quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ainda o caso Maddie


Concordo que o caso está mais que debatido e não deveria voltar a falar no assunto.
Concordo que é revoltante ver toda a amplitude mediática dada a este caso, em comparação a tantos outros dramas idênticos, só porque “aqui” há toda uma máquina monetária muito bem oleada por detrás.
Concordo que sou completamente leigo em matérias legais e não estou assim, à altura de emitir doutos pareceres.
Concordo que apesar de tudo o que critico no meu país, tenho muito orgulho em ser português e fico f*****, quando vejo as pessoas dizerem mal do meu país, sem razão.
Concordo que há um oportunismo imenso no lançamento do livro de Gonçalo Amaral, sobre este caso.
Concordo que, apesar de ser leigo, tenho opiniões, que se baseiam em leituras pessoais do caso e que tais conclusões não são de modo algum favoráveis ao casal, pais da criança.
Concordo, mesmo sem ter lido o tal livro oportunista, e pelos excertos já tornados públicos, que o mesmo põe o dedo em muitas feridas.
Por causa de tanta concordância, acho um tremendo erro da Procuradoria Geral da República, arquivar este processo.
Acho ainda mais, que as “ameaças” de processamento de entidades várias, com realce para o casal, só são formas de atirar areia para os olhos das pessoas.
E acho que há xenofobia institucional da parte de autoridades e media ingleses, nomeadamente no “recuo” estratégico dos laboratórios de Birmingham e na forma como a polícia portuguesa é enxovalhada dia a dia pela imprensa e povo ingleses.Concordo e acho, concluindo, que este é um caso verdadeiramente sórdido, de que a única e verdadeira vítima foi a pequena Maddie.

47 comentários:

  1. Só me pergunto como é que um caso como este é arquivado um ano depois?...
    Parece ainda haver tantas pontas soltas...

    beijinhos e bom dia...

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  2. Pois...
    Eu concordo contigo e com o comentário anterior!
    Há, de facto, muito jogo "debaixo da mesa" neste caso.

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  3. Cara Carpe diem
    demasiadas pontas soltas, a meu ver, e das duas, uma: ou somos todos "treinadores de bancada" e andamos a "bater no ceguinho", ou então há quem seja muito bom actor e sabe montar uma excelente encenação.
    Beijinhos.

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  4. E acho que é jogo sujo, caro Tong, mesmo muito sujo...
    Abraço.

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  5. só há aí um ponto em que não tenho uma opinião inteiramente coincidente: a nossa polícia de investigação criminal não precisa de ser enxovalhada porque ela própria se enche de ridículo e, mais grave, compromete o sucesso das investigações. se o faz porque cede a várias pressões ou por pura incompetência, não sei. e este caso foi mais um desses (embora o paradigma continue a ser o caso da casa pia).
    a verdade é que a investigação policial assenta sempre do pressuposto errado, que é partir de uma tese. em vez de ir procurar a verdade, vai à procura de elementos que provem a sua versão dos factos. da sua verdade, e não da verdade.
    é por isso que a maior parte da prova assenta na confissão, porque é mais fácil (e se calhar dá mais adrenalina) dar uns valentes safanões aos arguidos e obrigá-los a confessar. em Guantanamo isso chama-se tortura, mas cá significa sucesso na investigação, como no caso da mãe daquela miúda que desapareceu no algarve (a portuguesa pobre, e não a inglesa rica). foi isso que se tentou fazer quando os pais foram constituídos arguidos, tentar obrigá-los a confessar. ou porque eles estão mesmo inocentes ou porque estão muito bem apoiados (por políticos e pela imprensa, de inglaterra) ou porque a polícia teve de ser mais meiguinha porque havia muita gente a olhar para ela, a verdade é que os pais conseguiram resisitir a essa pressão e não confessaram. logo, o caso teve de ser arquivado, por não haver mais provas.
    o próprio livro do polícia demonstra isto mesmo, pois ele mesmo admite que tem uma teoria para o caso. ou seja, está convencido de que sabe a verdade. ora um investigador policial só pode estar convencido de que sabe a verdade quando tem elementos que inequivocamente sustentem essa convicção (mesmo que não tenha provas processualmente relevantes), o que não creio que seja o caso.

    ups, Pinguim, desculpa o relatório.
    abraço

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  6. Há ainda muita coisa a falar e se fossem faladas se calhar tudo isto dava muitas voltas. É tudo tão ambíguo. E é o típico "feitiço vira-se contra o feiticeiro", eu acho.
    Resumindo e baralhando: Assunto que (ainda) dá panos para mangas!

