A revista "ZERO", é uma publicação mensal espanhola, dedicada especialmente aos leitores gays, a qual assino e vivamente recomendo. O seu conteúdo, de excelente apresentação gráfica, dá-nos a conhecer, sem qualquer tipo de pornografia os reais problemas da população GLBT, não só de Espanha, mas do mundo inteiro. Talvez por haver no país vizinho este tipo de publicações, sérias e acérrimas defensoras dos direitos destas minorias, esteja a Espanha na vanguarda dos direitos adquiridos neste campo. É uma publicação que soube angariar, pelo seu estilo uma multiplicidade de anunciantes de alto poder e representativos de marcas e companhias que sabem onde investem...Encontra-se disponível nalguns pontos de venda especializados em publicações internacionais, embora o seu custo seja algo elevado para o nosso nível de vida. Todavia, a sua assinatura, que tem inclusive um preço especial para Portugal, torna-se muito atractiva. Em números atrasados, foi nesta revista que "saíram do armário", pessoas de índole diversa, tais como um alto posto do exército, um padre, alguns nomes conhecidos dos "media" em diversos campos e tanta gente anónima, que encontra nela a forma de se encontrarem consigo próprios. Infelizmente, não tenho nos tempos mais próximos, a mínima esperança de poder encontrar no mercado nacional a oferta de uma publicação semelhante. É pena, pois com ela seria mais fácil abrir mentalidades retrógradas e esclarecer muita gente da normalidade de "ser diferente".
(Original publicado em 8 de Novembro de 2006)
Adenda actual: Encontra-se desde há dias à venda em Portugal uma revista destinada essencialmente à população LGBT (mas não só), que sem a categoria da Zero, não envergonha ninguém, que é a Com’Out; espero que o nível do segundo número se mantenha ou melhore ainda e que o número de leitores permita que a publicidade actualmente existente se fidelize e possa até aumentar.
Adenda actual: Encontra-se desde há dias à venda em Portugal uma revista destinada essencialmente à população LGBT (mas não só), que sem a categoria da Zero, não envergonha ninguém, que é a Com’Out; espero que o nível do segundo número se mantenha ou melhore ainda e que o número de leitores permita que a publicidade actualmente existente se fidelize e possa até aumentar.
Confesso que apesar de ter conhecimento da Zero e da sua importância e apesar de a ter desfolhado nunca a adquiri. A língua dos nuestros hermanos não é o meu forte...Também lamento que não exista uma versão lusa. Desconhecia a existência da Com'Out. Tenho que ir investigar...
ResponderEliminarAbraço
Não sou um acérrimo leitor da Zero, compro volto e meia quando vou a Madrid ou Barcelona... aliás compro para trazer a um amigo meu que gosta bastante. E acabo por ler. A Com'Out ainda não vi à venda...
ResponderEliminarCaro X
ResponderEliminareu sou assinante e recebo sempre aqui em casa, um pouco atrasada, mas isso não é importante, gosto muito, tem uma apresentação excelente, e apenas lhe reconheço um defeito que é dar demasiado relevo aog gays estereotipados de hoje: musculados, depilados e ricos; ora nem todos somos assim, e essa critica tem-lhes sido feita por muitos leitores.
Quanto à lingua, é uma questão de hábito; quanto mais leres em castelhano, melhor o entendes e melhor o falas; eu tenho notado isso em mim próprio.
Tenta comprar a Com'Out, pois está interessante.
Abraço.
Caro I love my shoes
ResponderEliminarcuriosamente, um dos artigos de que mais gosto são as cartas dos leitores que mostram como nos lugares mais recônditos, uma revista deste género, pode ter uma imensa importância.
Quanto à Com'Out podes encontrá-la na maioria dos quiosques, sem dificuldade.
Abraço.
AS coisas que eu aprendo e descubro ao ler-te!
ResponderEliminarBeijinhus
Querida Keratina
ResponderEliminarcomo sabes, esta secção "Passado e presente" é uma ressureição de Posts publicados na primeira parte do blog, que se perdeu.
Claro que não vou publicar todos os posts, e alguns terão certas modificações, pois nalguns não há fotos, já e outros, como este, sofreram certas evoluções, e daí a adenda actualizando-o.
Poucos serão os que se lembram destes posts...
Beijinhos.
Não sabia que andava por ai uma revista, lembro-me de há uns tempos atrás ter saido uma, mas a suas vendas não devem ter sido significativas pois não sairam muito numeros... Vou tentar encontrar nas bancas... Obrigada :)...
ResponderEliminarbeijinhos...
Muito obrigado por partilhares este tipo de informação!
ResponderEliminarAbraço.
Querida Carpe diem
ResponderEliminarestive para postar só sobre a Com'Out, mas assim com esta "ressureição" de mais um post, actualizado pela adenda (afinal sempre há alguma evolução), foi uma espécie de dois em um...
