quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"Traces"

Vem aí o Queer Festival; em geito de intróito apresento aqui uma curta, em duas partes, que vi recentemente e muito me comoveu.
É ao mesmo tempo, um sinal para os jovens que vivem o problema de uma vida não compartilhada com os familiares mais chegados, e principalmente para os pais que tantas vezes não se apercebem da vida dos filhos, não entendem os seus sinais e quantas vezes ao inteirarem-se da realidade os regeitam (não é o caso)...
É uma curta com uma duração de 20 minutos (cada vídeo cerca de 10 minutos), mas que vale a pena ver e refectir.

37 comentários:

  1. Esta curta é sem dúvida um novidade para mim. Obrigado por "postares"
    Abraço

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  2. L.
    É um bocado arriscado, pois não cativará, de início, devido à sua duração, mas vale bem a pena.
    Abraço amigo.

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  3. Espero ter a oportunidade de assistir a vários filmes deste festival. Agora já não posso dizer ''vivo na madeira e tal..'' heheh
    beijinhos

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  4. Uau gostei muito. Infelizmente sinti na pele toda essa ignorância parental de maneira feroz. E todos os dias sou agredido e ofendido verbalmente pelo o que sou, custa ouvir mas suporto bem porque não tenho vergonha, mas ouvir sempre o mesmo e cada vez mais saiem palavras mais duras e porcas, e começa a custar. Terei de aguentar até finalmente me tornar mais independente.

    Abraço

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  5. Pingú...ausente mas presente... temos que falar, combinar um café ou ate mesmo uma sessao por lá..
    Um abraço***

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  6. É sem dúvida comovente, a mim comoveu-me...

    Abraço!

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  7. Martinha
    como vou todos os dias, ehehehe, acabamos por nos encontrar lá...
    Beijinho.

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  8. Quase que me esquecia de ver a curta hoje mas ainda encaixei antes de fechar os olhos e tal como tu fiquei com eles humedecidos!
    Fantástica curta metragem, existem muito poucas tão boas quanto esta! Obrigado por partilhares!
    Abraço grande!

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  9. Olá Ricardo
    é forte, não é??? Mas muito verdadeiro e devia ser de visão obrigatória para os pais dos homossexuais (pura utopia, eu sei...)
    Tu não és uma excepção, infelizmente és a regra e imagino como viste este filme.
    Abraço grande.

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  10. Olá H.
    finalmente lá falámos das nossas vidas um bocadinho, agora. Já estava com muitas saudades tuas e espero dar-te um abraço no S.Jorge.
    Abraços para ti e para o P.

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  11. Olá Lampejo
    que bom ver-te por aqui...
    Só podias mesmo gostar deste filme e só quem não tem qualquer sensibilidade não se comove.
    Abraço grande.

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  12. Félix
    ainda bem que gostaste; há uma cena que é tão inesperada que até nós espectadores duvidamos da sua veracidade, mas é mesmo assim.
    Embora a tua situação em relação aos teus pais esteja num ponto já de boa compreensão, podes imaginar o que vai por esse mundo fora. E não pensemos que isto sucede só aqui, em Portugal, porque somos isto ou aquilo; não, sucede em todo o lado!
    Abraço amigo.

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  13. Sim, as coisas por aqui vão cada vez melhores com a mãe e penso que com o pai também! Nunca pensei que pudessem estar assim e agora percebo o tempo que perdi em preocupações e esconderijos. Mas acho que tive bom timing no entanto.
    Entristecem-me os que nunca o fazem embora hajam muitíssimos casos em que não convém de todo ou já não vale a pena!
    Abraço

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  14. Félix
    acho que vale sempre a pena...
    Abração.

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  15. No matter what...

    Brutal. Muito comovente. Acaba-se com a lágrima ao canto do olho.
    Obrigado por partilhares.
    Fico a pensar (e sem saber o que pensar) com o que escreves neste post.
    Grande abraço.

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  16. Antes de ir dormir pensei passar rapidamente por 2 ou 3 blogs, coisa que, ultimamente, quase não tenho feito por vários motivos.
    Passar pelo teu, claro, sempre que os blogs são um objectivo.
    E pensando que iria "perder" uns minutos repartidos por alguns, passei a maioria do tempo no teu a ver esta curta tão bem conseguida pela simplicidade com que retrata uma situação tão complexa, dolorosa e triste.
    Deveria ser vista pelos pais, familiares e também pelos gays que muitas vezes pensam que os pais vão reagir de uma forma e, afinal, nem sempre é bem assim.
    Obrigado por "postares" esta curta, Pinguim.
    E parece que este ano não vou novamente ao Queer, enfim.

    Abraço grande.

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  17. Miguel
    esta minha mania de coleccionar filmes de temática GLBT, por vezes leva-me a descobrir umas pérolazinhas...Se são curtas, vou ver se as encontro no You Tube ou no Dailymotion e assim sendo vou-as partilhando por aqui.
    E claro que fico satisfeito quando vejo, pelas reacções que valeu a pena essa partilha; obrigado!
    abraço grande.

