A peça representada foi " Bacantes" segundo Eurípedes, mas com um tratamento alterado.
Esta peça exige uma representação não no chamado palco italiano, como é comum, mas sendo representada num extenso e largo corredor, ao longo do qual estão os espectadores, de ambos os lados, com a orquestra também instalada num desses lados.
O espectáculo tem a duração aproximada de 5 horas e mais dois intervalos, pelo que ontem, domingo, e após um magnífico almoço ( o bacalhau estava uma delícia) em casa do Francisco (Comyxtura), o Miguel (Innersmile), eu e um amigo brasileiro do Francisco nos dirigimos ao belo teatro da mal afamada Rua António Maria Cardoso para assistirmos à representação desta peça, tendo esta sido iniciada às 16,15 e só veio a terminar faltavam 15 minutos para as 23 horas...
Uma autêntica maratona, com uma peça que eu gostaria de poder exprimir por palavras minhas o seu conteúdo total, mas são tantas as sensações, as imagens, as ideias e as concepções deste espectáculo, que me vou socorrer da excelente cábula que é o texto que o Zé Celso escreveu para esta representação em Lisboa:
“BACANTES, de Eurípedes, TragiComédiOrgya, Ópera de Carnaval, explode este fim de semana em Lisboa, fertilizando novos sentidos, novos valores na Crise da decadência sem elegância da Idade-Mídia–Neo-Liberal.
O Coro dionizíaco tem como antagonista Pentheu, que quer impedir a Macumba da Arte do Teatro que chega à Tebas-Lisboa, para voduzar a TROIKA que tiraniza a União Europeia.
Dionísios, Bacantes e Satyros, trazem o “Vinho Torna-viagem” da Macumba de Origem Teatral, para brindar o renascimento cultural da Era Ecológica, Cyber, da Economia Verde, da Bio-Genética, Era Erótica-Afetiva, da Neurociência do cientista português Antônio Damásio, anunciando “O Cérebro reinventando o Homem” e da Arábia Feliz trazendo o Eterno Retorno da palavra Revolução.
Kadmos, o Governador de Tebas, irmão da Vaca Sagrada “Europa”, raptada pelo Dragão, mata esta Fera Divinizada por Dionísios e constrói com os dentes dele a Cidade de Tebas. Tebas é erguida exactamente no lugar onde Kadmos reencontrara a sua irmã Europa, desmaiada na exaustão da fuga do Dragão.
Por este assassinato da Fera amaldiçoada já mesmo antes do Cristianismo, Zeus castiga a Casta de Kadmos fazendo-a passar hoje, pela transmutação na Macumba-Teatro: Rito de Morte Iniciática de seu filho, Dionísios, com a mortal Semelle.
O parto prematuro de Dionísios por Semelle, de ventre partido ao meio pelo gozo de Zeus, permanece vivo há milénios, no Eterno Fogo Vivo no Centro, no Umbigo da Arquitectura da Orquestra no Teatro de Estádio da Tragédia Grega. E estará vivo, vindo dos porões do Teatro São Luiz.
Neste fogo brando Dionisios ainda dorme em todo mundo. Mas temos a Paixão de seu acordar, atiçar esta brasa dormida, neste fim desta semana no Teatro São Luiz.
Sob o impacto da bomba que a “Standard & Poo’r” lançou sobre a União Europeia, nestes três dias vamos despoluir os ares, praticando o Rito da Alegria de acordar o deus Dionísios para bombar nosso Phoder Humano expulsando-nos de nossos papéis de escravos na fracassada “Sociedade de Espectáculos”.
Viemos para, com Dionísios, trazer de volta o Phoder Humano, Individual e Colectivo, através da Arte do Teatro e religá-la às revoluções mundiais de hoje, nos Corpos renascentes na derrocada da Idade Mídia-Neo-Liberal.
A Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona chega com seu “Tyazo” – Companhia Dionizíaca de Teatro em Grego – com 51 atuadores Macumbeiros-Multi-Mídias de Teatro Total: Actores-Actrizes-Músicos-Dançarinos-Cantores- Iluminadores-Sonoplastas-Operadores de Vídeo e Transmissão direccta pela Internet, Produtores, Camareiras, Figurinistas, Directoras de Arte. Todos Mestiços Antropófagos Feiticeiros deste Vodu de espetarmos nos nossos corpos comuns, Público & Atores, a velha ordem e acordarmos em nós todos o Poder trans-humano revolucionário de Dionísios.