Compra, lê e divulga, pois só assim conseguirá seguir em frente.
Beijinhos.
Caro Paulo
ResponderEliminardevemos mesmo partilhar estas coisas, que por vezes nos escapam; a publicidade à revista tem sido festa neste "boca a boca"...
Abraço.
há muito tempo que não compro a zero, porque não a encontro à venda em Coimbra. durante muito tempo foi a revista que li mais regularmente pois costumava comprá-la no Porto, numa altura em que ia lá muito :)
ResponderEliminarmas apesar de ter sido leitor muito regular tenho alguma dificuldade em ler o espanhol, e por isso prefiro as revistas em inglês ou mesmo em francês. isto, claro, sem falar na com'out, que, tal como tu, também espero e faço votos para que se aguente.
abraço
Caro Miguel
ResponderEliminarmesmo aqui em Lisboa não é fácil encontrá-la e devem enviar poucos exemplares; fazem sempre campanhas no festival de cinema gay e foi aí que conheci a revista há uns anos; mas sei haver bastantes assinantes em Portugal, pois é bastante mais barata e vem pelo correio; renova-se a assinatura via net e nada mais.
Também eu gostava bastante que a Com'Out vingasse...
Abraço.
Aqui nem a primeira Com'out cnsegui arranjar
ResponderEliminarAmigo Tong
ResponderEliminaraqui em Massamá, nas papelarias de bairro, não há, mas no Shopping qualquer das papelarias tinha; mas também te digo que passei num quiosco e perguntei e o tipo, com maus ares respondeu de imediato: sei o que é, mas aqui não tenho disso...
Ri-me e disse-lhe: é pena, se calhar vendia mais do que julga...
Abraço.
Li uma vez a Zero numa pensão em Madrid e gostei bastante. Em comparação a Com'out é muito mais modesta mas não é má de todo. Esperemos que consiga manter e elevar o nível assim como adquirir bons patrocínios também fora da área LGBT.
ResponderEliminarUm abraço.
A revista é interessante, ainda que possa melhorar em muitos aspectos. Mas talvez seja a melhor que tivemos até à data em Portugal (alô, distraídos!!!). Estamos a lê-la e, ao que sei, o Gonçalo prepara um entrada para breve sobre o assunto. Divulga, porque é importante que haja também esta visibilidade entre nós... Abraços,
ResponderEliminarProgressos, progressos! ;)
ResponderEliminarbeijinhos
Não conheço, nunca li em consultórios médicos nem nunca vi em quiosques... é possível que não exista na Madeira. Nada de anormal, no mundo perfeito de Alberto João Jardim os gays não existem.
ResponderEliminarbeijocas
E assim, pouco a pouco, se vão ultrapassando preconceitos e ideias pré-concebidas. Já não é sem tempo!
ResponderEliminarAbraço
Conheço a revista e tenho p'ra aqui um ou outro exemplar. Sim, parece-me uma revista boa no género. Não sou assinante mas quase sempre trago um exemplar quando vou a Madrid. A outra que referes não conheço, a Com'Out.
ResponderEliminarabraços
Ai, a calle de Alcalá ...
E a adorável Gran Vía ... que saudades.
Meu Deus, preciso rapidamente de ir uns dias a Madrid ... mas agora não posso, talvez para o próximo ano
Caro Paulo
ResponderEliminartu já viste a lista de anunciantes da Zero? Com anúncios destes e com bons colaboradores, num país em que a visibilidade GLBT é bastante grande, não é de admirar que "saia" uma boa revista e com um aspecto gráfico muitìssimo bom.
A Com'Out, para nossa "pequenez" não deslustra e é uma pequena pedrada no charco na homofobia lusitana.
Abraço.
Caro Luís
ResponderEliminarconcordo com a tua apreciação da Com'Out; estou a acabar de a ler e está a surpreender-me positivamente; claro que há arestas a limar, mas o caminho está bem delineado; agora precisa do nosso apoio...
Já reparaste a quantidade de pessoas, potenciais compradores, que só nesta caixa de comentários, afirmaram desconhecer a revista?
E é preciso salientar que é uma revista destinada não só ao público GLBT; outra coisa curiosa, e ainda usando como termo de cpmparação a Zero, é que este primeiro número da Com'Out traz vários assuntos relacionados com as lésbicas, coisa que a Zero, raramente faz.
Fico aguardando a entrada do Gonçalo, sobre o assunto.
Abraços.
Vão-se fazendo, Martinha, mas com passinhos muito curtos...
ResponderEliminarE parece que ainda mais curtos aí na tua (mas mais do AJJ) linda ilha...
Beijinhos.
Pois é, Blueminerva
ResponderEliminarem terras de um louco, tudo isto deve ser sacrílego; é triste!!!
