Claro que o meu coração pendia para Nole, não só porque o considero o melhor tenista da actualidade, mas também, como é óbvio por ser sérvio e eu já ter um bocadinho de sérvio em mim próprio.
Nos encontros disputados por estes dois monstros do ténis mundial, de há um ano a esta parte, a vantagem era nitidamente de Djokovic, mas havia o handicap deste ter disputado 48 horas antes um outro encontro histórico, de 5 horas, em que derrotou nas meias finais o escocês Andy Murray. No entanto, Djoko parece ir buscar forças ao cansaço e acabou por vencer.
Aliás ele venceu os últimos três grandes torneios mundiais (Wimbledon, USA Open e agora este); se tivesse vencido Roland Garros tinha-os ganho a todos desde o Áustrália Open do ano passado, que também conquistou.
Chegaram ambos ao fim, perfeitamente esgotados e enquanto ouviam os discursos do encerramento, quase caíam, por não se aguentarem de pé, tendo-lhes sido trazidas cadeiras para se sentarem, facto que julgo inédito.
Parabéns Rafa, por nunca desistires. Parabéns Nole, porque és o maior e …parabéns meu amor, meu Déjanito, porque hoje, mais que nunca tens o enorme orgulho de ser sérvio. É que no mesmo dia, hoje, além deste triunfo a Sérvia venceu a final do campeonato da Europa, de water-polo. É obra!!!
E eis um vídeo do último ponto (match point) que deu a vitória a Djokovic
Nos encontros disputados por estes dois monstros do ténis mundial, de há um ano a esta parte, a vantagem era nitidamente de Djokovic, mas havia o handicap deste ter disputado 48 horas antes um outro encontro histórico, de 5 horas, em que derrotou nas meias finais o escocês Andy Murray. No entanto, Djoko parece ir buscar forças ao cansaço e acabou por vencer.
Aliás ele venceu os últimos três grandes torneios mundiais (Wimbledon, USA Open e agora este); se tivesse vencido Roland Garros tinha-os ganho a todos desde o Áustrália Open do ano passado, que também conquistou.
Chegaram ambos ao fim, perfeitamente esgotados e enquanto ouviam os discursos do encerramento, quase caíam, por não se aguentarem de pé, tendo-lhes sido trazidas cadeiras para se sentarem, facto que julgo inédito.
Nos agradecimentos ambos foram de um extremo desportivismo, tendo Djoko declarado: “Rafa, tu és um dos melhores jogadores da história. Um dos jogadores mais respeitados do circuito. Escrevemos história esta noite e infelizmente não podemos vencer os dois. Desejo-te a melhor sorte possível para o resto da temporada. Espero que tenhamos outras finais como esta».
E eis um vídeo do último ponto (match point) que deu a vitória a Djokovic
Desportistas de Alta Qualidade!
ResponderEliminarParabéns!
Rosa
ResponderEliminare também de elevadíssimos rendimentos...
Beijinho.
Muito suor, sangue e lágrimas, mas acima de tudo muito fairplay, penso que outras modalidades deviam ter isso como exemplo. Muito bonito!!!!
ResponderEliminarAdoro a música de hoje, dá-me esperança, caro pinguim.
Abraço doce
Sairaf
ResponderEliminaro ténis é um desporto muito especial, com características próprias e que não desce a níveis baixos como muitos outros desportos.
Aqui os adversários respeitam-se...
Beijinho.
E o Novak Djokovic é tão jeitoso a rasgar a camisola...
ResponderEliminarConfesso que aprecio mais os desportistas que o próprio desporto em si. Mas, isto é a minha opinião que pouco ou nada vale...
ResponderEliminarGostei :)
Abraço
Não vi o jogo mas ouvi dizer que de facto foi mesmo emocionante. Assim é que vale a pena :)
ResponderEliminarAbraços
A música adequa-se perfeitamente ao post. Os meus parabéns ao Dejan, e a ti também, por afinidade. ;)
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminarele é ainda mais jeitoso é sem camisola...
Francisco
ResponderEliminarisso é uma visão que aceito (e também tenho as minhas preferências, nesse campo, como é normal), mas quando assisto a um encontro desportivo, abstraio-me disso e vejo o evento, como desporto mesmo.
E é nesse campo que este jogo raiou o sublime.
Abraço amigo.
André
ResponderEliminarabsolutamente dramático.
Para quem gosta de ténis foi arrepiante.
Abraço amigo.
