
"Eu pergunto àqueles que um dia acreditaram num partido que foi de Mário Soares, que foi de
Num comício realizado na ilha do Porto Santo, o líder do PSD da Madeira disse ainda que nada tem contra as opções sexuais de cada um, mas advertiu que também mais respeito pelos "valores de quase nove séculos da pátria portuguesa". Tudo para atacar Sócrates: "Este partido [PS], a única coisa programática que apresentou até agora foi o casamento dos homossexuais". Este "não é o meu Portugal", acrescentou.
É devido a políticos portugueses como este, como
E ainda dizem que não deve haver orgulho por se ser gay em Portugal… pois eu tenho muito orgulho em sê-lo, e desmascarar estes homofóbicos de ópera bufa!!!
(este post foi-me "sugerido" pelo post publicado pelo amigo Maldonado).
P tinha 27 anos e apenas perdera a sua virgindade aos 23 e com um homem; estava ainda em luta consigo próprio para aceitar a sua condição de homossexual, pelo que não frequentava bares, saunas ou outros locais de fáceis encontros e a internet, com todas as suas possibilidades virtuais, não existia ainda. No entanto, era um rapaz perspicaz e “farejava” os seus iguais muito facilmente, com um simples olhar…e não perdia uma oportunidade, desde que isso lhe parecesse seguro e apetecível.
Claro que fora do seu habitat normal, as coisas fluíam de outra forma e assim quando viajava, surgiam por vezes, situações curiosas.
Certa noite estival, algures numa capital europeia, P dirigia-se calmamente para o seu hotel, em busca de um descanso para as muitas visitas do dia; era cerca da meia-noite e na zona mais próxima do hotel, não havia grande movimento. Não foi difícil, pois, e devido ao tal instinto para “adivinhar” o não óbvio, que ao cruzar-se com G, um jovem bonito, um pouco mais jovem que ele se tivesse dado o tal curto-circuito visual que era infalível. E assim começa o "jogo" do andar e parar, repetidas vezes, e quando tudo indicaria que um contacto oral seria o lógico passo a ser dado, P decidiu continuar o “jogo”, arriscando-se a perdê-lo, mas afinal era um jogo…
Continuou o seu caminho até ao hotel, sempre seguido a pouca distância por G; entrou e dirigiu-se à recepção a pedir a chave do quarto; não precisou de olhar para trás para saber que G esperava no átrio; dirigiu-se ao elevador, agora já com a presença de G a seu lado, mas sem uma troca de palavra, apenas o esboço de um sorriso mútuo. À porta do quarto, um compasso de espera e P quebra o silêncio: “do you want come in?”, a idiota pergunta que só teve como resposta a efectiva entrada de G no quarto.
P inquiriu o que já suspeitava: G não falava inglês e o entendimento oral iria ser nulo.
Pois o que sucedeu depois, não será difícil de ser adivinhado e apenas se poderá dizer que foi bom, muito bom mesmo, para ambos; há coisas que não precisam de palavras, nem para serem descritas nem para explicar o prazer que dão.
Estranhamente, G após p prazer saciado, começou a vestir-se, sem sequer tomar um duche e P, nu, na cama, assistia com alguma estranheza a isso; qual o espanto quando viu G, já completamente vestido dirigir-se à mesa do quarto, já perto da porta, tirar uma nota do bolso e colocá-la na mesa; perante isso, levantou-se repentinamente, mas só teve tempo de reparar que G havia saído a correr da habitação. Não iria correr nu atrás do rapaz…
A nota permaneceu, intocada na mesa e P foi tomar um duche; nem queria acreditar no que se tinha passado; vestiu umas boxers e deitou-se à espera do sono.
Passado cerca de uma hora, P foi despertado por umas leves pancadas na porta; foi abrir e deparou-se com um jovem, belíssimo, de sorriso aberto e com uma nota na mão…Estaria a sonhar? Mas não, pois desta vez ouviu num inglês aceitável: “o meu amigo gostou muito e eu também queria…”
Inacreditável!!!!! Sem perder a compostura que costuma ter nos “grandes momentos”, P disse ao rapaz para entrar, para guardar a sua nota, a do seu amigo G para lhe devolver, e para se despir…Sendo eu um admirador confesso de toda uma vasta e extraordinária obra que revolucionou a pintura , de Salvador Dali.
Sendo eu um admirador confesso dos poemas inolvidáveis de Lorca e do seu posicionamento como cidadão
"Meu entranhado amor, morte que é vida,
tua palavra escrita em vão espero
e penso, com a flor que se emurchece
que se vivo sem mim quero perder-te.
O ar é imortal. A pedra inerte
nem a sombra conhece nem a evita.
Coração interior não necessita
do mel gelado que a lua derrama.
