Este texto veio publicado na já várias vezes referida revista espanhola “ZERO”; é evidente que é um texto de opinião e não um manual do que se deve fazer para, nas situações de gente menos jovem (30/40 anos), fazer o seu “coming out”; e daí poder haver aspectos com os quais se concorda mais, ou menos; mas parece-me que no seu conjunto, deste texto se pode tirar algo de muito útil. Por isso aqui o publico.
“Já tens 30 ou 40 anos e ainda não disseste nada aos teus pais? Acreditas mesmo que eles não o sabem? Se assim é? Por que razão continuar a ocultar-lhes? Quantos Natais mais te vão perguntar se já tens namorada, sabendo eles que não saíste com nenhuma nos últimos 15 anos?
Muita gente não pode ou não quer dizer aos seus pais que são gays ou lésbicas. Vão protelando indefinidamente, com enormes custos pessoais e para todos os membros da família. Sempre ocultando a realidade da sua própria sexualidade, das eventuais ligações sentimentais que tenham, das preocupações afectivas. Cria-se um muro de incomunicabilidade, que leva a que as visitas a casa, os telefonemas, as perguntas interessadas ou curiosas, sejam tomadas como ameaças, quase. E as pessoas acabam por se distanciar desnecessariamente, mutilando uma parte da sua vida.
O melhor será dizê-lo quanto antes e para isso haverá que ter em conta, alguns aspectos:
1) – Mesmo que os pais condenem abertamente a homossexualidade, isso não significa, que no seu caso pessoal, não aceitem o “seu filho” como tal;
2) – Para os pais, a homossexualidade do seu filho, pode parecer-vos um segredo, mas apenas eles se calam por pudor ou por não querer ferir o filho, preferem não perguntar directamente e esperam que seja este a levantar a questão;
3) – Podem saber e não saber, ao mesmo tempo, preferindo nem pensar no assunto;
4) – Quando se lhes diz, enfrentam o que já temiam e não se pode pretender que a resposta imediata seja de aceitação, mas sim de dor, irritação, confusão…
5) – Há, todavia, pais que rejeitam os seus filhos da sua convivência; mas isso não significa que a causa esteja perdida; há que procurar formas para que eles acabem por aceitar o facto;
6) – Eles têm por vezes, que fazer um duelo com eles próprios, pela perda do “filho heterossexual” e pelos projectos que isso implicava;
7) – Se uma pessoa é maior e independente, deve dizê-lo, mesmo sabendo que os seus pais serão contra. Ao menos ganha-se auto-estima, segurança em si próprio, no sentido de que se tem direito a viver e a ser pessoa; não se pode renunciar a esse direito, por medo de que os nossos pais se aborreçam; eles não são os únicos que importam…
8) – Podem aproveitar-se situações especiais, como por exemplo quando se vai passar o Natal com a família, para fazer essa comunicação ao vivo e não por telefone, procurando até o apoio de algum familiar mais chegado; mas não se deve fazê-lo no último dia, pois os pais devem ter tempo para digerir o assunto e poder questionar sobre mais detalhes: estilo de vida, amigos, ligações afectivas, o medo da Sida…
9) – Há que ter respostas preparadas sobre a homossexualidade: que não é uma doença, que somos normais, que é uma maneira de ser e não algo que se escolhe, que não é culpa de ninguém, que não é uma tara, vício, pelo que não há que tratá-la devido a não ser uma doença; que não é algo passageiro ou do qual se duvide; e se necessário, pode referir-se algum livro explicativo, para que o possam ler;
10) – Não dizê-lo nunca, é um indício da nossa própria homofobia interiorizada e portanto da dificuldade para poder ser plenamente feliz, como gay: Se eu não me aceito, jamais poderei viver uma vida plena.”
Muita gente não pode ou não quer dizer aos seus pais que são gays ou lésbicas. Vão protelando indefinidamente, com enormes custos pessoais e para todos os membros da família. Sempre ocultando a realidade da sua própria sexualidade, das eventuais ligações sentimentais que tenham, das preocupações afectivas. Cria-se um muro de incomunicabilidade, que leva a que as visitas a casa, os telefonemas, as perguntas interessadas ou curiosas, sejam tomadas como ameaças, quase. E as pessoas acabam por se distanciar desnecessariamente, mutilando uma parte da sua vida.
