Mas que mal lhes fizemos nós, homossexuais? Mas que mal causa ao país, o casamento entre as pessoas do mesmo sexo? Mas que cruzada é esta que mobiliza Igreja, imprensa, partidos políticos, "chefes de família" ofendidos e sei lá quem mais? Será esta lei uma ameaça à sobrevivência demográfica do país como pretende sibilarmente insinuar o senhor Cavaco? Será que Espanha, Bélgica, Holanda, Suécia, África do Sul, Canadá, Noruega e cinco Estados americanos (aos quais se juntou a região administrativa da Cidade do México, com mais habitantes que Portugal inteiro), deixaram de ser países sem moral e em que os casamentos heterossexuais tivessem sido limitados e assim levassem a uma menor natalidade?
Será que é preciso referendar um direito cívico? Se assim for abre-se um precedente que numa ridícula extrapolação, "amanhã" poderá levar a pretender referendar cada casamento entre A e B, sejam hetero ou homossexuais. E ainda sobre o pretendido referendo, chamado o supra-sumo da democracia, que direito posso eu reconhecer ao Quim, da Merdaleja (que nem escrever sabe mas vai à missa e ouve o senhor padre dizer que deve votar NÃO) para opinar sobre o meu amor por outro homem?
Quando se diz que este assunto está a tirar importância aos verdadeiros problemas do país, é precisamente esta campanha que o está a provocar, e não a lei aprovada pelo Governo e agendada para discussão no Parlamento para 8 de Janeiro. Quando se afirma que o Governo, de uma forma ou de outra está a pressionar o PR na promulgação ou não de leis, como se chama a esta campanha, neste particular aspecto, se não uma forma de pressionar o veto presidencial.
E quando se insinua, como essa senhora Pegado que esta questão dos casamentos entre PMS custa uma fortuna ao país (só para rir), sabe ela quanto custa fazer um referendo?
Se não fosse tão ridícula a frase usada neste contexto, até apetecia dizer: "Senhor, perdoai-lhes, que eles não sabem o que fazem".
Nota: eu não pretendo casar com o Déjan e muito menos com qualquer outro homem; apenas quero ter esse direito!!!
©Todos os direitos reservados
A utlilização dos textos deste blogue, qualquer que seja o seu fim, em parte ou no seu todo, requer prévio consentimento do seu autor.
Pinguim, eu sou da opinião que os deixem falar até que se cansem. Se ninguém lhes ligar vão acabar por se clar, mais cedo ou mais tarde. Eles querem é tempo de antena e vêm nesta "causa" um escape para todos os problemas pessoais que os afligem. Em vez de se preocuparem em resolvê-los decidem dar-se ao direito de opinar sobre o que não lhes diz respeito. Esta gente é muito, mesmo muito doente da cabeça por isso o desprezo é a única coisa que lhes deviamos dar. Quando se aperceberem que ninguém quer saber da opinião deles eventualmente arranjam outra coisa com que se entreter.
ResponderEliminarBjs e boas festas!
Para muitos é um bocado isso que acabei de ler: direito de antena, de auto-promoção. Mas para muitos mais é simples intolerância. Nem mais, nem menos: INTOLERÂNCIA. Como gostas de te rir com as minhas "tiradas", toma lá mais esta: depois de tratado e arrumado o tema do "casamento homossexual", vamos tratar do "casamento heterossexual" pedindo um referendo para anular os casamentos daqueles que ao fim de um ano não tenham procriado. Tenho dito! Abraço e Bom Natal! :-)
ResponderEliminarEu já acrescento "felizes os ignorantes...".
ResponderEliminarPara mim, tocaste na palavra-chave: direitos.
Sou hetero, mas com alguns amigos gays e lésbicas... mas acima d tudo sou humana e democrata, por isso, no que depender de mim, "luto" também por todos os direitos qe mostrem uma sociedde aberta.
Aaah descriminação... tristeza!
Um beijinho,
Não conheço esse senhor, Gentil Martins. Mas, pelo que pude notar, parece um médico bem conceituado e de respeitosa posição. No entanto, por ostentar tal status, ele deveria muito bem saber que a OMS excluiu, há alguns anos, a possibilidade de o homossexualismo ser doença. Por isso mesmo, não há nexo quando ele diz que, sim, é doença. Pior ainda quando afirma que a evolução do homossexualismo acabará com a humanidade (cada coisa que somos obrigados a ver...). É mais fácil a humanidade extinguir-se por bomba atômica.