Porém eu te suportei. Rasguei-me as veias,
sobre a tua cintura, tigre e pomba,
em duelo de mordidas e açucenas.
Enche minha loucura de palavras
ou deixa-me viver na minha calma
e para sempre escura noite d'alma. "
este filme é verdadeiramente importante; poderá não ser uma obra prima, mas é um filme a não perder.
O Verão aconselha coisas leves, frescas e assim hoje proponho uma curta metragem muito bem disposta, realizada por François Ozon, em 1996, que se chama “Une robe d’été”. Ozon, hoje um dos nomes mais conceituados do novo cinema francês, começou na década de
È homossexual assumido e assim não é de estranhar que se encontrem situações e personagens homossexuais nos seus filmes; aliás ele disse numa entrevista que não era um realizador de filmes homossexuais, mas sim um realizador homossexual que faz filmes.
Foi esta curta metragem que aqui mostro, que lhe deu bastante celebridade e lhe permitiu no final da década de 90 abalizar-se para as longas metragens. Destas, destas, eu destaco, pessoalmente o filme “Le temp qui reste”, um dos mais tristemente belos filmes que já vi.
Divirtam-se com o filme e atenção que é daqueles com bolinha vermelha no canto. Assim, os demasiado puritanos, abstenham-se…
Nós, considerados um povo triste, ficámos muito mais tristes hoje.
Porque hoje nos deixou quem, apesar de sermos tristes, nos fez sorrir, ao longo de tantos anos.
Morreu o Raul Solnado!
Por muito mérito que tenham tido ou tenham outros grandes humoristas do nosso país, desde os tempos de
Desde as suas rábulas revisteiras que o deram a conhecer (quem não conhece “A minha ida à guerra”?), passando pelo primeiro grande programa que a TV teve em Portugal, antes do 25 de Abril – o nunca esquecido “Zip Zip” e o seu impagável “Fritz”, aos momentos de puro gozo no concurso “A visita da Cornélia", muito mais fez Raul Solnado, no cinema, no teatro, na televisão, mas sobretudo na Vida!
Foi empresário, com a criação do seu teatro, ali perto do Saldanha, que era o “seu mundo”, foi comunicador e foi um grande vulto da Cultura portuguesa.
E foi acima de tudo um grande Homem, naquela corpo franzino; a tudo o que se dedicou, o fez com uma dádiva imensa, e sempre abraçou causas solidárias, defendeu ideais políticos com convicção e nunca se esquecia de sorrir…
Quando uma pessoa com estas tão grandes referências, nos deixa, é costume dizer que o país ficou mais pobre; hoje prefiro dizer que ficou mais triste, muito mais triste…
Obrigado, Raul Solnado.Foi por mail que a Ana me mandou este vídeo, que não conhecia, e que achei delicioso.
"A Duetto di due gatti cómico" (Humurous dueto para dois gatos), é uma popular peça musical para dois sopranos; é muitas vezes apresentada como um "encore" de um concerto.
Apesar desta peça ser normalmente atribuída a Rossini, não foi realmente escrita por ele, sendo uma compilação escrita em 1825, a partir de trechos da sua ópera "Otello", de 1816. O compilador foi provavelmente o compositor inglês Robert Lucas de Pearsall, que para este efeito utilizou o pseudónimo de G. Berthold.
Por ter falado da Ana, gostaria de referir a excelência do seu blog "A Paixão dos Sentidos", em que ela com uma escrita descritiva muito apurada nos vai dando conta de tanta coisa bonita que acontece na vida rural, longe do bulício da cidade; é impressionante o que já aprendi ali, e a minúcia da explicação das causas de coisas simples que acontecem na natureza é fabulosa.
Devo confessar que um dia que vá por aquelas terras da Beira Alta, irei visitá-la e conhecê-la, se tal não acontecer antes, por aqui por Lisboa…
Fica a chamada de atenção para este blog, que vale bem a pena conhecer e onde o verbo partilhar é constantemente conjugado.
Obrigado, Ana!
Outra característica de um bom benfiquista é o grande anseio, em cada início de época, de que “este ano é que vai ser”! Infelizmente, não tem sido…
Mas, e sem querer mostrar falsas expectativas, este ano, tenho verificado que o Benfica, nesta pré-época tem jogado sistematicamente bem, mesmo no único jogo que perdeu…
Os valores individuais, o Benfica sempre os foi tendo, o que há muito não tem é uma equipa e este ano tem…duas; uma a jogar e outra também excelente, no banco.
Comprou bons reforços? Sem dúvida que sim, mas “comprou” acima de tudo um bom técnico, pois
Este fim de semana, em Guimarães, o Benfica foi um regalo; venceu e convenceu!
Foi um fim de semana “vermelhão”!!!
