Dando seguimento ao assunto da última postagem, em que mostrei uma curta com uma evidente vida dupla, continuo no mesmo tema.
Desta vez a vida dupla é de outro sentido, talvez tão comum ou mais do que o do vídeo anterior.
Quem não está dentro do meio, não imagina a quantidade de casos como este, de homens casados, com família, muito respeitados, mas com uma secreta vida dupla e não necessariamente com pessoas de outro sexo; curiosamente, a sociedade tolera muito melhor a vida dupla heterossexual, a qual é quase aceite como normal (principalmente se é feita pelo marido), do que a homossexual, a qual é ciosamente guardada, com medo de escândalos.
Esta curta está apresentada em duas partes.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Almas perdidas
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Uma boa história, que merecia um desenvolvimento maior. É pena ser uma curta tão curtinha.
ResponderEliminarComeça logo bem com a música belíssima de Lluis Llach.
Paulo
ResponderEliminarSim, isto dava um filme de longa metragem.
São muito belas as imagens quando eles eram jovens...
Abraço amigo.
E mesmo quando envelhecem, no barco...Obrigado, Pinguim, pela tua cinemateca ao sábado!
ResponderEliminarJoão
ResponderEliminaro prazer é todo meu em partilhar coisas bonitas como esta.
É triste, mas a saudade dos bons momentos é compensadora.
Abraço amigo.
Também acho que hvia aqui muita matéria para uma longa metragem. E sim, as cenas deles jovens na praia são lindíssimas :)
ResponderEliminarMais uma bela histórias. E como disse o Paulo, não merecia ser tão curta.
ResponderEliminarBackpacker
ResponderEliminaracho lindos aqueles fatos de banho da época, se bem que são representativos de uma época bastante anterior à do filme, mesmo reportando à altura em que eles eram jovens.
Abraço amigo.
Sad eyes
ResponderEliminarquem sabe?
Já não é a primeira vez que um realizador de uma curta, mais tarde a transforma numa longa metragem.
Abraço amigo.
Agora fizeste-me lembrar o Brokeback Mountain. :)
ResponderEliminarGostei muito :)
ResponderEliminarObrigado pela partilha :)
Abraço
FireHead
ResponderEliminarclaro que o tema é semelhante.
Abraço amigo.
Francisco
ResponderEliminare eu gostei que tivesses gostado; aí resido o gozo da partilha.
Abraço amigo.
É uma curta demasiado curta! Gostava que fosse um filme.
ResponderEliminarAbraço.
Felix
Será que algum dia, os sentimentos prevalecerão frente às "convenções sociais"?
ResponderEliminarInteresantíssimo!!!!!!!!!! Muito bem feito!!!!!!!!!
ResponderEliminarO vídeo é muito elucidativo de como os preconceitos sociais continuam a condicionar a felicidade individual.
ResponderEliminarUm Abraço
Ixe, esse vídeo me fez refletir sobre a minha velhice.
ResponderEliminarTenho quase plena certeza de que serei um velho solitário, sem ninguém...
Prefiro nem me imaginar...
Forte abraço!
Felix
ResponderEliminarparece ser a opinião generalizada.
Já não tens o blog?
Abraço amigo.
Rosa
ResponderEliminareu gostava de acreditar que sim.
Beijinho.
Ricardo
ResponderEliminarestou a gostar muito de certas curtas que tenho visto e vou continuar a partilhá-las sempre que possível.
Beijo.
Justine
ResponderEliminara personagem da filha do falecido é disso um bom exemplo...
Beijinho.
Ro
ResponderEliminarnão podes pensar assim; és muito novo e decerto encontrarás um dia alguém com quem "encaixes" sem necessidade de encontros fortuitos.
Sabes que com a idade o ser humano vai ganhando uma maturidade muito positiva e tem tendência a encontrar apoio num relacionamento estável.
Abraço amigo.
Adorei o curta. Aliás, no Brasil não se dá o devido valor aos curtas. Adorei o blog, espero voltar mais vezes!
ResponderEliminarRaphael
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e pelas tuas palavras. Também passo a seguir o teu blog...