ResponderEliminarAcho que nem preciso tocar na questão dos direitos, pois é algo bastante óbvio para qualquer pessoa que vive sob uma democracia. Somente quem é muito "quadrado" nega isso.
Não se esquecendo de que o homossexualismo existe há milênios, sendo que a humanidade ainda não aprendeu a lidar com ele.
Complementando: gostaria muito que o casamento gay fosse aprovado também no Brasil. Espero que não demore a surgir essa oportunidade, pois as pessoas têm o direito de serem felizes e estar bem com quem elas gostam.
ResponderEliminar:-)
Muito se vai comentar deste tópico, mas o que eu gostaria de frisar é o seguinte: ninguém percebe patavina do Orçamento de Estado, que é dos documentos mais importantes que são discutidos e aprovados, e ninguém quer saber do mesmo. Não se dão ao trabalho de se informar para onde vai o seu dinheiro e como é aplicado, nem sequer sabem que existe um especial fim denominado: "secretas" para o qual vai uma parte do seu dinheiro. E estão todos tão pró-activos com a porcaria de uma lei que não aquece nem arrefece a rigorosamente ninguém. É mesmo digno de quem não tem muita vida própria, ou então está frustrado com a mesma.
ResponderEliminarQuanto ao Gentil Martins, não é por ser uma grande cabeça em termos de medicina que deixa de ser homem, o Egas Moniz também recebeu um nobel, e o que ele fez po conseguir foi absurdamente desumano, o mesmo se aplica a este homem Gentil, tem muita cabeça pa medicina, mas tem pouca consciência ético-social.
Oh Luis, não me ponha isso a referendo. Que eu sou casada há quase 5 anos, e muito bem casada por sinal, e ainda não tenho filhos.
ResponderEliminarQuanto aos intolerantes eu acho que as pessoas acabam por se habituar. A sério que tenho essa convicção. Se até a minha avó que é analfabeta e nunca saiu da aldeia aceita a homosexualidade como normal, eu acredito que ainda há esperança para estes tolos.
Casamento, sim, Já e em força. Os referendistas fazem-me lembrar aqueles espécimes lusos de há umas escassas décadas que diziam: Pretos? Não tenho nada contra, mas com a minha filha é que não casa"!
ResponderEliminarJá referi em vários blogs, não sei se no teu já o fiz, que sou contra o casamento, em geral. Não sei onde está a importância do casamento, aliás eu sou contra todas as demonstrações de "Fachada" que a maior parte das vezes não traduzem a realidade. O amor esse sim é importante e existe sem casamento. Para mim amar em liberdade faz-me mais feliz. Bens materiais, que penso que seja o objectivo do casamento, salvaguarda-los, nada me diz. Portanto não sou a favor deste casamento mas, tal como nos hetero, cada um que faça o que tem vontade. Para mim há sempre liberdade de acção desde que não interfira com a minha liberdade e esta lei em nada interfere comigo. Pena que esse pessoal fale tanto de banalidades e quando a coisa toca a falcatruas, gravíssimas, do poder, se cale e meta o rabinho entre as pernas. Essas sim interferem com a minha vida, já que pago impostos e não ando aqui para sustentar pançudos. Mas essa corja nunca mais tem o que merece.
ResponderEliminarFeliz Natal
Para a sociedade portuguesa o importante é manter uma aparência de "normalidade" (seja lá o que se entende por este palavrão, pois sou ignorante sobre o seu conteúdo!), e, para não variar, continuamos hipócritas como sempre.
ResponderEliminarRealmente, pensando bem, mas fazendo mesmo o esforço de o fazer de forma neutra, o que é que poderá incomodar uma população minúscula, insignificante, colocada nos confins da Europa, se alguém quiser unir o seu destino a uma pessoa do mesmo sexo? Mas onde reside o busílis da questão?
Por mais que esprema as minhas células cinzentas (brancas, cor-de-rosa, amarelas, furtacores .. que sei eu) não encontro razão que justifique o não querer este tipo de união.
Será que o futuro do aumento demográfico reside na impossibilidade de me poder unir a outra pessoa por quem esteja apaixonado?
Porque, na verdade (e como eu, muitos outros!), nunca irei casar com alguém do outro sexo e muito menos conto procriar seja lá com quem for!
Claro que falo como gay, mas rodeado que estou, também, de outros não gay, estes também parecem comungar da minha opinião!
Será que os ortodoxos contra o casamento com pessoas do mesmo sexo conseguem ver coisas que mais ninguém vê? Mas que pedras têm para lançar? Fico sempre ensimesmado, e até algo preocupado, sobre a minha incapacidade de perceber este outro lado.