    Beijinhos :)

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  7. é caso para dizer...tivessem escolhido espanha, o ano passado... mas esta país ainda se encolhe muito em relação aos ingleses, que como povo, chegam ao século XXI muito atrás de outros europeus, em matéria de civilização...

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  8. Caro Miguel
    isto dava um muito amplo debate e sobre muitas coisas...
    Falando da polícia portuguesa, neste caso da Judiciária, devo confessar que tinha bastante admiração por essa instituição, até há pouco tempo atrás; era eficaz, mesmo que lenta e não era passível de "apertões" mediáticos ou de outra ordem; penso que o caso da Casa Pia, veio alterar bastante este "statu quo", pois pessoas importantes estavam em jogo, e portanto, houve a necessidade de rectificar certas regras e negativamente.
    O caso está num impasse, como num impasse está toda a justiça portuguesa, e a imagem "pura" da PJ, foi-se; surgiu então este caso e a PJ começou realmente a meter alguma água, a começar na sua cúpula, aquele sinistro director Alípio Ribeiro; mas a PJ, esteve sempre em colaboração com a polícia inglesa e não devemos esquecer que foi de lá que partiu a pista da eventualidade de um cadáver e depois de indicadores bastante conclusivos, as análises, subitamente inverteram a sua conclusão e toca de desancar a polícia portuguesa, que somos um país de incapazes, etc e tal.
    Não sei se a PJ construiu a sua verdade e foi movendo os seus braços na tentativa de a provar~; mas parece-me que num caso destes, com contornos internacionais, o facto dos pais serem constituídos arguidos, não terá sido feito de ânimo leve. E uma coisa está acima de qualquer investigação e tem que se concordar com ela: há incúria e grave por parte do casal e isso é indesculpável.
    Agora esta teoria que aparece no livro, quere-me parecer muito plausível, mas isso são palpites de leitor de histórias policiais.
    Abraço.

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  9. Olá Martinha
    eu acho que neste caso foi o feiticeiro que se voltou contra o feitiço...
    Beijinhos.

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  10. Acertaste na "mouche" caro Rocket
    é esse "encolhimento" esse sentir-nos pequeninos e coitadinhos em relação a outros países, e que é tão tipicamente nosso, que me dói e que neste caso funcionou...vá-se lá saber sob que desígnios...
    Sabemos que há relacionamentos dos McCainn com o governo de Gordon Brown, e o dinheiro que anda por aí a circular, sob a capa de fundações, instituições... tudo cheira mal...
    Abraço.

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  11. Amigo Pinguim, assino totalmente este post como se fosse eu a escrevê-lo. Efectivamente há muitos interesses aqui e ali e arquivar o caso creio que foi uma lufada de ar fresco para estes país frios e medonhos...
    Abração grande
    Miguel

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  12. Uma coisa que este caso vem comprovar é que existe uma justiça para ricos e uma justiça para pobres. A justiça não é cega, olha para a carteira!
    Abraço!

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  13. Caro Miguel
    vou mais longe e sou mais abrangente ainda: a Justiça em Portugal é um nojo!!!
    E eu, se o digo, é porque sei do que falo...
    Abraço amigo.

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  14. A Justiça cega? Nunca o foi, jamais em tempo algum!!!!
    Abraço, caro Sócrates.

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  15. I have seen it and I answer it...
    kisses.

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  16. Acho que basta dizer que eles foram particularmente calmos, calculistas e inteligentes dado as circunstancias para chamar as cadeias de televisão inglesas antes mesmo de chamar a policia... e só isso para mim, diz tudo...

