Há dois dias foi finalmente aprovado superiormente, depois da oposição do governador do estado da Califórnia, o republicano e homofóbico ex medíocre actor Arnold Schwarzenegger, o casamento entre pessoas do mesmo sexo naquele estado norte-americano, que assim se juntou ao estado de Massachussets.
Aproveitando o seu show, a actriz Ellen de Generes, anunciou pùblicamento o seu próximo casamento com a sua namorada de há longo tempo Portia de Rossi.
domingo, 18 de maio de 2008
Anúncio de casamento
Publicada por
João Roque
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02:15
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Grande Ellen!
ResponderEliminarCaro Paulo
ResponderEliminarapenas igual a si própria...
Abraço.
:)
ResponderEliminarbom domingo, pin. beijo.
Um pouco chuvoso, para sorrir, amiga Isabel, mas dá para descansar.
ResponderEliminarBom domingo também.
Beijinho.
Parabéns às noivas!
ResponderEliminarchuac!
Não considero o casamento (seja hetero seja homo), uma prioridade. Dispenso-o muito bem e acho que não é preciso um papel assinado para viver a plenitude de uma relação. Ou para fazer uma festa e um brinde ao amor.
ResponderEliminarEm todo o caso, para quem faça questão, acho muito bem, até porque há depois toda uma caterva de direitos úteis que se atrelam por acréscimo.
Espero que a Ellen tenha mais sorte com a Rossi do que com a anterior. :)
Acho muito bem. Cada um tem que ser feliz à sua maneira, e se for através de um casamento gay então que seja!
ResponderEliminarBeijinhos
Quem irá "de branco", querida Keratina?
ResponderEliminarBeijinhos.
Amigo João Manuel
ResponderEliminareu penso exactamente como tu, mas isso é num plano subjectivo; no plano objectivo, tenho que me congratular por haver mais uma região do mundo em que isso seja possível, pois é uma desigualdade que os heteros possam casar e não os gays; e se essa região é habitada por grandes comunidades de homossexuais, mais importante se torna. O facto de Ellen ter anunciado o seu casamento como o fez, insere-se, quanto a mim, na sua forma sempre aberta como defendeu a causa homossexual e sabe que, pela sua enorme popularidade, esse anúncio pode ter um enorme impacto.
Quanto à Portia a vir a fazer mais feliz que a Anne, isso faz parte da vida de cada um; às vezes a coisa dá, outras, a coisa parte...sucede em todas as relações, homo ou hetero, com ou sem casamento. que sejam felizes.
Abração.
É evidente que sim, minha cara Marta.
ResponderEliminarBeijinhos.
E depois disso só me resta questionar o seguinte: quando é que será possível o casamento entre gays aqui em Portugal??
ResponderEliminarNão é que faça tenções de casar mas acho que seria importante.
Penso o mesmo que tu, caro Mário, e nunca me casaria, mas queria ter esse direito, como qualquer outra pessoa.
ResponderEliminarAbraço.
Tal como diz o Catatau a ideia de casamento nunca me atraiu mas é uma questão de liberdade. porque é que duas pessoas do mesmo sexo não podem casar?
ResponderEliminarQuanto ao Sr. "Exterminador" prefiro não comentar.
Força Ellen!
Um abraço.
mesmo a correr vim deixar um beijinho...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarVedar o acesso ao casamento a pessoas que não sejam de ”sexo diferente” são obviamente inconstitucionais. São suportados por juízos acerca de uma pretensa inferioridade “moral” das relações afectivas homossexuais e em preconceitos sobre a qualidade das famílias constituídas por duas pessoas do mesmo sexo. A consequente discriminação é atentatória dos princípios constitucionais de dignidade da pessoa humana e de igualdade, e do direito fundamental a contrair casamento - também na sua dimensão de direito de uma pessoa a escolher com quem casar. Isto parece tão obvio que ainda há pouco veio sublinhado num estudo juridico-sociológico português. Mas pelos vistos ainda têm que surgir muitas Ellen de Generes para que o assunto deixe de o ser e passe a ser algo natural.
ResponderEliminarUm abraço
Já não era sem tempo ...
ResponderEliminarEm Portugal nem se fala no assunto; bem que o nosso primeiro se poderia deixar de "paneleirices" e em vez de passar o tempo a "fornicar" a cabeça dos portugueses, roubando mais e mais dinheiro ao povo e aumentando o preço do combustível várias vezes por semana para compensar o dinheiro gasto no passeio de representação a Caracas, tomasse medidas mais proveitosas e dignificantes.