Grande abraço e um Natal em que te sintas bem junto das pessoas que te são importantes
Manel
Infelizmente esta gente é o reflexo do atraso e da ignorância que caracterizam a nossa sociedade!
ResponderEliminarQuando houve a abolição da escravatura a maioria do povo era contra essa abolição. Se houvesse referendos sobre direitos humanos, ainda hoje viveriamos numa sociedade esclavagista!
Um grande abraço e votos de um Santo Natal para ti e todos os teus!
Amigo,
ResponderEliminarUm FELIZ e Santo Natal!
Abraço*****
Então a comunicação social anda numa histeria que não tem explicação. Que nérvos!!!!
ResponderEliminarEu nem os oiço...
ResponderEliminarAbraço
Papoila
ResponderEliminarnão será bem assim: quem não se sente não é boa gente, lá diz o povo.
Como se pode ficar indiferente perante tal calinada do doutor Gentil?
É que esta afirmação vai muito além da questão do casamento em causa.
Beijinho.
Luís
ResponderEliminarteríamos que referendar muito mais que isso, a começar naqueles que casam só para deitar areia para os olhos da sociedade, mas esses como são casamentos heteros, já ninguém repara, mesmo que façam pessoas infelizes, sem amor...
A intolerância campeia por aí e tende a ramificar-se.
Abraços.
Izzie
ResponderEliminarfelizmente vai havendo pessoas que compreendem os nossos direitos sendo heterossexuais, mas não são assim tantos...
Beijinho.
Gigi
ResponderEliminareste médico é (ou foi...) tão conceituado, que o Instituto de Oncologia de Lisboa, tem o seu nome, o que o deveria responsabilizar nas palavras que diz; mas essas palavras são de uma tal gravidade, que fazem ruir por completo toda a sua credibilidade.
Quanto a uma lei destas ser aprovada no Brasil, lá chegará, podes estar certa, pois a igualdade de direitos, sejam eles quais forem, é imparável...
Beijinho.
Esta história toda está me a dar uma dor de cabeça tremenda, já não consigo ouvir esta gentinha nojenta...
ResponderEliminarSerá que serei, teremos nós de ser cidadões de segunda para sempre... Em que é que o meu casamento pode prejudicar o casamento dos outros... que é que lhes fiz eu. Não sou pessoa, porque não tenho direito à proteção das pessoas casadas, será que é normal os casais heterosexuais não terem de se preocupar com declarações, testamentos e outros, e eu tenho de pensar na morte do meu "marido" a cada dia que passa, e será que ele tem de neste momento andar preocupado com o que vai acontecer quando for o momento a cada minuto que passa.
Pois, estes monstros, acham que eu não tenho direito a nada, aliás na ideia da maior parte deles devia ser apedrajados até à morte, assim como as pessoas que vestem dois tecidos e as pessoas que semeiam diferentes plantas lado a lado... como diz a biblia.
Estou FAAAAAAAARRRRTOOOOO.
Desde quando é que a maioria dita os direitos das minorias em democracia, a democracia não é a tirania das maiorias...
Alias em democracia só os homosexuais deveriam ter direito de votar no referendo a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Amigo Ima
ResponderEliminarnão posso estar de acordo contigo, e por várias razões; primeiro, porque quem sabe se um dia não precisarás desta lei para te proteger em relação a eventuais problemas que venhas a ter?
Nem é preciso falar em morte ou separações; basta a assistência numa doença, a marcação de férias juntos, etc.
E depois, o que tem a ver este caso com o Orçamento? Vai alterar a data da sua discussão? Vai condicionas as despesas ou receitas? Quem está a querer criar problemas de timing na AR são os partidos de direita, pois sabem de antemão que a lei vai ser aprovada.
Pode haver críticas ao Orçamento, mas o que tem a ver o cu com as calças?
Abração, amigo.
Papoila
ResponderEliminarnão tenhas receio, pois se o teu casamento fosse a referendo, ganhavas com maioria absoluta.
Beijito.
Eu já nem ouço nada. Os cães ladram e a caravana passa...
ResponderEliminarAté que enfim que encontro alguém a chamar senil ao Gentil Martins...
tive uma pega com esse senhor, de bradar aos céus, mas levei a melhor, o pomo da discórdia foi o meu filho, quando ainda era garoto.