O melhor será dizê-lo quanto antes e para isso haverá que ter em conta, alguns aspectos:
1) – Mesmo que os pais condenem abertamente a homossexualidade, isso não significa, que no seu caso pessoal, não aceitem o “seu filho” como tal;
2) – Para os pais, a homossexualidade do seu filho, pode parecer-vos um segredo, mas apenas eles se calam por pudor ou por não querer ferir o filho, preferem não perguntar directamente e esperam que seja este a levantar a questão;
3) – Podem saber e não saber, ao mesmo tempo, preferindo nem pensar no assunto;
4) – Quando se lhes diz, enfrentam o que já temiam e não se pode pretender que a resposta imediata seja de aceitação, mas sim de dor, irritação, confusão…
5) – Há, todavia, pais que rejeitam os seus filhos da sua convivência; mas isso não significa que a causa esteja perdida; há que procurar formas para que eles acabem por aceitar o facto;
6) – Eles têm por vezes, que fazer um duelo com eles próprios, pela perda do “filho heterossexual” e pelos projectos que isso implicava;
7) – Se uma pessoa é maior e independente, deve dizê-lo, mesmo sabendo que os seus pais serão contra. Ao menos ganha-se auto-estima, segurança em si próprio, no sentido de que se tem direito a viver e a ser pessoa; não se pode renunciar a esse direito, por medo de que os nossos pais se aborreçam; eles não são os únicos que importam…
8) – Podem aproveitar-se situações especiais, como por exemplo quando se vai passar o Natal com a família, para fazer essa comunicação ao vivo e não por telefone, procurando até o apoio de algum familiar mais chegado; mas não se deve fazê-lo no último dia, pois os pais devem ter tempo para digerir o assunto e poder questionar sobre mais detalhes: estilo de vida, amigos, ligações afectivas, o medo da Sida…
9) – Há que ter respostas preparadas sobre a homossexualidade: que não é uma doença, que somos normais, que é uma maneira de ser e não algo que se escolhe, que não é culpa de ninguém, que não é uma tara, vício, pelo que não há que tratá-la devido a não ser uma doença; que não é algo passageiro ou do qual se duvide; e se necessário, pode referir-se algum livro explicativo, para que o possam ler;
10) – Não dizê-lo nunca, é um indício da nossa própria homofobia interiorizada e portanto da dificuldade para poder ser plenamente feliz, como gay: Se eu não me aceito, jamais poderei viver uma vida plena.”
Tenho a convicção, embora não a possa provar, nem haja estudos (que eu conheça) sobre este assunto que os pais, sobretudo as mães, muito cedo se apercebem da situação. Umas não a referem por pudor,respeito pela individualidade dos filhos ou medo de os ferir. Outras não chegam, porque não querem, a tomar consciência do que sabem.
ResponderEliminarAs mães sabem tudo. No fundo pressentem e mesmo que no início seja um choque, salvo excepções, aos pouco vão aceitando e muitas acabam por ser grandes apoiantes dos filhos. aos afectos entre pais e filhos são sempre dificeis independentemente da orientação sexual.
ResponderEliminarBom domingo
Caro Tonghzi
ResponderEliminareu irei mesmo mais longe no ponto que tocas; para mim, será rara a mãe que não saiba, não me perguntem porquê...
Abraço.
Lindo post, e concordo plenamente com tudo o que vem ai descrito, se uma pessoa não pode confiar nos seus pais, então a relação já estava perdida de qualquer maneira... por mais que nos custe aceitar
ResponderEliminarCara Jasmim
ResponderEliminarainda não tinha lido o teu comentário quando respondi ao Tonghzi, mas só vens a reforçar a minha ideia.
Beijinhos.