O Coro dionizíaco tem como antagonista Pentheu, que quer impedir a Macumba da Arte do Teatro que chega à Tebas-Lisboa, para voduzar a TROIKA que tiraniza a União Europeia.
Dionísios, Bacantes e Satyros, trazem o “Vinho Torna-viagem” da Macumba de Origem Teatral, para brindar o renascimento cultural da Era Ecológica, Cyber, da Economia Verde, da Bio-Genética, Era Erótica-Afetiva, da Neurociência do cientista português Antônio Damásio, anunciando “O Cérebro reinventando o Homem” e da Arábia Feliz trazendo o Eterno Retorno da palavra Revolução.
Kadmos, o Governador de Tebas, irmão da Vaca Sagrada “Europa”, raptada pelo Dragão, mata esta Fera Divinizada por Dionísios e constrói com os dentes dele a Cidade de Tebas. Tebas é erguida exactamente no lugar onde Kadmos reencontrara a sua irmã Europa, desmaiada na exaustão da fuga do Dragão.
Por este assassinato da Fera amaldiçoada já mesmo antes do Cristianismo, Zeus castiga a Casta de Kadmos fazendo-a passar hoje, pela transmutação na Macumba-Teatro: Rito de Morte Iniciática de seu filho, Dionísios, com a mortal Semelle.
O parto prematuro de Dionísios por Semelle, de ventre partido ao meio pelo gozo de Zeus, permanece vivo há milénios, no Eterno Fogo Vivo no Centro, no Umbigo da Arquitectura da Orquestra no Teatro de Estádio da Tragédia Grega. E estará vivo, vindo dos porões do Teatro São Luiz.
Neste fogo brando Dionisios ainda dorme em todo mundo. Mas temos a Paixão de seu acordar, atiçar esta brasa dormida, neste fim desta semana no Teatro São Luiz.
Sob o impacto da bomba que a “Standard & Poo’r” lançou sobre a União Europeia, nestes três dias vamos despoluir os ares, praticando o Rito da Alegria de acordar o deus Dionísios para bombar nosso Phoder Humano expulsando-nos de nossos papéis de escravos na fracassada “Sociedade de Espectáculos”.
Viemos para, com Dionísios, trazer de volta o Phoder Humano, Individual e Colectivo, através da Arte do Teatro e religá-la às revoluções mundiais de hoje, nos Corpos renascentes na derrocada da Idade Mídia-Neo-Liberal.
A Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona chega com seu “Tyazo” – Companhia Dionizíaca de Teatro em Grego – com 51 atuadores Macumbeiros-Multi-Mídias de Teatro Total: Actores-Actrizes-Músicos-Dançarinos-Cantores- Iluminadores-Sonoplastas-Operadores de Vídeo e Transmissão direccta pela Internet, Produtores, Camareiras, Figurinistas, Directoras de Arte. Todos Mestiços Antropófagos Feiticeiros deste Vodu de espetarmos nos nossos corpos comuns, Público & Atores, a velha ordem e acordarmos em nós todos o Poder trans-humano revolucionário de Dionísios.
BACANTES estreou em 1996 no Teatro Grego de Ribeirão Preto, no Estado de S.Paulo, depois de 13 anos de estudos e superação de obstáculos na direção do temido Eterno Retorno do Rito de Origem do Teatro: a Orgya.”
José Celso Martinez Corrêa, artista maior do teatro brasileiro, regressa a Portugal depois de 37 anos com este rito, versão visceral, orgiástica, do texto seminal da TragiComédiOrgya.
Fundado, em 1958 o Teatro Oficina pratica orgiasticamente com os actuadores do Oficina Uzyna Uzona o Teatro Antropofágico, cruzamento e devoração de culturas arcaicas e contemporâneas indígenas, africanas, europeias, mundiais, para a apropriação da energia do Outro, seja do ser desejado ou do Inimigo da hora: a tétrica Troika que quer impedir agora o salto fora da Crise e o Renascimento consequente da Humanidade.