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  18. Caro Graduated
    esse é o meu receio: que as pessoas pensem que vão perder tempo a ver "isto"; acho sinceramente que não!!!
    Abraço grande.

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  19. Pinguim, embora a minha própria história não seja assim tão dramática, creio que 70% da minha vida é desconhecida por parte dos meus familiares. Seja por falta de interesse ou por preconceito, sinto-me, como o leitor Ricardo disse, agredido, sim. Mas psicologicamente, pois é como se eu fosse apenas 30% de uma pessoa. Sendo assim, nunca sou 100% perante aqueles os quais mais eu deveria ser autêntico. Sucede que, como você bem o disse, isso não ocorre somente em Portugal, mas por todo lado, como aqui também. E isso é triste. Me comove o filme porque tem muito de realidade que alguns de nós bem de perto a conhece. Abraço!

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  20. Este comentário foi removido pelo autor.

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  21. Caro Redneck
    eu, neste caso do "coming out" faço uma distinção entre os familiares: só acho importante o núcleo familiar directo - pais, cônjuge e filhos, e irmãos; o resto (primos, tios, etc.), para mim não tem importância, a não ser em casos pontuais, claro.
    É óbvio que ninguém, tem ou sente necessidade de se afirmar na totalidade da sua maneira de viver, embora ache, que a quase totalidade das pessoas gostaria que pudesse ser encarada com a sua sexualidade própria pela família mais próxima e não ter que mentir tantas vezes e mostrar facetas que contrariam a sua própria essência.
    Acredito, sem demasiado optimismo, que na grande maioria dos casos, o factor dos sentimentos que unem uma família vai prevalecer e que , mesmo com um choque inicial, que até pode ser visto como normal, acaba por haver uma progressiva aceitação; haverá casos de total rejeição, e aí só haverá um rumo e que é seguir a sua própria vida, pois é connosco que vamos viver e não com os "outros".
    Finalmente o caso das "agressões" de que todos, de uma forma ou de outra, já sentimos na pele, teremos que as saber superar e mostrar que somos gente exactamente iguais aos outros; isso depende, em grande parte de nós!
    Este filme é importante, porque parte de uma situação extrema e mostra como tudo poderia ser diferente. Haverá, eventualmente alguém que reflicta, por um lado, que assumir-se pode ser uma solução e que a sua situação poderá afinal ser aceite; e por outro, haverá quem pense na eventualidade de se lhe deparar na sua família com um caso semelhante e questione a sua forma de reagir.
    Por isso ele é mesmo importante.
    Beijo.

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  22. É pena que numa sociedade como a nossa, os bons pais paguem pelos maus...
    Abraço

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  23. Caro TUSB
    infelizmente não é só na nossa; acontece em todo o lado...
    Abraço amigo.

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  24. E com esta minha vida agitada nem ao cinema vou...
    Mentira, hoje vou ver Kusturica
    bjocas

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  25. Violeta
    Kusturica é um dos meus realizadores preferidos, e além do mais é sérvio, eheheh...
    Adorei o "Underground"!
    Beijinho.

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  26. O Queer Festival devia ser obrigatório para todos. É uma boa forma de expressar as provações da comunidade LGBT.

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  27. Vasco
    também não podemos exagerar, mas que deveria ter uma publicidade que o tornasse mais conhecido e alargado a outras regiões do país concordo.
    De notar que esta curta não faz parte da programação do Queer deste ano.
    Abraço amigo.

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  28. Pena que minha internet está super lenta, nem dá pra assistir..=[

    Abraços amigo, um ótimo fim de semana pra ti.

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  29. Glauko
    mas quando tiveres esse problema resolvido, tenta ver porque não perderás o teu tempo.
    Beijo.

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  30. Muito boa!
    imagino isto num ecran melhor (leia-se, maior) e sem interrupções. A minha net não é lenta mas não "corre" bem!!!

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  31. Olá André
    incrível, mas muito plausível.
    Abraço.

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  32. Tong
    também a net, principalmente na "leitura" dos vídeos anda muito deficiente; mas no meu caso, sou eu o culpado: sobrecarga.
    O filme é óptimo.
    Abração.

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  33. Também desconhecia a existência desta curta, mas fiquei impressionado. O que pode parecer um pouco vazio de conteúdo é preenchido pela carga dramática das personagens e da história.
    Gostei bastante.
    Este pai acabou por sofrer de mais, não sei se por vezes a ignorância não será melhor solução...
    abraço

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  34. Ruy
    penso que não; precisamente por estar na ignorância o choque foi tão grande...
    Abraço amigo.

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  35. Amigo Pinguim
    É sem duvida um vídeo que dá de pensar.Penso que não temos motivos alguns de nos justificarmos perante a sociedade,eles sim têm problemas de identificação.
    Abraço

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  36. Amigo Carametade
    quando um filme dá que pensar é porque tem interesse e por essa razão fico satisfeito com o teu comentário.
    Abraço amigo.

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