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  17. O que me espanta no meio disto tudo é todo um carnaval montado durante meses, cheio de suspeitas mal (di)geridas, atropelos vários de hierarquias balofas, e muito querer mostrar serviço sob pressão política - para nada.
    Não digo que temos maus polícias. Não digo que temos maus investigadores. Digo apenas que enbandeiram em arco, que andam a ver demasiados CSI's e Ficheiros Secretos e que foram inocentemente(?) vulnerávais à pressão mediática. À nossa, histérica na revoada dos directos a-toda-a-hora e à inglesa, sabidona, espertalhona e arrogante. No meio, uma pesada máquina de marketing de vitimização, bem urdida (sintomaticamente demasiado bem assessorada), de um casal que se fecha em copas, chora quando tem de chorar, passeia mais um coelho do que os filhos que lhe restaram e empreende uma atitude coquete da piedade popular.
    A criança morta por negligência não assumida, por acidente encapotado, por rapto mal sucedido ou por sadismo era inglesa. Se fosse portuguesa nada se tinha passado assim. Se fosse preta ou cigana ainda pior.


    Como tu sabes, João, o que me enoja paralelamente é ter desaparecido uma aluna minha de 16 anos (já os fez entretanto), em Maio, depois de ter tido uma criança em Janeiro - de um pai ausente - e de termos, nós professores, encontrado uma família de acolhimento para o bebé e para a progenitora. Desapareceu. Esfumou-se no ar de um dia para o outro, deixando o filho na família que a acolhera.
    Polícia, Segurança Social, Judiciária... - todos contactados prontamente - "aguardaram" notícias. Passada uma semana, uma vez instada a PSP, ainda ninguém andava verdadeiramente à procura da garota. Suspeitando de um envolvimento forçado numa rede de prostituição fizemos "empenhos" na equipa de investigação da judiciária (os professores também sabem "meter" cunhas). Para nada. Silêncios e impotências. O bebé abandonado é a única memória que a miúda deixou e, como sabes, há coelhinhos de peluche mais mediáticos. Um mês depois, interrogada toda a turma e alguns professores, a parelha de investigadores aparecu um dia na Escola: "O Senhor professor quer ir vir connosco? Venha, vamos buscar a "C". Passadas umas ruas e uns meandros canhestros, pararam em frente a uma porta. Desataram a tocar e a bater como se não houvesse dia seguinte. Ninguém atendeu, apesar de toda a vizinhança se reunir, queixando-se do barulho e de que estavam a deitar a porta abaixo. Não estava ninguém e o "dream team" enfiou o rabo entre as pernas, voltou teatralmente para o carro e deu de frosque. Pedi severamente para não me voltarem a envolver em números de circo.
    Aos 15/16 anos, quando não se é inglesa, é-se pobre e desamparada e nem se tem pais que lutem por nós até ao fim do mundo, é muito perigoso "desaparecer" em Portugal sem deixar rasto...

    Desculpa a verborreia... afinal também vou de férias (é para compensar a ausência.)

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  18. enbandeiram=embandeiram

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  19. vulnerávais=vulneráveis

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  20. Caro Swear
    diz para ti e para toda a gente...
    é simples, não é????
    Abraço.

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  21. Depois de perceber o que verdadeiramente se passou e que é apenas a ponta do icebergue, não tenho dúvidas que este foi um caso "especial", no mau sentido. As autoridades (e não só) inglesas tiverem um papel excessivo no desenrolar deste caso. Se a miúda desapareceu em Portugal, os pais e todos os restantes intervenientes na investigação têm de estar sujeitos às leis criminais portuguesas.

    O que mais me revolta é NÃO ter havido uma reconstituição da cena do crime, alegadamente por recusa dos pais. Acho que isto diz tudo.

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  22. Já tanto foi dito, e em muito concordo, o comportamento inconstante dos pais, em chamar os media primeiro, o "fugir" para inglaterra, a recusa da reconstituição, a falta de investigação ao casal irlandês que agora tanto se fala, o bode espiatório num inglês deixando os outros a "passear", os cães que descobrem odor a cadáver e que tais... O afastar do caso do principal coordenador quando o "tal" casal está para vir a Portugal... O "choradinho" para as camâras todos os dias, com as "obrigatórias" idas à igreja... (Que o povo português tanto gosta) "Se vão à igreja é porque são boas pessoas... Coitados".

    Passando para a incompetência e burrice das pessoas... Deixar tudo e todos entrar num quarto onde têm óbvias provas para o caso, procurar as provas para um lado e só passado meses se mete a segunda hipótese na mesa...