Abracinho
O meu maior medo é nunca saber o dia em que eu ou o meu companheiro, podemos ir parar a um hospital e barrarem a entrada a um de nós indepedentemente que vivamos juntos á 5, 10 ou 20 anos porque simplesmente o nosso amor "é errado". Os negros não lutaram pelos seus direitos? A comunidade homosexual não está muito longe de ser tão parecida com a comunidade africana no que toca a discriminação. Eu quero lá saber da igreija ou do casamento, eu quero os mesmo direitos que as minha irmãs têm. Eu pago impostos! Eu desconto para a caixa! Dou o meu contributo para pagar a reforma a muita gente ignorante.
ResponderEliminarManuel
ResponderEliminaras discriminações nunca deixarão de existir; ainda acerca de negros, quem diria que a nação mais poderosa do mundo, e em que a descriminação no sul terminou(?) há pouco tempo, haveria de ter um presidente negro.
E como explicar que há políticas com cargos importantes, na Islândia e num outro país escandinavo, que são lésbicas assumidas? E os presidentes da Câmara de Paris e Berlim, homossexuais assumidos?
Eu sei isso tudo, tu também sabes e o senhor doutor Gentil Martins também sabe; mas isso não o impede de dizer barbaridades...
Abraço amigo e bom Natal.
Brown Eyes
ResponderEliminareu também sou contra o casamento, de uma forma geral, mas apesar disso quero usufruir dos mesmos direitos que todos os outros seres humanos.
Como bem dizes, só o amor interessa, mas quero ter o direito de assistir ao meu companheiro em doença, por exemplo e não ser descriminado nesse ponto, que é só um exemplo, pelo facto de ser gay.
Bom Natal e um beijinho.
Manel
ResponderEliminarnão há uma única palavra do teu comentário que eu não subscreva, sem reservas.
Um forte abraço.
Com senso
ResponderEliminare não só...Os apoiantes deste referendo sabem disso perfeitamente, e por isso o desejam; não é para esclarecer o povo, que esse, infelizmente já está "esclarecido" pela Igreja e pelos caciques locais...
Abraço grande.
Do you believe
ResponderEliminaragradeço os teus votos e desejo também um bom Natal para ti e para os teus.
Abraço amigo.
Fernanda
ResponderEliminara comunicação social é o exemplo mais concreto da podridão do país: corre atrás do sensacionalismo, e se for necessário, não hesita em criá-lo.
Beijinho.
Tong
ResponderEliminareu já os não posso ouvir...
Abraço grande.
Uma questão destas indo a referendo não sei não...
ResponderEliminarNuma ditadura de maioria, é necessário muita força de vontade e carácter para lutar contra a corrente. Quantos estariam dispostos a fazer-lo abertamente( não falando claro daqueles a quem o assunto lhes diz directamente respeito)?
Enfim, pelo modo rocambolesco como toda esta questão tem sido lidada, duvido que por esta fase dê em alguma coisa de jeito...
Caro TUSB
ResponderEliminartu, por razões óbvias, és parte muito interessada na resolução deste caso.
Quero acreditar que, apesar de todas as cretinices que vão dizendo e que vão continuando a dizer, tudo acabará por dar certo.
Abraço amigo.
Maria Teresa
ResponderEliminarperante estas afirmações como querias que lhe chamasse eu?
Não deve decerto estar no seu perfeito juízo...
E tu, lá terás as tuas razões para concordares comigo.
Beijinho.
Ricardo
ResponderEliminarespero que o amigo Ima leia este teu comentário, tão lúcido, para ver se modifica a sua opinião...
Abração.
TheMenBehind...
ResponderEliminarnão duvides que se fosse a referendo esta questão seria de imediato chumbada...
Mas eu não quero que a minha vida privada seja comandada pelas decisões de terceiros, que na sua imensa maioria, opinam sem saber exactamente o que decidem.
Abraço amigo.
É adorável esta sua ultima linha. Não quer casar com o Dejan nem com ninguem. Apenas ter o direito a....
ResponderEliminarE os muçulmanos? Que nao podem em Portugal casar com mais do que uma mulher, quando a lei coranica o permite.
Desculpem-me, mas uma minoria, andar a lutar por um direito que nem sequer querem exercer, chama-se delirio.
Mais uma razão para votar não.
A vida do autor do blog, mesmo aprivada, é comandada - como a minha o é, pelo facto de vivermos em sociedade.
Esperemos que o referendo avance, e verá o que pensam os portugueses.
João Luciano
ResponderEliminarregisto a sua opinião, que respeito, como espero que respeitem a minha.