O Oficina Uzyna Uzona rompeu com o Palco Italiano de Teatro de Costumes, de Auto Ajuda, de Valores, Pequeno Burguês, o da Incomunicabilidade Humana, e pratica o teatro como iniciação alegre e doida da TragyComédiOrgya: a Ópera de Carnaval.
Cria com o desejo do público, daquele que não quer ser somente espectador, do que entra na Folia da Sagrada Orgya de cada noite. Aquele que topa atravessar no movimento de júbilo da morte e ressureição Inciática, nos 3 actos desta Macumbona.
Em Lisboa chega com toda a paixão de lamber as nossas línguas: a da mãe-amante portuguesa e a língua acriolada brazyleira, no nosso mesmo jeito comum: sensual afectivo de ex-colonizadores e ex-colonizados que jamais sucumbiram à robótica frieza neo-liberal agonizante.
Mas tenho que acrescentar alguns apontamentos pessoais...
Ontem tive a sensação que não estava em Portugal, pois nunca vi, no nosso país uma representação tão ousada, em diversos campos - e eu já vi ao longo de anos espectáculos bastante contundentes, desde a trilogia de La Féria, na saudosa Casa da Comédia, ao controverso bailado de Béjart "Romeu e Julieta" e a vários espectáculos dos Fura Del Baus - como esta peça, em que as cenas de nudez e sexo são perfeitamente normais, chegando mesmo a haver orgias em cena, e com participantes do público.Aliás, sobre esta participação do público há a referir dois casos invulgares, sendo um protagonizado por um jovem assistente masculino, totalmente nu que estava a interagir com os actores e actrizes, quando aparece em cena um suposto namorado do rapaz a querer "resgatá-lo" daquela situação, tendo sido mandado sentar-se.
E a outra foi numa cena bastante "intima" entre uns sete ou oito participantes masculinos, do público, também em total nudez, um deles não "aguentou a pressão" e foi mais ousado nas carícias tendo ganho uma erecção total...
Era vulgar as intérpretes femininas e alguns masculinos andarem entre o público beijando as pessoas "à francesa", a bebida colectiva de várias garrafas de vinho e até uma "ganza" fumada entre o actor principal , o fabuloso Marcelo Drummon
e variados elementos do público.
O membro sexual masculino foi o herói da festa, não só em símbolo, mas principalmente ao vivo e a cores, já que havia um pintado de vermelho e outro a preto.
A música é um elemento fundamental desta representação, com especial relevo para os temas brasileiros de Carnaval.
Afinal tudo foi uma festa, apesar de se estar a representar uma tragédia grega clássica.
Houve quase no final o "aparecimento" de certas figuras públicas (Dilma Roussef, Sarkozy e Ângela Merkl), e nem o nosso (salvo seja) Sr. Silva deixou de ouvir uma piada.
Um espectáculo delirante, surrealista, fabuloso e imperdível.
Finalmente apresento um vídeo desta peça, mas não da apresentação aqui em Lisboa, mas em que se pode perceber um pouco todo o envolvimento desta representação.
Adenda: Excelente a crítica do Miguel no "Innersmile". E já agora vejam o conteúdo destes links:
http://maquinaespeculativa.blogspot.com/2012/01/tragycomedyaorgya.html
gostei muito do teu post, porque é informativo, mas também porque contém a tua visão do espectáculo. foi realmente das peças mais extraordinárias a que assisti, por todas as razões e mais algumas. vou tentar escrever alguma coisa que me ajude a dar sentido à experiência.
ResponderEliminaralém disso foi um dia muito bem passado. gostei muito do nosso passeio. há muito tempo que não passeava a pé pela baixa de Lisboa. e com um dia tão bonito. e o Francisco foi muito simpático, o bacalhau estava delicioso e a casa dele é fantástica.
abração
Tenho curiosidade em ver, mas ao mesmo tempo não tenho porque tenho receio que seja algo que ultrapasse a barreira entre arte erótica e o pornográfico. Após o video e as explicações que dás fico com a sensação de um espectáculo boémio mas extremo. Não estou a ser púdico mas tenho a minha maneira de saber o que extremo para mim ou não.