    Em terceiro a nossa eterna maneira de ser, vem um país com mais dinheiro, diz "pula" e nós claro... Dizemos "How high..." em inglês e tudo.

    Mete pena, e claro, quem se lixaé o mexilhão, neste caso, a Maddie.
    Faz lembrar o caso mas de maneira diferente da miúda que agora anda entre os país adoptivos, o pai biológico e os tribunais(o caso joana), quem se lixa mais uma vez? A miúda...

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  23. quando vi o título, pensei: estou farto disto! mas depois foi atenuando a opinião porque concordo contigo. em todos os pontos! sobretudo no último parágrafo. como nos esquecemos de que quanto mais nos baixamos mais se nos vê o cu. pobre criança e que rica família a sua!

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  24. O menino da sua mãe

    No plaino abandonado
    Que a morna brisa aquece,
    De balas traspassado
    — Duas, de lado a lado —,
    Jaz morto, e arrefece.

    Raia-lhe a farda o sangue.
    De braços estendidos,
    Alvo, louro, exangue,
    Fita com olhar langue
    E cego os céus perdidos.

    Tão jovem! Que jovem era!
    (Agora que idade tem?)
    Filho único, a mãe lhe dera
    Um nome e o mantivera:
    «O menino da sua mãe».

    Caiu-lhe da algibeira
    A cigarreira breve.
    Dera-lhe a mãe.
    Está inteira
    E boa a cigarreira.
    Ele é que já não serve.

    De outra algibeira, alada
    Ponta a roçar o solo,
    A brancura embainhada
    De um lenço...
    Deu-lho a criada
    Velha que o trouxe ao colo.

    Lá longe, em casa, há a prece:
    «Que volte cedo e bem!»
    (Malhas que o Império tece!)
    Jaz morto, e apodrece,
    O menino da sua mãe.

    Fernando Pessoa

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  25. Amigo João Manuel
    talvez por este assunto já estar muito debatido, mesmo aqui neste post e comentários, prefiro antes lembrar esse outro caso que relatas, agora com mais pormenor, mas que já tinha lido noutro comentário teu, do desaparecimento dessa tua aluna, embora casos necessariamente diferentes, principalmente diferentes, pela idade e pelas motivações(?), não deixa de ser um desaparecimento de uma menor no nosso país; e sse episódio que relatas da policia vos" requisitar" para irem buscar a miúda, é pelo menos um atestado do descontrolo policial.
    Como dizes lá atrás, este caso teria "morrido à nascença" se Maddie não fosse quem era...
    Triste, muito triste!
    Abraço e boas férias arqueológicas.

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  26. João Manuel
    andas um pouco aéreo por causa das férias - a trocar as palavras todas...eh eh eh...
    Diverte-te rapaz.

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  27. Cara Carpe diem
    eu mab«ndei-te um mail a dizer que não podia ir, pois infelizmente tinha que trabalhar...
    Obrigado de qualquer forma.
    Beijinhos.

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  28. Caro Voyager
    há tantas coisas por explicar...
    O iceberg parece ser demasiado grande.
    abraço.

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  29. Caro Just...
    claro que faz lembrar esses casos todos e muitos mais; recordas-te daquele puto (agora já será um homem, se existir), o Rui Pedro?
    Com que olhos e revolta não verá a mãe desse rapaz, tudo isto?
    Abraço.

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  30. Meu amigo Paulo
    também eu tive reservas em voltar ao assunto, mas sou incapaz de "engolir em seco", quando me apetece berrar; e este é um caso em que apetece berrar, contra muita, demasiada gente...
    Abraço.

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  31. Caro Grito mudo
    este é um dos poemas de Pessoa, que mais me dói; sei que se refere à I GG, mas é intemporal e não obrigatoriamente ligado à guerra; podemos dele tirar várias ilações, centradas no "desaparecimento" de uma criança...
    Parece-me estar ainda ouvir João Villaret a declamar este belo poema: que bem ele o lia!!!
    Abraço.