E atenção, fazê-lo seria apenas o reconhecimento de um direito que há muito deveria assistir a todos. Não estaria a fazer mais do que a sua obrigação num Estado que, sendo democrático (não é, mas pronto), deveria garantir os mesmos direitos a todos os seus cidadãos.É inadmissível que casar com quem se ama, esteja sujeito ao condicionalismo daquilo que esse outro traz entre as pernas ... isso para mim são atrasos estruturais e estou farto deles.
Concordo com algum comentarios, pois tambem penso que um papel assinado, nao tem qualquer valor a nao ser juridico mesmo. Mas por outro lado acho que toda a gente tem de ter a possibilidade de ter esse direito! Estamos em que século! Acho que todos na vida e em tudo devemos fazer um percurso ascendente!
ResponderEliminarPoderá o casamento não ser uma prioridade para quem não o considere. Mas é certamente um direito e todos em igualdade de circunstâncias, homos ou heteros, deverão ter, numa Sociedade realmente desenvolvida e respeitadora dos seus cidadãos, os mesmos direitos, quer os pretendam utilizar ou não.
ResponderEliminarEu poderei nunca vir a casar com um homem, mas faço questão que essa possibilidade exista para mim, porque me considero igual aos demais. Aliás, faço mesmo questão de ter todos os direitos que os outros têm. E não estou a ser exigente, estou apenas a reivindicar aquilo que, por direito e sem necessidade de exigência, deveria estar garantido há já muito tempo. Neste exacto momento já sinto que perdi muitos anos neste país lesado ou impossibilitado de me estarem garantidos todos esses direitos.
Fico verdadeiramente revoltado e sinto-me pessoalmente ofendido por ter de assumir os mesmos deveres, mas não me estarem facultados todos os mesmos direitos. E muitas vezes opto por nem pensar muito nisto ... porque fico de tal forma fora de mim que, qualquer dia, corro o risco de me dar uma síncope cardíaca.
Caro Paulo
ResponderEliminar100% de acordo. A Ellen? Uma mulher e peras...
Abraço.
Querida Jasmim
ResponderEliminare eu devolvo-o a dobrar, com muito gosto.
Boa semana.
Caro Luís
ResponderEliminartão simples como isso; mas há quem pense que a simples liberdade de o poder fazer, vincula os casais homossexuais a fazê-lo. A mim ninguém me apanha nessa, mas que me empenho para que um dia isso seja possível aqui, isso já é verdade.
Abraço.
Caro Brama
ResponderEliminarnão vamos focar toda a problemática deste tema no nosso país; afinal, apenas um pequeno número de países ainda o legalizaram, e nos EUA, a Califórnia é apenas o segundo estado a fazê-lo. Claro que te dou toda a razão - já em anteriores comentários o foquei - em pretender que me considerem um sujeito com os mesmos direitos que qualquer outro, já que nos deveres não há descriminações; simplesmente, o problema é muito mais que político, pois temos aqui perto a Espanha, em que Zapatero tomou medidas muito concretas a favor da comunidade GLBT, mas em que há uma enorme reação, dirigida pela poderosa igreja espanhola, e que faz com que as mentalidades pouco se alterem. E é aqui que reside a questão, que não é nada fácil: mudar as mentalidades!
Por isso, por ir ao encontro das pessoas, sem grandes retóricas, mas com palavras e com uma emoção que as pessoas entendem e gostam, é que esta atitude de Ellen é verdadeiramente importante.
Abraço.
Amigo David
ResponderEliminardeveríamos, realmente; mas para muito boa gente, subir custa muitìssimo.
Abraço.
Caro pinguim,
ResponderEliminarCompreendo a tua posição e estou de acordo com ela.
Sei que Portugal faz parte de uma imensa maioria de países em que tal ainda não é possível. Mas se é certo que passamos o tempo a criticar o nosso país por nunca tomar medidas pioneiras e acabar por ir sempre por arrasto, porque não fazê-lo neste aspecto?
Porque não surpreender a comunidade internacional e os próprios portugueses com algo verdadeiramente novo e no caminho do real respeito pela justiça e igualdade entre as pessoas???
Quanto à questão das mentalidades, desculpa dizer-te mas já não partilho dessa posição. Já considerei que primeiro dever-se-ia "movimentar mentalidades", mas ao fim de alguns anos o discurso continua o mesmo e o tempo vai passando e não vejo mudanças nas questões de fundo. Não concordo que se deva esperar por mudanças nas mentalidades. A realidade mostra-me que as pessoas acomodam-se à mentalidade e pronto ... nada muda verdadeiramente. Penso que as mudanças devem partir de cima, já que há imposições em tantas outras coisas, sem consultar nada nem ninguém. As mentalidades logo se vão ajustando a pulso e pronto.