ResponderEliminarMiguel
ResponderEliminarse eu tivesse assistido a este espectáculo sozinho teria lamentado o facto, pois quase tenho a sensação de que não acreditariam naquilo que relato e necessitava de testemunhos para o corroborarem.
Mas felizmente estava acompanhado e muito bem acompanhado, o que permite a troca de opiniões durante a representação e no final.
Foi pena acabar tão tarde, pois teria sido muito interessante "interagir" entre nós e eventualmente com alguém do espectáculo, no café restaurante do Teatro.
Mas foi um excelente dia e até deu para ir de táxi até ao S.Luís, hehehe...
Obrigado pela companhia, pois foi um excelente convívio, além do mais.
Abraço amigo.
Ricardo
ResponderEliminarreconheço que seja um espectáculo extremo, mas é uma oportunidade única para assistir a uma certa forma de fazer teatro, e posso dizer-te que é uma peça imensamente rica nos pormenores técnicos, como a encenação, as luzes, a interpretação, a música e sobretudo o maravilhoso aproveitamento que a Companhia fez daquele magnífico Teatro.
Tudo isso, mais a transgressão que a peça acarreta torna esta representação num espectáculo único.
Abraço amigo.
engraçado teres referido essa vontade de trocar impressões no final: quando me meti no carro para me vir embora estava com a sensação de que houve alguma coisa que acabou de modo abrupto (sim, mesmo depois de quase 7 horas) pois o que me estava mesmo a apetecer era ficar à conversa convosco, a partilhar aquele quase transe que tínhamos vivido. claro que vim todo o caminho a pensar na peça, mas não é nada a mesma coisa.
ResponderEliminaroutra coisa: a nossa conversa sobre cinema ao almoço devia ter sido gravada. muito raras vezes me soube tão bem falar de cinema como ontem. sobretudo porque ambos vimos muitos filmes, desde há muito tempo, e somos muito apaixonados por cinema.
abraço
Miguel
ResponderEliminartrocar impressões assim sobre cinema, como poderia ter sido sobre livros e também falámos de outras coisas interessantes ao almoço, tudo isso faz com que uma refeição,que aliás estava excelente, se prolongue e que quando de repente olhamos para o relógio e vemos o adiantado da hora, o que nos fez apanhar um táxi do Martim Moniz para o S.Luís o que é quase ridículo...
Abraço amigo.
Pelo clip e pelo que descreves da peça deve ser bastante interessante e provocadora, mas não sei se aguentaria quase sete horas sentado.
ResponderEliminarAbraço.
Arrakis
ResponderEliminarquase sete horas, mas contando com dois intervalos de meia hora cada, e nos últimos 15 minutos a mobilidade do público é geral...
Abraço amigo.
Sempre em cima do acontecimento...
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminaruma oportunidade destas não se poderia perder nunca...
Abraço amigo.
Sempre corajoso o teatro brasileiro... chapeau... os austríacos aqui desmaiariam...
ResponderEliminarTens razão, Ricardo
ResponderEliminarnós aqui ainda vamos tendo a sorte de quando em vez, ver algumas preciosidades vindas do teu país.
Recordo-me de ter visto há anos, uma companhia de teatro brasileiro, de repertório alternativo, apresentar aqui, numa prisão desactivada uma peça deste género, que se desenrolava em três espaços diferentes, ou melhor, quatro, pois começava com uma introdução no exterior do edifício; depois havia quadros vivos em diversas celas, alguns profundamente chocantes, sobre a vida de Cristo; depois uma espécie de café concerto em que havia um pouco de tudo, incluindo sexo ao vivo; e finalmente num átrio interior da prisão, com o público nos gradeamentos superiores, havia a crucificação de Cristo, mas interrompida por cenas de sexo. Era absolutamente anti religiosa e ferindo os sentimentos das pessoas não praticantes...
Beijo.
Eu acho que por vezes é mesmo necessário acordarmos os nossos "deuses/dionísios" para que nos soltem qb ou até um pouco mais;)
ResponderEliminarGrande maratona e grande peça!!!
Bjnhs
Mz
ResponderEliminaré mesmo isso; esta peça "abana" as nossas mentalidades. Nisso, os brasileiros são mestres.
Beijinho.
