terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Normal ou A primeira vez
Li há dias algo, num blog(?), sobre a célebre “primeira vez”, um assunto que todos nós, independentemente da sua orientação sexual, nunca esquecemos e guardamos geralmente no rol das nossas coisa intimas.
Sucede que eu sou um bocado partidário de se partilharem coisas nossas e vai daí resolvi lançar aqui um desafio, para o qual, e devo ser sincero, não conto com uma grande adesão; mas porque não tentar?
Falar da nossa primeira vez!
E, como a ideia é minha, devo dar o exemplo. A minha primeira vez aconteceu sob a forma de algo há muito desejado e sempre reprimido: ter sexo com outro homem! Era isso que me despertava a libido, que eu usava nas minhas deambulações mentais que conduziam ao sexo único até então experimentado – a masturbação.
Estava no meu primeiro ano em Lisboa a estudar Economia, tinha 18 anos e alguns complexos acerca do meu órgão sexual (uma fimose, que resolvi mais tarde com uma circuncisão) e tinha medo, muito medo…Uma noite, ao passar no Príncipe Real (eu morava perto), vi um jovem como eu, a olhar fixamente para mim e dirigiu-se para falar comigo. Era estudante universitário, como eu (Agronomia) e talvez por ser um estranho, não me senti tão intimidado. O convite surgiu da sua parte como algo natural: se queria ir ao seu apartamento, perto da Av.Roma? Não falou em sexo, nem foi preciso, estava implícito…Aceitei, sabendo que finalmente iria descobrir o que sempre tive vontade de descobrir: como era sentir um corpo (masculino) junto ao meu e ter sexo. Não lhe disse que era virgem. Chegados lá, e como não sabia o que fazer, resolvi fazer o que ele fazia; beijou-me e eu correspondi com muita satisfação; e quando se começou a despir eu fiz o mesmo, peça a peça, como ele fazia. Ficamos em sleeps e fomos para a cama. Senti então o seu corpo e fiquei num estado de excitação difícil de descrever. Aconteceu então o improvável: nem passados cinco minutos, só com a troca de carícias, tive um orgasmo, mesmo com os sleeps vestidos. Fiquei sem saber o que fazer, e só então ele me perguntou se era a minha primeira vez. Sim, respondi e pedi desculpa do que aconteceu. Ele foi muito amável, fui tomar um duche e depois conversámos bastante sobre o assunto.
Foi frustrante por um lado, pois foi sexo sem sequer expor o sexo, o meu ou dele, mas tinha dado um primeiro passo… Nada a partir daí, seria igual. O medo continuou e até uma segunda vez demorou muito, mas muito tempo, mas nunca posso esquecer aquela noite, nem a cor dos seus sleeps – eram pretos!
E pronto, já está!
E porque nas últimas postagens tenho andado a falar destas coisas – são fases – aqueles dois vídeos sobre as vidas duplas, o post das tentações, e principalmente porque se enquadra muito bem nesta postagem, deixo aqui um vídeo maravilhoso, que já conhecia e que tenho na minha colecção, mas que me foi recordado ao vê-lo no blog “Ser Gay”.
Fala-nos de uma primeira vez também, mas para ambos e fala acima de tudo de algo muito mais importante: a normalidade de se ser homossexual, não no aspecto de que seja a mais comum das orientações sexuais, mas sim porque na intimidade, nada é anormal e porque um homossexual é um ser humano perfeitamente normal.
O filme faz pensar muito e reflecte uma velha máxima minha: todos somos potencialmente homossexuais; não o concretizamos a maior parte das vezes por medo ou por falta de oportunidade!
Agora fico à espera de quem tem a coragem de contar a sua primeira vez…
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Eita... mas por que não tentaram uma segunda vez ali mesmo? bastavam uns minutos pra sua excitação juvenil voltar. :-)
ResponderEliminarminha primeira vez já contei muuuitas vezes nos diferentes blogs. :-)
Edu
ResponderEliminarera a primeira vez, eu estava entusiasmado, mas assustado. Isso seria impossível naquela altura.