E agora começa a semana; muita gente de férias, está claro, a blogosfera a meio gás, mas há quem trabalhe…
E que tal inovar e começar a ir para o trabalho assim
No comentário que ali lhe deixei, referi que tinha tido o prazer de assistir ao vivo a um espectáculo de Merce Cunninhgam aqui em Lisboa, no Coliseu dos Recreios, quando aqui estudava, salvo erro na década de 70.
Já há pouco tempo, em conversa com alguém, referi também a oportunidade que me foi dada em ver na mesma sala Stravinsky. E se quiser, posso ir buscar outros grandes nomes da música clássica, e do bailado que tive a possibilidade de aplaudir, sempre no velhinho Coliseu, após horas de espera nas filas para apanhar bons lugares naquelas terríveis e incómodas bancadas, pois dinheiro não havia para plateias e camarotes (nunca fui a S.
E assim delirei com Karajan e Rubinstein, com Fonteyn e Nureyev,
E recordo de novo aquela noite com Béjart após o seu “
Tudo isso, integrado num acontecimento anual cujo programa, era sempre ansiosamente aguardado, para ver que óperas, grandes orquestras, fabulosos solistas e magníficos bailarinos poderíamos ver cada ano, e que era o Festival Gulbenkian de Música, que era supervisionado por uma Senhora a quem o nosso país muito ficou a dever no campo da cultura e que era a esposa do Presidente da Fundação, Maria Madalena Azeredo Perdigão, e a quem a Fundação numa homenagem mais que merecida, resolveu dar o seu nome ao Centro de Arte Moderna (CAM), que está integrado nas instalações da Fundação em Palhavã.
Queria aqui deixar algumas notas sobre esta Senhora espantosa, mas nas minhas buscas no Google ou na Wikipédia, nada encontrei de relevo (apenas inúmeras referências aos grandes nomes que já ganharam o meritório prémio que tem o seu nome).
Devido a Madalena Perdigão, aprendi a gostar de coisas belas e mais importante que isso, foi devido a ela que o nosso país, nesses anos de isolacionamento internacional, foi apesar de tudo ficando com alguns dos maiores vultos mundiais nesse campo cultural“Desde já há que afirmá-lo, claramente: a homofobia não existe!
Homofobia é o nome que damos à actuação de algumas pessoas no nosso contexto social. É um nome muito útil para fazer análises sociais - eu mesmo a uso, por vezes – mas não existe como entidade própria.
A homofobia não existe, o que existe são pessoas com actuações homofóbicas; algumas pessoas pensarão que esta distinção é pouco importante, mas estão equivocadas. Se algo não existe, devemos questionar-nos o que é que realmente existe, para saber para onde devemos dirigir a nossa acção.
A homofobia não existe. O que existem são pessoas com comportamentos homofóbicos; portanto devemos dirigir as nossas forças para modificar as pessoas homofóbicas: é a única maneira de transcender a homofobia; e os homofóbicos, como as serpentes, também são perfeitos. As serpentes são perigosas: por isso são serpentes perfeitas; não serve de nada censurá-las por porem em perigo a nossa vida: faz parte da sua natureza, são uma expressão perfeita da natureza. Também os homofóbicos são perfeitos: não podem ser de outra forma dado o seu nível evolutivo. A homofobia é uma conduta que algumas pessoas se vêem obrigadas a exercer porque não podem aceitar um amor diferente do maioritário; encontram-se tolhidas perante uma visão rígida da realidade; são pessoas com um subdesenvolvimento importante, na sua capacidade de amar; dessa pequenez emocional só podem morder para tentarem defender-se, visto que vivem a diferença como algo que os agride. Desta sua visão do mundo, não podem actuar de forma diferente: a sua acção é perfeita segundo o seu nível de evolução.
Os homofóbicos são a oportunidade que as pessoas GLBT têm de transformar a realidade e actualizar o seu potencial; as pessoas homofóbicas são o ginásio quotidiano que nos chama a actuar e assim, actuando, incrementar a nossa musculatura espiritual, o nosso amor, a nossa inteligência e a nossa energia.
Não se trata de negar a existência das pessoas homofóbicas, mas sim de actualizar a nossa inteligência para compreender o seu nível evolutivo, para entender de que maneira vêem o mundo e desenhar inteligentemente uma forma para as ajudar a evoluir.
Tão pouco se trata de aceitar que nos amachuquem; da mesma forma como nos mantemos precavidos aos lacraus e às serpentes, devemos usar a energia que temos para que essas pessoas nos causem o menor dano possível.
Finalmente também devemos usar o amor que possuímos para os transformar; trata-se de actuar inteligente e energicamente, mas de coração aberto para acolher a evolução, a transformação destas pessoas; precisamente porque somos amor, queremos incorporar nele aqueles que nos odeiam – a homofobia é um ódio social muito claro – com a intenção de que consigam transcender o seu actual inferno; quando o conseguirem, serão mais livres, mais conscientes e mais felizes.
