Com 90 anos de idade faleceu hoje a actriz Jennifer Jones, que marcou de forma indelével o cinema americano, principalmente nas décadas de 40 e 50 do século passado.
Tinha uma beleza não clássica, mas que a tornava muito sedutora. Após um primeiro casamento com o actor Robert Walker e depois de um longo romance, acabou por casar com o poderoso produtor de Hollywood, David O. Selznick, com quem viveu até este falecer; mais tarde casou de novo.
O filme que a catapultou para a fama foi “A Canção de Bernardette” (1943), e que lhe valeu o Óscar da melhor actriz.
Numa vasta filmografia, destacam-se os filmes em que foi nomeada para Óscares: “Desde que tu partiste” (1944), “Duelo ao Sol” (1946), “Love letters” (1945) e “Love is a many-splendored thing” (1955); ainda participou em outros filmes que a celebrizaram e em que contracenou com os melhores actores e sob a direcção de conhecidos realizadores: “A Fúria do desejo” (1952), “Estação Terminus” (1953), “O Homem do fato cinzento” (1956), “O adeus às Armas” (!957), “Terna é a noite” (1962), sendo a sua derradeira participação no cinema no filme catástrofe “A Torre do Inferno” (1974).
Curiosamente, esta actriz marcou-me muito, pessoalmente, por um filme menor, mas interessante, já de 1966 – “O Ídolo”, em que fazia o papel de uma mulher de meia idade que seduzia um jovem que podia ser seu filho; tendo ir a ver o filme (no Europa,
Embora não seja do meu tempo, é sempre com algum fascínio que assisto a esta cenas antigas, onde as actrizes, neste caso a Jennifer Jones, se apresentam sempre com um glamour extraordinário.
ResponderEliminarAbraço.
Miguel
ResponderEliminaro filme "Duelo ao Sol", com outro grande actor, Gregory Peck, foi dos melhores westerns que vi na minha vida, com uma fotografia deslumbrante e com um final fabuloso.
E a música do "Love is a many...", que ganhou nesse ano o Óscar da melhor canção, foi interpretada por dezenas de cantores, mas a melhor versão ainda é a de Nat King Cole.
Abraço amigo.
Desapareceu mais "um marco" da minha juventude.Os elos das cadeias que dão continuidade à vida vão-se quebrando... é natural, mas custa sempre.
ResponderEliminarAbracinho
E são estas pequenas mas grandes coisas que nos marcam e compõem a nossa personalidade.
ResponderEliminarBonito post
Maria Teresa
ResponderEliminaresta mulher/actriz sempre produziu em mim algo que a minha natureza não consegue explicar...Tinha um "não sei quê" que sempre me fascinou, mesmo quando eu, rapazote de 18/20 anos a via já quase cinquentona em filmes como "Terna é a noite" - era uma Senhora, e sabes...sempre me seduziram mais as Senhoras que as mulheres ( e não me refiro à idade)!
Beijinhos.
Violeta
ResponderEliminarnão poderia estar mais de acordo.
Eu sei que esta actriz não diz nada ou praticamente nada à maioria das pessoas que me lêem, mas disse-me muito a mim, e decerto dirá a quem viu os seus filmes.
Beijinho.
Caro Pinguim
ResponderEliminarEssa é uma notícia muito triste para quem Jennifer foi uma das actrizes que acompanhou a tardes de cinema televisivo nos anos 60. Lembro-me das inúmeras vezes que a RTP passou a Canção de Bernardette e lembro-me também da sua magnifica Madame Bovary e de Duelo ao Sol!
Já vou passando demasiados nomes, dos que vivem nas minhas memórias, para a lista dos que foram para o outro mundo.
Jennifer Jones para mim continuará sempre viva, pois o seu sorriso sereno e os seus grandes olhos tão expressivos são para mim inesquecíveis.
Um abraço amigo!
Com senso
ResponderEliminarclaro que numa extensa filmografia, escapam sempre referências a filmes importantes, e agora reparo não ter citado "Madame Bovary"...
Curiosamente nunca vi "A Canção de Bernardette".
Abraço grande.
por acaso não conhecia Jennifer Jones, mas conheço bem o inverno de vivaldi, que é a minha favorita das quatro estações, já não consigo ouvir a primavera de tão saturado que estou em contrapartida
ResponderEliminarCaro TUSB
ResponderEliminarpois eu, na altura, finais de 60, não sabia quem era Vivaldi, vê tu...
De todas as quatro estações também é do Inverno que mais gosto, e parece-me aquela que melhor define musicalmente a estação do ano a que se refere.
Abraço grande.
Confesso que me passou despercebida. Mas acho muito engraçado o facto de ser, através dela, que compraste o "primeiro clássico"!!!
ResponderEliminarAbraço
Caro Tong
ResponderEliminarsão estes acasos que fazem a vida ser tão interessante.
Abração.
Infelizmente acho que nunca vi nenhum filme dela... feliz Natal para ti e abraço!!!
ResponderEliminarJoão
ResponderEliminarSe um dia puderes, vê o "Duelo ao Sol" - magnífico!
Os mesmos votos para ti e tua Família.
Abraço amigo.
Devo ter visto todos os filmes que mencionas. Alguns, excepcionais. Era uma grande actriz. Aos poucos vão-se estas estrelas... beijinhos
ResponderEliminarOlá Eva
ResponderEliminare se calhar mais alguns que aqui não menciono...
Era realmente uma actriz que marcou uma época em Hollywood.
Mas a idade não perdoa, e ninguém é eterno.
Beijinho.
Meu caro amigo, nao tinha visto esta postagem maravilhosa. Obrigado por avisar-me! Que foto mias linda voce conseguiu dela! Uma beleza, bem "anos 40" nos tons!
ResponderEliminarAmigo Ricardo
ResponderEliminarnada que se compare à tua homenagem, e depois de a ler, vejo que não referi, por esquecimento apenas, um dos seus melhores filmes: "O Retrato de Jennie"...
Seleccionei várias fotos, mas esta foi a eleita, pois fez-me lembrar as minhas velhas colecções de cromos de estrelas do cinema...
Abraço grande.