Pinguim (e também Innersmile)
ResponderEliminarSó tenho a agradecer por me terem chamado a atenção para uma peça que de outra forma me tinha passado despercebida. Foi uma experiência única e inesquecível. Se pudesse resumir tudo numa expressão penso que seria "celebração da liberdade".
E fico muito orgulhoso com os comentários sobre a casa e a refeição. A porta está sempre aberta para vocês. Gostei muito da vossa companhia. Abraços!
Hmm adorei o "post" pois não conhecia de todo. Realmente ousadia não lhes falta.
ResponderEliminarPessoalmente não sei se aguentaria tanto tempo por mais interessante que fosse!! Um abraço
Francisco
ResponderEliminarse a peça em si é algo que ficará para sempre na memória de cada um, algo mais importante é tê-la compartilhado convosco.
O almoço foi tão bom, e demorado...como a peça, e está tudo dito sobre isso (até já nem me lembro do estado lastimável em que cheguei a tua casa, hehehe...)
Abraço amigo.
André
ResponderEliminartenho a certeza que terias aguentado, ainda por cima em tão boa companhia.
Abraço amigo.
parece ser muito interessante, alias teatro algo tão cultural sempre é interessante, pena que é algo restrito, seja pelos lugares onde encontramos ou pelo preço das entradas, pelo menos aqui no Brasil é .
ResponderEliminarFrederico
ResponderEliminarcuriosamente aqui este espectáculo teve um preço uniforme de 15,00 euros, o que não me parece nada caro para uma peça com estas características.
Já houve algo que me surpreendeu, mas em sentido contrário, que foi nenhuma das três sessões ter esgotado.
Pouca publicidade?
Abraço amigo.
Quis ir ver, pois o texto é tremendo, mas o tempo de duração desmotivou-me tanto, ainda por cima ando a fazer manhãs e acabei efectivamente por não ir...
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminarhá oportunidades que não se podem perder...
Tinhas ido domingo à tarde, como eu...
Abraço amigo.
Adorava ter ido.
ResponderEliminarSad eyes
ResponderEliminareu ainda estive para pôr aqui no blog, com alguma antecedência, alguma publicidade a este espectáculo, mas também não esperaria que fosse assim tão impressionante.
Foi pena.
Abraço amigo.
Realmente deve ter sido um belo espectaculo. Abraço
ResponderEliminarSérgio
ResponderEliminarbelo é um dos muitos adjectivos com os quais se pode qualificar este extraordinário espectáculo.
Abraço amigo.
hummmm, é...tenso...bem tenso e intenso...acho que não conseguia ir "ver"...
ResponderEliminarIma
ResponderEliminarpois eu acho que irias ter adorado.
Abraço amigo.
Apesar de ser um espectáculo demorado pareceu-me que o tempo não custa a passar que é uma peça bem interactiva
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminarabsolutamente nada. Foi uma festa! Um "happenning"...
Abraço amigo.
Realmente,
ResponderEliminarsuper ousado! Não imagino assistir um espetáculo como esse em Portugal.
Nem eu imaginaria, Cláudia, mas foi uma realidade e um espectáculo que não vou esquecer nunca mais.
ResponderEliminarBeijinho.
Não é fácil assistir a quase 7 horas de espetáculo, mas quando se gosta da peça, há um embuimento (isto existe?) do espetador na cena que supera a relação espaço-tempo, e pode desencadear reacções como essa que tu e o Miguel referiram, de apesar de ter passado ali 7 horas ficaram com a sensação que ainda faltou mais qualquer coisa.
ResponderEliminarUm Coelho
ResponderEliminarnão me parece que eu tenha mostrado no meu texto, nem mesmo o Miguel, a falta de algo, num espectáculo tão completo.
Claro que numa representação tão longa, fica uma espécie de desconforto, mas apenas no campo físico, já que são muitas horas nas mesmas posições, apenas isso.
Abraço amigo.
Excelente post!
ResponderEliminarAguça o apetite...
João
ResponderEliminareu ainda não te "conhecia", caso contrário ter-te-ia desafiado a assistir. Desafiei o Miguel e ele veio de propósito de Coimbra e não se arrependeu nada. Foi uma tarde inesquecível.
Abraço amigo.