Caro Swear bear
ResponderEliminaro teu comentário faz-me lembrar o que o meu Pai me disse quando lhe comuniquei a minha orientação sexual:
"Se eu não te compreender, que sou o teu melhor amigo, quem te compreenderá? Dá-me um abraço."
Abraço te envio eu também, amigo.
Pois, as mães, é o tal sexto sentido feminino.
ResponderEliminarUm abraço.
Amigo Paulo
ResponderEliminare alguma reminiscência daquela coisa do Édipo, é capaz de ter também algo a ver com o assunto.
Abraço.
Por mais que em tudo isto acreditemos, não torna mais fácil a atitude que, apesares de sabermos mais correcta, custa tanto a tomar... Abraço!
ResponderEliminarAmigo C
ResponderEliminarninguém diz que não custa, mas também custa andar-nos a enganar a nós próprios; e repara que este texto se destina especialmente aos gays de 30/40 anos, que já têm vida própria e se sustentam a si próprios; se analisares bem, verás que pouco ou nada têm a perder...
Abraço.
Tb sou daqueles que acha que as mães sabem sempre, mesmo que não saibam que já sabem há muito...
ResponderEliminarOs pais, esses muitas vezes nem sabem nem sonham.
"O dia", já esteve mais longe...
E por acaso é preciso dizer?! Se eu fosse hetero não ia apregoar isso aos 4 ventos, por isso...
ResponderEliminarA questão de sair do armário é um ritual de passagem que pode tornar-se um pesadelo. Depende das situações. Quando se vive num meio demasiado homofóbico, quando se teve anteriormente uma vida conotada com a heterossexualidade, quando se tem mais a perder do que a ganhar em termos afectivos e profissionais... então, mais vale equacionar bem os riscos de um coming out.
Ao longo da minha vida pesei muito, mesmo muito bem, todos os prós e os contras de assumir que gostava de homens. Não é fácil, até porque tenho uma masculinidade agressiva - não, não sou agressivo, rsrsrsrs - o que não diz a letra com a careta. Se o tivesse feito não seria só perante a família. Fui adiando a revelação. E ainda bem. Vivo hoje cada vez mais em paz comigo, seguro das minhas convicções e da minha personalidade, sem fantasmas mal resolvidos e sem que esperem de mim o óbvio. Até pode ser que já o saibam. Que intimamente as pessoas questionem. E daí? Se nada denuncia os seus pensamentos a propósito da minha orientação sexual, é sinal que não lhes causa engulhos.
Têm o melhor de mim. E eu tenho o que de melhor me podem dar.
Boa semana. :)
Caro Aequillibrium
ResponderEliminarpois, por aquilo que tenho visto no teu blog, passos vão sendo dados; claro que uma situação destas não deve ser nunca feita sob pressão e cada um saberá, caso o queira fazer, o "timing" correcto.
Abraço.
Fora do contexto, e como se aproxima a data, gostariamos de saber algo sobre a tua(ou vossa, claro) presença no jantar do próximo sábado; ou aqui ou no blog do Paulo e do Zé, ou via mail para um dos e-mails, é só escolher...
Caro João Manuel
ResponderEliminarquem sou eu para te dizer´o que deves fazer ou não?
O que conheço de ti é suficiente para saber que estás bem como estás, pois caso contrário algo já terias feito...
Mas, por vezes há evidências que não precisam ser faladas e não deixam de ser evidências por isso, Eu na minha vida do dia a dia, no prédio onde moro, com as pessoas com quem convivo, não preciso, (nem nunca o faria), de dar explicações para as pessoas notarem as evidências (não me refiro, é evidente, a qualquer "tique"); e aceitam-me perfeitamente; a minha "inserção" como gay na sociedade foi muito mais natural do que a familiar ou mesmo de amigos chegados, embora sempre muito bem compreendido.
É um assunto que dá pano para mangas, mas cada um é dono de si próprio.
Já reparaste que nos vamos abraçar daqui a uns dias? E a "meia-laranja", sempre vem ou não?
Até lá aqui vai mais um abraço virtual.
Boa semana.