A curta é muito interessante, mas desculpa não estar totalmente de acordo contigo sobre o que dizes de que no Brasil não se dá o devido valor às curtas. Tenho visto excelentes curtas brasileiras e inclusive foi uma curta brasileira (excelente) que ganhou o respectivo prémio no Queer Lisboa de 2011: "Eu não quero voltar sozinho".
Abraço.
Esta curta é bem melhor que a "306".
ResponderEliminarUma curta da longa ContraCorrientes. :)
Neste caso, a o casamento foi forçado ma de certea que há gays que se casam porque querem ter crianças e/ou têm o ideal de casamento (hetero) incorporado no seu sub-consciente que seguem-no... mas depois as vontades homossexuais são satisfeitas à parte.
O ser humano desenvolveu o conceito de mentira de forma sublime que por vezes se torna incapaz de ser honesto com ele e com os outros.
A sociedade está a mudar e acho mesmo que a gerações vindouras já terão modelos que possam seguir (diferente de copiar) e que possam expressar o que sentem (e que acabem de uma vez por todas com os gays masculinos discretos que povoam os perfis dos sites do costume).
Os que por cá vão andando, têm de aguentar estoicamente as cabecinhas deturpadas, curiosas, enconadas, etc daqueles que têm medo de ser.
Nuno
ResponderEliminaraqui estou totalmente de acordo contigo.
Esta curta poderia ter dado origem a uma longa metragem tão boa como "ContraCorrientes", o melhor filme que vi no ano passado.
E esta realidade da homossexualidade escondida num casamento é muito mais comum do que muita gente pensa.
Acredito que haja uma evolução, mas lenta e demorada.
Numa única coisa o "306" é melhor que este: tecnicamente perfeito e com uma música muito bem escolhida.
Abraço amigo.
Bom dia.
ResponderEliminarTão triste. Como a pressão das convenções e da dita normalidade torna infeliz duas famílias a vida inteira. Infelizmente, hoje ainda é assim.
Beijo.
Elvira
ResponderEliminarmas é a realidade e é demasiado frequente para poder ser ignorada.
Beijinho.
Adorei a curta pela forma simples como é contada. Incrível como não são precisas quase palavras para contar uma história destas. Uma história tão triste mas bem mais comum do que às vezes imaginamos. E mostra bem como a família, em vez de apoiar, pode ser de uma imensa crueldade.
ResponderEliminarAbraço
Arrakis
ResponderEliminarpenso que nestes casos, a família reage ainda pior do que se fosse uma traição com outra mulher, pois sente-se duplamente traída.
Compreendo que os homens casados sejam recatados na sua homossexualidade, mas muitos deles sabiam perfeitamente ao que estariam expostos, mas mesmo assim casaram. E aí, os culpados são eles, porque não só se tornaram ainda mais infelizes, como arrastaram outras pessoas para a infelicidade.
Já tive duas "aventuras" com homens casados e digo-te que nunca mais...
Pegando ainda nos homens casados, é uma fuga fácil no inicio, mas acarreta um sofrimento a longo prazo muito superior. A quem não terá passado isso pela cabeça? Ok, a muitos não passou, mas a mim passou (e por vezes ainda passa). Mas neste momento, é apenas uma hipótese teórica, que não quero na minha vida. Estou muito feliz com o meu rabbit.
ResponderEliminarCaro coelho
ResponderEliminaré evidente que é um sofrimento para toda a vida, e ainda assim demonstra egoísmo, pois arrasta-se uma outra pessoa para um situação infeliz - a esposa, apenas com o fim de "salvar aparências".
Abraço amigo.
Pinguim,
ResponderEliminarGostei da curta, acho que havia aqui muito material para desenvolver que daria potencialmente uma excelente longa-metragem.
Quem não queria ter um amor assim? Não com os contornos trágicos desta história, mas que se prolongasse durante décadas e ultrapassasse as barreiras do tempo!
Grande Abraço!
Porcupine
ResponderEliminaracho que é mais ou menos consensual que é pena esta história só ter sido "metida" numa curta.
É que, como dizes, uma história de um amor difícil que perdura no tempo, contra ventos e marés, mereceria sempre um maior desenvolvimento.
Abraço amigo.