E claro que já expliquei totalmente porque o referendo sobre este assunto é absurdo.
Quanto a delírios, já que assim lhe chama, prefiro "delirar", do que ser homofóbico...
Fique bem.
Acho que não me percebeste migo, mas vou ser mais claro, porque sei que um dos meus defeitos é querer dizer X e acabar por dizer Y.
ResponderEliminarEntão, contextualizando, referi o Orçamento de Estado porque esse sim interessa a toda a gente, e toda a gente deveria discuti-lo. O casamento homossexual por seu lado não interessa minimamente a quem não vai poder usufruir dele, então a que propósito concebem as pessoas tantas opiniões sobre o NOSSO casamento, quando na verdade isso não lhes aquece nem lhes arrefece? O que eu quero dizer é que os portugueses interessam-se sobre o que não devem ou não lhes importa tanto, ou não deveria. Ou seja, o Orçamento que teoricamente é um documento que nos diz respeito a todos mal se discute (falo num contexto social, discutir numa mesa de café) e o casamento homossexual anda na boca do povo e todos gostam de mandar os seus bitaites, como é o caso deste Sr. Dr. Quando lá em cima falei em discutir era neste sentido, socialmente, numa mesa de café, etc, nada que ver com a discussão da AR. Espero ter sido mais claro migo.
Sobre a aprovação, agora sim em AR, OBVIAMENTE e conheces-me, que quero e MUITO que ele seja aprovado, sou uma "ssessoa" que estuda as leis fofo, e sei bem como funciona a burocracia do mundo, e a NOSSA vida prática necessita deste tipo de protecção jurídica.
Acho que percebeste o meu comentário todo ao contrário,mas mea culpa porque sei que sou muito complicado às vezes a expressar-me, e achei estranho aquela questão das opiniões no teu comentário ao meu post do Bom Natal, mas acho que afinal não foi pela referência à GaGa :-)
Aquele abraço! Estamos juntos nisto!
Querido Ima
ResponderEliminarfizeste muito bem em escreveres este comentário, que põe tudo com sentido; realmente não percebi bem o alcance do teu comentário anterior e conhecendo-te de alguma forma, pareceu-me estranho aquilo vir de ti; daí, a minha reacção, mas acredita que eu aceito argumentos contrários aos meus (o que afinal nem é o caso), desde que não sejam intolerantes e homofóbicos e isso EU TINHA A CERTEZA que tu não eras...
Tudo esclarecido, e não esqueças que quero abraçar-te no dia 11 de Março, aí na marginal de Gaia, durante um jantarinho.
Bom ano, amigo
Abraço grande.
Acabei de ler um comentário, não irei referir nomes, porque simplesmente é triste...mas estas coisas revoltam-me.
ResponderEliminarO casamento dos muçulmanos está ligado a motivos explicitamente CONSTITUCIONAIS, e a suportar essa limitação do casamento com várias mulheres está uma coisa chamada Ordem Pública, que está relacionada com direitos de personalidade, direitos fundamentais e DLG´s (direitos de liberdades e garantias), os primeiros previstos no nosso C.Civil, os restantes na CRP.
Ora, estamos perante um Estado de Direito Democrático (art. 2º da CRP) que tem os seus princípios basilares na dignidade da pessoa humana, bem como "na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária" (art. 1º CRP). Ou seja, o Estado tem o papel/dever de conceder os direitos e liberdades suficientes aos seus cidadãos para que livremente se desenvolvam mediante as suas preferências e escolhas. Ora o referido comentador que me refiro tem por exemplo o direito a dirigir-se individualmente aos seus órgãos de soberania e reclamar (art. 52º CRP) desta coisa absurda chamada de casamento homossexual. Caso não exerça este seu direito eu faço questão de o denominar como um vulgar ser que DELIRA! Pois não quer exercer este seu direito embora o tenha e embora muita gente tenha lutado por ele, nomeadamente num belo dia de manhã a 25 de Abril de 1974. Cambada de gente que delira, a lutar por direitos para depois nãos os exercer...
O meu ponto é que os direitos existem para podermos usufruir deles, consoante o nosso livre arbítrio o permita ou não.
E se não estiverem satisfeitos com a lei macial e fundamental pelo qual nos guiamos, a Constituição da República Portuguesa, a quem todos nós guardamos respeito, então convido a quem não está bem com a mesma que se mude, pois estará bem mais confortável num país de terceiro mundo, e lá não tem estas leis para respeitarem e obedecerem!