Só um pequeno comentário ao Catatau sobre a sua frase "Se eu fosse hetero não ia apregoar isso aos 4 ventos, por isso..." irias sim, irias apresentar namoradas ou futuras esposas, ou andar de mão dada com uma mulher na rua... basta isso para dizer que és heterosexual... o coming out com os país é a preparação para o "next step" apresentar o/a parceiro/a e poderem criar laços afectivos...
ResponderEliminarSem o coming out, nada disso é possivel, o choque iria ser demasiado grande ao apresentar o/a companheiro/a...
Claro que isso não é uma possibilidade para todos, somos os unicos a saber se temos de o fazer para nos sentirmos bem, mas não é uma forma de "exibicionismo".
Desculpa Pinguim, mas tive vontade de escrever isto... e quando começo a escrever (sobre certas coisas) já não há como voltar atrás lol
e Desculpa Catatau, espero que não leves a mal, não é uma critica, é só a minha sincera opinião.
Caro Swear
ResponderEliminartodas as opiniões são válidas, desde que sejam apresentadas de uma forma correcta e tolerante. Eu compreendo o que queres dizer como compreendo o que o Catatau quis dizer.
Abraço.
Ó Swear, nunca levaria a mal a tua contestação. :)
ResponderEliminarEntendo-a, claro, mas quando tinha uma vida hetero nunca andei a apresentar a torto e a direito as meninas com quem namorei. Tal como não sinto necessidade de andar de mão dada com um homem pela rua ou de o beijar em público.
Não sou muito de bandeiras e orgulhos. Acho que não é preciso pegar num estandarte para subverter as gavetinhas-sociais-bem-arrumadas fazendo-me respeitar. A atitude é tudo. E não tem tamanho único, ou seja, não deve ser formatada. Sempre fui, antes como agora, muito low profile quanto a afectos públicos.
"Se eu não te compreender, que sou o teu melhor amigo, quem te compreenderá? Dá-me um abraço."
ResponderEliminarpalavras para quê...o teu pai disse tudo...tocante, de facto. Tenho, no entanto, que ainda há muito que evoluir em termos de sexualidade. Anjos na América é paradigmático quando coloca Meryl Streep como mãe fingindo que não percebe quando o filho às tantas da noite lhe telefona e diz que é homosexual.
Catatau, não foi bem isso que eu queria dizer, só queria dizer que um homem ao andares de mão dada com uma mulher ou ao apresenta-la aos pais, ou até os país ao terem filhos já se estão a afirmar como heterosexuais, não precisam de um coming out e por isso o coming out não é uma exibição, mas sim uma preparação e um pedido de aceitação como a pessoa é...
ResponderEliminarAgora se alguem quer beijar o namorado na rua ou não, isso é com ele ;)
Quando escrevo muita coisa de seguida e por impulso acabo por ser confuso, espero que já esteja melhor haha
um pouco confuso.....
ResponderEliminarComo já te tinha dito, tenho muita sorte com os pais que tenho, e desde cedo. O problema muitas vezes está das paredes da casa para fora, sobretudo num país como o nosso, em que, não raras vezes, são inclusivamente outros homossexuais ou bissexuais encapuçados e com vidas duplas os primeiros a apontar o dedo ao seu "semelhante". Também como já te tinha dito, dou a cara, doa a quem doer, o mais das vezes a mim próprio. Mas, que diabo, é dessas dores e de se conseguirem ultrapassar que são feitas muitas das glórias que, ainda que pouco pareçam aos demais, ostento com orgulho. Até hoje, bem ponderadas as coisas, não me tenho dado (muito) mal. Abração!
ResponderEliminarNão há crise, Swear. Eu percebo o que queres dizer. Mas eu não tenho necessidade de pedir para me aceitarem. :)
ResponderEliminarJoão, "a meia-laranja" não sabe se poderá ir à janta. Tudo depende da semana que tem pela frente. Mas vai fazer tudo por tudo por ir, não tenhas dúvida. :)
Caros João Manuel e Swear
ResponderEliminarno sábado vocês esclarecem isso melhor, mas penso que está tudo esclarecido...
