Foi a 25 de Junho de 1978, durante a Marcha Gay de S.Francisco, que a bandeira arco-íris, foi desfraldada pela primeira vez. Foi Gilbert Baker, um jovem artista militante que inventou este símbolo de reconhecimento da comunidade homossexual. Numa entrevista recente dada ao jornal inglês “The Independent”, Gilbert Baker declarou: «Em 1978 quando pensei em criar uma bandeira para o movimento gay, só existia um outro símbolo internacional para nós, que era o triângulo rosa, que os nazis tinham utilizado para identificar os homossexuais nos campos de concentração. E embora o triângulo rosa continue a ser um símbolo poderoso, ele foi-nos imposto.»
Gilbert Baker evoca depois o momento em que ele viu pela primeira vez a bandeira, nas ruas de S.Francisco: «Lembrar-me hei sempre de Harvey Milk(*) debaixo da bandeira arco-íris gigante que flutuava por cima da multidão. Foi um momento incrível de alegria, e todos nós sentimos que iríamos mudar o mundo.»
(*)- Harvey Milk foi "supervisor" do Mayor de S.Francisco, mais tarde assassinado; está a ser feito um filme sobre a sua vida.
Gilbert Baker evoca depois o momento em que ele viu pela primeira vez a bandeira, nas ruas de S.Francisco: «Lembrar-me hei sempre de Harvey Milk(*) debaixo da bandeira arco-íris gigante que flutuava por cima da multidão. Foi um momento incrível de alegria, e todos nós sentimos que iríamos mudar o mundo.»
(*)- Harvey Milk foi "supervisor" do Mayor de S.Francisco, mais tarde assassinado; está a ser feito um filme sobre a sua vida.
Para comemorar os 30 anos da bandeira arco-íris, a célebre marca de vodka Absolut, pediu a Gilbert Baker para criar uma uma garrafa com as cores da bandeira.
Eu sou pouco de estandartes, símbolos e outros folks, mas lá que o arco-íris pegou, identificando toda uma característica humana, lá isso pegou. E não é por aí que vem algum mal ao mundo.
ResponderEliminarSó tenho pena é que sejam frequentes as vezes que vejo a bandeira a meia haste...
Eu acho que os sentimentos e afectos genuínos das pessoas, tenham que ter simbolos, ou ser hasteados por algum motivo.
ResponderEliminarO ideal da questão deveria ser as pessoas viverem com a sua liberdade, claro está respeitando sempre a de quem está do lado.
Mas tu estás sempre em cima do acontecimento e muito actual!
Beijinhos!
PS- Catatau, ultimamente tenho visto tanta malta a meia-haste que nem te passa! Bjo-bjo!
Curioso. Acho interessante a ideia da vodka absolut, excelente forma de abrir os olhos a esta gente!
ResponderEliminarBeijinho
E viva a diferença, essa ideia da marca Absolut é fantástica!!!
ResponderEliminarGostei do que li, voltarei...
Carpe Diem...
Nos estados unidos houve uma altura em que os homosexuais denominavam se a si mesmos como os "Friends of Dorothy" do feiticeiro de Oz, e sempre pensei que a bandeira tivesse alguma coisa a ver com o "Somewhere over the rainbow..." pelos vistos estava redondamente enganado hahaha
ResponderEliminarAbraço!
adorei saber a historia que havia por tras da bandeira abracos
ResponderEliminarSalvé...como não conseguia por este meio, dei uma volta por outro lado...até chegar aí.
ResponderEliminarNunca o AMOR foi palco para diferenças! enquanto as pessoas não se deixarem de PRE-CONCEITOS, O amor NÃO PASSA!
Isto parece palavras de ordem de alguma manifestação dos anos passados, mas não é!
Eu aceito o AMOR ( que não deturpado em sexo) em qualquer pessoa, animal, pedra, vegetal)tudo o que vejo e toco, tem essa carga amorosa! porque razão os homossexuais e não só, não se podem amar? Nunca entendi...talvez porque desde cedo sempre convivesse com essa realidade que na altura era por demias escondida, envergonhada e sobretudo não assumida!
Então que todos os arco-íris do amor se vejam claramente e que o céu de azul, passe a multicôr e vos abençoe...como ao resto do mundo!
Abraço
MAriz
ESPAVO!