Recordo-me de já ter lido sobre a tua primeira vez, pois tu és como eu,não tens problemas em "abrir o livro"...
Beijo.
Ui... Isso não é fácil de colocar aqui ou seja onde for. Como tu dizes, "abrir o livro" não é para todos e com toda a certeza ainda não é para mim.
ResponderEliminarMas olha, posso adiantar que tinha mais ou menos 17 anos e foi com a pessoa que amava na altura, foi tudo muito bem planeado e correu tão mal, mas tão mal que até foi bonito...
Quem sabe talvez um dia me dê para escrever sobre isso. Quem sabe!?
Zé
ResponderEliminarpelo menos entreabriste o livro, o que já não é mau.
Gostei imenso da tua frase "correu tão mal, mas tão mal que até foi bonito...", e quase podia dizer que se aplica ao meu caso.
Abraço amigo.
Olá.
ResponderEliminarLindo pinguim, há coisas demasiado íntimas, mas a primeira vez não se esquece. E agora só me vem à memória o filme «The Graduate»...
Beijos.
Elvira
ResponderEliminarpara quem quer que seja, com quem quer que seja, onde quer que seja, é inolvidável.
Beijinho.
Pinguim, eu não o vou fazer, mas admiro a tua frontalidade. E tudo o que se possa fazer para acabar com os preconceitos é sempre positivo.
ResponderEliminarAbraço
Justine
ResponderEliminara minha frontalidade é a mesma de sempre, aquela que me fez falar com os meus Pais, bastante conservadores, e numa altura em que as coisas eram bem mais difíceis de aceitar: finais dos anos setenta.
Beijinho.
Foi quando ainda era tão novo, que assumi a naturalidade do acto como atitude para com a "coisa", apesar de viver no meio rural.
ResponderEliminarE como nunca me limitei neste campo, upss!
Abraço Amigo!
João
ResponderEliminarno meio rural "a coisa" não era fácil, com certeza; mas tu, despachado como és deves ter-te borrifado no assunto...
Obrigado pela tua partilha.
Abraço amigo.
Só te posso dizer que foi num dia 5 de Outubro, o mesmo dia que se comemora a implantação da república. Acho que a data foi uma coincidência mas jamais a esquecerei.
ResponderEliminarAh e choveu nesse dia.
Abraço
Ribatejano
ResponderEliminarboa memória, lá isso tens, mas "contra" quem foi?
Foi com a República ou com algum príncipe?
Abraço amigo.
na praia, ao final da tarde....mistura de sensações...afinal, Deus existia....
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminarestou adorar os vossos "preliminares"; mas ainda ninguém concretizou nada...
Eheheheh...
Só preliminares muito pela rama...
Sejam mais concretos s.f.f.
Abraço amigo.
Eu não saberia o que contar, se a primeira vez (com ela) ou a primeira vez com ele. Foram as duas muito especiais e um verdadeiro desastre em ambas :p
ResponderEliminarMas como dizia um amigo de outrora: "não importa se correu menos bem, porque foi só a primeira vez".
Hmm, este é um assunto que honestamente abordei com poucas pessoas. Contudo como sou apologista de que o sexo deve ser abordado com naturalidade, aqui vai.
ResponderEliminarPara mim a primeira vez é difícil de definir, eu tive uma sexualidade muito precoce. Lembro que entre os meus 12/13 anos tive umas brincadeiras com dois coleguitas da mesma idade mas não considero que sejam relevantes o suficiente para ser "a minha primeira vez" embora tenham envolvido já sexo oral. Não foi com os dois ao mesmo tempo e em ambas as situações acho que a curiosidade pelas sensações corporais falava mais alto. Ainda moramos na mesma freguesia mas não mantemos contacto, cada um seguiu o seu caminho e pelo que sei ambos vivem com mulheres actualmente.