Custa-me a acreditar que não haja na Madeira uma papelaria num shopping que não venda esta revista, mas eu já acredito em tudo.
Beijinhos.
Cara Justine
ResponderEliminargostaria bastante de saber a tua opinião sobre a revista; seria um olhar objectivo que acho importante; o teu e de outras pessoas, claro...
Beijinhos.
Caro Brama
ResponderEliminarmas espero que chegue ao Sul; pode não chegar à Madeira, mas aí deve haver. Toca a comprar e dar opinião; claro que se balizas pela Zero, sais decepcionado.
Adoro estas músicas que me recordam os filmes sobre a Madrid do princípio do século passado; e a Sarita, "bendita la madre que te hay parido..."
Abraço.
Sim, lá isso não duvides! Por estes lados não vejo a coisa avançar muito!
ResponderEliminarBeijinhos
Martinha
ResponderEliminarpor um lado a insularidade, e por outro a omnipresença "jardineira" não ajudam muito, verdade?
Não é só construir estradas; também é preciso construir "pontes" para culturalmente uma região avance mesmo.
Beujinhos.
Quem diz que de Espanha não chegam bons ventos...
ResponderEliminarAbraço!
Caro Sócrates
ResponderEliminaraté bons casamentos, de vez em quando...
Abraço.
Por falares da normalidade de ser diferente, na semana passada a BBC presenteou-nos com um documentario fabuloso que deveria ser passado em todas as televisoes publicas do mundo inteiro.
ResponderEliminarExactamente explicando a normalidade de se ser diferente, que vai desde razoes geneticas a biologicas, todas explicaveis, sozinhas ou combinadas.
Um documentario com rigor cientifico como so a BBC nos sabe dar. O documentario e "The making of me" apresentado por John Barrowman um actor /apresentador conhecido e saido do armario ha relativamente pouco tempo.
Foi apresentado pelo canal de televisao mais isento que conheco, no passado dia 25 durante o horario nobre (as 9 da noite).
De louvar.
Abraco
"Bien pagá ... me llaman la bien pagá ..." Sara Montiel
ResponderEliminarAgora deixaste-me com saudades da Sara e de Madrid.
abraços
Caro Músico guerreiro
ResponderEliminarVou ver se "encontro" na net esse documentário; curiosamente já tinha ouvido falar de John Barrowman, pois no outro blog, onde de vez em quando publico alguns posts um pouco mais direccionados para os gays - "Código Secreto" -, pus outro dia(16 do corrente) um vídeo de nome "Nothing matters when we're dancing", em que ele aparece e segundo vi no IMDB, é uma espécie de série em Inglaterra.
O vídeo está no You Tube
http://www.youtube.com/watch?v=-xTgAscp1nE&eurl=http://codigosecretoonline.blogspot.com/2008/07/nothing-matters-when-were-dancing.html
Abraço.
Amigo Brama
ResponderEliminarSara Montiel é para mim, um dos grandes ídolos da adolescência e de sempre.
Fiz um post na tal parte do blog que tenho vindo a "restaurar" e lá chegarei...
Quanto a Madrid, continuo sempre a acreditar no célebre: "Madrid me mata!"
Abraço.
A Zero nunca li, a Com'Out soube dela antes de sair nas bancas e consegui comprá-la facilmente num quiosque perto de casa, mas ainda não arranjei tempo para me dedicar a ela como deve ser, talvez este fim de semana consiga. Pelo que vi, numa primeira leitura rápida, graficamente está muito boa e não envergonha ninguém. Vamos ver se vinga!
ResponderEliminarUm abraço
Amigo Graphic
ResponderEliminaro problema da Com'Out não está na revista em si, que é boa, sem ser deslumbrante, mas precisamente em saber se ganha público comprador para como bem dizes, vingar.
Mas ainda um dia hás-de ler a Zero, pois vale a pena.
Abraço.
a zero é uma referência, é um facto indiscutível. excelente a todos os níveis. a com'out (que raio de nome tão português) tem possibilidade de vingar, espero que sim. gostei deste primeiro número. mas gostei mesmo foi de ler o antes e o agora!
ResponderEliminarabraço
Pois é, amigo Paulo
ResponderEliminarO aparecimento desta revista calou a ming«ha incredulidade de há quase dois anos, o que significa que algo está a mudar, positiva e lentamente por aqui, apesar de episódios de uma homofobia caricata, como este do gato...
Abraços.
amigo, não percebi essa referência ao gato... qual gato?
ResponderEliminarEh eh eh, amigo Paulo
ResponderEliminarNão me digas que ainda não sabes do caso do tipo que foi condenado por tee tentado matar o homossexual que lhe recuperou o gato? queres exemplo de maioe homofobia?
Abraço.