Ima
ResponderEliminarclaro que tens argumentos que eu não possuo para responder ao senhor em questão sobre o assunto do casamento dos muçulmanos; espero que ele os leia e os assimile, o que duvido, tal a ligeireza com que fala dos assuntos.
Já quanto ao "delírio" já lhe respondi eu, e quando no meu comentário anterior me referia a pessoas intolerantes e homofóbicas, era a este sujeito que eu me referia...
Abraço amigo.
Pinguim, já tive oportunidade de ouvir essa senhora vomitar umas alarvidades e até mete dó.
ResponderEliminarEsta senhora é a senhora do Anti-tudo.
Não nos esqueçamos que foi ela a autora da afirmação de que "o preservativo não impede a transmissão do virus da Sida", aquando o referendo do aborto.
E mais uma vez esta senhora neste
tema volta a revelar a sua grande ingnorância.
Há dias no Público, um texto da dita foi publicado e até custa a perceber o que escreve, de tanta alarvidade.
Agora deste Gentil...é que não esperava. «Desde que o mundo é mundo que existem homem e mulher. Se a homossexualidade evoluir acaba a humanidade».
E diz ainda, contrariando o parecer da Ordem dos Médicos, que «a homossexualidade é, de facto, uma doença».
Bem me parecia...eu que há uns dias ando aqui com uma pontada nas costas.
Abraço.
Miguej
ResponderEliminaressa "gaja" para não lhe chamar outras coisas, é nojenta e não ser, em verdade os seus objectivos...
Quanto ao doutor quase ainda não acredito; se não está mesmo senil, devia estar ébrio!!!
Abração.
Mas porque raio continuais a foder o juizo a toda a gente? Não vos basta viverem juntos na cangada? Ninguém vos fode o juizo pelas vossa tendências e opções, portanto naõ fodam o juizo aos outros que fodem como deve ser!
ResponderEliminarMas então achas que o problema é casar ou não casar paneleirada com paneleirada? O problema é que se abre um precedente onde ninguém sabe onde termina. Vê lá se se encaixas esta merda da minha ideia e explica-me qual a reinvidicação seguinte: todos os direitos legais de uma união normal? Junção de empresas por via "matrimonial"? benefícios fiscais de casais jovens? Adoção de crianças e respetiva educação dada por indivíduos do mesmo sexo? Tás a brincar, não tás? Olha para a merda da seguinte anedota:
Um casal de gays adotaram uma criança aí para os lados da Cova da Moura. Num belo dia, depois do duche quentinho, o "pinguim" saía do banho todo em pelote com o mangalho ao pendurão; o "filho" ao ver aquilo, diz para o "pai": -Foda-se, pai tens uma pila tão grande!!!!..
Responde o "pinguim": -Ainda tu não viste a da tua mãe!
Não fodam o juizo da Natureza!
Vivam juntos, fodam juntos, façam Amor juntos,mas não fodam é a Sociedade em que a normalidade vive! Ninguém vos chateia por viverem juntos! Não vos basta amarem-se e estar juntinhos?
O que está por TRÁS desta luta nada tem a ver com Amor ou direitos... tem a ver com uma vigarice estratégica por parte de ums "espertos" já preparados para negócios fodidos!
Mas agora ser gay significa ser burro ou xico esperto?
Não fodam o juizo do se7e/5
Sete e cinco ou lá quem sejas:
ResponderEliminara única razão porque publico esta merda de comentário que escreves, é para te dizer que quero que tu te fodas mais as tuas opiniões acerca de um assunto que nem sequer te diz respeito, pois nem português parece que és...
Qualquer outro comentário que envies, nem o leio....
Já agora:
ResponderEliminarO IPO tem o nome de Francisco Gentil Martins, falecido em 1964.
O autor da imbecilidade, chama-se António. É da família do primeiro, mas como médico é mais conhecico como pediatra, com cerca de 30 anos no Hospital da Estefânia; cirurgião de sucesso, com intervenção em casos muito mediatizados.
Mas tu deves ter esse direito sem te obrigarem a casar não achas? Sendo eu contra o casamento, ninguém me pode obrigar a seguir a ideologia da maioria. Vivendo com alguém quero ter o direito a prestar assistência a essa pessoa sem ter que violar a minha vontade: casar.
ResponderEliminarCaro A. Moura Pinto
ResponderEliminaragradeço muito a sua correcção, mas como realmente este "médico" é conhecido pelas muitas cirurgias que tem efectuado, liguei o seu nome ao do verdadeiro médico oncológico que deu o nome ao I.P.O.