Olha, vinha agora ali no carro e lembrei-me deste post. Vinha a ouvir "Never cam say Goodbye" (Communards+ Jimmy Somerville) e logo depois "I feel love/Johnny remember me" (Bronski Beat, Jimmy Somerville e Marc Almond) e lembrei-me de uma coisa: tal como a bandeira, haverá um tipo de música/artist@as, declaradamente gay? É por acaso que anda para aqui a Donna Summer às voltas com o "Hot stuff"? Qual será a canção mais declaradamente paneleira? Aquela que só uns acordes bastam para fazer sentir "em casa"?
ResponderEliminarÓ pá desculpa lá estas dúvidas existenciais, rsrsrsrsr. "Alembrou-me"! :D
(Mas gostava de saber a opinião do pessoal. A sério.)
É o arco-íris, o simbolo da diversidade. Já sabia desta garrafa, infelizmente nunca a vi á venda. Ainda assim aqui vai um brinde à Absolut.
ResponderEliminarUm abraço.
Ah... E muito obrigada pelo link :)...
ResponderEliminarbeijo...
e viva a diferença...continua a ser lamentável que continuem a ser necessários símbolos para expressar essa mesma diferença!
ResponderEliminarParabéns pela actualidade do teu olhar
beijos
O 25 de Junho é (realmente) um dia histórico! Ah, pois é!... Abraço.
ResponderEliminarCaro João Manuel
ResponderEliminarem folclores eu não alinho, mas que tenho orgulho na bandeira, claro que tenho, e perante uma tão grande homofobia que há no mundo, é uma forma de afirmarmos que existimos sem grandes exibicionismos; por exemplo, estás numa cidade desconhecida, vês a bandeira na porta de um bar, sabes que estás "em casa"...
Abraço.
Querida Keratina
ResponderEliminarse não houvesse bandeira, nem triângulo rosa, não era por isso que os homossexuais deixariam de o ser; mas é um símbolo e os símbolos são sempre muito respeitáveis.
Beijoquita.
Martinha
ResponderEliminarconfesso que não conhecia, mas esta marca tem garrafas tão extraordinárias acerca de tanta coisa, que acho muito bem que eles quisessem ter uma simbolizando o mundo gay; até porque toda a gente sabe o poder de aquisição, de uma forma generalizada, claro, dos homossexuais...
Beijinhos.
Cara Carpe Diem
ResponderEliminarum obrigado pela visita e eu já a retribuí; e não é para ser simpático, mas porque sou sincero, também gostei muito do que vi no teu blog.
Beijo.
Caro Swear
ResponderEliminartens toda a razão; nos EUA, os gays eram assim chamados, pois Dorothy no "Feiticeiro de Oz" era represntada por essa fabulosa Judy Garland, que foi sempre, em vida e depois de morta, um autêntico ícone gay; mas nada tem a ver com a célebre e linda canção do filme.
A história é realmente esta...
Abraço amigo.
Amigo Leo
ResponderEliminarfico satisfeito por ter partilhado contigo esta história; para quando o prometido conto?
Abraço.
Catatau há sempre a Gloria Gaynor, lol (que eu adoro, by the way)!
ResponderEliminare os village people!
E sobre o assunto é o que me apraz dizer, lol
Amiga Mariz
ResponderEliminarobrigado por um comentário ( e não só...) tão rico de conteúdo; é pena que a maior parte das pessoas não pensem assim; eu faço o possível, com a minha postura totalmente normal, do dia a dia, de mostrar à sociedade em que me integro que sou um deles e como eles, vivo e amo!!!
E até hoje, sem ter que dar muitas explicações, só por essa postura, tenho sido aceite por essa sociedade, sem problemas de maior, quer familiarmente, quer profissionalmente quer nos meios onde me movo, em sociedade; e vou continuar assim, sempre...
Beijo.
As grandes lutas pela conquista de ideais tem sempre um sabor diferente. Talvez daqui por muitos anos ninguém pense mais no assunto, mas para aqueles que tanto se esforçaram, qualquer símbolo é um símbolo.
ResponderEliminarCaro João Manuel
ResponderEliminareu não posso dizer que haja um tema musical que possa ser encarado como um "hino" gay; há vários nomes, como os que citaste e outros que são ícones gay: Judy Garland, Diana Ross, Sara Montiel, Dalida, Glória Gaynor, Rufus W., Elton John, António Variações,Village People, eu sei lá...