Se vou esperar pela mudança de mentalidades corro o risco de morrer sem ver o reconhecimento por todos os meus direitos e isso também ofende a minha mentalidade.
Não sei se me faço entender!
Conheço bem a situação de Espanha e o Zapatero deve uma atitude digna e merece a minha consideração. Se a igreja católica continua a resistir e há uma facção da população que não aceita, paciência. Em Espanha o lobby da religião ainda continua a ter algum peso, mas o que é que interessa??? medidas tomadas fazem lei e é isso que interessa ... quem não gostar paciência ... como se costuma dizer "os cães ladram e a caravana passa".
E os resultados estão à vista ... com o tempo a coisa vai ao lugar ... haverá sempre gente em todas as gerações para contestar a mudança e a felicidade dos outros.
Eu vivo agora ... quero mudanças agora e já ... não posso adiantar a minha vida até que todos se ajustem à minha mentalidade.
Desculpa mas nisto sou bastante extremista, não vejo possibilidades de diálogo nem negociação ... direitos humanos não são negociáveis e exijo os mesmos que os outros têm, só porque tiveram a possibilidade de um dia nascerem heteros.
A situação de Espanha orgulha-me e deveria envergonhar o país vizinho ... mas parece que aqui continua-se com muitos tabus, a tapar o Sol com a peneira, alegando as boas práticas e os bons costumes que nada adiantam a vida das pessoas.
Caro pinguim, neste tema, já perdi toda a diplomacia e atendendo á natureza do nosso povo ... sem sangue a jorrar e cabeças a rolar, a coisa não anda mesmo e corre o risco de morrer pela ideia e nada mais
Desculpa falar com tanto ódio, mas esta questão acende-me o sangue de uma forma que não podes imaginar ... fico fora de mim.
ResponderEliminarMeu amigo Brama
ResponderEliminaracredita que gosto de ver assim uma pessoa verdadeiramente empenhada numa causa; se todos fossem assim, talvez as coisas mudassem mais ràpidamente; eu, talvez fruto da idade e da experiência e por ter vivido tempos que tu não viveste e que eram, esses sim, verdadeiramente dramáticos nestas aspectos, tenho uma visão mais "calma" do assunto, sem deixar de reenvidicar com empenho as modificações que sejam necessárias para nos considerarem iguais em tudo; mas é com agrado e compreensão que registo os teus protestos tão veementes, como legítimos.
Parabéns à Hellen e à Portia.
ResponderEliminarNos States tem sido por via judicial e não política que se tem conseguido estas conquistas. Por cá talvez só seja possível assim.
Amigo pinguim,
Passas a vida a dizer que não queres casar. Se calhar és como amigos meus (hetero) que juravam a pés juntos que não queriam casar e agora estão todos casados...hein?
Um abraço
Não Rui
ResponderEliminaré verdade, casar é uma mera formalidade e no caso dos gays, envolve até alguma dose de artificialismo, que nada tem a ver comigo. Aliás detesto ir a casamentos, é tudo demasiado programado, previsível...
O meu casamento reside apenas e tão só numa comunhão de amor.
Abraço.
Olha que discordo. No caso dos gays não é artificialismo, mas apenas novidade! ;-)
ResponderEliminarSim, casar é uma mera formalidade (um contrato) a que se acrescentam alguns pózinhos para convencer as pessoas a assinar...mas é uma formalidade que implica direitos e deveres e por isso responsabilidades e garantias. Já estive mais próximo da maneira como vês uma relação: dura enquanto houver comunhão de amor.
(esqueci-me há pouco: escreveste "ex medíocre actor" mas acho que é mais "medíocre ex-actor". Como político tb não vale nada.;-))
Caro Rui
ResponderEliminarno caso legal, há formas de tornear a questão, salvaguardando interesses, como por exemplo os testamentos, que são vistos sempre como um pronúncio de morte próxima, mas podem e devem ser vistos como instrumentos válidos de vincular direitos.
Quanto às observações sobre o senhor austríaco, que pensa seguir as pisadas de Reagan, não podíamos estar mais de acordo.
Abraço.
Caro Pinguim, casamento legal, não a fantochada do ritual. Papel na justiça, contrato social. Esse, tal como o dos heteros; esquece o véu e grinalda católicos. Não quero flores de laranjeira na cabeça, quero os mesmos direitos económicos e sociais. A festa eu faço em casa com os meus amigos, ou debaixo do mar ou vamos à lua. Todos!