Um coelho
ResponderEliminarprocurei deliberadamente esta música porque gosto muito dela e porque foi o tema musical de um filme que glorifica os heróis do desporto.
Sim, o Déjan ontem estava eufórico e com toda a razão, pois até eu vibrei intensamente com o desempenho do Djoko,que posso imaginar o que ele sentiu.
Aliás, na Sérvia, o país esteve suspenso quase na manhã de ontem por esta transmissão e ele, Djoko nunca deixa de referir o seu nacionalismo em todas as ocasiões, pois sabe o que ele representa para o povo sérvio - o seu maior estandarte.
Não foi por acaso que ele ganhou destacado, no ano passado o prémio internacional do melhor desportista do ano, em todas as modalidades, logo seguido do campeão de fórmula 1, Wattel e de um basquetebolista da NBA (C.Ronaldo ficou em sexto, apesar de tudo, e foi o melhor em futebol).
Abraço amigo.
Hum não sou muito ligado em esportes, mas não pude deixar de reparar na beleza do moço ehehhe
ResponderEliminarFrederico
ResponderEliminarDjoko é um desportista completo, até no físico.
Abraço amigo.
pinguim um esforço premiado o que levará a uma moral super elevada, dele e do seu povo. Em Portugal é o futebol que consegue fazer esquecer os devaneios políticos.
ResponderEliminarBeijinhos
Mary
ResponderEliminarmuito bem premiado, não tenhas dúvidas pois o "prize money" deste torneio era absurdamente alto.
Mas isso não invalida o esforço de ambos, é claro.
E no seu país, como em todos os outros, e isso é normal, estes feitos são sempre usados como uma "alavanca" patriótica de que todos os países tanto carecem(?), nestes tempos em que o patriotismo já não é o que era.
Beijinho.
Eu não sou grande fã de ténis (excepto do ténis feminino pelos motivos óbvios e mesmo assim...), mas fogo, 6 horas inteirinhas a jogar?! Confesso que só conhecia o Nadal devido ao mediatismo que ele tem, mas estou em crer que a vitória assenta bem ao sérvio. O ténis, tal como outro desporto qualquer, também se pauta pelas vitórias e pelas derrotas. Nadal foi um digno vencido e Djokovic foi um justo vencedor.
ResponderEliminarFireHead
ResponderEliminarcompletamente de acordo, na impossibilidade de haver dois vencedores.
Já a final feminina foi extremamente rápida, pois além de ser à melhor de três partidas e não de cinco, como nos homens, a bielo-russa Azarenka esmagou a russa Sharapova.
Abraço amigo.
Pronto, junta o útil ao agradável:
ResponderEliminarhttp://obomsacana.blogspot.com/2012/01/sim-foi-um-bom-fim-de-semana-desportivo.html
:)
Dylan
ResponderEliminarindependentemente de eu ser fã incondicional de Djokovic, ele é mesmo muito bom e muito mais importante, o ténis é um desporto maravilhoso, objectivamente.
Abraço amigo.
Só não merecia o USopen porque na meia-final contra o Federer até ele já pensava que tinha perdido e só ganhou (ou começou a reviravolta) numa jogada sensacional, mas que foi em desespero e que nem ele pensava que passasse...
ResponderEliminarNeste ponto, serei sempre intransigente na defesa de Federer, que foi sliás o carrasco de Djoko (quando este fazia a melhor série de vitórias consecutivas) em Roland Garros.
Johnny
ResponderEliminarsucede uma coisa interessante entre os três primeiros do ATP, independentemente do seu nível. Nos confrontos com Federer, Djoko geralmente vai-se abaixo; o mesmo sucede com o suíço perante Nadal, e curiosamente o mesmo sucede com este perante Djoko.
Pelo menos, de há dois anos a esta parte...
Quanto ao que apontas, Federer, por tudo o que fez ao longo da sua já longa carreira é um Senhor, mas a idade não perdoa, e dentro de um ano ou dois, vai começar a ceder.
Mais margem de manobra têm Nadal e Djoko. Só que em situações extremas Djoko vai buscar forças não sei onde e tem jogadas absolutamente deslumbrantes.
Será difícil ceder durante esta época a hegemonia do ténis mundial.
Até porque nos torneios do Grande Slam, o acasalamento beneficia-o, pois geralmente defronta o nº.4 nas meias finais e só irá encontrar o vencedor do duelo Nadal/Federer, na final.
Abraço amigo.