Se eu tivesse que eleger uma canção que representasse o mundo gay talvez escolhesse "I will survive" da Glória Gaynor, mas é uma opinião pessoal.
Abraço.
Caro Paulo
ResponderEliminarse eu visse uma à venda, decerto a compraria...
Abraço.
Cara Carpe Diem
ResponderEliminaro link é uma consequência lógica de ter gostado deveras do que vi; apenas isso...
Beijo.
Amiga Carla
ResponderEliminarapesar de toda a homofobia reinante, eu não diria que esses símbolos sejam absolutamente necessários, mas ajudam, é um facto.
Beijinho.
Meu querido Zé
ResponderEliminarprincipalmente para ti, meu "bebé"...
Parabéns, amigalhaço do coração!!!
Abraço reforçado e para o Paulo também, claro.
Parece que estava a ler o teu pensamento, amiga Keratina, ao escrever aquele testamento ao Catatau...
ResponderEliminarBeijinhos.
Entendo o simbolismo, o significado, a importância, mas, por acaso, não gosto da bandeira. :(
ResponderEliminarQuerida Jasmim
ResponderEliminardaqui a quantos ????
Essa é a questão...
Vamos fazer por isso; claro que um símbolo não passa de um símbolo e não é um símbolo que derrota a estupidez e a intolerância humanas...
Beijinhos.
Caro Graduated
ResponderEliminareu não desgosto, pois o arco-íris faz-me sempre lembrar "O Principezinho", sabias????
Abraço.
Precioso momento informativo.
ResponderEliminarHugs
Caro Paulo
ResponderEliminarfico satisfeito por isso, acredita.
Abraço.
Comemore-se!
ResponderEliminarPS - Dispenso é o vodka.
Abraços do EU, SER IMPERFEITO e d´A SEIVA
Caro Miguel
ResponderEliminarpois sim, que se comemore; e quanto ao conteúdo da garrafa, também o dispenso, mas a garrafa acho muito original.
Abraço.
A garrafa é uma peça de arte que gostaria de ter em casa. O que não queria era ter o líquido!
ResponderEliminarAbraço!
Estamos em total sintonia!!!!
ResponderEliminarAqui onde moro há 3 mastros na entrada. Durante muito tempo, e como só havia a bandeira com o símbolo do condomínio e a bandeira cá da freguesia, havia uma outra "bué" de colorida muito parecida com esta. Cada vez que entrava e olha para a bandeia pensava:
ResponderEliminarPronto, já me descobriram!!!
Tu és demais, amigo Tong; desatei para aqui a rir sózinho...
ResponderEliminarAbraço.
Não sou muito de rotulos ou mesmo até de simbolos mas esta bandeira é linda! quando for para a minha casa só para provocar a vizinhança e deixar as pessoas a pensar no significado das coisas vou comprar um tapete para entrada em arco iris! :):):):)
ResponderEliminarUm grande Abraço
VS
Passaram trinta anos. Na altura ainda nem era nascido. Foram conquistas de outras gerações que faço questão de honrar. E honrá-las é recusar "enguetar-me" em esquinas e becos. Esquinas onde a mobilia é sempre a mesma. Os cantos estão sempre semeados com os mesmos olhares famintos. Honrar essa conquista "colorida" é sermos só nós. Iguais, sempre diferentes, para continuarmos a ser respeitados!
ResponderEliminarAquele abraço!
Caro Vitor
ResponderEliminaracho que eles não irão entender, mas não é má ideia...
Abraço.
Ignorando a diferença de idades, é claro, subscreveria por inteiro o que dizes.
ResponderEliminarAquele abraço.
Caro pinguim, se um dia souberes onde se pode arranjar uma garrafa assim, diz. Para mim vale é vazia. Cheia não tem o mínimo de piada. Abraços do EU, SER IMPERFEITO e d´A SEIVA
ResponderEliminarEu ia sugerir o mesmo a ti e a quem me leia.
ResponderEliminarPodes estar certo que se souber, te informarei...
Abraço.
eu que até estudei a coisa, devia lembrar-me da data, mas a puta da memória não ajuda... agora até fico com uma mnemónica fácil. e gosto das cores, muito alegres, como deve ser, e um símbolo que se impôs com imensa força
ResponderEliminarPois, acho que sim, não será difícil de lembrar, pois é quando "o rei" faz anos...
ResponderEliminarAbraço.