Quanto às "meias-laranjas", fico a torcer que tudo dê bem com a tua, João Manuel e infelizmente acho que não vamos contar com a tua, caro Swear, ou já lhe conseguiste dar a volta?
Abraços aos quatro.
Meu caro Luís
ResponderEliminaresta cena com o meu Pai foi há 32 anos, é preciso lembrar que os tempos eram outros e o meu Pai era conservador; mas, como se diz no texto, por um filho, os olhos veêm de uma outra forma.
Agora que ainda há muito a fazer, claro que há.
Abraço.
Caro Anónimo
ResponderEliminarnada mais confuso de um comentário anónimo...
Abraço.
Caro Rato
ResponderEliminarestou 100% de acordo contigo até na questão dos Pais que ambos temos.
Eu tenho-me dado muitìssimo bem, também.
Abraço.
Concordo com o texto. Apesar de ter a noção que os meus pais sabem ainda lhes é complicado falar nisso. A parte boa é que sou igual a mim junto deles e eles aceitam-me como sou.
ResponderEliminarE isso é o principal, amigo X, não ter que "fingir"...
ResponderEliminarAbraços.
Essa do 6º sentido das mulheres é que não me convence...lol
ResponderEliminarAcho que as mães se apercebem mais cedo da homossexualidade dos filhos (acontecerá o mesmo com as filhas?) apenas porque geralmente são elas que acompanham mais de perto os filhos do que os pais, para além de que os homens têm geralmente mais dificuldade em lidar com o assunto.
Quanto ao 'coming-out' eu acho preferível do que viver eternamente no armário, mas cada um medirá melhor as possíveis consequências de o fazer e francamente também concordo que num meio particularmente homofóbico de nada serve o ostracismo completo apenas em nome da verdade do que nós somos e para ficarmos de bem com a nossa consciência. Quer queiramos quer não, somos seres sociais.
Ainda sobre o 'coming-out' em relação aos pais ou outras pessoas, e dado que a questão se refere a uma faixa etária 'menos jovem', chega-se a uma situação que pode ser formulada deste modo: 'eu sei que eles sabem que eu sou', o que apenas torna ainda mais absurdo o segredo, o silêncio, a invisibilidade. O que para algumas pessoas não é problema.Para outras é apenas insuportável.
Um abraço amigo.
Caro Rui
ResponderEliminarora aqui está uma opinião, resumida no teu último parágrafo com a qual concordo totalmente.
Obrigado por tê-la partilhado.
Abraço.
Vou enviar-te agora um mail; espero que me possas responder afirmativamente.
não lhe consegui da a volta, esta meia-laranja é dificil de espremer haha, enfim se quisesse ir tinha dito logo que sim
ResponderEliminarDeixa lá, tu vales por dois...eh eh eh
ResponderEliminarAbraço.
Penso que o mais importante é a pessoa em questão se sentir bem consigo própria. Obviamente, que isso implica que as pessoas que ama estejam também em sintonia. Mas cabe a essas pessoas a tarefa de aceitar o homossexual como sempre o aceitaram até ao momento que souberam das suas decisões. Não deve, nunca, ser tratado de maneira diferente a partir desse dia. Seria uma cobardia por parte dessas mesmas pessoas.
ResponderEliminarBeijinho
Querida Marta
ResponderEliminarera tão bom que toda a gente pensasse como tu...
Infelizmente sabes que não é assim...
Beijinhos.
Será que contar aos pais faz alguém sentir-se mais realizado? Tenho sérias dúvidas... Os meus pais souberam por acaso em conversa. E desde então pouco ou nada se falou no assunto. Não acrescentou nada à nossa relação... Nem me fez sentir mais ou menos gay... estas generalizações complicam-me sempre o sistema nervoso...
ResponderEliminarCaro amigo
ResponderEliminarcada caso é um caso; eu senti-me muito melhor comigo próprio, depois de me ter aberto perante os meus Pais, mas acredito que a outras pessoas isso nada diga...
Abraço.