ResponderEliminarAo Estado (todos nós) não deveria interessar com quem dormes... Dá-lhe, Bruma!!!
(agora mais calmo...) Só para deixar um profundo e grande abraço- que vivas os dias que aí vem com toda a intensidade que desejas. Que o amor cresça, sempre!
Concordo, na essência, com o que o Brama diz. Andamos todos para aqui armados em modernaços, mas não passa disso mesmo: mentalidades de ratos de sacristia bafienta com vernizes marados a armar ao pingarelho.
ResponderEliminarTambém pensei que esta legislatura, tão alardemente reformista e up-to-date, seguisse o exemplo espanhol. Enganei-me. Ficou só pelo alarde. Ainda bem que não lhe dei o voto.
Apesar de estar a borrifar-me para a convenção contratual (como diz o JC, há formas de rodear a coisa - embora a pensão fique logo escamoteada), quem quer a bolota tem todo o direito a ela. E não precisa de trepar: é um direito que lhe devem dar.
Ó Moi, se isto vier a ser legalizado não há-de faltar o folclore que acompanha os casamentos hetero. E para quem gosta de festas em quintarolas, fogo de artifício, arranjos florais no capot do carro e leilão da liga, os programas serão de arromba. ;))
Caro JJ
ResponderEliminarAfinal, com um pó aqui, um papel ali, estamos todos de acordo: para os devidos efeitos, sejam eles os prácticos (consequências legais), quer sociais (igualdade de direitos), o casamento homossexual há que ser legalizado, seja na Califórnia, seja em Portugal,seja na Conchichina...
Se uns o adoptam ou não, se outros o frestejam ou não, se ainda outros o "folclorarizam" ou não, são apenas promenores; haja sim, um condicionalismo fundamental: AMOR!
Obrigado, Amigo, pelas tuas últimas palavras, que não vão ser, estou certo, as últimas.
Abraço, de tamanho nunca inferior ao teu.
Amigo João Manuel
ResponderEliminarafinal conheço-te melhor do que pensava; sempre pensei, ao longo do correr dos comentários (e conheces a minha teoria de que um post só se completa com eles), que voltarias para dizer mais qualquer coisa, pois falaste cedo, sem saber a "proporção", e não pròpriamente discussão em volta do assunto e decerto algo quererias acrescentar - não me enganei!
Dá-me um gozo do caraças quando um post desencadeia comentários tão veementes. Obrigado, Amigos.
Abraços.
Caro Pinguim: diz o dicionário que casamento é o acto ou o efeito de casar; contrato celebrado entre duas pessoas de sexo diferente que pretendem constituir familia mediante uma plena comunhão de vida.
ResponderEliminarDeviam actualizar os dicionários, não é?
Um abraço... peludo!
Olha, amigo Sp, aproveitavam o acordo ortográfico; sempre ficava mais barato...
ResponderEliminarOutro abraço peludo para ti.
Brama, Brama, Brama, assim é que é. Não constitui qualquer novidade aquilo que aqui escreves porque já falámos nisto tantas e tantas vezes e ambos estamos em pleno acordo.
ResponderEliminarAté parece que te estou a ver, irritadíssimo, a "bater" nas teclas enquanto escreves. E está muito bem escrito, óbvio! É isso mesmo!
P.S. Não sabia que a Ellen ia casar com a "Nell" da Ally MacBeal, actriz que faz de lésbica na última série do Nip/Tuck. Gostei de saber.
Pois o Brama, que tu conheces melhor que eu, é mesmo aguerrido na defesa das suas convicções, e eu gosto muito de pessoas assim; o mundo show bizz é muito pequeno, caro Graduated e assim é fáil haver encontros e desencontros.
ResponderEliminarAbraço.
parece que o exterminador foi exterminado! já era tempo! um grande abraço.
ResponderEliminarAndré
ResponderEliminarsempre foi um exterminador muito pouco credível; mas Reagan também actor medíocre, passou por governador do mesmo estado e chegou onde chegou...
Abraço.
Isso do casamento ser só com amor é como o outro...
ResponderEliminarNa verdade ninguém tem nada a ver com isso e só digo isto porque me vieram à memória aquelas palavras sábias sobre o casamento: um ano de fogo, uma vida de cinzas...
Um abraço.
Amigo Rui
ResponderEliminarmas quem é que disse isso? Não me pareceu ter visto isso escrito em qualquer comentário...
Há tanta gente que ama e não se casa e tanta gente que se casa sem haver um pingo de amor.
O problema está é no facilitismo, quase infantil em que se cai a propósito de um momento que é importante para quem se casa.
Abraço.