Depois, entre os 14 e os 19 anos tive várias namoradas. Perdi a virgindade com uma delas quando eu tinha 15 anos e no dia em que ela fazia 16. Tínhamos as coisas mais ou menos planeadas, preservativos comprados, a certeza que os pais dela não iriam aparecer em casa e até uma garrafa de champagne que eu tinha surripiado ao meu pai. FOI UM DESASTRE, entramos ambos um bocado em pânico quando ela sangrou pois apesar de sabermos que isso é normal acontecer numa rapariga virgem nunca sabemos qual é a quantidade normal...
Depois tive mais namoradas e eventualmente tive relações sexuais com elas. Não posso dizer que o sexo com mulheres não é agradável porque é. Mas eu tinha outras curiosidades e aos 19 anos, alguns meses depois de terminar uma relação de 2 anos com uma rapariga que ainda hoje é uma grande amiga decidi encontrar-me com um homem. Tinha-mo-nos conhecido na internet e conversávamos já há duas semanas. Ele era bastante mais velho, 36 anos, olhos claros excelente forma física e um verdadeiro galã. Lembro-me que andava a terminar o 12º ano na escola secundária Carolina Michaelis e ele convenceu-me a ir almoçar com ele. Foi buscar-me perto da escola e eu fiquei ainda mais encantado com ele. Nas duas semanas que se seguiram almoçamos e lanchamos juntos várias vezes mas ele nunca podia ficar comigo até tarde. Um fim de semana ele tinha de ir a Lisboa em trabalho e convidou-me. Disse aos meus pais que ia acampar com amigos e lá fomos. No quarto de hotel, o que eu previa e ansiava aconteceu. Ele tomou as rédeas mas posso dizer que ao longo daqueles dois dias experimentei tudo o que até então imaginava fazer com um homem. Infelizmente esta historia de encantar não tem um final feliz. lembro-me perfeitamente que logo na 2ª feira a seguir fomos almoçar juntos e depois combinamos para 4ª novamente. Mas essa quarta-feira foi diferente. Logo que entrei no carro dele reparei num anel reluzente na sua mão. Ele rapidamente se deu conta e tentou esconder mas era tarde de mais...
Nunca mais o quis ver mas foi ele que propiciou o inicio da redescoberta de mim mesmo por isso guardo com um misto de sentimentos aquele fim de semana em terras mouras.
:)
Abraço, nunca pensei expor isto num blog. Desculpa o testamento também.
Sad eyes
ResponderEliminaré curioso que apesar da importância do facto, que tu aliás referes, alguns casos aqui referidos, embora sem serem pormenorizados, referem muitas vezes uma situação de alguma frustração, representada pelas expressões "desastre", "não correu bem" e outras; talvez por serem as expectativas demasiado altas?
Abraço amigo.
Já fiz um post no meu blogue (é muito longo para o copiar aqui)
ResponderEliminarProcura o Post de 27 de Dezembro de 2010- Titulo Filme - Musica "Esta Balada que eu te dou..."
Abraço :)
André
ResponderEliminarmuito obrigado pelo teu magnífico comentário, muito longe de parecer um testamento (antes pelo contrário).
E pela forma como aqui pões a questão, diferenciando a questão do género, devo afirmar que a minha primeira vez com uma mulher aconteceu em Moçambique, na localidade onde estava instalado o Batalhão, Marrupa, lá no tabacal, com uma certa Joana, pois devido à minha patente de capitão não podia usufruir de evidentes e interessantes propostas masculinas que seriam bastante evidentes.
Cada vez que ia ao Batalhão havia um encontro com a Joana.
Claro que lá em Moçambique, nas cidades, onde andava à civil, Beira ou Nampula, tive muitas vezes sexo com outros militares, o que era facílimo, principalmente, comandos, fuzileiros ou "páras", e até na minha Companhia, acabei por arranjar um furriel discreto, que me visitava sempre que estava escalado para rondas nocturnas...