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  32. Caro Pinguim
    Li o seu texto, cujo ponto de vista compreendo, e vi também os comentários, concordando particularmente com o do bloguista Innersmile.
    À partida, quando não se sabe nada, todas as hipóteses são possíveis, homicidio, acidente, rapto, fuga... e só a investigação despida de preconceitos pode levar à verdade.
    Infelizmente não parece ter sido assim que as coisas se terão passado.
    Creio também que se fosse um filho meu a desaparecer eu tentaria igualmente fazer tudo o que tivesse ao meu alcance para através dos "media" pressionar as autoridades, que tendem sempre a considerar o caso, como "mais um"... Talvez não conseguisse ir tão longe quanto os McCann, mas isso seria insuficiência minha, não defeito deles...
    Um abraço.

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  33. Caro Com senso
    já deixei no teu blog a minha desilusão acerca da entrevista desta noite, pois esperava mais consistência na defesa do exposto; mas isso não modifica a minha ideia, talvez desajustada, de que muita coisa sobre os comportamentos de Kate e Gerry estão mal "explicados", pese embora, que também eu, se me desaparecesse um filho, fizesse tudo para o reaver; mas, e se ...
    Abraço.

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  34. Quando não se sabe, especula-se... que é o que todos nós, 'investigadores de bancada', fazemos... infelizmente parece tb ser o caso da PJ que tem uma linha de investigação que como já alguém disse nos comentários, insiste em tentar provar uma 'tese' pré-estabelecida em vez de se basear em provas ou indícios para descobrir a verdade e que consiste em tentar incriminar quem tem à mão de semear com métodos mercenários para ver se apresenta resultados.
    A verdade é que este é apenas mais um caso que fica por resolver ou mal resolvido e que só demonstra que a PJ não tem, pelo menos para este tipo de casos, competência para resolver.
    O resto parecem-me desculpas de mau pagador (investigador) explorando o orgulho ferido nacional.

    Um abraço.

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  35. Olá, amigo Rui, bem aparecido sejas...
    Gostei dessa expressão de "investigadores de bancada", pois concordo com ela, e eu próprio o sou, manifestando abertamente o quanto me soa a falso, tudo o que neste caso, vem do lado britânico...
    Mas eu posso sê-lo, não tenho como mister resolver esses casos, como a polícia, nem sou parte interessada (leia-se ligada ao assunto).
    E no meio de tanta "confusão" vem o Ministério Público, qual Pilatos e afirma: "arquive-se"...
    Abraço.

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  36. Meu caro Pinguim, quando dizes aque a justiça é um nojo não poderia estar mais de acordo, senâo vejamos: Uma operação furacão que já virou brisa suave, um apito que já foi de ouro e agora é de pechisbeque, a Casa Pia que já se sabe não vai dar em nada e o Vale e Azevedo do outro lado do Canal da Mancha a rir-se de todos nós. Da Maddie e outras crianças desaparecidas nem quero falar.
    Um abraço.

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  37. Se soubesses do meu caso kafkiano, até te benzias...amigo Paulo.
    Abraço.

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  38. Concordo com quase tudo o que apresentaste. Infelizmente, outros valores se levantam (ou se escondem) para justificar o arquivamento do processo.
    Um abraço

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  39. E eu concordo totalmente contigo.

    Há muito que a Sky News não faz parte da minha grelha de canais na Tv Cabo e nos restantes, em modo livre, na recepção por parabólica.

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  40. Concordo contigo e acho a tua posição muito correcta e equilibrada. Esta história tem tantas ambiguidades e outras tantas coisas mal contadas.
    E é uma vergonha, o aproveitamento de tudo isto.
    No fundo, o que menos parece interessar é o desaparecimento de uma criança. Mundo este!!

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  41. Cara Blueminerva
    acho que as duas palavras que escreveste estão correctas: se escondem e se levantam, referindo-me, é claro, aos valores.
    É lamentável...
    Beijinhos.

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  42. Caro Paulo, obrigado pela tua concordância.
    Um abraço amigo.

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  43. Amiga Justine
    e essas ambiguidades, não cessam de aparecer; já depois de escrito o post, a entrevista De Gonçalo Amaral, embora sob uma tese bastante verosímel, acabou por não adiantar muito, foi mais um episódio das "guerrinhas" internas das polícias portuguesas...
    Beijinhos.

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  44. Eis um postespectacular, não admira que apareça no "Público"
    bjocas

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  45. Cara Jasmim
    deve ter sido por causa do f*****, eh eh eh.
    Boas férias e beijocas.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!