Quando este desejo de vê-los libertos do seu inferno, for o nosso motor, a mudança para uma sociedade não homofóbica será possível.”
Foi com alguma surpresa e muita satisfação que li aqui o desafio que Miguel Vale de Almeida resolveu aceitar, ao estar incluído, e num lugar de destaque, nas listas do PS ao Parlamento, por Lisboa, como independente.
Este facto tem várias leituras: pela primeira vez estará na AR um deputado assumidamente homossexual, e mais que isso, defensor desde sempre das causas LGBT; o facto de MVA estar na lista do PS é um sinal inequívoco das intenções de legislar sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois caso contrário, nunca MVA teria aceite este desafio; é uma inteligente manobra política para retirar votos ao BE, até aqui o único partido com assento na AR que defendeu convictamente esses casamentos.
Fico agora a aguardar os argumentos da população LGBT deste país que se negava a votar PS por não acreditar que essas propostas fossem mesmo para a frente.
Ao Miguel um enorme abraço de parabéns e mais uma vez demonstra que não é só com palavras, mas com acções, que as coisas se mudam.
Todo o meu apoio.
Finalmente, e no dia anterior ao regresso fui visitar Monastir, a cidade perto da qual estava situado o meu hotel, apenas a 7 Kms . É uma cidade pequena e bonita, que tem como principal atracão, além da parte turística, a mesquita onde está sepultado Habib Bourguiba, o primeiro presidente e que é chamado o pai da Pátria, já que a ele se deve a independência do país, um dos primeiros países de África a serem descolonizados pelos franceses, e sem complicações como sucedeu mais tarde com a Argélia.
Aqui transcrevo na integra o texto que Miguel Vale de Almeida publicou há dois dias no seu blog “Os tempos que correm”, sob o título Talvez não sejamos muitos e muitas…
Porque, nas suas premissas reflecte o pensar de “muitos e muitas”, apesar de eventualmente não concluírem como MVA, porque concordo quase em decalque das premissas anunciadas e porque até sou dos que adiro á sua conclusão, tem todo o cabimento a transcrição desta reflexão no meu blog.
O momento político português é grave e tem que ser equacionado na base do que “não se quer”, e tão mais importante do que ser esta reflexão válida para as próximas eleições legislativas, ela é também extremamente válida para a eleição autárquica em Lisboa, pois mais Santana Lopes, NÃO, por favor!
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
As árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.”
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Para ti, meu amor, as palavras de Sophia, pois eu não tenho palavras para te dizer o vazio que sinto dentro de mim, embora me sinta feliz por saber quanto nos amamos.
Até Novembro, em Belgrado…até logo!
Daí seguimos para a Nazaré, tendo ido primeiro ao “Sítio” para as fotos da praxe,e depois almoçámos maravilhosamente numa transversal da marginal.
Após um passeio para digerir a feijoada de marisco, rumámos à Batalha e por lá vimos o esplendor do gótico manuelino;depois de alguns enganos devidos à já habitual má sinalização das estradas portuguesas, lá chegámos ao nosso hotel, e descansámos um pouco antes de partir para Pombal, onde nos esperava o amigo
O jantar, muito cuidadosamente preparado pelo nosso anfitrião foi no jardim, pois o tempo estava agradável; muita conversa e mais um bom amigo que conheci; aliás o
Na manhã de sábado rumámos à minha saudosa praia da meninice e juventude, a Figueira da Foz e devo confessar que me entristeceu ver tão pouca gente num sábado de Julho; a Figueira está um pouco decadente e apenas a zona de Buarcos parece ter verdadeira animação; subimos à serra da Boa Viagem e almoçámos no centro; depois rumámos à cidade dos doutores, onde eu não ia há para aí uns 15 anos; e que bonita está Coimbra! Era o feriado municipal, a 4 de Julho e a animação cultural nas ruas era grande.
Visitámos detalhadamente a Universidade (a Biblioteca Joanina é um espanto!)e depois baixámos à Sé Velha, subimos à Sé Nova e passeámos no Jardim da Sereia; descemos depois até à baixa, onde nos encontrámos com o amigo
Domingo de manhã, saímos cedo pois teríamos que vir a buscar o Duarte a casa para rumarmos à terra onde “o mar é mais azul”, e aí tivemos juntamente com outros amigos o prazer de ser recebidos lindamente pelo Tong e pelo Cara metade, que nos proporcionaram um magnífico churrasco no agradável terraçocom uma vista maravilhosa; ainda parámos no regresso, em Mafra para tirar fotos lindas ao Convento, num inesquecível pôr do Sol.