As mulheres brancas com quem tive sexo podem contar-se pelos dedos das duas mãos e posso dizer que foi mais elas a porem-se debaixo de mim, do que eu em cima delas...
Abraço amigo.
Francisco
ResponderEliminarclaro que fui reler o teu post e como te disse no comentário de então, achei-o delicioso, embora triste, não pelo facto que relatas da primeira vez, mas das sequências que depois relatas.
Obrigado por teres aqui deixado a referência dessa tua primeira vez e convido quem estiver interessado para lá ir dar uma espreitadela, pois vale bem a pena.
Abraço amigo.
oh deus existe, basta abrirmos a porta e nao sermos tão reservados e restritos *
ResponderEliminarresposta a luis Galego... (:
Caro pinguim... isso agora... Só posso dizer que foi a três. lol
ResponderEliminarFriend, é preciso ter coragem para poder falar tão abertamente (e explicitamente, lol) sobre uma primeira vez. Não participo neste, ok? (corro risco de vida cá em casa, lol).
ResponderEliminarEmbalado pelo teu desafio acabei por publicar uma "primeira vez" no meu blogue :p
ResponderEliminarabc
Otário
ResponderEliminarsim Deus existe, nesses momentos, mas "aparece" camuflado...
Abraço amigo.
Catso
ResponderEliminara família acima de tudo, meu caro...
Abraço amigo.
Ribatejano
ResponderEliminara três? ficaste sem "três" a três?
Desculpa, mas isso tem que ser bem esmiuçado...
Por que não preparas um post sobre o assunto?
Abraço amigo.
Sad eyes
ResponderEliminarera precisamente isso que eu pretendia e não umas coisitas aqui...
Era um post sobre o assunto.
Estou super atrasado na vistoria dos blogs (tenho 890 posts para ver, segundo reza o Readers Digest...) e por isso ainda lá não fui, mas fico curioso, claro.
Abraço amigo.
A minha primeira vez aconteceu com o homem por quem estava verdadeiramente apaixonado, acho que ainda estou, mas as coisas acabaram... não por mim..
ResponderEliminarMas pronto, comigo passou-se o contrario do que contigo Pinguim,apesar da ereção, foi só mesmo isso que tive, orgasmo nem ve-lo e isso aconteceu várias vezes... acho que era por idealizar de mais, infelizmente esta minha cabeça esta infetada pelo virus do romantismo agudo...
Abraço!!!
João
ResponderEliminarobrigado pelo teu testemunho, suficientemente explicito, pelo menos para entender essa tua característica, do romantismo, quiçá,demasiado forte e que te afasta da realidade mais palpável do que é a vida real.
Não é que seja contra o romantismo, longe disso, mas apenas o "convoco" quando estou ciente de certezas mais lógicas.
Abraço amigo.
Minha primeira vez foi com um primo meu, aos 18 anos. Foi uma adrenalina pura. Era carnaval e fizemos tudo escondido. Haviam umas 20 pessoas dormindo na casa e havia o risco de verem... rs
ResponderEliminarRaphael
ResponderEliminarfoi um Carnaval a valer, hein?
Como aqui dizemos: no Carnaval, ninguém leva a mal...
Abraço amigo.
3.
ResponderEliminara 1ª, na adolescência, com um rapaz. durante para aí uns dez anos fomos uma espécie de fuck buddies. foi excitante, mas um bocado parvo.
a 2ª, aos vinte, com uma rapariga. foi óptimo, ela sabia muito e ensinou-me tudo.
a 3ª, aos trinta e sete, com um homem. foi a melhor.
tinha piada escrever qualquer coisa sobre o assunto lá no meu blog. logo se vê.
abraço
Miguel
ResponderEliminara melhor resposta até agora obtida...