Já corrigi o texto, nesse sentido.
Um bom ano para si.
Brown Eyes
ResponderEliminarclaro que partilho da tua maneira de pensar, daí a minha nota, que alguém chamou de "delírio"...
E embora já esperasse algumas reacções contrárias nunca esperei receber um comentário tão baixo como o desse tipo aí atrás e que publiquei pois fui incapaz de me ficar sem lhe enviar uma resposta "condigna" embora mal educada; sabes que eu sou por natureza bem educado, mas quando me pico sei utilizar o vernáculo e não o poupo.
Beijinho.
Curioso, ainda hoje Domingo fiz um post sobre o tema, um texto interessante de Carlos Quevedo.
ResponderEliminarEste mundo é feito de extremos, logo é de esperar que também pessoas tenham pensamentos extremos, e para ambos os lados obviamente.
Num mundo onde há tanta infelicidade, tanto abandono de almas, custa-me ver estas tentativas de impedir que a felicidade se propague e ainda me custa mais ver a construção de barreiras a essa mesma felicidade.
Passa um excelente Domingo pinguim.
Olha pinguim não tinha lido esse comentário a que te referes mas penso que o melhor era teres esquecido e, claro, não teres publicado. Publicação só merece quem é educado. Asneiras baixas dessas é um insulto a quem escreve e a quem lê. Não entres nessa, deita logo para o lixo. O dono do blog tem direito à sua opinião sobre o assunto que escreve, os comentadores também desde que haja educação e respeito. Somos todos livres mas a nossa liberdade nunca pode pisar a dos outros e esse senhor pisou a tua, desrespeitou-te e insultou-te. Não merecia publicação. Podemos dizer o que pensamos sem insultar a dignidade de ninguém. Ainda bem que não temos todos a mesma opinião mas este facto nunca nos pode levar a pensar que nós é que estamos certos e os outros errados. Há determinadas coisas com as quais eu não concordo mas não ando por aí a insultar quem concorda. Visões diferentes não significa superior nem inferior, apenas diferente.
ResponderEliminarBeijinho
Paulo
ResponderEliminaré evidente que um comentário teu sobre este assunto e tão positivo, só me pode dar satisfação; vem demonstrar que não são só os gays a pensar na igualdade de direitos que há muito, e justamente reivindicam.
Já estive no teu blog e vi agora o texto e as fotos.
Abraço amigo.
Brown Eyes
ResponderEliminartens mais que razão, mas o meu lado "Carneiro" de vez em quando trai-me...
Beijinho.
Numa palavra: RIDÍCULO! Parece que voltámos ao salazarismo e aos brandos costumes!
ResponderEliminarPS: Eu proponho um referendo à continuidade dos casamentos hetero, já agora... Enfim!
Abraço.
Meu blog...
ResponderEliminarRidículo parece-me uma palavra certa, mas é o mínimo que se lhe pode chamar.
E brandos costumes...achas que esta hostilidade toda são brandos costumes?
Quanto ao referendo de que falas, estou de acordo.
Abraço amigo.
Para vossa informação:
ResponderEliminar"Homossexualidade: Não é doença e não há tratamento - OM"
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=428103
Quanto ao resto, muitos dos actuais direitos humanos tiveram de ser ganhos com luta. Se continuássemos energúmenos (como alguns continuam) seria impossível ter mulheres fora de casa, a trabalhar, casamentos interraciais, canhotos, etc.
É tudo uma questão de haver quem lute por eles (os direitos).
Caro Engine
ResponderEliminarjá tive a oportunidade de ler o parecer hoje publicado e o senhor gentil, se ainda for capaz de pôr as "cangalhas" que o leia e aprenda, porra!!!
Abraço.
Já comentei sobre o Gentil no blog do Miguel com "No seguimento da patetice ele podia ter finalizado com:
ResponderEliminar"...e cabenos a nós, alguns humanos, parar a evolução!"
Ele é o quê? Médico? Mike, corrige lá isso por favor!"
Não há mais a acrescentar a não ser que o Gentil passa de algo agradável (apenas de nome prórprio) a patético!
Félix
ResponderEliminarmais que patético: PATETA!
Abraço amigo.
Por vezes reacções a quente chegam a toldar-nos o cérebro e creio que muitos dos comentários que aqui foram publicados pecam por retirar ilações algo precipitadas.
ResponderEliminarObjectivamente as declarações de fundo do Gentil Martins (pelo menos aquelas que merecem alguma reflexão) têm um fundo de verdade, isto é, “se a homossexualidade evoluir acaba a humanidade”.