Agrada-me em muitos aspectos, pois mostra que não estás num gueto (embora eu já o soubesse) e principalmente porque sabes distinguir entre um rapaz e um homem, coisa que muito homossexual não consegue fazer...
A ideia de publicares algo sobre o assunto no teu blog será a cereja no cimo do bolo.
Abraço amigo.
A minha primeira vez foi em Castelo Branco na casa da pessoa, começámos com abraços, depois carinho e beijos e o resto já sabem. Mas foi óptimo, não estava nervoso e deixei-me levar. No fim senti-me bem e em paz porque era o que queria.
ResponderEliminarRicardo
ResponderEliminareu, ainda antes da primeira vez, e em Castelo Branco, fui a uma casa que lá havia, na zona do Castelo, casa essa que a estátua do Amato Lusitano (no centro da cidade) está a apontar e que era uma casa de meninas, ainda legais naquele tempo. Era quase só soldados na sala e as "meninas", todas para lá dos 40, passeavam-se de calcinhas e soutiens, tudo tamanho XXL, numa cena quase felinniana. Cada f*** eram 20$00, uma "folha de alface"...
Saí de lá quase a vomitar, eheheh...
Abraço amigo.
Que especial, João!
ResponderEliminarNunca tinha lido nada assim antes... uma primeira vez homossexual e tão natural. O melhor de tudo é que apesar de teres ficado assustado (o que é normal) fez o que tinha vontade e de forma natural mesmo tu ficando um pouquinho frustrado. Valeu mesmo!
beijinhos.
Pat.
ResponderEliminarao fim e ao cabo, todas as "primeiras vezes" são especiais, independentemente do seu contexto.
Beijinho.
muito bons os posts é bom não se sentir tão só apesar de estar do outro lado do mar oceano
ResponderEliminarThe Beadle
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e por gostares das postagens.
Presumo que sejas brasileiro...
Abraço.
ehehehehe post interessante...
ResponderEliminarnunca estive com uma rapariga e acho que posso dizer que nunca estarei, mas da minha história pessoal, a minha primeira vez foi horrível, as vezes que se seguiram com a mesma pessoa horríveis foram e demorei anos para ultrapassar o trauma, literalmente, que foram aquelas experiências...não foi uma brincadeira inocente de hetero descoberta física, foi um usar e abusar do meu corpo e da minha sanidade mental.
Enfim, um horror.
Ima
ResponderEliminarafinal foste mais um a quem as coisas não correram de feição e presumo que isso tem muito a ver com o facto de quando aconteceu ainda estares dominado por um sentimento misto de medo e de desejo, como aconteceu comigo.
As certezas só aconteceram mais tarde.
Abraço amigo.
Ora bem Pinguim depois de londres vir cá e ter tantos posts para responder é obra! :) Ora bem Aqui o Porcupine sempre foi um jovem timido sempre metido dentro do armário. Venho de uma terra pequena suburbana de Gaia. Onde na altura e até bem recentemente entrar no Porto era como entrar numa outra dimensão.
ResponderEliminarDaí que nunca partilhava nada com ninguem, não tinha acesso à internet, não conhecia nada deste mundo. Até que fui para a faculdade. Aí a minha timidez foi-se desvanecendo fiz amizades.
Comecei a utilizar a internet como um meio para conhecer pessoas que levou a uma inerente primeira vez.
Tinha 18 ele 23, estudante em Aveiro. As minhas hormonas estavam aos pulos e obviamente que as coisa não resultaram. A ingenuidade não é o melhor gestor das relações humanas. Mas ficou a experiência e o inicio de um caminho às vezes sinuoso mas sempre recompensador.
Seria o inicio de muitas primeiras vezes... uma viagem de self discovery... Já lá vão 10 anos... Xiça!
Porcupine
ResponderEliminarmais uma vez, numa "primeira vez" as coisas não resultaram exactamente como se pretendia e quer pelas razões que eu já apontei aí em cima, noutro comentário, mas também pelas que tu apontas.