Face à actual taxa de natalidade que se verifica neste país estou igualmente convencido que no dia em que a homossexualidade for encarada com a naturalidade que merece, a pressão que a sociedade obriga a que um numero considerável de gays se casem e constituam família desaparecerá o que contribuirá para um agravamento ainda maior da natalidade. Por certo Gentil Martins saberá que diversos estudos já realizados ao longo dos últimos trinta anos apontam para uma taxa de bissexualidade a rondar os 65%-70% e que é a pressão da sociedade que força a grande maioria a reprimir o seu lado homossexual.
No dia em que toda esta pressão desaparecer acrescido do facto de que cada vez mais as mulheres dão mais importância à sua carreira profissional em detrimento do casamento (sem esquecer as consequências da por-enquanto-adormecida-mas-não-esquecida-Flexisegurança) estou convencido que uma nova discussão em torno da natalidade irá ocorrer nas próximas décadas.
E Gentil Martins tem direito a expressar os seus receios, pelo que creio ser lógico que ele refira que Portugal tem de escolher a sua cultura. Para Gentil Martins é preferível viver numa sociedade hipócrita recheada de gays casados e com filhos e que levam vidas duplas. No limite (e como já Daniel Sampaio sugeriu por entre linhas ao referir que ficaria muito desapontado se soubesse que tinha um filho gay) ele preferirá ter um filho gay miseravelmente infeliz mas casado e com filhos!...
Querer impedir o casamento entre pessoas do mesmo sexo com base neste argumento parece-me portanto lógico e haverá muita gente que agradeça que sejam estes os argumentos que a Plataforma Cidadania tem para apresentar, tal o seu absurdo!...
Por isso não vejo razões para tanto alarido; creio antes que devemos nos congratular por haver gente deste calibre do outro lado da barricada.
No que diz respeito às outras declarações, creio ser no mínimo curioso que um médico, que gosta sempre de evocar a falta de provas ou de evidências cientificas para não aceitar métodos alternativos de terapias que não as preconizadas pela Ordem dos Médicos, venha a público referir que a homossexualidade é uma doença. Como Gentil Martins não tem provas nem evidências científicas que sustentem esta sua declaração, remata dizendo que é a sua opinião. Portanto e quanto às suas opiniões, creio que todos sabemos o que ele pode fazer com elas!...
Creio até que no Irão ele seria mais feliz!...
Amigo Corre
ResponderEliminarvamos por partes; dizes que nas "declarações que Gentil Martins profere que merecem reflexão"...isso implica que na declaração dele há afirmações que nem reflexão merecem e que são de tal forma absurdas num médico, que me levou, a mim, a chamar-lhe (repito)senil precocemente: refiro-me a considerar a homossexualidade uma doença, o que é inadmissível numa pessoa com o seu estatuto.
Quanto à questão do fim da humanidade devido à homossexualidade, não entendo bem; ou se está a pretender de uma forma estúpida que a existência de homossexuais (casados ou não) pressupõe o fim dos casamentos heterossexuais e da natural extinção da natalidade ou a sua redução drástica; ou se pretende dizer que afinal a maioria da população mundial é homossexual ou pelo menos bissexual e só não o assume devido às pressões sociais, o que ambos sabemos não ser verdade.
Claro que há um problema, e grave, de natalidade no mundo; mas que tem isso a ver com a homossexualidade? Os homossexuais não podem ser a solução do problema, mudando a sua orientação sexual, até porque não o podem nem devem fazer.
O problema reside no ritmo de vida de hoje, em que o dinheiro não abunda e é aplicado noutras coisas que não a despesa com filhos; a mulher deixou de ser exclusivamente mãe e hoje trabalho e não pode ter os filhos que tinha outrora e outros que tal; aliás este não é um problema mundial, é um problema dos países desenvolvidos. Vê o problema ao contrário na China, na Índia ou na América Latina...
Mas com isto abandonei o tema central, o Dr. Gentil Martins e as suas declarações e exigências.
Agora que o Bastonário veio esclarecer o assunto e ainda mais com o Parecer do Colégio de Psiquiatras, gostaria de ver a argumentação do senhor professor.
Tudo isto para a Plataforma para a Vida (parece que é assim que se chama) o apresentar como grande trunfo, na sua campanha a favor do referendo.
O dia 8 de Janeiro vai ser um dia histórico para o mundo LGBT português, qualquer que seja a opinião do Prof. Gentil Martins.
Abraço amigo.