Afinal, até nisso, foste normal.
Abraço amigo.
o que eu vi foi dois homens depois de um acto sexual. Não vi gays.
ResponderEliminarOs preCONCEITOS simplificam a vida, mas normalmente são falaciosos...
Quanto a primeira vez, pelo que li o CONCEITO de primeira vez varia muito... :)
Mas o que me trouxe aqui: vi CHILDREN OF GOD.
Só MUITO BOM!!!!!!
Iludi-me que poderia haver final feliz... :/
Amigo Nuno
ResponderEliminaressa é uma velha questão que não tem solução; para ti um acto homossexual não significa homossexualidade, mesmo que ambos os participantes não tenham interesses diferentes, como é este caso.
Nem vamos discutir isso, pois já o discutimos.
Um beijo entre dois homens, nas circunstâncias que são apresentadas neste filme, é, segundo o meu ponto de vista, revelador de dois homossexuais.
Quanto ao filme, tenho as melhores referências, tenho-o sacado, mas ainda não o vi.
Quando o vir, dar-te-hei a minha opinião.
Sacar filmes está cada vez mais difícil, como sabes, mas vai-se tentando.
Abraço amigo.
eheheheh eu vou continuar a teimar que são só dois homens...
ResponderEliminarE vou ter de procurar o gajo dótor que defende essa tese.
Porque ele diz que os homossexuais são aqueles cujo imaginário/vivências amorosas/românticas são com pessoas do mesmo sexo... enquanto que as tesões por serem passageiras, não definiam a homossexualidade de uma pessoa.
E é isso que se vê na curta: nunca tinham pensado em gajos mas a situação proporcionou-se; e também não decidiram logo que tinha mde viver juntos para todo o sempre... foi uma tesão, GOSTOSA! :)
Quanto ao filme...é um MUST!
TU VAIS GOSTAR!
E já agora "O Que Há de Novo no Amor?" http://www.youtube.com/watch?v=cMOxfCRV_Bg
Nuno
ResponderEliminarjá sabia que ias rebater. Mas não vamos, pelo menos da minha parte, continuar uma discussão em que nada se adianta: tu ficas na tua, que eu respeito e eu fico na minha, que ou respeitas ou não, não interessa...
Esse outro filme, português, parece que vai aparecer por aí...logo se vê.
Abraço amigo.
Mas eu antes era da tua opinião... só que depois tive de alargar a minha perspectiva: as categorizações/rótulos enviesam a realidade. Eu acho que esta conversa adianta sim: pelo menos ajuda-me a encaixar os comportamentos de certos homens... porque "ser" homossexual não é um conjunto de regras bem definidas (sim, é uma pena não ser assim :) ).
ResponderEliminarDou um exemplo arrojado: um gajo que tenha curiosidade em chupa o coiso de outro gajo... fá-lo (leia-se falo... piada propositada) porque tem curiosidade; uma única vez. Porque queria ver como era estar do outro lado... e a curiosidade desvaneceu-se... Será gay?
E o oposto, um gay quem lhe chupam o coiso e ele não gostou... será que é menos gay pelo facto de não ter gostado do gajo a chupar-lhe?
Eu pensava que tinha guardado um marcador do site onde li um artigo mas não encontro... fui à wiki e encontrei isto: "Sexual orientation distinguished from sexual identity and behavior" (http://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_orientation).
O filme português aparece já dia 9.
O gajo parece que tem uma inner bitch dentro dele :):):):):)
Abraços!!!
Nuno
ResponderEliminarok, ganhaste; desisto, porque não quero entrar em situações "assim" ou "assado", valeu?
Ficamos por aqui.
Abração.
Não sou eu que decido a natureza humana... e dar rótulos, muito menos.
ResponderEliminarO que eu queria mesmo era o manual de instruções ou que se falasse destes assuntos de forma a esclarecê-los.
adeus.
Abraço para ti, Nuno.
ResponderEliminar